Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Erick Silva vê EUA à frente do Brasil e vai treinar com Jon Jones para deslanchar no UFC
Aos 30 anos, Erick Silva fará sua nona luta no UFC. O combate está marcado para o próximo dia 20 de dezembro, quando encara o norte-americano Mike Rhodes no UFC Fight Night: Machida x Dollaway, em Barueri. Após o combate, independente de derrota ou vitória, ele já sabe o que vai fazer.
Erick vem de derrota para Matt Brown, em maio, e agora tentará novamente engrenar na categoria dos meio-médios. O capixaba fará um camp no começo de 2015 na Jackson's MMA, nos Estados Unidos, onde treinam, entre outros grandes nomes, Jon Jones, campeão do peso meio-pesado. E é lá que Erick Silva quer melhorar, como ele contou em entrevista ao ESPN.com.br.
Também é nos EUA que o lutador vê a melhor preparação que um atleta pode ter para um combate. Para Erick, o país norte-americano está à frente do Brasil na parte médica.
Ele explicou isso e falou de outros assuntos na entrevista que você lê abaixo:
ESPN.com.br: Qual a diferença de lutar contra o Matt Brown, quinto do ranking, e contra o Mike Rhodes, que perdeu as duas lutas que ele fez até agora no UFC?
Erick Silva: Em relação ao adversário, isso é relativo, porque são dois adversários completamente diferentes. Um vinha de viradas, vitórias, e outro de duas derrotas. Mas isso não afeta o meu treinamento, vou tentar uma vitória em uma outra luta. O adversário está vindo de derrota, mas ele vai se preparar para vir pra vitória. Ele é um ótimo lutador na parte em pé. Vai se preparar para não perder. Não posso esperar uma luta fácil.
O que você aprendeu na luta contra o Brown?
Com a minha equipe, a gente sentou, conseguiu analisar alguns pontos, a maior parte de erros que cometemos. Vamos tentar não cometer mais, é um grande aprendizado. Tem coisas para essa luta, como a parte médica, que eu não tive para a última luta.
Que tipo de coisas?
Como nunca tive nenhum acompanhamento específico, que é uma coisa que os americanos fazem muito, estou tendo acompanhando médico com todos os profissionais. Ter esses números era para saber da evolução, saber se estou fadigado ou não, o que podemos melhorar. Isso não tem como negar, é o número que está no exame, que é o que está acontecendo no nosso corpo.
Estou adorando isso, essa parte médica está sendo fundamental. É uma equipe, que tem a parte médica, fisioterapeuta, tudo. Faz exame de sangue, nutrição, acompanhando médico. O mais importante disso é que é todo mundo está falando a mesma língua. Não vou procurar o nutricionista que não vai ter o contato com o resto da equipe.
Você é um lutador que faz muitas lutas no Brasil. Das oito lutas no UFC, seis foram no Brasil. Como é isso?
É o número de eventos no Brasil. Está tendo muitos eventos no Brasil, então tem que ter brasileiro lutando no evento. Esses eventos, como tem muitos atletas, é mais fácil pegar os eventos. Eu gosto de lutar no Brasil, mas é uma coisa normal.
Como você vê o ranking do UFC? Você acredita que ele realmente ranqueia os melhores lutadores?
O ranking seleciona os melhores atletas, os que estão na cabeça. Na minha categoria, está muito bem feito, com os cinco primeiros muito bem. O ranking ele serve mais para mostrar mesmo.
Mas, às vezes, eu não entendo muito a parte de cinturão. Não da minha categoria, mas tem os atletas, e o campeão luta contra o quarto, o quinto da categoria. Apesar de que isso é relativo, porque, às vezes, o primeiro do ranking já lutou e perdeu o cinturão, então tem que ter outras oportunidades para os outros.
Não na minha categoria, mas em outras categorias, tem atleta que foi de quarto para primeiro. Não é uma escadinha. O décimo pode ganhar e dar um salto para primeiro.
Hoje você não está entre os 15 no meio-médio. Acha justo?
Para ser honesto, eu não faço a mínima ideia. Nunca me liguei nisso. Tem gente que faz conta, eu nem ligo muito nisso, é mais importante ganhar ou perder. Para mim, o mais importante é ganhar. Ficar em 15º, décimo, isso não importa.
