Sem desculpas, Dominick descarta aposentadoria: "Eu não estou velho"
Enviado: 01 Jan 2017 16:54
Sem desculpas, Dominick descarta aposentadoria: "Eu não estou velho"
Destronado do posto de campeão do peso-galo por Cody Garbrandt, novo dono da categoria, americano encara revés com naturalidade: "Não estou desapontado"
Dominick Cruz perdeu para Cody Garbrandt por pontos, na co-luta principal do UFC 207, sediado em Las Vegas, na sexta-feira, encerrando o calendário da organização em 2016. A derrota custou o cinturão do peso-galo a "The Dominator", acostumado a vencer (foram 22 vitórias e duas derrotas na carreira). O revés não é uma coisa comum a ele - nem por isso ele lidou mal com o resultado desfavorável.
- Perder é parte da vida. Só não perde que não compete. Eu perdi hoje, e tudo bem. A pergunta que eu deixo é a seguinte: quanto tempo Cody consegue se manter no topo?
Eu estava 100% lá. Era eu. Fui pego algumas vezes, e não há muito a dizer. Tenho que ver a luta de novo. Não estou nada desapontado comigo hoje. Foi somente uma luta. Eu gostei de cada segundo desta luta. Lutei contra os melhores nos últimos dez anos. Esta foi mais uma luta em que me desafiei. Alguém tem que ter o alvo nas suas costas, e eu mesmo já corri atrás dele algumas vezes. Quem imaginaria que Michael Bisping seria o campeão? Ele é. Daniel Cormier também.
Seis anos mais velho que "No Love", Dominick Cruz, 31, tem um longo histórico de lesões, responsáveis por afastá-lo do octógono em 2012 e 2013, por exemplo, quando não pisou no cage. O resultado, no entanto, não o faz pensar em pendurar as luvas.
- Eu poderia ter sido mais competitivo do que fui hoje. Não estou velho, não vou me aposentar. Fiz uma boa luta, e sei que, se andasse um pouco para trás, talvez levasse alguma vantagem, mas a luta ficaria mais travada, e quem quer ver uma luta assim? Cody é um lutador que sabe e quer lutar, e isso faz muita diferença. A semelhança com a minha última derrota, há quase dez anos, são as dores no joelho. Vai doer por algum tempo, mas vai passar. O legal é saber quem está do meu lado de verdade.
Embora tenha saído do octógono sem o cinturão e com novo revés, Dominick Cruz declarou que espera, pelo menos, ter feito um combate empolgante para o público. A julgar pela reação da torcida ao fim do quinto round e do prêmio de "Luta da Noite", o americano conseguiu.
- Acho que foi uma boa luta, e espero ter entretido as pessoas. Nas últimas oito semanas eu entreti muita gente falando, provocando e lutando. Isso é entretenimento. Esse sempre foi o meu objetivo, pelo dom que Deus me deu. TJ quer ser o próximo desafiante. Por mim, tudo bem. Ele é muito bom, venceu uma grande luta e merece. Eu estou aqui lidando com a derrota como um homem.
UFC 207
30 de dezembro em Las Vegas, EUA
CARD PRINCIPAL
Amanda Nunes venceu Ronda Rousey por nocaute técnico aos 48s do R1
Cody Garbrandt venceu Dominick Cruz por decisão unânime (48-46, 48-47 e 48-46)
TJ Dillashaw venceu John Lineker por decisão unânime (triplo 30-26)
Dong Hyun Kim venceu Tarec Saffiedine por decisão dividida (29-28, 27-30 e 29-28)
Ray Borg venceu Louis Smolka por decisão unânime (30-26, 30-26 e 30-27)
CARD PRELIMINAR
Neil Magny venceu Johny Hendricks por decisão unânime (triplo 29-28)
Antônio Cara de Sapato venceu Marvin Vettori por decisão unânime (triplo 29-28)
Alex Garcia venceu Mike Pyle por nocaute aos 3m34s do R1
Niko Price venceu Brandon Thatch por finalização aos 4m30s do R1
A luta entre Tim Means e Alex Cowboy foi julgada sem resultado
http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2017/01/
Destronado do posto de campeão do peso-galo por Cody Garbrandt, novo dono da categoria, americano encara revés com naturalidade: "Não estou desapontado"
Dominick Cruz perdeu para Cody Garbrandt por pontos, na co-luta principal do UFC 207, sediado em Las Vegas, na sexta-feira, encerrando o calendário da organização em 2016. A derrota custou o cinturão do peso-galo a "The Dominator", acostumado a vencer (foram 22 vitórias e duas derrotas na carreira). O revés não é uma coisa comum a ele - nem por isso ele lidou mal com o resultado desfavorável.
