Pezão revela ‘fanfarronice’ para luta com Arlovksi
Enviado: 14 Jan 2015 11:24
Quando Antônio Pezão resolve falar, ele fala mesmo. Sem meias palavras. E foi assim que o peso-pesado atendeu à reportagem da TATAME nesta terça-feira (13).
Dias após o acachapante nocaute sofrido para Andrei Arlovski, em setembro do ano passado, “Bigfoot” foi submetido a uma cirurgia para remover um tumor na hipófise, e, desde então, anda meio sumido dos holofotes. Mas assunto é o que não lhe falta.
Em um bate-papo franco, Pezão abriu o jogo e criticou a formulação do ranking do Ultimate, dizendo que não entende como lutadores que já foram derrotados por ele podem estar à sua frente na lista. Além disso, fez uma análise de como será a luta com Frank Mir – main event do UFC Porto Alegre, no dia 22 de fevereiro – e abriu o jogo sobre as causas que decretaram o revés para Arlovksi em Brasília.
“Eu perdi aquela luta para mim mesmo. Já tinha lutado com ele uma vez, então, achei que seria uma luta fácil. Já tinha marcado festa para depois da luta e tudo. Fui meio ‘fanfarrão’ mesmo, irresponsável. Eu já dava a vitória como certa”, revelou o brasileiro.
Confira a entrevista:
Como foi a cirurgia? Já é a segunda vez que você é submetido a essa operação…
Graças a Deus, foi tudo bem, já estou 100%, a recuperação foi ótima. Os médicos ficaram até espantados com a recuperação, porque o normal é que o paciente fique 24 horas em observação após uma cirurgia desse tipo, mas eu fui direto para o quarto. Meu peso baixou por causa da cirurgia, então, do ponto de vista hormonal, só tive a ganhar com isso. Essa perda de peso foi saudável, justamente devido ao meu problema (acromegalia, ou “gigantismo”, doença crônica que leva ao crescimento exagerado de ossos e órgãos internos). Por causa da doença, eu tinha uma retenção de líquido muito grande, o que me fazia ficar mais pesado. Então, a cirurgia foi excelente.
Aquela derrota para o Andrei Arlovski deve ter sido bastante dolorida para você, pois era seu aniversário no dia seguinte. Foi muito complicado digerir o nocaute?
Foi complicado. Na noite seguinte, era meu aniversário, e aquela foi a primeira luta no país, na cidade onde eu nasci… Tinha muita gente com esperança de vitória minha. Mas o Arlovski foi profissional e fez o trabalho dele. Em um erro meu, ele me nocauteou. Eu perdi aquela luta para mim mesmo. Já tinha lutado com ele uma vez, então, achei que seria uma luta fácil. Já tinha marcado festa para depois da luta e tudo. Fui meio ‘fanfarrão’ mesmo, irresponsável. Eu já dava a vitória como certa. Tive muito a aprender com a derrota.
E como foi sua preparação para a luta com o Frank Mir? Já que você disse ter aprendido muito com a derrota, o que mudou em você?
Estou procurando render mais, procurando me levar ao máximo em meus treinos. Estou mais focado. Depois de passar pelo o que eu passei – aquela derrota, a cirurgia -, eu coloquei as coisas no lugar para corrigir meus erros. Minha cabeça está diferente, isso é um fato.
De certa maneira, você enxerga essa luta com o Mir como uma chance de poder desfazer a imagem que deixou em Brasília?
É uma oportunidade de corresponder àquela ansiedade toda das pessoas que torceram por mim. Agora é a hora de dar a virada. Será uma grande noite, um grande atleta. O Frank Mir tem o nome muito grande, independentemente de vir de derrota. Aqui nos Estados Unidos, ele é um cara bastante respeitado e bem visto pela torcida. A torcida brasileira, quando seus atletas perdem, começa a falar que o cara não presta mais. E isso acontece em todos os esportes: MMA, futebol, Judô… Aqui nos Estados Unidos, é o contrário. Todos gostam muito do Mir. Quando sugeriram essa luta, meu empresário me ligou, e eu aceitei de antemão. Não costumo escolher adversários. Ia ser no card de Vitor x Weidman, dia 28 de fevereiro, mas aí o Glover se machucou, e surgiu a oportunidade de lutar no meu país de novo. É minha chance de passar uma borracha naquela derrota em Brasília.