Em setembro, você disse que passaria um mês (entre outubro e novembro) na Jackson's MMA, nos Estados Unidos, academia onde também treina o Jon Jones. Essa viagem realmente aconteceu?
Quando fiquei sabendo que ia lutar, tinha dois meses para o combate. Eu e minha equipe preferimos deixar para fazer esse treino depois da luta. Isso porque, o primeiro mês seria de adaptação, eu tenho dificuldade do inglês, então não sei se poderia aproveitar tanto. Ficamos com medo de ficar se adaptando e ter apenas um mês para se preparar. E, com um mês, o lutador não consegue ficar no auge na preparação.
Mas, com certeza, eu vou em janeiro. Vou para fora tentar aprimorar mais a parte técnica. A gente pretende ir em grupo com pessoas que vão me ajudar lá e para absolver o máximo. Para mim, vai ser uma honra fazer parte desse camp, treinar com ele (Jon Jones). Vou lá para aprender.
Você acredita que os EUA estão à frente do Brasil no MMA?
Eles (EUA) estão na frente na parte médica. Eles dão mais importância para o atleta ter interesse em procurar o médico, mas, aqui no Brasil, também temos profissionais ótimos. O próprio Dillashaw e o Barão. O cara se preparando era tudo planejado, parte médica, com câmara de oxigênio.
É muito fácil encontrar uma câmara hiperbárica, câmara de nitrogênio, nos Estados Unidos. Já, no Brasil, é muito difícil. Lá, em qualquer clínica vai ter isso. O lutador pode acabar o treino que qualquer clinica tem isso. Já a nossa recuperação no Brasil é apenas no sono.
Eles estão na nossa frente nessa parte. Enquanto os atletas eram só no coração, os brasileiros levavam. Agora, com essa parte médica e científica, eles estão na nossa frente.
Os americanos não dependem só de um treinador. Lá fora, podem contar com vários equipamentos muito bons. Deixa seu corpo muito preparado no final. É uma luta muito desgastante ao final dos cinco rounds, e eles estão muito bem preparados.
Fonte: ESPN Brasil
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Não sei se foi aqui ou no outro fórum onde eu comentei sobre esse camarada não ir treinar lá pq tem dificuldades com o Inglês... já faz um tempinho que ele queria ter ido treinar com o Jackson e ele reclamou do inglês... em 3 meses já dava pra te aprendido uns "de búque is on de teibou".
Bacana que ele tá buscando melhorar, tá se informando e procurando replicar a parte boa do treinamento dos gringos.
Abs!
Aos 30 anos, Erick Silva fará sua nona luta no UFC. O combate está marcado para o próximo dia 20 de dezembro, quando encara o norte-americano Mike Rhodes no UFC Fight Night: Machida x Dollaway, em Barueri. Após o combate, independente de derrota ou vitória, ele já sabe o que vai fazer.
Erick vem de derrota para Matt Brown, em maio, e agora tentará novamente engrenar na categoria dos meio-médios. O capixaba fará um camp no começo de 2015 na Jackson's MMA, nos Estados Unidos, onde treinam, entre outros grandes nomes, Jon Jones, campeão do peso meio-pesado. E é lá que Erick Silva quer melhorar, como ele contou em entrevista ao ESPN.com.br.
Também é nos EUA que o lutador vê a melhor preparação que um atleta pode ter para um combate. Para Erick, o país norte-americano está à frente do Brasil na parte médica.
Ele explicou isso e falou de outros assuntos na entrevista que você lê abaixo:
ESPN.com.br: Qual a diferença de lutar contra o Matt Brown, quinto do ranking, e contra o Mike Rhodes, que perdeu as duas lutas que ele fez até agora no UFC?
Erick Silva: Em relação ao adversário, isso é relativo, porque são dois adversários completamente diferentes. Um vinha de viradas, vitórias, e outro de duas derrotas. Mas isso não afeta o meu treinamento, vou tentar uma vitória em uma outra luta. O adversário está vindo de derrota, mas ele vai se preparar para vir pra vitória. Ele é um ótimo lutador na parte em pé. Vai se preparar para não perder. Não posso esperar uma luta fácil.
