Corinthians e Flamengo terão cotas de TV ainda maiores em 2019, diz estudo
Enviado: 14 Nov 2018 10:28
A partir de 2019, a Globo utilizará um novo modelo de divisão de cotas de televisão no Brasileirão. E, com ele, Corinthians e Flamengo, maiores torcidas do país, terão ainda mais vantagem sobre os rivais.
De acordo com um estudo realizado pela Ernest & Young, com o novo modelo a Globo preza por uma divisão mais justa para todos os clubes. Na TV aberta e fechada, o recorte será o seguinte: 40% igual, 30% por posição e 30% por exibição. No entanto, a vantagem de Corinthians e Flamengo se dá no pay-per-view e placas publicitárias.
O pay-per-view terá uma distribuição mínima de R$650 milhões. Dessa quantia, Corinthians e Fla têm um valor mínimo garantido de 18,5%. Além disso, a pesquisa de PPV, que ajuda ao time aumentar a cota, será realizada em todas as cidades e com todos os torcedores cadastrados. Antes era feita apenas nas capitais.
Exemplificando quanto a mais as equipes de maior torcida vão ganhar, a Ernest & Young previu que, em caso de título, o Flamengo receberia cerca de R$327 milhões em cotas no Brasileirão 2019. Esse valor é de R$147 milhões a mais que a projeção deste ano.
Já o Timão, no melhor dos cenários (título), receberia R$271 milhões. Aproximadamente R$91 milhões a mais que 2018. A diferença é bem considerável para o terceiro colocado na classificação da Globo, que no caso é o São Paulo. O tricolor pode receber um máximo de R$173,6 milhões.
O novo modelo é bom para quem está no topo e para quem está embaixo. No entanto, ruim para que fica no meio. Times como Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Vasco, Internacional e Santos podem receber menos em 2019 do que em 2018. Para os três primeiros da lista, o valor poderia cair de R$108 para R$100 milhões, mesmo em caso de título. O Vasco, por exemplo, pode ser o mais prejudicado, já que antecipou receitas.
É isso mesmo (os dois vão ganhar mais). O modelo de aberta e fechada é mais justo. Mas o pay-per-view provoca um descolamento de Corinthians e Flamengo. Eles passam a ter percentuais mínimos garantidos e antes tinham percentuais abaixo disso. Ainda consideramos as placas”, disse o analista César Grafietti ao UOL.
“O novo modelo é melhor para quem está em cima, e quem está embaixo, mas não para quem está no meio.”, completou.
De acordo com um estudo realizado pela Ernest & Young, com o novo modelo a Globo preza por uma divisão mais justa para todos os clubes. Na TV aberta e fechada, o recorte será o seguinte: 40% igual, 30% por posição e 30% por exibição. No entanto, a vantagem de Corinthians e Flamengo se dá no pay-per-view e placas publicitárias.
O pay-per-view terá uma distribuição mínima de R$650 milhões. Dessa quantia, Corinthians e Fla têm um valor mínimo garantido de 18,5%. Além disso, a pesquisa de PPV, que ajuda ao time aumentar a cota, será realizada em todas as cidades e com todos os torcedores cadastrados. Antes era feita apenas nas capitais.
Exemplificando quanto a mais as equipes de maior torcida vão ganhar, a Ernest & Young previu que, em caso de título, o Flamengo receberia cerca de R$327 milhões em cotas no Brasileirão 2019. Esse valor é de R$147 milhões a mais que a projeção deste ano.
Já o Timão, no melhor dos cenários (título), receberia R$271 milhões. Aproximadamente R$91 milhões a mais que 2018. A diferença é bem considerável para o terceiro colocado na classificação da Globo, que no caso é o São Paulo. O tricolor pode receber um máximo de R$173,6 milhões.
O novo modelo é bom para quem está no topo e para quem está embaixo. No entanto, ruim para que fica no meio. Times como Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Vasco, Internacional e Santos podem receber menos em 2019 do que em 2018. Para os três primeiros da lista, o valor poderia cair de R$108 para R$100 milhões, mesmo em caso de título. O Vasco, por exemplo, pode ser o mais prejudicado, já que antecipou receitas.
É isso mesmo (os dois vão ganhar mais). O modelo de aberta e fechada é mais justo. Mas o pay-per-view provoca um descolamento de Corinthians e Flamengo. Eles passam a ter percentuais mínimos garantidos e antes tinham percentuais abaixo disso. Ainda consideramos as placas”, disse o analista César Grafietti ao UOL.
“O novo modelo é melhor para quem está em cima, e quem está embaixo, mas não para quem está no meio.”, completou.