Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Re: Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Vivemos em um mundo que a necessidade de renovação é vital. Esse tipo de matéria mostra q o mercado n tá respeitando nem os gigantes . Quem oferece o melhor serviço vai engolir e ponto final. Quem tem negócio necessita viver intensamente e saber cada passo q está dando.
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Re: Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Engraçado como até nisso culpam o brexit, que piada, faliu pq moscou,aliás não sei como algumas empresas vivem, a trovão por exemplo e uma porcaria, o que gasta fazendo propaganda de 10 em 10 minutos poderia era dar desconto real nas promoções isso sim!
"Bandido solto gera perigo, bandido preso gera custo, bandido morto gera paz!"
Re: Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
É a velha economia, que tenta suspirar enquanto agoniza e não percebe que o mundo mudou. Eu lembro da falecida Varig, que faliu sobretudo devido à incompetência dos seus gestores, mas durante muitos anos manteve escritórios luxuosos nas principais capitais do planeta. Quando a GOL surgiu distribuindo barrinha de cereal, era motivo de chacota. Contudo, a GOL logo sacou que a internet dominaria a maneira como as pessoas compram passagens aéreas e investiu forte nesse nicho. Enquanto isso, comprar uma passagem no site da Varig era um verdadeiro suplício e extremamente confuso. Por mais que as pessoas gostassem de beber uísque a bordo, no fundo, o passageiro comum quer mesmo é pagar barato, e nisso, a Varig acabou quebrando. Pela primeira vez eu voei de Ryan Air na minha vida. O voo era em um aeroporto pequeno, afastado do centro de Frankfurt, mas em compensação, paguei 29 euros em um voo até Roma. Como tive que despachar uma mala, paguei mais 30 euros. Aqui no Brasil, isso seria um escândalo, pois o ideal seria pagar mil reais na passagem, mas com duas malas incluídas.
Re: Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Existiram outros fatores. Esta história de concorrência com barra de cereal é coisa de professor universitário de mkt querendo fazer case para analisar a causa da derrocada, é uma análise muito rasa de quem adora uma mudança de paradigma. Claro que cortar custos é importantíssimo, mas qual o custo de um escritório em relação aos custos principais de operação como combustível, aeronaves e planos de pensão. Tem o timming das dívidas devido a investimentos, se tiver divida em dólar num momento que o dólar dispara fica complicado. Num voo internacional não se dá uma barra de cereal de um quilo. Existem vários parâmetros de performance que podem ser comparados com empresas internacionais semelhantes. Antigamente as pessoas compravam passagem com pacotes em agência de viagem.Anônimo escreveu: ↑24 Set 2019 11:49É a velha economia, que tenta suspirar enquanto agoniza e não percebe que o mundo mudou. Eu lembro da falecida Varig, que faliu sobretudo devido à incompetência dos seus gestores, mas durante muitos anos manteve escritórios luxuosos nas principais capitais do planeta. Quando a GOL surgiu distribuindo barrinha de cereal, era motivo de chacota. Contudo, a GOL logo sacou que a internet dominaria a maneira como as pessoas compram passagens aéreas e investiu forte nesse nicho. Enquanto isso, comprar uma passagem no site da Varig era um verdadeiro suplício e extremamente confuso. Por mais que as pessoas gostassem de beber uísque a bordo, no fundo, o passageiro comum quer mesmo é pagar barato, e nisso, a Varig acabou quebrando. Pela primeira vez eu voei de Ryan Air na minha vida. O voo era em um aeroporto pequeno, afastado do centro de Frankfurt, mas em compensação, paguei 29 euros em um voo até Roma. Como tive que despachar uma mala, paguei mais 30 euros. Aqui no Brasil, isso seria um escândalo, pois o ideal seria pagar mil reais na passagem, mas com duas malas incluídas.
https://istoe.com.br/o-pt-faliu-a-varig/
Re: Feijoada britânica - Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Sim, concordo. Como coloquei ali, a gestão da empresa era péssima. Não havia controle de nada. Uma colega minha de trabalho contou que um vizinho dela era funcionário da Varig. O cara, junto com outros, desviava produtos do serviço de bordo e revendia. A cara de pau era tanto que um parente abria a parte traseira de uma Brasília e usava como bancada para revender os produtos. Ele só parou de fazer isso depois que a empresa faliu e ele foi demitido. As empresas aéreas hoje trabalham com uma estrutura de custos bem enxuta. Não dá para querer manter um escritório cheio de funcionários em uma área nobre de Paris ou Londres, por exemplo, enquanto as concorrentes vendem passagens mais baratas pela internet. Mesmo a comida em voos internacionais, atualmente, é bem mais simples e limitada. Quase todas as empresas aéreas tem dívida em dólar, então não tem para onde fugir. Grande parte dos clientes com certeza prefere pagar 20% a menos em uma passagem sem serviço de bordo em um voo de 1 a 2 horas e comer em um restaurante quando aterrissar. Essa tese de que o PT quebrou a Varig é bem exagerada. A empresa recebeu ajuda de todos os governos militares. Já no gov. Collor, essas benesses foram cortadas. O PL da Varig era negativa e mesmo durante a crise, nunca foi cogitado fazer cortes maiores de gastos. Os funcionários preferiram que a empresa quebrasse, mas sem abrir mão dos benefícios.gus77 escreveu: ↑24 Set 2019 12:53Existiram outros fatores. Esta história de concorrência com barra de cereal é coisa de professor universitário de mkt querendo fazer case para analisar a causa da derrocada, é uma análise muito rasa de quem adora uma mudança de paradigma. Claro que cortar custos é importantíssimo, mas qual o custo de um escritório em relação aos custos principais de operação como combustível, aeronaves e planos de pensão. Tem o timming das dívidas devido a investimentos, se tiver divida em dólar num momento que o dólar dispara fica complicado. Num voo internacional não se dá uma barra de cereal de um quilo. Existem vários parâmetros de performance que podem ser comparados com empresas internacionais semelhantes. Antigamente as pessoas compravam passagem com pacotes em agência de viagem.
https://istoe.com.br/o-pt-faliu-a-varig/
Provavelmente esse dinossauro inglês passou pelo mesmo problema. Uma empresa que não se adaptou aos novos tempos.
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