Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos mun
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Jiu-Jitsu: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos Mundiais”
O Jiu-Jitsu é uma arte muito antiga. Sua história, só no Brasil, já ultrapassou os 100 anos, quando trazida pelo Conde Koma, em 1915. De lá pra cá foram criadas algumas variações e o esporte foi rebatizado de “Brazilian Jiu-Jitsu“. Adeptos defendem sua inclusão como esporte olímpico. Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), o Jiu-Jitsu precisaria ser praticado em 75 países e 4 continentes e 40 países e 3 continentes por mulheres e ainda possuir uma entidade que regule o esporte mundialmente. Existe a IBJJF (International Brazilian Jiu Jitsu Federation), mas, por trás disso, existe um enorme problema. Só no Brasil, temos várias federações, mas vamos especificar apenas três: A CBJJ ( Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu), presidida pelo Mestre Carlinhos Gracie, a CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), presidida pelo Moisés Muradi e a CBJJO (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico), presidida pelo Gran Mestre Walter Nogueira.
Mas, qual o motivo de tantas Confederações? Entenda!
Pelo conflito de interesses, não há consenso entre as entidades e a realização de torneios independentes e periódicos não preveem uma disputa para unificação de títulos. Existem questionamentos sobre as cifras arrecadadas com a realização de campeonatos, onde não se demonstra investimento no crescimento do esporte, já que seria uma obrigação das federações, segundo os estatutos. Tanto para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e para o COI (Comitê Olímpico Internacional), essa “celeuma” invalidam a Arte Marcial, denigrem seu caráter e afastam investidores, assim como atletas futuros. Hoje é comum vermos vários campeonatos disputados. Vários Campeonatos Mundiais. Vários Campeonatos Brasileiros. Estamos chegando ao absurdo de dizer que teremos o Campeonato Mundial do Estado X. Daqui a pouco teremos “Campeonatos Mundiais” criados por cada estado. Dentro de um ano chegaremos a ter 23 campeões mundiais (1 por estado brasileiro), fora os campeões da Califórnia e de Abu Dhabi. Será mais fácil encontrar um “Campeão Mundial de Jiu-Jitsu” andando pelas ruas do que um artista de rua. Hoje em dia, qualquer promotor que estiver disposto a investir uma grana com premiação, consegue realizar um “Campeonato Mundial” e, sem apoio por causa da briga constante das federações, que causam a falta de reconhecimento do esporte, as maiores estrelas do Jiu-Jitsu tendem a competir em busca da premiação, embora alguns desses campeonatos não estejam sob a chancela de nenhuma das Confederações. Não vou divulgar os eventos, até porque não conheço seus organizadores. Também não vou criticar, pois o esporte é carente de patrocínio e atletas devem buscar sempre as premiações.
Conversando com o Mestre Marcial Serrano, atleta, pesquisador e escritor de vários livros (Géo Omori – O Guardião Samurai, O livro proibido do Jiu-Jitsu, a história que os Gracies não contaram, volumes 1 a 5, dentre outros), além de faixa preta de Judô e de Jiu-Jitsu (Coral 7º Grau, pela CBJJE, ABMJJ, C.F.Fadda, CBJJP, CBMMA, CBLP, USFBJJ.), obtive algumas opiniões, afinal é sempre bom ouvir os mais experientes, já que o mesmo é praticante desde a década de 70. Para Marcial Serrano, isso é um tema bastante complicado.
A primeira análise é de um comércio que assusta, mais analisando com maior atenção, pode-se notar de existe muito de idealismo e luta. Se formos só analisar pelo aspecto financeiro e organizacional, temos muito que caminhar. Hoje com diversas Confederações atuando na organização do Jiu-Jitsu (CBJJ, CBJJE, CBJJO, CBJJD, CBJJP, CBJJT, CBJJ&J e mais alguma que desconheço), teve como pioneira a BBJJ no Rio de Janeiro, tendo como presidente Carlinhos Gracie. Devido à ditadura imposta pelos seus fundadores passou a ser “Donal” (tem dono), e com isso se tornou uma entidade puramente comercial, que visa primeiramente o lucro, sem idealismo algum (apesar de o lucro fazer parte de qualquer atividade comercial ou esportiva, tanto para pagar o custo de sua organização, como para o seu progresso, só é condenável quando o lucro do dinheiro arrecadado vai para o bolso de alguns poucos).