Como você analisa a categoria e como se vê dentro dela? Antes, você era o quarto colocado; agora, é o oitavo…
É uma divisão que está complicada. Infelizmente, o Cain se machucou – eu não quero o mal de ninguém, afinal, ele também é um pai de família. Com isso, o UFC criou o cinturão interino e chamou o Mark Hunt para lutar com o Werdum, que conquistou o título. Eu era o quarto, de repente, passei para oitavo. Pessoas que já venci estão na minha frente, então, isso é complicado. Não sei qual o critério, mas eu tenho é que lutar, porque uma luta pode mudar tudo. De repente, você está em oitavo e passa para segundo. Tudo pode acontecer. O Travis Browne, por exemplo. Já ganhei dele, e ele está na minha frente. Mas, tudo bem. Há dois cinturões aí: o do Cain e o interino. O importante é que um deles está no Brasil.
O que os fãs podem esperar desse seu retorno ao octógono?
Podem esperar bastante foco, com uma cabeça diferente e muita vontade de vencer. Podem esperar um cara que reconheceu seus erros, que abaixou a cabeça e viu o que está fazendo de errado na vida pessoal e na vida profissional. Vou com muita garra e honra para representar o Brasil da melhor maneira possível.
Fonte: http://www.tatame.co...-duelo-com-mir/" onclick="window.open(this.href);return false;
Pezão sendo Pezão, sempre com desculpas para a sua derrota e reclamar do seu ranking é sacanagem.
Sua última vitótia foi contra Overeem, em 2013, depois fez mais 3 lutas, com 2 derrotas (Cain e Arloviski) e 1 empate (Hunt) e ainda vem reclamar que caiu no ranking!?
Esse torço contra, nunca faz nada de errado e nunca perde...
Dias após o acachapante nocaute sofrido para Andrei Arlovski, em setembro do ano passado, “Bigfoot” foi submetido a uma cirurgia para remover um tumor na hipófise, e, desde então, anda meio sumido dos holofotes. Mas assunto é o que não lhe falta.
Em um bate-papo franco, Pezão abriu o jogo e criticou a formulação do ranking do Ultimate, dizendo que não entende como lutadores que já foram derrotados por ele podem estar à sua frente na lista. Além disso, fez uma análise de como será a luta com Frank Mir – main event do UFC Porto Alegre, no dia 22 de fevereiro – e abriu o jogo sobre as causas que decretaram o revés para Arlovksi em Brasília.
“Eu perdi aquela luta para mim mesmo. Já tinha lutado com ele uma vez, então, achei que seria uma luta fácil. Já tinha marcado festa para depois da luta e tudo. Fui meio ‘fanfarrão’ mesmo, irresponsável. Eu já dava a vitória como certa”, revelou o brasileiro.
Confira a entrevista:
Como foi a cirurgia? Já é a segunda vez que você é submetido a essa operação…
Graças a Deus, foi tudo bem, já estou 100%, a recuperação foi ótima. Os médicos ficaram até espantados com a recuperação, porque o normal é que o paciente fique 24 horas em observação após uma cirurgia desse tipo, mas eu fui direto para o quarto. Meu peso baixou por causa da cirurgia, então, do ponto de vista hormonal, só tive a ganhar com isso. Essa perda de peso foi saudável, justamente devido ao meu problema (acromegalia, ou “gigantismo”, doença crônica que leva ao crescimento exagerado de ossos e órgãos internos). Por causa da doença, eu tinha uma retenção de líquido muito grande, o que me fazia ficar mais pesado. Então, a cirurgia foi excelente.
