brunotex escreveu: ↑16 Nov 2017 08:10
No primeiro momento, só pensei que era mais um caso onde o mestre joga as regras estabelecidas para o alto, e ajuda a atrapalhar o esporte. Pesquisei só um pouco, e achei isso:
Fonte:
http://www.graciemag.com/2015/04/14/a-v ... -se-exibe/
"Um faixa-vermelha segue aprendendo até hoje?
Eu estudo todos os dias, pois sei que ninguém sabe nada. Como meu corpo tem mudado com o tempo, eu volto às posições mais básicas, para conferir se eu ainda consigo executá-las daquela mesma maneira, ou se preciso me readaptar. Mas o estudo continua, e em 2017 vou dar uma grande festa (de kimono num dojô) para comemorar meus 80 anos de vida e os 70 de Jiu-Jitsu. Será o fim de meu ciclo como aluno, instrutor, professor, mestre e grande mestre, e vou aposentar a faixa-vermelha e voltar a vestir a faixa-branca. E assim vou reaprender tudo novamente, pois viver é isso. Meus alunos, preocupados, questionam essa “aposentadoria”, mas o certo é que serei um eterno professor de Jiu-Jitsu."
Poxa, isso é algo pessoal, que tem um significado e uma bela lição. Muito legal.
E mais uma lição, essa pra mim: nada de sair tendo opiniões sem saber o contexto das coisas.
Também li essa matéria de 2015, acredito que teremos algo sobre isso na próxima da Gracie Mag. Procurei algo, mas até agora só um vídeo curto mesmo no Instagram do Mestre, com o áudio ruim.
Obs.: Vou até editar o tópico com essas palavras do próprio abaixo, pois acho que já explica algo.
"Um faixa-vermelha segue aprendendo até hoje?
Eu estudo todos os dias, pois sei que ninguém sabe nada. Como meu corpo tem mudado com o tempo, eu volto às posições mais básicas, para conferir se eu ainda consigo executá-las daquela mesma maneira, ou se preciso me readaptar. Mas o estudo continua, e em 2017 vou dar uma grande festa (de kimono num dojô) para comemorar meus 80 anos de vida e os 70 de Jiu-Jitsu. Será o fim de meu ciclo como aluno, instrutor, professor, mestre e grande mestre, e vou aposentar a faixa-vermelha e voltar a vestir a faixa-branca. E assim vou reaprender tudo novamente, pois viver é isso. Meus alunos, preocupados, questionam essa “aposentadoria”, mas o certo é que serei um eterno professor de Jiu-Jitsu."
Com relação ao tópico, acabei não deixando a minha opinião.
Tenho muita admiração pelo Mestre Flávio Behring e o considero como uma referência no Jiu-Jitsu, são 70 anos, uma vida e concordo com a opinião de alguns que ele faz o que quiser. No entanto, o nosso esporte vive uma banalização de faixas e após a preta, parece que piora, tem gente com mais grau na faixa do que o próprio mestre que o graduou.
Na minha opinião ter alguém como o Grande Mestre Flávio Behring, usando a vermelha é uma honra, pois temos alguém que respeitou o tempo certo de cada faixa, ainda mais agora no momento no qual cada um faz o que bem entender. Sei que a sua faixa é uma “Branca Simbólica” com ponta vermelha, ele, Rickson e alguns outros não precisam de faixa para representar o que são na arte, porém gostaria que mantivesse a vermelha na cintura, pois para alguns, embora não seja esse o motivo, pode parecer um protesto por não ter a opção do décimo grau.