Marcial Serrano. Foto: Acervo Pessoal
Marcial Serrano. Foto: Acervo Pessoal
Sobre o cargo vitalício de Carlinhos Gracie a frente da CBJJ, Marcial foi enfático:
O Carlinhos nunca foi um idealista, é simplesmente um empresário que se aproveitou do momento propício e criou sua entidade com fins puramente comerciais. Se ele não o tivesse feito, outros certamente o fariam. O vitalício evita que outros concorram ao cargo (como sugerido por Robson Gracie, quando das reclamações de um grupo de praticantes. Façam uma eleição e como membros votem em outro para presidente). Carlinhos então se protegeu.
Para o futuro do Jiu-Jitsu, Marcial discorda dessa centralização de poderes.
Já é hora de se preparar um Fórum Nacional para se debater diversos assuntos comuns a todas as Confederações. Começando pela metodologia, nomenclatura, sistema único de graduação, modernização das regras para transformar o jogo em uma ação mais dinâmica, obrigação do “Faixa Preta” em demostrar conhecimento da autodefesa, dos primeiros socorros, e da luta em pé. Já dispomos de uma “Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu” ABMJJ sediada no Rio de Janeiro, e organizada por Grandes Mestres de Origem Fadda, Luís Carlos Guedes de Castro e Wilson Pereira de Mattos, que tem como missão cadastrar (após criteriosas e profundas pesquisas), e Certificar com seu “Certificado de Excelência” os Mestres e Grandes Mestres do Jiu-Jitsu Brasileiro, além de trabalhar para que a arte do Jiu-Jitsu não perca sua marcialidade conforme aconteceu com o Judô Esportivo, que atualmente em alguns Dojôs vem incorporando as técnicas perdidas de autodefesa e do ne-waza.
O Jiu-Jitsu tem fundamentado a vida de muitos atletas, assim como de simples praticantes, como eu. Quando iniciei na Arte Suave, no início da década de 2000, o Jiu-Jitsu tinha uma fama altamente negativa, por causa dos famosos “Pitboys”, gíria criada para dar nome aos brigões de rua e de festas, praticantes de Jiu-Jitsu. Lembro que minha família foi contra na época, quando decidi praticar. Algum tempo depois, comecei a enxergar o futuro no esporte (futuro do esporte, não meu. Sou Contador, de formação). Mas a medida em que o tempo passou, o conflito de interesses falou mais alto e o esporte ganhou suas divisões. Acho que falta uma moralização. O jogo de interesses não deve ser maior do que a arte.
Nenhum homem deveria colocar seus interesses à frente da Arte. Enquanto isso, vamos treinando, aprendendo e desfrutando dessa brilhante forma de defesa pessoal. Deixemos as brigas pros maiores interessados.
Para finalizar, quero deixar que não defendo nenhuma das confederações. Essa matéria surgiu de um bate papo com um amigo, também praticante da arte, faixa marrom, que levantou algumas questões. Imaginei que existam vários atletas sem entender os motivos de tantas confederações e decidi esclarecer um pouco.
http://www.nocautenarede.com.br/jiu-jit ... -mundiais/" onclick="window.open(this.href);return false;
E ai qual a sua opnião?
