8 Anos sem Ryan Gracie

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Cova
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Cova » 22 Jan 2016 10:03

Depois de ler os relatos desse tópico eu peguei o meu livro da Reila Gracie que estava juntando poeira desde que eu ganhei (alguns anos atrás) e finalmente comecei a ler.
Porra, a história de como o BJJ se desenvolveu explica perfeitamente o porque dos mestres incentivarem seus alunos a trocar porrada na rua.

PS: Sei que a Reila dá uma exagerada, mas não entendo como alguém que gosta de BJJ consegue criticar o Carlos, Hélio e companhia.

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JackmAtAll
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por JackmAtAll » 22 Jan 2016 11:57

Andarilho escreveu:É incrível como basta vir o mestre Lawyer, Magrinho, MarceloBjj, Dumog, Vagabond, Carioca e outros aqui, com seus relatos lúcidos para modificar completamente o rumo que o tópico vinha tomando. Do céu ao inferno num átimo, estilo Ryan hehehe. Daria até pra mover pro Portas Fechadas.
Faltou o mestre Linus nessa lista.
Tapirus terrestris

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Celão
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Celão » 22 Jan 2016 12:35

Marcial escreveu:Fala Templo, acho que o Lawyer finalizou o tópico, com palavras que somente quem estava lá no olho do furacão poderia dizer. E a gente tem que agradecer, porque o mestre ainda escreve bem :)

Para mim, a diferença entre o que aconteceu no passado e o que acontece recentemente (nas brigas de TOs, por exemplo) está no contexto: naquela época, alguns comportamentos que hoje são considerados inadmissíveis eram não apenas tolerados, mas até estimulados, pelos mestres, pelas autoridades e até pelas famílias. Muitos aqui devem ter ouvido a famosa frase: "se apanhar na rua e voltar chorando, vai apanhar em casa também" :)

Foi justamente esse contexto que ajudou a formar, a ferro e fogo, a identidade dos estilos e artes marciais que temos hoje, especialmente o jiu-jtsu. Acho que o praticante atual do esporte pode até ficar horrorizado com essa história, mas deveria ter maturidade para compreendê-la. A proliferação das escolas e a popularidade da arte teve MUITO A VER com a coragem (e em muitos casos, a imaturidade, a imprudência e a crueldade) dos guerreiros que estavam nas linhas de frente destas confusões. Era a mentalidade vigente. Teve forista que reparou que a própria cobertura jornalística tratava coisas gravíssimas com alguma naturalidade e conivência...

De minha parte, como disse, na maioria das vezes fui coadjuvante, graças a Deus. Mas sei que fiz muita merda até os 20 anos (em 1995 me envolvi em uma briga séria em Jacarepaguá, em que rolou tiro, e tive de me esconder em Praia Seca durante um tempo) e não tenho nenhum orgulho disso. De algumas coisas me arrependo e de outras não, porque entendo que foram necessárias para que eu pudesse refletir e mudar.

Hahaha... Ouvi muito isso do meu pai. Aliás, eu não conheço ninguém que tenha visto o pai brigar na rua. Todos os meus colegas tinham pais tranquilos, aquelas caras de tiozão, só meu pai era encrenqueiro. Vi pelo menos umas 3 vezes meu pai metido em confusão, saindo na porrada no meio da rua. O safado faleceu em 99 e deixou saudades.

Uma vez eu tava brigando na rua, ainda era muleke de uns 10, 12 anos (portanto, treta dos anos 80). A rapaziada atiçando aos gritos de porrada, porrada.... O cara era até gente boa, daqueles que moram na mesma rua e crescem com a gente, mas antigamente até olhar atravessado era motivo pra confusão. Enfim, eu sei que botei o muleke pra correr. Nisso chamaram o irmão dele, que era mais novo, porém maior. Quando começa a briga meu pai passa de carro e para pra ver. A mulecada que tava atiçando manda: "seu XXXXX, Marcelo tá brigando na rua". Meu pai responde: "tô vendo. Ele sabe que se apanhar aqui, apanha em casa também". Retomamos a briga aos olhos atentos do meu pai e enfiei a porrada no outro irmão também. Olhei pro meu pai e vi a cara de orgulho dele, com o sorriso no canto da boca, feliz porque o filho tinha dado um atraso em alguém.

