rafaelratão escreveu: ↑10 Dez 2018 10:42
Pelo menos NUNCA precisamos de esmola de patrocinador pra tirar a gente da pindaíba...
Vcs tiveram um salve da Parmalat, Nobre e Crefisa e ainda tiveram vexames MUITO piores que os nossos... cairam 2X pra serie B, tomaram goleadas de Mirassol, Vitória... eliminações pro ASA etc... o jejum de vcs é MUITO maior que o nosso.
Só pq agora estão por cima (e olha q investiram pra caramba, era pra ganhar ainda mais) tão zuando kkk
Acorda parmerinha, não fossem esses "salves" vcs seriam um Guarani/Portuguesa, até estádio ajudaram vcs rs
E outra coisa, não é basquete... ganham 1 brasileiro e colocam 3 estrelas a mais kkk
O dia em que Corinthians e Palmeiras salvaram o São Paulo da falência
Em 1938, o São Paulo futebol Clube estava sem dinheiro nos cofres. Uma crise muito grande fazia com que o clube fosse à falência (terceira da história do SPFC). Com isso o tricolor organizou um torneio chamado “Taça Mundell Junior” em um quadrangular e convidou times como Corinthians, Palmeiras e Portuguesa que jogariam no Parque Antártica( casa do arquirival Palmeiras).
O jornal “ Folha da Manhã”, na edição de 1 de julho de 1938 fez uma reportagem sobre o evento ma época, onde uns dos trechos dizia: “A finalidade do festival – O torneio do próximo domingo do Parque Antarctica deve merecer de todos os bons esportistas de S. Paulo o seu incondicional apoio, visto a sua renda destinar-se a um fim nobilitante, como seja o de prestar auxilio moral e financeiro a um clube, legítimo representante do futebol bandeirante, como é o São Paulo que, lutando com as difficuldades proprias do momento, vem atravessando uma crise (…)“.
No dia 3 de julho de 1938, aconteceu o torneio. Onde toda a renda seria destinada ao SPFC, para reerguer a equipe da crise. Quem compareceu ao evento além de contribuir com o valor do ingresso ainda poderia doar dinheiro à equipe tricolor, pois havia vários barris espalhados no estádio para receber mais doações e ajudar a equipe a escapar da crise. Com isso surgiu o nome de “jogo das Barricas”.
O Corinthians acabou conquistando o torneio. Depois de empatar com o Palmeiras, acabou se classificando por números de escanteios (número de desempate do torneio), e depois conquistou a taça diante da Portuguesa onde ganhou por 2 a 1. O São Paulo foi eliminado no prmeiro jogo depois da derrota para lusa por 3 a 0.
https://www.torcedores.com/noticias/201 ... a-falencia
A construção obscura do Estádio do Morumbi
Em tempos de Copa do Mundo o assunto volta a tona, com alguns questionamentos sobre a construção do estádio do Corinthias e o financiamento público. Ocorre sempre uma lembrança dos fatos ocorridos durante a gestão Adhemar de Barros e Laudo Natel, vice governador que acumulou por um tempo a função de Presidente do SPFC e Governador do Estado de São Paulo.
Inspirado na Lei n° 58, que regulamentava loteamentos, Luís Aranha conseguiu uma entrevista com o presidente da Imobiliária e Construtora Aricanduva, pleiteando que a área a ser destinada para parques e jardins fosse destinada ao São. Paulo FC. (Detalhe, o acionista majoritário da distinta contrutora era nada menos que o Governador e torcedor confesso Adhemar de Barros).
LEI N.0 5.073, DE 31 DE OUTUBRO DE 1956
Dispõe sobre concessão de auxilio e dá
outras providências.
Wladimir de Toledo Piza, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Cámara Municipal, em sessão dei 24 de Outubro de 1956, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 1.0 - Fica concedido ao Sâo Paulo Futebol Clube, sociedade civil, com séde e fôro nesta Capital, o auxilio de Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) para o prosseguimento das obras do seu estádio, no Morumbi.
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Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel já havia se tornado Presidente do São Paulo e, ao mesmo tempo, Governador do Estado, quando o seu "mentor", Adhemar de Barros, foi cassado por corrupção.
O então Governador determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados "Paulistão". O dinheiro arrecadado seria para a formatura dos alunos, mas, parte da arrecadação serviu para ajudar na construção do novo Estádio.
Obviamente o clube teve que recorrer a instituições financeiras em busca de capital volátil (ou seja, grana viva) para manter essa obra. Tomaram, por exemplo, um empréstimo de CR$ 5 milhões com a Caixa Econômica Estadual.
Foi importante também a participação do Bradesco, que emitia títulos em prol do São Paulo às empresas negociantes, que lá depois descontavam o valor. (Outra coincidência, Laudo Natel simplesmente era Diretor de Finanças do grupo Bradesco).
https://jornalggn.com.br/blog/luisnassi ... do-morumbi