Acho bem pior passarem trinta anos dizendo uma coisa e depois mudarem tudo com uma canetada com a mídia passando a agir como se sempre fosse assim. Para mim é um título nacional, mas não Campeonato Brasileiro.
Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Concordo em partes e até por isso não considero a Taça que venho antes do Robertão campeonato brasileiro, porém considerar só como título nacional é mesma coisa que dizer que time X nunca ganhou o campeonato (o que é mentira porque esses títulos foram ganhos em campo), equalizar títulos parecidos é importante por causa disso, visto que aqui no Brasil só se conta 4 campeonatos (Brasileiro, Copa do Brasil, Liberta, Mundial) e se não equaliza vira essas bobagens do tipo dizer que o Corinthians nacionalmente é maior que o Palmeiras (porra 1 título a mais como o bizarro BR de 2005 vale mais que 2 Robertão?), o Palmeiras e o Fluminense ganharam campeonatos de nível nacional com fórmula completamente idêntica ao campeonato de 71 e por politicagem da época a CBF(CBD na época) desconsiderou os torneios, sim os clubes prejudicados deveriam ter corrido atrás antes, mas é só pesquisar e tu vai ver que as diferenças entre o torneio de 71 e os dos 4 anos anteriores são pequenas demais.
Já a Taça Rio não dá pra contar como Brasileiro, teve time ganhando essa porra com 4 jogos, essa na minha opinião deveriam equalizar com as Copas do Brasil do período que os times da Libertadores não disputavam (que pra mim deveriam ser separadas das Copas do Brasil com times da Libertadores tendo em vista a imensa diferença de dificuldade de ser campeão entre os 2 períodos), repito tem que equalizar senão os títulos acabam desconsiderados o que é injusto.
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Toma!!!!!
Cravaram que fechou com arrascaeta
Flamengo acerta a contratação de De Arrascaeta por R$ 55 milhões
http://www.flaresenha.com/2019/01/flame ... s.html?m=1
Cravaram que fechou com arrascaeta
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
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Errou de tópico mestre, de qualquer forma é um ótimo jogador.(se o abel não atrapalhar, vcs terão um bom time)
"O segundo lugar fede"
Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Flu tem novo prejuízo no Maracanã e acumula mais de R$ 500 mil de déficit em dois jogos
https://www.netflu.com.br/flu-tem-novo- ... ois-jogos/
Fla X flu tomando prejuízo direto no Maracanã e nada fazem pra sair de lá.
O Fluminense é ainda mais fácil porque leva pouca torcida, deveriam mandar os jogos no estádio do América como fizeram em um ano q o Maracanã estava fechado.
https://www.netflu.com.br/flu-tem-novo- ... ois-jogos/
Fla X flu tomando prejuízo direto no Maracanã e nada fazem pra sair de lá.
O Fluminense é ainda mais fácil porque leva pouca torcida, deveriam mandar os jogos no estádio do América como fizeram em um ano q o Maracanã estava fechado.
Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
É uma vergonha o que fizeram com o maraca.leofla escreveu: ↑28 Jan 2019 16:03Flu tem novo prejuízo no Maracanã e acumula mais de R$ 500 mil de déficit em dois jogos
https://www.netflu.com.br/flu-tem-novo- ... ois-jogos/
Fla X flu tomando prejuízo direto no Maracanã e nada fazem pra sair de lá.
O Fluminense é ainda mais fácil porque leva pouca torcida, deveriam mandar os jogos no estádio do América como fizeram em um ano q o Maracanã estava fechado.
Por que aquele campo que vcs jogavam lá perto do aeroporto não recebe mais jogos? Jogar no engenhão com aquela pista olímpica é péssimo.
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Estádio luso brasileiro na ilha, na época chamado de ilha do urubu. Cabiam vinte e poucas mil pessoas com as arquibancadas tubulares. Flamengo parou de usar quando bateu uma ventania e derrubou duas torres de iluminação, acertou com o Maracanã já que tava no meio do campeonato. Se eu fosse o Fluminense via quanto custaria para colocar o estádio em condições de jogo e mandava os jogos lá, chamando de ilha das flores.
Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
É uma boa. O certo era reformar as laranjeiras nem que fossem só para 10000 pagantes.gus77 escreveu: ↑29 Jan 2019 13:10Estádio luso brasileiro na ilha, na época chamado de ilha do urubu. Cabiam vinte e poucas mil pessoas com as arquibancadas tubulares. Flamengo parou de usar quando bateu uma ventania e derrubou duas torres de iluminação, acertou com o Maracanã já que tava no meio do campeonato. Se eu fosse o Fluminense via quanto custaria para colocar o estádio em condições de jogo e mandava os jogos lá, chamando de ilha das flores.
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Ganhamos ontem, porém, o mais legal foi ver um time sem medo.
Foram anos de Abel Rousseff Braga com 4 volantes, 3 zagueiros e coletivas bizarras.
Futebol brasileiro é muito nivelado. Tem que ter trabalho sério e atitude.
Mesmo se tivesse sido empate ontem, os caras mereceriam aplausos!
Foram anos de Abel Rousseff Braga com 4 volantes, 3 zagueiros e coletivas bizarras.
Futebol brasileiro é muito nivelado. Tem que ter trabalho sério e atitude.
Mesmo se tivesse sido empate ontem, os caras mereceriam aplausos!
"O segundo lugar fede"
Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKFedor Machida escreveu: ↑09 Jan 2019 09:32Toma!!!!!
Cravaram que fechou com arrascaeta
Flamengo acerta a contratação de De Arrascaeta por R$ 55 milhões
http://www.flaresenha.com/2019/01/flame ... s.html?m=1
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
Verdade teu craque que tu postou no tópico de todos times quando foi contratado pipocou pro Fluzinho com 5x menos investimento, fiquem comemorando contratação de reserva de time grande flamenguistas que o cheirinho e a nossa felicidade vai continuar por mais uns bons anos!Fedor Machida escreveu: ↑15 Fev 2019 14:09Abel é mesmo o Rei dos Vexames!!!! Perdeu pro modesto Santo André em 2004!!!
Ontem perdeu pro pequeno Fluminense!!! Verdadeira humilhação!!!
No mais.. pague a série B!!!!!!
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Re: Fluminense Football Club - Tópico Oficial
A camisa que assusta
O ano era 1936. Fluminense e Flamengo decidiriam o Campeonato Carioca no Estádio das Laranjeiras. Nas bancas de toda a cidade os jornais promoviam a partida com mais de uma semana de antecedência. O Fla x Flu já era a principal instituição cultural da cidade e o dia do jogo, ainda mais em uma final, era suficiente para decretar uma espécie de feriado informal em ruas, comércio e repartições. Dias antes do clássico o Jornal dos Sports lançou um troféu para celebrar a melhor torcida.
Nos dizeres do historiador Renato Soares Coutinho – em seu livro “Um Flamengo Grande, um Brasil maior”, editora 7 letras, fruto de tese de doutorado em história política na UFF – “o Jornal dos Sports foi adquirido por Mário Filho, com o auxílio fundamental de duas pessoas. Abrirei aspas para trecho da página 38 da obra: “Filho contou com o apoio de dois empresários para poder adquirir seu próprio jornal, o Jornal dos Sports. Vendo que o JS não passava por um bom momento financeiro, Roberto Marinho, do Jornal O Globo, e José Roberto Padilha, presidente do Flamengo, apoiaram Mario Filho na compra do JS”.
Na segunda-feira o JS anunciava destacadamente, na primeira página, que a torcida do Flamengo venceu o torneio de torcidas. Na parte baixa da capa, com menos destaque, lia-se: Fluminense Campeão Carioca.
