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20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogadores

Enviado: 27 Jan 2015 14:19
por NoFunAtAll
'Voadora' de Cantona faz 20 anos e evidencia falta de personagens interessantes no futebol
Publicado: 26/01/2015 14:33 BRST Atualizado: 26/01/2015 14:46 BRST

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Eric Cantona foi uma das personalidades mais controversas do futebol nos anos 90. Tal e qual um Edmundo francês, era genial com a bola nos pés, mas também capaz de cometer as maiores atrocidades contra colegas de time, adversários, treinadores, árbitros, jornalistas e até torcedores, como fez naquele 25 de janeiro de 1995, no empate de 1 a 1 do seu Manchester United com o Crystal Palace.

A voadora à la Jackie Chan que mandou pra cima do torcedor do Palace, que xingou o jogador e sua mãe após ele ser expulso por dar uma entrada violentíssima num adversário, foi, digamos, a cereja de um gigantesco bolo de confusões, brigas, arranca-rabos, barracos e várias outras cenas lamentáveis.

No final de 1996, portanto às vésperas de terminar a suspensão que lhe foi imposta por conta do incidente - além da suspensão de oito meses do futebol, monsieur Cantona também foi condenado a alguns meses de prisão, a prestar serviços comunitários e a pagar mais de 30 mil libras em multas aplicadas pelo clube e pela Federação Inglesa -, durante uma viagem para passar o Natal na casa de parentes em Valence, no sudeste da França, vi uma matéria no canal canal EuroSport inteiramente dedicada a esse mestre do futebol politicamente incorreto. Sentado à mesa de um bar, acompanhado de um primo português e alguns amigos, assistimos a um festival de socos, pontapés, cusparadas e até um humilhante tapa de mão aberta desferido bem no meio das fuças do treinador que caiu na asneira de ir cumprimentar o infant terriblé após tê-lo substitído ainda no primeiro tempo. Entre um gole e outro de vinho, alguém da mesa comentou: "Este sujeito tem o pavio muito curto.". Discordei na hora, dizendo: "Não, cara! Ele simplesmente não tem pavio". Todos concordaram.

Apesar de ter ficado marcado pelo episódio da voadora, engana-se quem pensa que Cantona foi só um colecionador de problemas. Ele jogou muita bola! Ganhou seis títulos nacionais em sete anos, sendo um na França pelo Olympique Marseille e quatro na Inglaterra - o primeiro pelo Leeds United e os demais pelo Manchester. Foi protagonista de quase todas essas conquistas. O título só não veio na temporada 95/96, justamente a da punição. Ganhou também algumas Copas da Inglaterra, inclusive uma contra o arquirrival Liverpool, quando marcou o gol da vitória aos 41 do segundo tempo, e se tornou o primeiro não britânico a erguer a taça de campeão como capitão dos Red Devils, posto que manteve até sua aposentadoria precoce do futebol, aos 30 anos.

E por que parou tão cedo? Porque, nas palavras do próprio, apesar de ainda amar o jogo, não tinha mais saco para ir cedo para a cama, deixar de sair com amigos para beber, fumar e curtir a vida à vontade. Mesmo sabendo que poderia fazer todas essas coisas e ainda assim descolar uma boa grana atuando mais alguns anos em clubes dispostos a pagar para contar com um nome de peso como o seu. Seria fácil para ele. Porém, preferiu não agir como muitos de seus colegas consagrados e não deu uma de "ladrão", gíria utilizada pelos boleiros para definir aquele cara que assina contrato com um clube e apenas finge ainda ser profissional para poder continuar a receber os bons salários que o futebol geralmente paga. Caras como Ronaldinho Gaúcho, Carlos Alberto, Roger Chinelinho, Bruno Cesar, Valdívia e outros que em determinado momento de suas carreiras viraram autênticos ex-jogadores em atividade.

