A.S: "Podem gritar que o campeão voltou"
Enviado: 14 Out 2014 21:25

Aconteceu na tarde desta terça-feira, no Rio de Janeiro, uma coletiva de imprensa com Anderson Silva para que o ex-campeão dos médios do Ultimate falasse sobre seu retorno ao octógono e a passada fase de recuperação de sua traumática lesão na perna esquerda. Acompanhado de Grace Tourinho, representante do UFC no Brasil, e mais quatro de seus treinadores, o brasileiro falou sobre
Ao ser perguntado se o torcedor poderia vibrar com seu retorno ao UFC com o famoso canto do futebol onde fãs clamam o conhecido "O campeão voltou", Spider hesitou, mas abriu o sorriso e concordou que a empolgação é adequada ao momento.
- Por tudo o que fiz pelo esporte, pelo nosso país, acho que as pessoas podem, sim, gritar "o campeão voltou". Sempre que lutei, em qualquer lugar do mundo, foi representando o meu país. Sempre lutei por mim, mas sempre pelo meu país. Sempre tive orgulho de toda a história que a família Gracie desenvolveu aqui - declarou o ex-campeão dos médios.
Apesar de aceitar a ideia de que "o campeão voltou", Anderson deixou claro o que passa pela sua cabeça em relação ao cinturão do Ultimate. Para o lutador, a "fase de campeão passou".
- Não mudei de ideia. Na minha equipe, temo o (Ronaldo) Jacaré, na Black House tem o Lyoto (Machida)... Passei por essa fase. O Jacaré esta se destacando e tem todo meu apoio pelo cinturão. Mas estou dentro do UFC também. Mas por essa fase já passei. Não tenho pretensão de disputar o cinturão agora. Tenho que me credenciar de novo para ter a chance. Agora temos o Jacaré, outros atletas... Nada mais justo que eu, que já passei por isso, dar essa oportunidade e deixar as pessoas fazerem o mesmo - explicou o lutador, que completou dizendo qual seu maior estímula para o retorno ao octóogno:
- O que me estimula é o desejo que sempre tive dentro de mim. Depois da lesão, aprendi a dar valor a coisas que tinha abandonado. Isso me mudou bastante. Estou mais maduro, muito feliz de poder fazer isso de novo. Achei que não fosse voltar mais. Estou treinando muito mais e mais empolgado para treinar - avaliou.
Sobre a lesão na perna esquerda, que se partiu durante luta com Chris Weidman, em dezembro de 2012, o ex-campeão explicou que no momento do golpe que o machucou imaginou que sua carreira havia chegado ao fim.
- Foram momentos muito difíceis. Não gosto de lembrar muito disso. Foram os piores meses da minha vida. Foi muita dor. No momento que quebrei a perna, quando caiu a ficha, achei que minha carreira tinha acabado. Passaram milhões de coisas na minha cabeça; Fiquei em depressão, mal. Se não tivesse pessoas do meu lado, não voltaria - explicou o brasileiro.
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