Um ano depois, em novembro de 1937, o golpe do Estado Novo – que aboliu partidos políticos, dissolveu o congresso e outorgou uma nova constituição (usualmente chamada de “a polaca”, por seu flerte com ideias fascistas) – trouxe novo cenário para o país: era preciso criar narrativas, insuflar o patriotismo do povo, trazer a ideia de que o sentimento nacionalista estava acima de tudo. Incumbido desta grande missão midiática nacional ficou o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, um órgão oficial do governo autoritário que se mantinha à fórceps no poder. Ainda nos dizeres de Coutinho, pág. 105, “os mesmos elementos que norteavam as ações do DIP durante o Estado Novo, também orientavam as campanhas publicitárias do Flamengo (… ) as diretrizes propagandistas que os guiavam eram as mesmas. E situar-se ao lado de um agente público bem sucedido na tarefa de promover a sua legitimidade sem dúvida era estratégia interessante para o Flamengo”.
2013, última rodada do Brasileirão sendo decidida no domingo. Flamengo escala jogador irregular na última rodada, num sábado. Imprensa noticia timidamente o acontecido. No dia seguinte a Portuguesa de Desportos repete a escalação irregular e salva o Flamengo do rebaixamento. Site de estatística brinca com o fato, afirmando que é mais fácil ser morto por um raio do que ocorrer o mesmo erro, numa mesma rodada – a ÚLTIMA – do campeonato. A Lusa é rebaixada, salva o Flamengo e a imprensa coloca a culpa no Fluminense, que cairia apenas se o Flamengo não fosse rebaixado.
Tem muito mais. Das papeletas amarelas ao escárnio que é a divisão de cotas. Da sede na Gávea presenteada pelo governo (em contraponto à sede tricolor, cortada em boa parte para a passagem da Rua Pinheiro Machado) à delicadeza da grande mídia que insiste em tratar o crime ocorrido na morte dos meninos da base como “acidente”.
O Flamengo, meu amigos, tem sua história ligada ao apoio desmedido de imprensa e de governos desde a segunda metade da década de 30. O Fluminense, não.
Muito por isso, o Fla x Flu será sempre muito mais que um jogo.
O Fla x Flu será sempre uma questão de posicionamento, de pertencimento. De subir as rampas e ficar do lado certo, sentir-se do lado certo, ser do lado certo.
Ao longo de décadas o Fluminense representa muito mais do que um rival para os flamenguistas. Representa a certeza aterrorizante que eles têm de que algumas vezes por ano vão ter que ficar frente a frente conosco. Nada é tão difícil para os caras.
Porque você pode criar narrativas, contar com o respaldo midiático, com o apoio deliberado das instituições. Mas não pode deixar de sentir.
E ali, quando olham para a gente, enormes ou diminutos, não importa, não são apenas as pernas que tremem, são as almas que são postas em perspectiva. Para nós, a redenção, para eles, o dissabor da verdade que não se diz, mas que, ainda assim, se sente.
Vejam, não há um clube neste planeta como o Fluminense. Não há camisa, que não a nossa, que tenha sido dada por morta, que tenha frequentado a sala do demônio e se recusado a dobrar os joelhos. Não há história como a de nosso clube em sua volta do umbral da terceira divisão para acumular conquistas em espaço de tempo tão curto. Não há precedentes da negação da matemática como fizemos em 2009, no início da caminhada do título de 2010.
Amigos, já mataram o Fluminense. Todos entendem isso? Já mataram o Fluminense. O Fluminense é que não morreu.
O Fluminense, ao longo de sua história, jamais inclinou-se. Jamais contou com o respaldo do sistema e até quando rivaliza com clubes de fora sente a ira dos que têm que conviver com ele.
O Fluminense incrivelmente continua respirando, mesmo após ser massacrado por um séquito de incompetentes que se enfileiram há anos no comando do clube.
O Fluminense vai ao campo brigar em evidente desigualdade de condições, contra clubes com muito mais dinheiro e, como se não bastasse, com o luxuoso auxílio de arbitragens venais e federações parciais.
O Fluminense vai. Intransitivamente.