Aquela derrota para o Andrei Arlovski deve ter sido bastante dolorida para você, pois era seu aniversário no dia seguinte. Foi muito complicado digerir o nocaute?
Foi complicado. Na noite seguinte, era meu aniversário, e aquela foi a primeira luta no país, na cidade onde eu nasci… Tinha muita gente com esperança de vitória minha. Mas o Arlovski foi profissional e fez o trabalho dele. Em um erro meu, ele me nocauteou. Eu perdi aquela luta para mim mesmo. Já tinha lutado com ele uma vez, então, achei que seria uma luta fácil. Já tinha marcado festa para depois da luta e tudo. Fui meio ‘fanfarrão’ mesmo, irresponsável. Eu já dava a vitória como certa. Tive muito a aprender com a derrota.
E como foi sua preparação para a luta com o Frank Mir? Já que você disse ter aprendido muito com a derrota, o que mudou em você?
Estou procurando render mais, procurando me levar ao máximo em meus treinos. Estou mais focado. Depois de passar pelo o que eu passei – aquela derrota, a cirurgia -, eu coloquei as coisas no lugar para corrigir meus erros. Minha cabeça está diferente, isso é um fato.
De certa maneira, você enxerga essa luta com o Mir como uma chance de poder desfazer a imagem que deixou em Brasília?
É uma oportunidade de corresponder àquela ansiedade toda das pessoas que torceram por mim. Agora é a hora de dar a virada. Será uma grande noite, um grande atleta. O Frank Mir tem o nome muito grande, independentemente de vir de derrota. Aqui nos Estados Unidos, ele é um cara bastante respeitado e bem visto pela torcida. A torcida brasileira, quando seus atletas perdem, começa a falar que o cara não presta mais. E isso acontece em todos os esportes: MMA, futebol, Judô… Aqui nos Estados Unidos, é o contrário. Todos gostam muito do Mir. Quando sugeriram essa luta, meu empresário me ligou, e eu aceitei de antemão. Não costumo escolher adversários. Ia ser no card de Vitor x Weidman, dia 28 de fevereiro, mas aí o Glover se machucou, e surgiu a oportunidade de lutar no meu país de novo. É minha chance de passar uma borracha naquela derrota em Brasília.
Como você analisa a categoria e como se vê dentro dela? Antes, você era o quarto colocado; agora, é o oitavo…
É uma divisão que está complicada. Infelizmente, o Cain se machucou – eu não quero o mal de ninguém, afinal, ele também é um pai de família. Com isso, o UFC criou o cinturão interino e chamou o Mark Hunt para lutar com o Werdum, que conquistou o título. Eu era o quarto, de repente, passei para oitavo. Pessoas que já venci estão na minha frente, então, isso é complicado. Não sei qual o critério, mas eu tenho é que lutar, porque uma luta pode mudar tudo. De repente, você está em oitavo e passa para segundo. Tudo pode acontecer. O Travis Browne, por exemplo. Já ganhei dele, e ele está na minha frente. Mas, tudo bem. Há dois cinturões aí: o do Cain e o interino. O importante é que um deles está no Brasil.
O que os fãs podem esperar desse seu retorno ao octógono?
Podem esperar bastante foco, com uma cabeça diferente e muita vontade de vencer. Podem esperar um cara que reconheceu seus erros, que abaixou a cabeça e viu o que está fazendo de errado na vida pessoal e na vida profissional. Vou com muita garra e honra para representar o Brasil da melhor maneira possível.
Fonte: http://www.tatame.co...-duelo-com-mir/" onclick="window.open(this.href);return false;
Pezão sendo Pezão, sempre com desculpas para a sua derrota e reclamar do seu ranking é sacanagem.
Sua última vitótia foi contra Overeem, em 2013, depois fez mais 3 lutas, com 2 derrotas (Cain e Arloviski) e 1 empate (Hunt) e ainda vem reclamar que caiu no ranking!?
Esse torço contra, nunca faz nada de errado e nunca perde...