Clubes chineses serão taxados em 100% nas contratações de estrangeiros
Enviado: 26 Mai 2017 23:46
Clubes chineses serão taxados em 100% nas contratações de estrangeiros
Medida vale a partir da próxima janela. Federação Chinesa também determina que, em 2018, times terão que escalar mesmo número de atletas sub-23 e estrangeiros em todos os jogos
Federação Chinesa de Futebol anunciou novas medidas que visam restringir o alto investimento dos clubes em jogadores estrangeiros e incentivar a formação de novos atletas do país. A primeira, e mais imediata, é a criação de um imposto de 100% sob as contratações de atletas não chineses por clubes que disputam a primeira divisão já a partir da janela que será aberta no próximo mês. Se a regra já estivesse em vigor na última janela, o Shanghai SIPG, que pagou 52 milhões de libras (R$ 218 milhões) pelo meia Oscar, teria que desembolsar a mesma quantia para dar à Federação Chinesa, totalizando um investimento de R$ 436 milhões.
Além disso, a partir de 2018, as equipes das duas divisões nacionais e participantes da Copa da China terão que relacionar o mesmo número de jogadores sub-23 e estrangeiros em todos os jogos. No momento, os clubes já são obrigados a utilizar ao menos um jovem atleta da categoria em cada partida. Os clubes com déficit que realizarem uma transferência terão que dedicar um valor equivalente para um fundo governamental, destinado a formação de novos atletas chineses e promoção do futebol do país.
As restrições são para que os clubes não busquem "resultados a curto prazo, competir de maneira cega, comprar jogadores por valores altos e comandar ações que aumentem os preços", indicou a federação em comunicado. Os valores das transações são bem mais altos do que os preços de mercado. O presidente chinês Xi Jinping é um apaixonado pelo esporte e quer transformar o país em potência no esporte.
A China foi o quinto país a gastar mais dinheiro no mercado internacional, em 2016. Segundo informe da Fifa, 451 milhões de dólares foram investidos. No ano anterior, o gigante asiático estava na 20ª colocação.
As alterações no regulamento foram criticadas no país por torcedores e até jogadores, como o zagueiro Zhang Yaokun, do Wuhan Zall.
– A Superliga (como é chamada a primeira divisão nacional) vai se transformar em uma competição para jogadores sub-23 – disse o defensor, à agência EFE.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/f ... iros.ghtml
Medida vale a partir da próxima janela. Federação Chinesa também determina que, em 2018, times terão que escalar mesmo número de atletas sub-23 e estrangeiros em todos os jogos
Federação Chinesa de Futebol anunciou novas medidas que visam restringir o alto investimento dos clubes em jogadores estrangeiros e incentivar a formação de novos atletas do país. A primeira, e mais imediata, é a criação de um imposto de 100% sob as contratações de atletas não chineses por clubes que disputam a primeira divisão já a partir da janela que será aberta no próximo mês. Se a regra já estivesse em vigor na última janela, o Shanghai SIPG, que pagou 52 milhões de libras (R$ 218 milhões) pelo meia Oscar, teria que desembolsar a mesma quantia para dar à Federação Chinesa, totalizando um investimento de R$ 436 milhões.
Além disso, a partir de 2018, as equipes das duas divisões nacionais e participantes da Copa da China terão que relacionar o mesmo número de jogadores sub-23 e estrangeiros em todos os jogos. No momento, os clubes já são obrigados a utilizar ao menos um jovem atleta da categoria em cada partida. Os clubes com déficit que realizarem uma transferência terão que dedicar um valor equivalente para um fundo governamental, destinado a formação de novos atletas chineses e promoção do futebol do país.
As restrições são para que os clubes não busquem "resultados a curto prazo, competir de maneira cega, comprar jogadores por valores altos e comandar ações que aumentem os preços", indicou a federação em comunicado. Os valores das transações são bem mais altos do que os preços de mercado. O presidente chinês Xi Jinping é um apaixonado pelo esporte e quer transformar o país em potência no esporte.
A China foi o quinto país a gastar mais dinheiro no mercado internacional, em 2016. Segundo informe da Fifa, 451 milhões de dólares foram investidos. No ano anterior, o gigante asiático estava na 20ª colocação.
As alterações no regulamento foram criticadas no país por torcedores e até jogadores, como o zagueiro Zhang Yaokun, do Wuhan Zall.
– A Superliga (como é chamada a primeira divisão nacional) vai se transformar em uma competição para jogadores sub-23 – disse o defensor, à agência EFE.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/f ... iros.ghtml