Afastado dos gramados, voltou ao futebol como jogador e treinador da seleção francesa de futebol de areia, funções que também abandonou após poucos anos para se dedicar ao trabalho na TV, onde brilhou como estrela de campanhas da Nike, e no cinema, tendo já atuado em uma ou outra produção relevante e dirigido alguns bons documentários. Poucos anos atrás, durante uma edição do mundial de futebol de areia, no Rio, o encontrei num bar na Lapa, onde se divertia com outros membros da seleção da França e uma mulher, que julguei ser sua esposa. Simpática e animada, ela dançava sem parar, com ou sem ele. Em dado momento, virou-se para mim e, em inglês, me perguntou se não gostaria de acompanhá-la no arrasta-pé. Conhecendo a fama de seu acompanhante e temendo pelo que poderia acontecer aos meus dentes, agradeci gentilmente e saí para buscar uma cerveja.

Golpes de kung fu à parte, jogadores como Cantona, Edmundo, Serginho Chulapa, Almir Pernambuquinho, Túlio Maravilha, Renato Gaúcho, George Best, Adriano e vários outros como eles fazem uma falta danada ao futebol, cada vez mais inundado por falsos bons moços e zé roelas que andam por aí a pregar a castidade e inventar dancinhas ridículas e que passam mais da metade dos seus dias segurando um pau de selfie. Sujeitos como o insuportável David Luiz e suas fotos com a língua de fora, Neymar e suas coreografias escrotas, seus penteados patéticos e aquelas expressões infantilóides, que o fazem parecer um completo retardado mental, e, finalmente, aquele mala do Thiago Silva, o capitão chorão, são muito mais nocivos ao futebol do que os chamados bad boys. Com um comportamento artificialmente forjado por assessorias de imprensa e de imagem somado a um discurso alimentado por provérbios bíblicos, pagodes ~românticos~, música gospel e sertanejos universitários escutados em extravagantes fones de ouvido coloridos, esses caras tornaram-se pessoas intragáveis e absolutamente desinteressantes; são ídolos de meia-tigela, admirados somente por garotinhos de condomínio igualmente chatos, do tipo que já nascem jogando bola com chuteiras rosas e em campos de grama sintética, que é pra não machucar o pezinho. São os grandes expoentes da geração 7 a 1, que, a propósito, foi pouco.

A sociedade como um todo vem sofrendo um processo acelerado de "babaquização". No Brasil, é possível perceber de forma cada vez mais clara a presença de indiíviduos como Tiago Leifert, Luciano Huck, Marcos Mion, Danilo Gentili e outros representantes desse clube dos manés. O dito novo rico, classe a qual pertencem 99% dos boleiros bem sucedidos, prima pela cafonice, pieguice, falta de originalidade, mau gosto, ignorância e total incapacidade de falar qualquer coisa que se aproveite. São topeiras endinheiradas. Tipo de gente que causa repulsa e nos faz sentir um constrangimento quase que insuportável. No futebol em que antes brilhavam Zico, Sócrates, Romário, Edilson, Caju, Vampeta, Neto, Tostão, Alex e um monte de outros que eram craques não só com a bola nos pés, hoje predominam micos amestrados, marionetes e joões bobos. Não sei se esse é um caminho sem volta. No entanto, uma rápida olhada em volta já é o bastante para que se possa perceber claramente que a luz no fim do túnel, se é que existe, ainda está bem longe de poder ser avistada.

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Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:21
por Jase Robertson
Tem o Joey Barton,

pra mim é o mais massa dos de hoje.

