Notícia relacionada à Copa do Mundo e o presente de grego que o Curica recebeu chamado Itaquerão. Chamem o Molusco e o Cara de Areia Mijada para solucionar esta trolha. A notícia saiu no Brasil247, blog governista. Fico imaginando então que a situação possa estar pior. Enquanto isso, o Parmera fez um estádio tão bom quanto, pela metade do valor. Nas Olimpíadas, o Rio de Janeiro vai levar a trolha e nós, cariocas, pagaremos essa olimpíada por muitos anos.
RELAÇÃO SANCHEZ-ODEBRECHT DEIXA CONTA PESADA PARA O TIMÃO
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Dívida do Corinthians, contraída na gestão Andres Sanchez, em relação à Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, já ultrapassa R$ 1 bilhão; com compromissos tão pesados pela frente, Timão pode até se tornar locatário do Itaquerão; caso pode terminar nos tribunais e especialistas apontam desvantagem competitiva do clube, que dificilmente terá recursos para investir na formação de atletas
247 - A construção da Arena Corinthians, legado da gestão Andrés Sanchez no Corinthians, pode se transformar em herança maldita. O motivo: o clube já deve mais de R$ 1 bilhão à Odebrecht e não há perspectiva de solução à vista no horizonte.
O caso já vem sendo discutido nos blogs especializados, como um sinal de gestão quase temerária de Sanchez, hoje deputado federal, à frente do Corinthians.
"Ainda sem ter a certeza da liberação dos R$ 400 milhões do BNDES e com os R$ 350 milhões da Prefeitura tendo que passar pelo crivo de nova comissão de contrapartidas, é cada vez mais grave a situação financeira entre Corinthians e Odebrecht", informa o blog do Paulinho (leia mais aqui).
Segundo ele, "o buraco negro financeiro chega a ser assustador" e "impossível de ser honrado". O blogueiro afirma, ainda, que o clube pode até perder sua casa própria. "Ficará o vexame de ter que devolver o Fielzão a seus investidores ou, para minimizar o vexame, tornar-se locatário eterno do empreendimento."
Outro veículo que tem colocado o dedo na ferida é o Blog do Perrone. "Pelo menos desde 2013, Corinthians e Odebrecht rosnam um para o outro. Nos bastidores, o tom bélico entre as duas partes aumentou na mesma proporção em que cresceram os problemas relacionados ao estádio do clube. Assim, 2015 começou com a relação entre os parceiros por um fio. Advogados das duas partes acompanham cada passo nos bastidores. O caldo só não entornou de vez porque Andés Sanchez, apesar de brigar internamente, tem se mostrado contrário a uma ação na Justiça", diz ele (leia mais aqui).
Segundo o jornalista, a possibilidade de calote é real. "Nesse cenário, há uma divisão no lado corintiano entre os que defendem medidas mais duras contra a Odebrecht imediatamente para assegurar a execução das obras exatamente como o clube planejou e a turma que acredita que a hora (ainda) não chegou. Enquanto isso, o tempo passa, e a dificuldade para pagar a obra aumenta."
Herança maldita?
O blog Esporte Fino, hospedado em Carta Capital, aponta outro problema. Com compromissos financeiros elevados, o clube perderá a capacidade de investir nas suas gerações de base.
"O ponto é se esse esforço para arcar com a dívida impactará o orçamento do departamento de futebol do Corinthians, e portanto a competitividade da equipe nos próximos ciclos. Se isso ocorrer, não será a primeira vez que um clube deixa os investimentos no time em segundo plano para colocar foco no seu estádio. Na década de 90, por exemplo, o São Paulo passou por um longo calvário quando precisou implantar amortecedores no Morumbi", diz o texto (leia aqui a íntegra).
"No caso de Itaquera, já se sabe que, para fazer frente aos compromissos financeiros, o alvinegro cederá seus direitos comerciais futuros ao fundo que administrará o estádio, por 30 anos ou até que a dívida seja quitada. Isso inclui ganhos com naming rights, bilheteria, camarotes e placas de publicidade. A não ser que as receitas geradas com a arena superem em muito as pesadas parcelas da dívida, o Corinthians assume uma desvantagem competitiva importante em relação aos principais rivais por longo período. Afinal, o clube perde capacidade de investir no principal, que é a formação de elenco e das categorias de base."