desenterram outra treta dele
Sempre muito vaidoso, Agnaldo Timóteo precisava ir ao alfaiate em Copacabana. Na agenda estava ajustar as roupas novas e buscar as já costuradas à medida. Dentro do automóvel Passat, daqueles poderosos, se encontravam o assistente Sidney Lobo e o filho de Timóteo, Marcelinho, uma criança de quase dois anos. Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, um trânsito infernal (pra variar) e a impossibilidade de encontrar uma vaguinha milagrosa (pra variar também). Sem alternativa, o cantor deu a direção ao funcionário, que já tinha uma fama danada de ruim de roda. Era para o rapaz dirigir pelo quarteirão e passar o tempo. Um acidente aconteceu.
Em uma das mãos, sacolas. Na outra, a criança. Reconhecido, distribuiu sorrisos. Tudo caminhava bem até chegar pertinho do carro. Ele parecia não acreditar. O Passat zerinho tava um caco. Sidney bateu em um guincho. Nervoso, o assistente tentava explicar que a culpa não era dele. Timóteo, por sua vez, repetia que não podia crer naquilo, que já tinha acontecido fato similar em São Paulo. Mais e mais pessoas observavam o bate-boca. Quem estava nas lojas ao redor saiu pra ver. O alfaiate surgiu na cena. As desculpas furadas de Sidney foram irritando, irritando, irritando, até que o cantor deu um soco de direita. Não acabou por aí.
ndando por Copacabana, sem rumo, os dois continuavam a discutir, deixando para trás o Passat. Motoristas gaiatos, além de buzinarem, provocavam. “Ô, menino” era o mais ouvido. Lá pelas tantas, mais um round. Timóteo colocou o filho no chão e partiu para cima. Descontrolado. Deu socos e pontapés em Sidney, que capturou a criança e foi se trancar no banheiro de uma lanchonete. Timóteo foi atrás. A turma do “deixa disso” tentou de mil maneiras apaziguar. Nada parecia deter o então deputado federal mais votado no estado do Rio de Janeiro na eleição de 1982. Esmurrando a porta, falava que era para devolver Marcelinho. Sidney se recusava. Os empregados da loja pediam paz, temerosos de arcarem com os prejuízos. Houve quem estendesse um guardanapo desejando um autógrafo. O caos só foi sanado com a chegada da polícia*.
Os jornais do dia 19 de janeiro de 1983 retrataram o fato. Alguns mostraram o Passat. Outros Sidney, o nariz fraturado e a denúncia na delegacia. A repercussão foi grande, mas com o tempo foi esfriando.
Rip Agnaldo Timóteo
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Re: Rip Agnaldo Timóteo
kkk Ravengar... tamo no grupo de risco mano... eu era pirralho e curtia muito "que rei sou eu"
O chão é só o começo! Oss


Re: Rip Agnaldo Timóteo
Mas morar lá que é bom eles não querem. Preferem ficar aqui enchendo o saco.shadowmoon escreveu: ↑05 Abr 2021 01:25ravengar defendendo cuba ng merece pqp, com aqueles chavoes classicos, cuba tem saude, tem educacao bla bla bla bla
o cara jamais teria um programa desse la
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