Taticamente, o futebol brasileiro não me diz nada
Enviado: 21 Nov 2014 14:36
entrevista de Vítor Pereira (ex técnico do Porto), o que acham do que ele falou do futebol brasileiro?
R – Onde está atualmente o melhor futebol?
VP – Aprecio mais as equipas que controlam melhor o jogo. O Bayern Munique, por exemplo. O Barcelona já não faz isso tão bem como fazia há uns tempos. Lá está, havia quem dissesse que bastava a qualidade dos jogadores e que eles até podiam jogar sozinhos, não era? Parece que afinal não é bem assim.
R – Quantas horas de futebol vê por dia?
VP – Passo mais horas a pensar futebol do que a ver. Para ver, sou muito seletivo.
R – Mas vê jogos todos os dias?
VP – Vejo. Mas prefiro ver as grandes equipas, aquelas que me obrigam a pensar a partir dos pequenos detalhes. Gosto de estudar as grandes equipas e perceber o que está ali a fazer a diferença, onde está o extra, aquilo que elas têm e as outras não. Gosto do Bayern Munique. Na época passada gostava do Liverpool e do Paris Saint-Germain, por exemplo. Mas não perco tempo a ver qualquer jogo, a ver só por ver. Se eu estiver a ver um jogo e perceber que ali não há nada de novo, desligo. Se não me trouxer nada de novo, não vale a pena.
R – O Jorge Jesus, por exemplo, assume que vê muitas horas de futebol brasileiro. Também acompanha?
VP – Taticamente é um futebol que não me diz nada. Só vejo futebol brasileiro para descobrir jogadores. Mais nada. São sempre jogos com muito espaço... Lá está, eu não me sei vender. Se forem analisar alguns dos melhores negócios do FC Porto nos últimos anos, posso dizer que fui parte responsável na seleção e no desenvolvimento desses jogadores. Mas alguém me ouviu dizer que eu descobri quem quer que fosse?
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R – Onde está atualmente o melhor futebol?
VP – Aprecio mais as equipas que controlam melhor o jogo. O Bayern Munique, por exemplo. O Barcelona já não faz isso tão bem como fazia há uns tempos. Lá está, havia quem dissesse que bastava a qualidade dos jogadores e que eles até podiam jogar sozinhos, não era? Parece que afinal não é bem assim.
R – Quantas horas de futebol vê por dia?
VP – Passo mais horas a pensar futebol do que a ver. Para ver, sou muito seletivo.
R – Mas vê jogos todos os dias?
VP – Vejo. Mas prefiro ver as grandes equipas, aquelas que me obrigam a pensar a partir dos pequenos detalhes. Gosto de estudar as grandes equipas e perceber o que está ali a fazer a diferença, onde está o extra, aquilo que elas têm e as outras não. Gosto do Bayern Munique. Na época passada gostava do Liverpool e do Paris Saint-Germain, por exemplo. Mas não perco tempo a ver qualquer jogo, a ver só por ver. Se eu estiver a ver um jogo e perceber que ali não há nada de novo, desligo. Se não me trouxer nada de novo, não vale a pena.
R – O Jorge Jesus, por exemplo, assume que vê muitas horas de futebol brasileiro. Também acompanha?
VP – Taticamente é um futebol que não me diz nada. Só vejo futebol brasileiro para descobrir jogadores. Mais nada. São sempre jogos com muito espaço... Lá está, eu não me sei vender. Se forem analisar alguns dos melhores negócios do FC Porto nos últimos anos, posso dizer que fui parte responsável na seleção e no desenvolvimento desses jogadores. Mas alguém me ouviu dizer que eu descobri quem quer que fosse?
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