- Perder é parte da vida. Só não perde que não compete. Eu perdi hoje, e tudo bem. A pergunta que eu deixo é a seguinte: quanto tempo Cody consegue se manter no topo?
Eu estava 100% lá. Era eu. Fui pego algumas vezes, e não há muito a dizer. Tenho que ver a luta de novo. Não estou nada desapontado comigo hoje. Foi somente uma luta. Eu gostei de cada segundo desta luta. Lutei contra os melhores nos últimos dez anos. Esta foi mais uma luta em que me desafiei. Alguém tem que ter o alvo nas suas costas, e eu mesmo já corri atrás dele algumas vezes. Quem imaginaria que Michael Bisping seria o campeão? Ele é. Daniel Cormier também.
Seis anos mais velho que "No Love", Dominick Cruz, 31, tem um longo histórico de lesões, responsáveis por afastá-lo do octógono em 2012 e 2013, por exemplo, quando não pisou no cage. O resultado, no entanto, não o faz pensar em pendurar as luvas.
- Eu poderia ter sido mais competitivo do que fui hoje. Não estou velho, não vou me aposentar. Fiz uma boa luta, e sei que, se andasse um pouco para trás, talvez levasse alguma vantagem, mas a luta ficaria mais travada, e quem quer ver uma luta assim? Cody é um lutador que sabe e quer lutar, e isso faz muita diferença. A semelhança com a minha última derrota, há quase dez anos, são as dores no joelho. Vai doer por algum tempo, mas vai passar. O legal é saber quem está do meu lado de verdade.
Embora tenha saído do octógono sem o cinturão e com novo revés, Dominick Cruz declarou que espera, pelo menos, ter feito um combate empolgante para o público. A julgar pela reação da torcida ao fim do quinto round e do prêmio de "Luta da Noite", o americano conseguiu.
- Acho que foi uma boa luta, e espero ter entretido as pessoas. Nas últimas oito semanas eu entreti muita gente falando, provocando e lutando. Isso é entretenimento. Esse sempre foi o meu objetivo, pelo dom que Deus me deu. TJ quer ser o próximo desafiante. Por mim, tudo bem. Ele é muito bom, venceu uma grande luta e merece. Eu estou aqui lidando com a derrota como um homem.
UFC 207
30 de dezembro em Las Vegas, EUA
CARD PRINCIPAL
Amanda Nunes venceu Ronda Rousey por nocaute técnico aos 48s do R1
Cody Garbrandt venceu Dominick Cruz por decisão unânime (48-46, 48-47 e 48-46)
TJ Dillashaw venceu John Lineker por decisão unânime (triplo 30-26)
Dong Hyun Kim venceu Tarec Saffiedine por decisão dividida (29-28, 27-30 e 29-28)
Ray Borg venceu Louis Smolka por decisão unânime (30-26, 30-26 e 30-27)
CARD PRELIMINAR
Neil Magny venceu Johny Hendricks por decisão unânime (triplo 29-28)
Antônio Cara de Sapato venceu Marvin Vettori por decisão unânime (triplo 29-28)
Alex Garcia venceu Mike Pyle por nocaute aos 3m34s do R1
Niko Price venceu Brandon Thatch por finalização aos 4m30s do R1
A luta entre Tim Means e Alex Cowboy foi julgada sem resultado
http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2017/01/