Abs
Max
O Jiu-Jitsu é uma arte muito antiga. Sua história, só no Brasil, já ultrapassou os 100 anos, quando trazida pelo Conde Koma, em 1915. De lá pra cá foram criadas algumas variações e o esporte foi rebatizado de “Brazilian Jiu-Jitsu“. Adeptos defendem sua inclusão como esporte olímpico. Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), o Jiu-Jitsu precisaria ser praticado em 75 países e 4 continentes e 40 países e 3 continentes por mulheres e ainda possuir uma entidade que regule o esporte mundialmente. Existe a IBJJF (International Brazilian Jiu Jitsu Federation), mas, por trás disso, existe um enorme problema. Só no Brasil, temos várias federações, mas vamos especificar apenas três: A CBJJ ( Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu), presidida pelo Mestre Carlinhos Gracie, a CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), presidida pelo Moisés Muradi e a CBJJO (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico), presidida pelo Gran Mestre Walter Nogueira.
Mas, qual o motivo de tantas Confederações? Entenda!
Pelo conflito de interesses, não há consenso entre as entidades e a realização de torneios independentes e periódicos não preveem uma disputa para unificação de títulos. Existem questionamentos sobre as cifras arrecadadas com a realização de campeonatos, onde não se demonstra investimento no crescimento do esporte, já que seria uma obrigação das federações, segundo os estatutos. Tanto para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e para o COI (Comitê Olímpico Internacional), essa “celeuma” invalidam a Arte Marcial, denigrem seu caráter e afastam investidores, assim como atletas futuros. Hoje é comum vermos vários campeonatos disputados. Vários Campeonatos Mundiais. Vários Campeonatos Brasileiros. Estamos chegando ao absurdo de dizer que teremos o Campeonato Mundial do Estado X. Daqui a pouco teremos “Campeonatos Mundiais” criados por cada estado. Dentro de um ano chegaremos a ter 23 campeões mundiais (1 por estado brasileiro), fora os campeões da Califórnia e de Abu Dhabi. Será mais fácil encontrar um “Campeão Mundial de Jiu-Jitsu” andando pelas ruas do que um artista de rua. Hoje em dia, qualquer promotor que estiver disposto a investir uma grana com premiação, consegue realizar um “Campeonato Mundial” e, sem apoio por causa da briga constante das federações, que causam a falta de reconhecimento do esporte, as maiores estrelas do Jiu-Jitsu tendem a competir em busca da premiação, embora alguns desses campeonatos não estejam sob a chancela de nenhuma das Confederações. Não vou divulgar os eventos, até porque não conheço seus organizadores. Também não vou criticar, pois o esporte é carente de patrocínio e atletas devem buscar sempre as premiações.
Conversando com o Mestre Marcial Serrano, atleta, pesquisador e escritor de vários livros (Géo Omori – O Guardião Samurai, O livro proibido do Jiu-Jitsu, a história que os Gracies não contaram, volumes 1 a 5, dentre outros), além de faixa preta de Judô e de Jiu-Jitsu (Coral 7º Grau, pela CBJJE, ABMJJ, C.F.Fadda, CBJJP, CBMMA, CBLP, USFBJJ.), obtive algumas opiniões, afinal é sempre bom ouvir os mais experientes, já que o mesmo é praticante desde a década de 70. Para Marcial Serrano, isso é um tema bastante complicado.
A primeira análise é de um comércio que assusta, mais analisando com maior atenção, pode-se notar de existe muito de idealismo e luta. Se formos só analisar pelo aspecto financeiro e organizacional, temos muito que caminhar. Hoje com diversas Confederações atuando na organização do Jiu-Jitsu (CBJJ, CBJJE, CBJJO, CBJJD, CBJJP, CBJJT, CBJJ&J e mais alguma que desconheço), teve como pioneira a BBJJ no Rio de Janeiro, tendo como presidente Carlinhos Gracie. Devido à ditadura imposta pelos seus fundadores passou a ser “Donal” (tem dono), e com isso se tornou uma entidade puramente comercial, que visa primeiramente o lucro, sem idealismo algum (apesar de o lucro fazer parte de qualquer atividade comercial ou esportiva, tanto para pagar o custo de sua organização, como para o seu progresso, só é condenável quando o lucro do dinheiro arrecadado vai para o bolso de alguns poucos).
