Bluetauro escreveu: ↑08 Mar 2018 09:36
Grêmio continua o mesmo do ano passado, sem Douglas, Arthur e Luan para armar o time não cria nada. Foi assim no mundial, foi na Recopa, foi no brasileiro quando o Douglas e Luan estavam machucados e o Arthur ainda não tinha nascido.
Bastou a entrada do Arthur para o "tic tac" voltar. Ele FAZ o time jogar, é impressionante. Sem esses jogados somos um time extremamente burocrático, tipo uma época que o coirmão tinha sempre mais posse de bola que os adversários mas não criava uma única chance de gol.
Correto.
Por isso que eu falei lá atrás que o Renato tem que armar uma outra forma de jogo. Uma forma alternativa, mas que esteja entrosada.
O Grêmio tem um alvo nas costas. Você ganha muito, você fica manjado.
Esse 4-2-3-1 funciona com o pacote completo (Arthur, Luan, centroavante) e com um time que vem pra cima.
Esse "tic tac" com os 11 atrás da linha da bola e com Luan marcado por dois ou três, sem profundidade (pq os laterais não dobram), não funciona. Já ficou bem claro.
O Renato tem que arrumar alternativas de jogo, de preferência, com os próprios jogadores. Colocar dois meias ou dois extremos ou três zagueiros.
Só um exemplo do Guardiola. No próprio jogo, ele recua um volante pra fazer linha de 3 na zaga, joga dois laterais para função de volante.
Hoje a marcação é muito forte, tem que inventar alternativas. O jogo do Grêmio, assim como o do Corinthians, times que fizeram sucesso, hoje estão muito manjados. Quando os times não saem de trás, a gente não faz nada. Se falta um ou outro jogador, então, fica pior ainda.
Mas tem uma lado bom, que os times estão muito respeitosos. A camisa do Grêmio tá metendo medo. Até na Recopa e Libertadores os times estão respeitando muito.
Outra coisa que tem me preocupado, nesse caso, é a inoperância de gols em jogadas paradas. Ontem, o Flamengo pegou um timinho e fez dois gols de falta. Isso abre a defesa. Ano passado mesmo, raramente fizemos gols de cabeça. Lembro do Barrios contra o Fluminense e o Botafogo. Falta teve a clássica do Edílson contra o Barcelona e contra o Fluminense. Foi pouco.
Times campeões sempre encontram dificuldades com defesas fechadas e precisam de alternativas da bola parada forte.
O Corinthians ano passado tinha. O Palmeiras do Cuca, ano retrasado tinha. O São Paulo tricampeão do Muricy tinha.
Pra fechar, são dois problemas: 1) jogo manjado ofensivamente e ausência de alternativas; 2) falta da bola parada, principalmente de cabeça.
Dou um desconto que está no começo de temporada, sem todo o grupo à disposição e começou com a corda no pescoço, com muita pressão pra ganhar.
Mas é uma coisa a se pensar seriamente.