Porque tem alma forjada na alegria e na dor de sua torcida. Uma torcida que jamais artificializou-se e que comumente é atacada por seus rivais como sendo uma torcida de “viados”, como se orientação sexual alijasse alguém de seu posicionamento clubístico.
Eles cresceram, são enormes, mas ainda não perceberam, não entenderam nada nesses 100 anos.
Enquanto elitizam suas arquibancadas, o time de todos segue na sua luta, sem nada dever a rigorosamente ninguém.
E é na luta do Fla x Flu que o grito dos caras engasga, não sai, e isso independentemente do que acontece em campo.
É na luta do Fla x Flu que botamos em perspectiva toda a diferença entre um clube grande e um grande clube.
É na luta do Fla x Flu que temos a oportunidade de olhar de frente para todos eles.
E de calá-los. Calá-los como sempre.
Porque sabemos que estamos do lado certo. E porque respeito não vem da grana da TV, nem dos paparicos dos jornais e programas esportivos.
Vem da camisa. A mesma camisa que impõe o silêncio à maioria e que acumula muito mais conquistas nos confrontos decisivos. A camisa que assusta!
Amanhã eu vou ao Fla x Flu da FERJ.
Porque sou Fluminense.
O ano era 1936. Fluminense e Flamengo decidiriam o Campeonato Carioca no Estádio das Laranjeiras. Nas bancas de toda a cidade os jornais promoviam a partida com mais de uma semana de antecedência. O Fla x Flu já era a principal instituição cultural da cidade e o dia do jogo, ainda mais em uma final, era suficiente para decretar uma espécie de feriado informal em ruas, comércio e repartições. Dias antes do clássico o Jornal dos Sports lançou um troféu para celebrar a melhor torcida.
Nos dizeres do historiador Renato Soares Coutinho – em seu livro “Um Flamengo Grande, um Brasil maior”, editora 7 letras, fruto de tese de doutorado em história política na UFF – “o Jornal dos Sports foi adquirido por Mário Filho, com o auxílio fundamental de duas pessoas. Abrirei aspas para trecho da página 38 da obra: “Filho contou com o apoio de dois empresários para poder adquirir seu próprio jornal, o Jornal dos Sports. Vendo que o JS não passava por um bom momento financeiro, Roberto Marinho, do Jornal O Globo, e José Roberto Padilha, presidente do Flamengo, apoiaram Mario Filho na compra do JS”.
Na segunda-feira o JS anunciava destacadamente, na primeira página, que a torcida do Flamengo venceu o torneio de torcidas. Na parte baixa da capa, com menos destaque, lia-se: Fluminense Campeão Carioca.
Um ano depois, em novembro de 1937, o golpe do Estado Novo – que aboliu partidos políticos, dissolveu o congresso e outorgou uma nova constituição (usualmente chamada de “a polaca”, por seu flerte com ideias fascistas) – trouxe novo cenário para o país: era preciso criar narrativas, insuflar o patriotismo do povo, trazer a ideia de que o sentimento nacionalista estava acima de tudo. Incumbido desta grande missão midiática nacional ficou o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, um órgão oficial do governo autoritário que se mantinha à fórceps no poder. Ainda nos dizeres de Coutinho, pág. 105, “os mesmos elementos que norteavam as ações do DIP durante o Estado Novo, também orientavam as campanhas publicitárias do Flamengo (… ) as diretrizes propagandistas que os guiavam eram as mesmas. E situar-se ao lado de um agente público bem sucedido na tarefa de promover a sua legitimidade sem dúvida era estratégia interessante para o Flamengo”.
2013, última rodada do Brasileirão sendo decidida no domingo. Flamengo escala jogador irregular na última rodada, num sábado. Imprensa noticia timidamente o acontecido. No dia seguinte a Portuguesa de Desportos repete a escalação irregular e salva o Flamengo do rebaixamento. Site de estatística brinca com o fato, afirmando que é mais fácil ser morto por um raio do que ocorrer o mesmo erro, numa mesma rodada – a ÚLTIMA – do campeonato. A Lusa é rebaixada, salva o Flamengo e a imprensa coloca a culpa no Fluminense, que cairia apenas se o Flamengo não fosse rebaixado.