O que você aprendeu na luta contra o Brown?
Com a minha equipe, a gente sentou, conseguiu analisar alguns pontos, a maior parte de erros que cometemos. Vamos tentar não cometer mais, é um grande aprendizado. Tem coisas para essa luta, como a parte médica, que eu não tive para a última luta.
Que tipo de coisas?
Como nunca tive nenhum acompanhamento específico, que é uma coisa que os americanos fazem muito, estou tendo acompanhando médico com todos os profissionais. Ter esses números era para saber da evolução, saber se estou fadigado ou não, o que podemos melhorar. Isso não tem como negar, é o número que está no exame, que é o que está acontecendo no nosso corpo.
Estou adorando isso, essa parte médica está sendo fundamental. É uma equipe, que tem a parte médica, fisioterapeuta, tudo. Faz exame de sangue, nutrição, acompanhando médico. O mais importante disso é que é todo mundo está falando a mesma língua. Não vou procurar o nutricionista que não vai ter o contato com o resto da equipe.
Você é um lutador que faz muitas lutas no Brasil. Das oito lutas no UFC, seis foram no Brasil. Como é isso?
É o número de eventos no Brasil. Está tendo muitos eventos no Brasil, então tem que ter brasileiro lutando no evento. Esses eventos, como tem muitos atletas, é mais fácil pegar os eventos. Eu gosto de lutar no Brasil, mas é uma coisa normal.
Como você vê o ranking do UFC? Você acredita que ele realmente ranqueia os melhores lutadores?
O ranking seleciona os melhores atletas, os que estão na cabeça. Na minha categoria, está muito bem feito, com os cinco primeiros muito bem. O ranking ele serve mais para mostrar mesmo.
Mas, às vezes, eu não entendo muito a parte de cinturão. Não da minha categoria, mas tem os atletas, e o campeão luta contra o quarto, o quinto da categoria. Apesar de que isso é relativo, porque, às vezes, o primeiro do ranking já lutou e perdeu o cinturão, então tem que ter outras oportunidades para os outros.
Não na minha categoria, mas em outras categorias, tem atleta que foi de quarto para primeiro. Não é uma escadinha. O décimo pode ganhar e dar um salto para primeiro.
Hoje você não está entre os 15 no meio-médio. Acha justo?
Para ser honesto, eu não faço a mínima ideia. Nunca me liguei nisso. Tem gente que faz conta, eu nem ligo muito nisso, é mais importante ganhar ou perder. Para mim, o mais importante é ganhar. Ficar em 15º, décimo, isso não importa.
Em setembro, você disse que passaria um mês (entre outubro e novembro) na Jackson's MMA, nos Estados Unidos, academia onde também treina o Jon Jones. Essa viagem realmente aconteceu?
Quando fiquei sabendo que ia lutar, tinha dois meses para o combate. Eu e minha equipe preferimos deixar para fazer esse treino depois da luta. Isso porque, o primeiro mês seria de adaptação, eu tenho dificuldade do inglês, então não sei se poderia aproveitar tanto. Ficamos com medo de ficar se adaptando e ter apenas um mês para se preparar. E, com um mês, o lutador não consegue ficar no auge na preparação.
Mas, com certeza, eu vou em janeiro. Vou para fora tentar aprimorar mais a parte técnica. A gente pretende ir em grupo com pessoas que vão me ajudar lá e para absolver o máximo. Para mim, vai ser uma honra fazer parte desse camp, treinar com ele (Jon Jones). Vou lá para aprender.
Você acredita que os EUA estão à frente do Brasil no MMA?
Eles (EUA) estão na frente na parte médica. Eles dão mais importância para o atleta ter interesse em procurar o médico, mas, aqui no Brasil, também temos profissionais ótimos. O próprio Dillashaw e o Barão. O cara se preparando era tudo planejado, parte médica, com câmara de oxigênio.
É muito fácil encontrar uma câmara hiperbárica, câmara de nitrogênio, nos Estados Unidos. Já, no Brasil, é muito difícil. Lá, em qualquer clínica vai ter isso. O lutador pode acabar o treino que qualquer clinica tem isso. Já a nossa recuperação no Brasil é apenas no sono.
