Promotor de Justiça Paulo Stélio é baleado, em Manaus
O membro do MP-AM levou três tiros, disparados por dois homens que usavam motocicleta. O promotor foi levado ao Pronto-Socorro 28 de agosto e o quadro dele é estável

Promotor, por duas vezes, foi candidato na lista tríplice a procurador geral de Justiça do Amazonas
O promotor de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães foi baleado na tarde dessa sexta-feira (15), por volta das 13h30, quando ele chegava em casa, no Condomínio Itaporanga 2, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Ele foi levado ao Pronto-Socorro 28 de Agosto, Zona Centro-Sul de Manaus.
Três tiros de pistola calibre 380 foram disparados contra o promotor. Os tiros contra o ele foram disparados por dois homens ainda não identificados, que utilizavam uma motocicleta também de modelo e placas, ainda, não identificadas. Um dos tiros atingiu Paulo Stélio na região da clavícula esquerda.
A polícia já investiga o caso desde o momento do atentado.
Paulo Stélio passa bem, está consciente e está sendo submetido a exames. O promotor está sendo protegido por escolta policial, que também foi estendida à família dele.
A pedido da família, o hospital foi proibido de repassar as informações para a imprensa.
As suspeitas não oficiais são de tentativa de execução. Paulo Stélio atua na 63ª Promotoria de Ordem Urbanística do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
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VÍDEO: câmera de segurança flagra momento em que promotor é abordado e ferido a tiros
Promotor Paulo Stélio Guimarães foi atingido por três tiros de pistola quando chegava em casa, na Zona Oeste
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) montou uma força-tarefa formada por cinco promotores de Justiça para acompanhar as investigações sobre os autores e as motivações dos disparos efetuados contra o promotor Paulo Stélio Guimarães, por volta das 13h30 de ontem.
A meta do MP-AM e da polícia é encontrar os envolvidos no ato contra o promotor, que levou três tiros de pistola calibre 380, quando chegava a casa, no Condomínio Itaporanga 2, bairro Ponta Negra, Zona Oeste .
Dois homens ainda não identificados, que utilizavam uma motocicleta também de modelo e placas, ainda, não identificadas, foram responsáveis pelos disparos. Um dos tiros atingiu a região da clavícula esquerda de Paulo Stélio.
O promotor foi levado ao Pronto-Socorro 28 de Agosto, Zona Centro-Sul de Manaus, onde deu entrada por volta das 14h30. Segundo a assessoria do MP-AM, Paulo Stélio passa bem e foi submetido a exames. Ele está sendo protegido por escolta policial, que também foi estendida à família dele.
O procurador-geral de Justiça, Fábio Monteiro, disse que o Ministério Público se sente cada vez mais determinado toda vez que for alvo de ataques, principalmente desta natureza, de um crime contra a vida. “É importante que se diga que o Ministério Público não se curvará. Se fosse para ter medo de combater o crime nós não seríamos promotores de Justiça!”, destacou Fábio Monteiro.
O procurador-geral de Justiça, em exercício, Pedro Bezerra, disse que a instituição está “atenta e empenhada para encontrar os autores deste ato covarde”. “Não adianta atingir um ou outro membro do Ministério Público, pois toda a instituição se mobilizará para acompanhar as investigações. Não vamos sossegar um só instante. Não haverá trégua”, declarou.
Para o subprocurador de Justiça para assuntos administrativos do MP-AM, Jefferson Neves, os disparos contra o promotor não foram motivados por assalto e representa um atentado à instituição. “É importante destacar que não foi um assalto, um crime comum, banal”, disse
O presidente da Associação do Ministério Público do Amazonas, Reinaldo Nery, afirmou que o crime é atentado ao Estado. “Percebo que houve um atentado a um membro do MP e ao Estado”, declarou.
Em entrevista ao site do MP-AM, ao explicar a principal função da sua promotoria, Paulo Stélio citou o combate aos loteamentos clandestinos. “Combatemos diuturnamente os loteamentos clandestinos e as demais ocupações irregulares na cidade. Não é raro ingressarmos com ações visando o ordenamento do solo. Já conseguimos reverter uma série de situações extremamente complicadas”, disse.
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Ministério Público afirma que disparos contra promotor não foram motivados por assalto
Órgão montou uma força-tarefa para acompanhar o caso. Paulo Stélio levou três tiros de pistola calibre 380 quando chegava em casa, na Zona Oeste
Para o subprocurador de Justiça para assuntos administrativos do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Jefferson Neves de Carvalho, os disparos contra o promotor de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães não foram motivados por assalto. Segundo ele, o fato representa um atentado à instituição. “É importante destacar que não foi um assalto, um crime comum, banal”, disse Jefferson Carvalho, ao ressaltar que o MP-AM prestará total assistência ao promotor.