Marcial Serrano. Foto: Acervo Pessoal
Marcial Serrano. Foto: Acervo Pessoal
Sobre o cargo vitalício de Carlinhos Gracie a frente da CBJJ, Marcial foi enfático:
O Carlinhos nunca foi um idealista, é simplesmente um empresário que se aproveitou do momento propício e criou sua entidade com fins puramente comerciais. Se ele não o tivesse feito, outros certamente o fariam. O vitalício evita que outros concorram ao cargo (como sugerido por Robson Gracie, quando das reclamações de um grupo de praticantes. Façam uma eleição e como membros votem em outro para presidente). Carlinhos então se protegeu.
Para o futuro do Jiu-Jitsu, Marcial discorda dessa centralização de poderes.
Já é hora de se preparar um Fórum Nacional para se debater diversos assuntos comuns a todas as Confederações. Começando pela metodologia, nomenclatura, sistema único de graduação, modernização das regras para transformar o jogo em uma ação mais dinâmica, obrigação do “Faixa Preta” em demostrar conhecimento da autodefesa, dos primeiros socorros, e da luta em pé. Já dispomos de uma “Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu” ABMJJ sediada no Rio de Janeiro, e organizada por Grandes Mestres de Origem Fadda, Luís Carlos Guedes de Castro e Wilson Pereira de Mattos, que tem como missão cadastrar (após criteriosas e profundas pesquisas), e Certificar com seu “Certificado de Excelência” os Mestres e Grandes Mestres do Jiu-Jitsu Brasileiro, além de trabalhar para que a arte do Jiu-Jitsu não perca sua marcialidade conforme aconteceu com o Judô Esportivo, que atualmente em alguns Dojôs vem incorporando as técnicas perdidas de autodefesa e do ne-waza.
O Jiu-Jitsu tem fundamentado a vida de muitos atletas, assim como de simples praticantes, como eu. Quando iniciei na Arte Suave, no início da década de 2000, o Jiu-Jitsu tinha uma fama altamente negativa, por causa dos famosos “Pitboys”, gíria criada para dar nome aos brigões de rua e de festas, praticantes de Jiu-Jitsu. Lembro que minha família foi contra na época, quando decidi praticar. Algum tempo depois, comecei a enxergar o futuro no esporte (futuro do esporte, não meu. Sou Contador, de formação). Mas a medida em que o tempo passou, o conflito de interesses falou mais alto e o esporte ganhou suas divisões. Acho que falta uma moralização. O jogo de interesses não deve ser maior do que a arte.
Nenhum homem deveria colocar seus interesses à frente da Arte. Enquanto isso, vamos treinando, aprendendo e desfrutando dessa brilhante forma de defesa pessoal. Deixemos as brigas pros maiores interessados.
Para finalizar, quero deixar que não defendo nenhuma das confederações. Essa matéria surgiu de um bate papo com um amigo, também praticante da arte, faixa marrom, que levantou algumas questões. Imaginei que existam vários atletas sem entender os motivos de tantas confederações e decidi esclarecer um pouco.
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E ai qual a sua opnião?
Abs
Max
- Maurício Sousa
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Parei de ler nessa parte aqui:
"Conversando com o Mestre Marcial Serrano".
"Conversando com o Mestre Marcial Serrano".
melhor que está tendo no momento !! (Loco Abreu)
Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Alias, quem é esse cara?Maurício Sousa escreveu:Parei de ler nessa parte aqui:
"Conversando com o Mestre Marcial Serrano".
só ouvi falar como o "estudioso" que contesta a historia dos Gracie e nada mais..
Existem bons lutadores que praticam boas lutas, porem existem os melhores que praticam a melhor luta!
Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Marcial Serrano
O texto completo enviado para a matéria acima: BRUNO isso é o que consegui visualizar: Bruno, a tema que você coloca em pauta (Celeuma das Confederações no Brasil), é demasiadamente polemico, pois envolve organizações que de alguma maneira estão trabalhando pelo crescimento do Jiu-Jitsu.
A primeira análise é de um comércio que assusta, mais analisando com maior atenção, pode-se notar de existe muito de idealismo e luta. Se formos só analisar pelo aspecto financeiro e organizacional, temos muito que caminhar.
Hoje com diversas Confederações atuando na organização do Jiu-Jitsu (CBJJ, CBJJE, CBJJO, CBJJD, CBJJP, CBJJT, CBJJ&J e mais alguma que desconheço), teve como pioneira a BBJJ no Rio de Janeiro, tendo como presidente Carlinhos Gracie. Devido à ditadura imposta pelos seus fundadores passou a ser “Donal” (tem dono), e com isso se tornou em uma entidade puramente comercial, que visa primeiramente o lucro, sem idealismo algum (apesar de o lucro fazer parte de qualquer atividade comercial ou esportiva, tanto para pagar o custo de sua organização, como para o seu progresso, só é condenável quando o lucro do dinheiro arrecadado vai para o bolso de alguns poucos). Mas o “Tempo é Senhor da Razão”, e a própria espiritualidade vai conspirando a favor dos bens intencionados.
Hoje com a grande proliferação de Confederações, fica complicado ao praticante ou atleta decidir de qual participar, já que cada uma tem seus critérios de avaliação. Uma se constitui em um clube de amigos, outra pagando recebe o Certificado de seu grau de evolução na arte, bastando preencher um formulário (de início complicado, cheio de detalhes, mas que na realidade é só proforma).
Quanto a IBJJF, os escândalos vêm se acumulando, e com isso fica mais vulnerável aos ataques desferidos pelos americanos que em minha opinião (tentarão nacionalizar o “Sport Jiu-Jitsu” como arte americana). Tanto isso é realidade que já fundaram no Brasil na Cidade do Rio de Janeiro sua primeira Federação “South American Federation Sport Jiu-Jitsu”, e já promovem campeonatos. A sede da “SJJJIF” fica em Los Angeles – EUA, e que já prometem tornar o Jiu-Jitsu uma arte Olímpica até 2028 (já baniram o termo BJJ).
Quanto ao COI e o COB, de que essa celeuma entre federações invalidam a Arte Marcial, denigrem seu caráter e afastam investidores, assim como atletas futuros:
Bruno é um problema que acomete todas as modalidades de Artes Marciais praticadas no Brasil. (Lei Zico).
O fato de o Carlinhos ser presidente vitalício da CBJJ gerou atritos e, consequentemente a criação de outras confederações?
Bruno o Carlinhos nunca foi um idealista, é simplesmente um empresário que se aproveitou do momento propício e criou sua entidade com fins puramente comerciais. Se ele não o tivesse feito, outros certamente o fariam. O vitalício evita que outros concorram ao cargo (como sugerido por Robson Gracie, quando das reclamações de um grupo de praticantes. Façam uma eleição e como membros votem em outro para presidente). Carlinhos então se protegeu.
Bruno a criação de outras Confederações se deu devido aos fatos que todos sabem. No Caso da CBJJE, organização criada pelo Mestre Moisés Muradi, tem legitimidade idealista, porque o Carlinhos, não queria filiar algumas Federações de Estado, como a que Moises comandava, e como ele sempre foi distante e tem a entidade como algo próprio, Moises decidiu fundar a CBJJE e abrir as possibilidades dos Professores de exercerem suas funções de ensino. E na época que levaram o Mundial para o exterior o Jiu-Jitsu ficou minguado no Brasil, inúmeras academias já tinham até extinguido o curso da modalidade. Foi neste momento que Moisés promoveu a realização do Mundial no Brasil.