Eles estão na nossa frente nessa parte. Enquanto os atletas eram só no coração, os brasileiros levavam. Agora, com essa parte médica e científica, eles estão na nossa frente.
Os americanos não dependem só de um treinador. Lá fora, podem contar com vários equipamentos muito bons. Deixa seu corpo muito preparado no final. É uma luta muito desgastante ao final dos cinco rounds, e eles estão muito bem preparados.
Fonte: ESPN Brasil
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Não sei se foi aqui ou no outro fórum onde eu comentei sobre esse camarada não ir treinar lá pq tem dificuldades com o Inglês... já faz um tempinho que ele queria ter ido treinar com o Jackson e ele reclamou do inglês... em 3 meses já dava pra te aprendido uns "de búque is on de teibou".
Bacana que ele tá buscando melhorar, tá se informando e procurando replicar a parte boa do treinamento dos gringos.
Abs!
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
achei que já tinha ido, ta falando que vai desde aquela luta com brown...
"Christmas it's over, No more presents"
Lobov, Artem
Lobov, Artem
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Pois é.... o argumento dele é que não foi naquela época pq prejudicaria o treinamento dele e, pela dificuldade com o idioma, ele não iria aproveitar adequadamente.
De toda forma, antes tarde do que nunca... Ele não é guri, mas ainda é novo. Dá pra correr atrás do tempo perdido.
Abs!
De toda forma, antes tarde do que nunca... Ele não é guri, mas ainda é novo. Dá pra correr atrás do tempo perdido.
Abs!
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- Registrado em: 01 Out 2014 16:51
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Na torcida pelo adversario da superestimada promessa de 30 anos.
Chris Weidman, o melhor que está tendo no momento!!
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
EUA não está à frente do Brasil. Está anos luz à frente do Brasil. O countdown Barao x TJ era vergonhoso. Brasileiro vai no coração mesmo.
Hoje tava lendo e pensando o mais básico do basico: quantas vezes o seu professor de musculacao OBRIGA voce a alongar depois do treino? Isso resulta em ate 19% a mais de ganho de massa magra e "alonga" o músculo. Para um lutador de MMA, em outras palavras, aumenta o seu alcance.
Hoje tava lendo e pensando o mais básico do basico: quantas vezes o seu professor de musculacao OBRIGA voce a alongar depois do treino? Isso resulta em ate 19% a mais de ganho de massa magra e "alonga" o músculo. Para um lutador de MMA, em outras palavras, aumenta o seu alcance.
- frankshamrock
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- Registrado em: 20 Out 2014 07:54
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
realmente ele tem um QI elevado, pois ainda não tínhamos percebido !
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Já era pra estar lá faz um bom tempo,nada contra o trabalho do Distak e Rogérião..mas eu acho que o Erick Silva tá em um momento decisivo da carreira, e a greg jackson seria uma boa para trabalhar sua evolução...trabalhar muito wrestling e a parte de preparação física.
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Infelizmente esse aí ta mais preocupado em pegar mule e curtir do que ser lutador profissional. Vai continuar nessa de ganha, perde até parar
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Don't stop until you are proud.
TEAM FANTASY - Pride FC Never Die - Equipe Campeã TUF 2015 & 2016
@pridefcneverdie
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Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Será q ele arrumava alguma coisa no Bellator?
Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Sem desvirtuar o tópico mas já fazendo isso...Jimmy Luckless escreveu:Na torcida pelo adversario da superestimada promessa de 30 anos.
Por essa resposta tive a confirmação que és o príncipe bonita hahaha
Enviado do meu samsung meia boca
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Re: Erick Silva vê EUA à frente do Brasil
Hahahahgdgostoso escreveu: Sem desvirtuar o tópico mas já fazendo isso...
Por essa resposta tive a confirmação que és o príncipe bonita hahaha
Enviado do meu samsung meia boca

Peguei raiva desse cara por conta dos torcedores cegos dele e dos comentaristas do combate...
Chris Weidman, o melhor que está tendo no momento!!
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