Tem muito mais. Das papeletas amarelas ao escárnio que é a divisão de cotas. Da sede na Gávea presenteada pelo governo (em contraponto à sede tricolor, cortada em boa parte para a passagem da Rua Pinheiro Machado) à delicadeza da grande mídia que insiste em tratar o crime ocorrido na morte dos meninos da base como “acidente”.
O Flamengo, meu amigos, tem sua história ligada ao apoio desmedido de imprensa e de governos desde a segunda metade da década de 30. O Fluminense, não.
Muito por isso, o Fla x Flu será sempre muito mais que um jogo.
O Fla x Flu será sempre uma questão de posicionamento, de pertencimento. De subir as rampas e ficar do lado certo, sentir-se do lado certo, ser do lado certo.
Ao longo de décadas o Fluminense representa muito mais do que um rival para os flamenguistas. Representa a certeza aterrorizante que eles têm de que algumas vezes por ano vão ter que ficar frente a frente conosco. Nada é tão difícil para os caras.
Porque você pode criar narrativas, contar com o respaldo midiático, com o apoio deliberado das instituições. Mas não pode deixar de sentir.
E ali, quando olham para a gente, enormes ou diminutos, não importa, não são apenas as pernas que tremem, são as almas que são postas em perspectiva. Para nós, a redenção, para eles, o dissabor da verdade que não se diz, mas que, ainda assim, se sente.
Vejam, não há um clube neste planeta como o Fluminense. Não há camisa, que não a nossa, que tenha sido dada por morta, que tenha frequentado a sala do demônio e se recusado a dobrar os joelhos. Não há história como a de nosso clube em sua volta do umbral da terceira divisão para acumular conquistas em espaço de tempo tão curto. Não há precedentes da negação da matemática como fizemos em 2009, no início da caminhada do título de 2010.
Amigos, já mataram o Fluminense. Todos entendem isso? Já mataram o Fluminense. O Fluminense é que não morreu.
O Fluminense, ao longo de sua história, jamais inclinou-se. Jamais contou com o respaldo do sistema e até quando rivaliza com clubes de fora sente a ira dos que têm que conviver com ele.
O Fluminense incrivelmente continua respirando, mesmo após ser massacrado por um séquito de incompetentes que se enfileiram há anos no comando do clube.
O Fluminense vai ao campo brigar em evidente desigualdade de condições, contra clubes com muito mais dinheiro e, como se não bastasse, com o luxuoso auxílio de arbitragens venais e federações parciais.
O Fluminense vai. Intransitivamente.
Porque tem alma forjada na alegria e na dor de sua torcida. Uma torcida que jamais artificializou-se e que comumente é atacada por seus rivais como sendo uma torcida de “viados”, como se orientação sexual alijasse alguém de seu posicionamento clubístico.
Eles cresceram, são enormes, mas ainda não perceberam, não entenderam nada nesses 100 anos.
Enquanto elitizam suas arquibancadas, o time de todos segue na sua luta, sem nada dever a rigorosamente ninguém.
E é na luta do Fla x Flu que o grito dos caras engasga, não sai, e isso independentemente do que acontece em campo.
É na luta do Fla x Flu que botamos em perspectiva toda a diferença entre um clube grande e um grande clube.
É na luta do Fla x Flu que temos a oportunidade de olhar de frente para todos eles.
E de calá-los. Calá-los como sempre.
Porque sabemos que estamos do lado certo. E porque respeito não vem da grana da TV, nem dos paparicos dos jornais e programas esportivos.
Vem da camisa. A mesma camisa que impõe o silêncio à maioria e que acumula muito mais conquistas nos confrontos decisivos. A camisa que assusta!
Amanhã eu vou ao Fla x Flu da FERJ.
Porque sou Fluminense.
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