Bruno na época ninguém queria enfrentar os Gracie e o Moises Muradi conseguiu se efetivar, diante de muitas dificuldades, as demais Confederações que vieram depois foram fundadas por orgulho próprio, pois a CBJJE sempre deu abertura a todos.
É importante colocar que a única Confederação que realiza importantes eventos em outras regiões fora do eixo Rio – São Paulo e a CBJJE, neste fim de semana realizou em Belém o Sul-americano, que antes nunca havia recebido um evento oficial.
A CBJJE, em poucos anos de existência já realizou Sul-Americanos, Brasileiros, e Pan-Americanos em Manaus, Salvador, Brasília, Belém. Tem filiadas 20 Federações. Aperfeiçoou o crescimento do Jiu-Jitsu Sul-americano, introduzindo com eventos e ensino, na Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e outras que são presenças garantidas nos Mundiais no Brasil.
As demais Confederações estão caminhando com muitos esforços, só espero viver para ver um dia todas eles irmanadas num só objetivo, e numa só Confederação, e falando uma só língua. O esporte é tão maior que todos, que são realizados centenas de campeonatos nas mais variadas regiões sem o aval ou conhecimento das federações.
Já é hora de se preparar um Fórum Nacional para se debater diversos assuntos comuns a todas as Confederações. Começando pela metodologia, nomenclatura, sistema único de graduação, modernização das regras para transformar o jogo em uma ação mais dinâmica, obrigação do “Faixa Preta” em demostrar conhecimento da autodefesa, e dos primeiros socorros, e da luta em pé.
Já dispomos de uma “Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu” ABMJJ sediada no Rio de Janeiro, e organizada por Grandes Mestres de Origem Fadda, Luís Carlos Guedes de Castro e Wilson Pereira de Mattos, que tem como missão cadastrar (após criteriosas e profundas pesquisas), e Certificar com seu “Certificado de Excelência” os Mestres e Grandes Mestres do Jiu-Jitsu Brasileiro. E trabalhar para que a arte do Jiu-Jitsu não perca sua marcialidade conforme aconteceu com o Judô Esportivo, que atualmente em alguns Dojôs vem incorporando as técnicas perdidas de autodefesa e do ne-waza.
Bruno quanto a empresários criarem seus Campeonatos Mundiais sem a chancela de Confederação, e tornar a arte simplesmente em um negocio. A manipulação dos campeões será decidida extra Tatame como vem ocorrendo em algumas no UFC. Principalmente as mais importantes e lucrativas.
Ontem às 21:19
Marcial Serrano
Ele comentou na página a resposta completa.
O que acharam? Realmente eh isso mesmo?
Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Bom ele pode até não ter credibilidade mas ficam bem expostas algumas questões quanto aos números de confederações e vários campeonatos mundiais que em minha visão enfraquecem o esporte.
- Raul Nutti
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Meio parcial, já que ele parece não querer vincular a Ibjjf com a cbjj
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Ele contrapõe muito o aspecto comercial do JJ com o idealismo. Não vejo dessa forma. Outra coisa: na CBJJE há eleições periódicas?
Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Edit: duplicou
- NoFunAtAll
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
"Eu acho que a gente precisa de uma entidade pra unificar e regular todas as confederações, pq existem confederações demais por interesse próprio. Ah, olha que coincidência: eu tenho a minha própria entidade, a 'Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu - ABMJJ', ela podia regular tudo isso"
Com todo respeito ao Sr. Serrano, que eu nunca ouvi falar, mas ele me parece fazer exatamente o que os outros fazem.
Com todo respeito ao Sr. Serrano, que eu nunca ouvi falar, mas ele me parece fazer exatamente o que os outros fazem.