É o politicamente correto ferrando com tudo.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:24
por Jase Robertson
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Se não me engano ele ainda meteu o pau no Neymidia huehueheu

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:27
por Vinicius SC
NoFunAtAll escreveu:
Sujeitos como o insuportável David Luiz e suas fotos com a língua de fora, Neymar e suas coreografias escrotas, seus penteados patéticos e aquelas expressões infantilóides, que o fazem parecer um completo retardado mental, e, finalmente, aquele mala do Thiago Silva, o capitão chorão, são muito mais nocivos ao futebol do que os chamados bad boys. Com um comportamento artificialmente forjado por assessorias de imprensa e de imagem somado a um discurso alimentado por provérbios bíblicos, pagodes ~românticos~, música gospel e sertanejos universitários escutados em extravagantes fones de ouvido coloridos, esses caras tornaram-se pessoas intragáveis e absolutamente desinteressantes; são ídolos de meia-tigela, admirados somente por garotinhos de condomínio igualmente chatos, do tipo que já nascem jogando bola com chuteiras rosas e em campos de grama sintética, que é pra não machucar o pezinho. São os grandes expoentes da geração 7 a 1, que, a propósito, foi pouco.
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Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:32
por NoFunAtAll
Pedro biruta escreveu:Comentei no post do Lucas Verdadeiro muay thai o abaixo :

Tempo bom era que eu ia na Portuguesa Santista e xingava o arbitro durante 90 minutos colado na grade, nego voltava pra casa sem chinelo, pq tacava no campo quando tava puto, ia pro estádio já sem camisa, comia aquele dog no intervalo e sorvete.. q eram as unicas coisas que tinha no estádio.

E lembro-me também que varias vezes alguem isolava a bola, que caía lá no estacionamento da Santa Casa.. e de vez em qdo.. acertava um carro e a galera vibrava!

Cuspir no bandeirinha era de praxe, até pq o bandeirinha ficava a míseros 60 cm da grade kkk
Roubei esse texto pq vi no Face do Lukaz MaiTai mesmo.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:35
por thiagobjj
da hora o texto ein

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:39
por LucaSAN
Peraí, quer dizer que jogador interessante tem que ser mau caráter?

Pq Chulapa, Edmundo, Cantona, Adriano ... é tudo um bando de filho da puta, não?

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:42
por Templo Jiu Jitsu
Texto perfeito... Se pudesse voltar pros anos 90 voltava! Futebol era muito melhor, jogadores possuíam muito mais tecnica e tinham sangue no olho... É triste ver o rumo que tomou com essa galera escrota de hoje!

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:43
por NoFunAtAll
LucaSAN escreveu:Peraí, quer dizer que jogador interessante tem que ser mau caráter?

Pq Chulapa, Edmundo, Cantona, Adriano ... é tudo um bando de filho da puta, não?
Acho que não mal caráter, mas de personalidade forte. Tipo Romário, ou Renato Gaúcho, por exemplo.

Mesmo o Vampeta, faz uma puta falta pro futebol.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:45
por Marcelo BJJ
Época boa, hoje em dia é essa babaquice de arena e elitização do futebol, proibiram de beber cerveja, como se as brigas fossem por causa do álcool, tem lugar que não pode levar bandeira, sinalizador, etc. Daqui a pouco vão proibir até ficar sem camisa.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:49
por zico
Saudades do futebol sem frescuras dos anos 90.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 14:54
por Tarantino
De quem é esse texto?

Achei uma bosta. Muita coisa concordo, na verdade, mas ele transforma o texto numa merda, como se hoje fosse diferente de antigamente. Ele, na verdade, assume um mimimi digno de Thiago Silva.

E PUTA QUE PARIU comparar Túlio com bad boys de verdade, acho que nem Renato Gaúcho deveria estar nesse bolo. Ele mistura pessoas com desequilibro mental com fanfarrões.

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 15:08
por Old Logan
andre luiz zagueiro que era do bota, santos

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Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 15:13
por Ultimate Warrior
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Esse jogadores do 7x1 são uma vergonha, vegonha, vegonha, vegonha, são uma vergonhaaaaaaa! by Sheik

Re: 20 anos da Voadora de Cantoná + Babaquização dos Jogador

Enviado: 27 Jan 2015 15:22
por Raphael Shaka
Marginais fazem falta ais jornalistas sem criatividade pra manchetes.