Comissão brasileira prepara padrão UFC e testes surpresa
Enviado: 19 Fev 2015 13:15
Comissão brasileira prepara padrão UFC e testes surpresa para o 2º semestre
Jorge Corrêa 19/02/2015 12:28
A implementação de uma nova política antidoping, que amplia os testes surpresa e buscará examinar todos os atletas da organização, vai mexer também com a parcela brasileira ligada ao UFC. No país, a regulamentação do Ultimate é feito pela Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA). A entidade pretende começar a seguir os protocolos no segundo semestre, e já vem treinando pessoal para a colheita das amostras sem aviso prévio.
Em entrevista ao blog, o presidente da CABMMA, Rafael Favetti, explicou o status do trabalho feito no combate ao doping, que antes da implantação da nova política do UFC já previa um aumento do controle, seguindo os protocolos da Wada (Agência Mundial Antidoping) e da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem).
“A CABMMA não só regula o UFC, mas uma dezena de outros eventos. Todos seguem o mesmo padrão. Nós já tínhamos um protocolo, mas não para testes surpresa. Decidimos, à época, testar atletas com duas variáveis: fazer a luta principal ou já ter histórico de doping”, afirmou Favetti.
O próximo passo, já em início, é se adequar à realidade dos testes surpresa. “A previsão é de treinarmos nossos coletores para esse tipo de coleta para o segundo semestre. Ainda aguardamos uma maturidade, uma formação para este tipo de trabalho”, explicou ele, sobre o prazo para o começo do novo padrão.
O presidente da comissão explicou que a coleta é o processo mais delicado, e que ele exige um maior desenvolvimento até que a entidade possa assumir o compromisso e seguir o novo protocolo do UFC.
“São três fases em um controle de dopagem: coleta, armazenamento e os exames em si, que agora são mais sensíveis. Dentre os três, a coleta é o mais importante. Qualquer tipo de contaminação pode acabar com a carreira de um lutador. Parece bobagem, mas não é. Temos de formar coletores, com todo o protocolo de segurança” detalhou o dirigente. “O que não vamos fazer é nos atropelar, sem a segurança necessária. Envolve o nome dos atletas, não podemos sair inventando.”
Apesar do aumento nos testes positivos, Favetti defende que o MMA é um dos esportes com maior número de exames e afirma que as novas regras ampliarão o processo de limpeza da modalidade.
Para seu novo protocolo, a CABMMA usará um laboratório credenciado pela Wada, nos EUA, para examinar as amostras e procurar substâncias ilícitas no organismo dos lutadores.
Fonte: http://nagradedomma.blogosfera.uol.com. ... -semestre/" onclick="window.open(this.href);return false;
Jorge Corrêa 19/02/2015 12:28
A implementação de uma nova política antidoping, que amplia os testes surpresa e buscará examinar todos os atletas da organização, vai mexer também com a parcela brasileira ligada ao UFC. No país, a regulamentação do Ultimate é feito pela Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA). A entidade pretende começar a seguir os protocolos no segundo semestre, e já vem treinando pessoal para a colheita das amostras sem aviso prévio.
Em entrevista ao blog, o presidente da CABMMA, Rafael Favetti, explicou o status do trabalho feito no combate ao doping, que antes da implantação da nova política do UFC já previa um aumento do controle, seguindo os protocolos da Wada (Agência Mundial Antidoping) e da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem).
“A CABMMA não só regula o UFC, mas uma dezena de outros eventos. Todos seguem o mesmo padrão. Nós já tínhamos um protocolo, mas não para testes surpresa. Decidimos, à época, testar atletas com duas variáveis: fazer a luta principal ou já ter histórico de doping”, afirmou Favetti.
O próximo passo, já em início, é se adequar à realidade dos testes surpresa. “A previsão é de treinarmos nossos coletores para esse tipo de coleta para o segundo semestre. Ainda aguardamos uma maturidade, uma formação para este tipo de trabalho”, explicou ele, sobre o prazo para o começo do novo padrão.
O presidente da comissão explicou que a coleta é o processo mais delicado, e que ele exige um maior desenvolvimento até que a entidade possa assumir o compromisso e seguir o novo protocolo do UFC.
“São três fases em um controle de dopagem: coleta, armazenamento e os exames em si, que agora são mais sensíveis. Dentre os três, a coleta é o mais importante. Qualquer tipo de contaminação pode acabar com a carreira de um lutador. Parece bobagem, mas não é. Temos de formar coletores, com todo o protocolo de segurança” detalhou o dirigente. “O que não vamos fazer é nos atropelar, sem a segurança necessária. Envolve o nome dos atletas, não podemos sair inventando.”
Apesar do aumento nos testes positivos, Favetti defende que o MMA é um dos esportes com maior número de exames e afirma que as novas regras ampliarão o processo de limpeza da modalidade.
Para seu novo protocolo, a CABMMA usará um laboratório credenciado pela Wada, nos EUA, para examinar as amostras e procurar substâncias ilícitas no organismo dos lutadores.
Fonte: http://nagradedomma.blogosfera.uol.com. ... -semestre/" onclick="window.open(this.href);return false;