- RicardoBJJ
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Pensei a mesma coisa...NoFunAtAll escreveu:"Eu acho que a gente precisa de uma entidade pra unificar e regular todas as confederações, pq existem confederações demais por interesse próprio. Ah, olha que coincidência: eu tenho a minha própria entidade, a 'Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu - ABMJJ', ela podia regular tudo isso"
Com todo respeito ao Sr. Serrano, que eu nunca ouvi falar, mas ele me parece fazer exatamente o que os outros fazem.
mas ele falou algo que eu não sabia, essa tal federação de "sport jiu jitsu" fundada pelos gringos. Alguém sabe alguma coisa à respeito?
Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Torço para que eventos profissionais apareçam e fiquem mais fortes pagando dinheiro e premiações para os atletas, essa semana meu professor perguntou o motivo pelo qual não participo de campeonatos ai respondi:
Minhas experiencias com campeonatos não são boas tanto em resultados quanto ao desenrolar dos mesmos, já fui em campeonato que era para lutar as 10 horas e acabei lutando as 17:30 eu ia sair pra almoçar e já vinha um " come não vai te chamar agora", juiz tomar tapa na cara de professor e o presidente da federação ficar inerente a situação. Ai pensei comigo não sou atleta profissional não tenho idade mais para isso então que se foda campeonatos (para mim), no DF/GO a federação esta na mão de uma pessoa a tempos e tem panelinha e mais umas atrocidades ai que desanima. A as federações e confederações sao e foram importantes mais no geral estão matando pouco a pouco o jiu jitsu.
Minhas experiencias com campeonatos não são boas tanto em resultados quanto ao desenrolar dos mesmos, já fui em campeonato que era para lutar as 10 horas e acabei lutando as 17:30 eu ia sair pra almoçar e já vinha um " come não vai te chamar agora", juiz tomar tapa na cara de professor e o presidente da federação ficar inerente a situação. Ai pensei comigo não sou atleta profissional não tenho idade mais para isso então que se foda campeonatos (para mim), no DF/GO a federação esta na mão de uma pessoa a tempos e tem panelinha e mais umas atrocidades ai que desanima. A as federações e confederações sao e foram importantes mais no geral estão matando pouco a pouco o jiu jitsu.
- SonnyChaos
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
O Senhor Serrano, há não muitos anos atrás, era somente pesquisador e ex-praticante. Ele realmente treinou Jiu Jitsu, mas não foi faixa preta. Um dia, do nada, se apresentou como sétimo Dan. Hoje também é faixa preta de Judô.
Suas obras pegam recortes de jornal aleatórios e enfeitam-os com milhares de confabulações oriundas ninguém sabe de onde. E agora ele quer regulamentar o Jiu Jitsu?
Suas obras pegam recortes de jornal aleatórios e enfeitam-os com milhares de confabulações oriundas ninguém sabe de onde. E agora ele quer regulamentar o Jiu Jitsu?
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"O homem para ser completo tem que estudar, trabalhar e lutar" (Sócrates)
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- Krlos Eduardo
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
$$$$$$$
"Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana." Chico Science
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Re: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos
Sei de quem está falando.POBRELOKO escreveu:Torço para que eventos profissionais apareçam e fiquem mais fortes pagando dinheiro e premiações para os atletas, essa semana meu professor perguntou o motivo pelo qual não participo de campeonatos ai respondi:
Minhas experiencias com campeonatos não são boas tanto em resultados quanto ao desenrolar dos mesmos, já fui em campeonato que era para lutar as 10 horas e acabei lutando as 17:30 eu ia sair pra almoçar e já vinha um " come não vai te chamar agora", juiz tomar tapa na cara de professor e o presidente da federação ficar inerente a situação. Ai pensei comigo não sou atleta profissional não tenho idade mais para isso então que se foda campeonatos (para mim), no DF/GO a federação esta na mão de uma pessoa a tempos e tem panelinha e mais umas atrocidades ai que desanima. A as federações e confederações sao e foram importantes mais no geral estão matando pouco a pouco o jiu jitsu.
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