Paulo Stélio foi baleado na tarde dessa sexta-feira (15), por volta das 13h30, quando chegava em casa, no Condomínio Itaporanga 2, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
Três tiros de pistola calibre 380 foram disparados contra o promotor. Dois homens ainda não identificados, que utilizavam uma motocicleta também de modelo e placas, ainda, não identificadas foram responsáveis pelos disparos. Um dos tiros atingiu Paulo Stélio na região da clavícula esquerda.
O MP-AM montou uma força tarefa formada por cinco promotores de Justiça para acompanhar as investigações sobre os autores e as motivações dos disparos.
O procurador-geral de Justiça em exercício, Pedro Bezerra, disse que a instituição está “atenta e empenhada para encontrar os autores deste ato covarde”. “Não adianta atingir um ou outro membro do Ministério Público, pois toda a instituição se mobilizará para acompanhar as investigações! Não vamos sossegar um só instante. Não haverá trégua!”, declarou Pedro Bezerra.
O procurador-geral de Justiça, Fábio Monteiro, que está em Porto Velho (RO), onde foi participar da posse do novo procurador-geral de Justiça daquele Estado. Ele disse que o Ministério Público se sente cada vez mais determinado, toda vez que for alvo de ataques, principalmente desta natureza, de um crime contra a vida. “É importante que se diga que o Ministério Público não se curvará. Se fosse para ter medo de combater o crime nós não seríamos promotores de Justiça!”, destacou Fábio Monteiro.
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Em entrevista exclusiva, Promotor de Justiça revela que se fingiu de morto para sobreviver
Após ser atingido por três tiro de pistola, promotor Paulo Stélio defende a aplicação de ‘leis mais duras’ para criminosos
O promotor de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães, disse, em entrevista exclusiva para A CRÍTICA, que se fingiu de morto para continuar vivo. Ele foi ferido a tiros de pistola calibre 380, por volta das 13h30 de sexta-feira, quando chegava para almoçar em casa, no condomínio Itaporanga II, na Ponta Negra, Zona Oeste.
Stélio disse que o projétil que acertou a sua clavícula, ainda está alojado em seu corpo. “Apesar dessa situação, estou me recuperando bem e pensando em voltar a trabalhar”.
Otimista com a sua recuperação, o promotor disse que não sabe exatamente o que motivou a ação dos criminosos, se foi uma tentativa de assalto ou um atentado por causa da sua atividade profissional. “Se foi por causa do meu trabalho não vou me intimidar. Vou levar a minha vida normal e para mim esse caso é página virada”, disse o promotor. Stélio atua na 63ª Promotoria de Ordem Urbanística do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
O promotor relatou que no dia do ocorrido, ele saiu do trabalho, na sede do MPE e foi pra casa almoçar. Ele relatou ainda que não viu se estava sendo seguido por alguém, porém quando já estava estacionando foi surpreendido pelos bandidos. “Eles apareceram muito rápido e já foram atirando”, disse.
Foram três disparos, sendo que dois deles, acertaram o promotor. Com detalhes, Stélio contou que o segundo disparo foi dado pelo vidro lateral direito, quebrou o vidro e nesse momento um dos criminosos colocou parte do corpo dele para dentro do carro e o sacudiu, provavelmente para se certificar que ele estava morto. O criminoso chegou a pegar o celular da vítima, mas logo depois o jogou e em seguida, subiu na garupa da motocicleta e fugiu.
Stélio disse que no momento em que estava recebendo os tiros, só pensou na segurança da família e que teve medo que os ladrões entrassem na casa, por isso apertou a buzina do carro para chamar a atenção de outras pessoas.
Para o promotor, as questões de segurança precisam ser repensadas porque criminoso não é uma pessoa do bem, e bandido tem que ser tratado como bandido. “O que ocorre hoje é que o cidadão comum tem que ficar trancado por de trás da grade para se proteger”. Stélio defende que as leis tem que ser mais duras, “os aplicadores menos bonzinhos precisam deixar de ser bonzinhos porque os bandidos não são coitadinhos”, finalizou.
Polícia investiga, mas ainda não tem pistas
A tentativa de homicídio contra o promotor está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD). Até o fechamento desta edição, a polícia ainda não tinha nenhuma pista que levasse aos autores do dos disparos, segundo informou o delegado geral da Polícia Civil (PC), Orlando Amaral. De acordo com ele, a polícia trabalha com a hipótese de tentativa de roubo, mas não descarta outras possibilidades.
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