Meu pai era gente boa, mas tinha esse jeito de resolver tudo na mão. Achando que era certo, me passou isso também. Hoje tento não repetir esse tipo de criação com meus filhos.

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Krlos Eduardo
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Krlos Eduardo » 22 Jan 2016 12:53

foda isso...

também fui criado assim mas não passo isso pro meu catarrento...

na sua primeira briga ele se machucou.

o que eu fiz? dei um abraço, perguntei como o menino chegou nele, coloquei bandagem nele e passei um "arroz com feijão" de defesa pessoal...

jamais bateria num filho se ele apanhasse em briga.

porra uma criança não tem obrigação e nem condição de ser striker...

eu sou zuado mas minha criança é da paz, avoado, curte ficar na lupa vendo o céu, gosta de games, curte violão... eu vejo que mesmo ensinando porrada a cabeça do catarrento não é voltada pra hostilidade...

enfim... acabei tendo que enfiar a porrada no pai do outro mlk pois o mesmo apareceu na minha casa querendo tirar satisfação do porque meu menino bateu no queixo do filho dele e o desmaiou(rolou segundo round com meu filho), expliquei o ocorrido e no meio da discussão o cara me chamou de "cabra safado" e me deu uma cusparada que pegou no meu peito, acabei que porrei ele e um outro rapaz que tava junto(esse enfiou a chave do carro no meio dos dedos e veio me dar muro... é mole? marmanjo com essas prezepada) ... deu merda... exagerei com o pai do mlk, quebrou o maxilar, abriu supercilho, descolou um negócio aí do olho e deu uma lesão na sua vértebra L5(acho que é isso)

agora estou respondendo processo e tendo dor de cabeça...

e droga ... mesmo achando que estava certo, a vergonha é presente...
"Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana." Chico Science

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Marcial
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Marcial » 22 Jan 2016 13:13

Celão escreveu:Hahaha... Ouvi muito isso do meu pai. Aliás, eu não conheço ninguém que tenha visto o pai brigar na rua. Todos os meus colegas tinham pais tranquilos, aquelas caras de tiozão, só meu pai era encrenqueiro. Vi pelo menos umas 3 vezes meu pai metido em confusão, saindo na porrada no meio da rua. O safado faleceu em 99 e deixou saudades.

Uma vez eu tava brigando na rua, ainda era muleke de uns 10, 12 anos (portanto, treta dos anos 80). A rapaziada atiçando aos gritos de porrada, porrada.... O cara era até gente boa, daqueles que moram na mesma rua e crescem com a gente, mas antigamente até olhar atravessado era motivo pra confusão. Enfim, eu sei que botei o muleke pra correr. Nisso chamaram o irmão dele, que era mais novo, porém maior. Quando começa a briga meu pai passa de carro e para pra ver. A mulecada que tava atiçando manda: "seu XXXXX, Marcelo tá brigando na rua". Meu pai responde: "tô vendo. Ele sabe que se apanhar aqui, apanha em casa também". Retomamos a briga aos olhos atentos do meu pai e enfiei a porrada no outro irmão também. Olhei pro meu pai e vi a cara de orgulho dele, com o sorriso no canto da boca, feliz porque o filho tinha dado um atraso em alguém.

Meu pai era gente boa, mas tinha esse jeito de resolver tudo na mão. Achando que era certo, me passou isso também. Hoje tento não repetir esse tipo de criação com meus filhos.
Hehehehe... Muito isso. Meu pai não costumava se meter em confusão na rua. Nunca treinou nenhuma luta, mas andava armado. Quando eu era criança, a moral lá em casa era de resolver na rua, não levar problema pra casa. Criação extremamente liberal/libertária, o que muitas vezes me deixava inseguro e intranquilo. Na maioria das vezes, eu amarelava ou brigava na base do mata cobra, cheio de medo. Até os 10, 12 anos, tinha um sonho recorrente de tentar socar alguém e não conseguir. Quando eu e outros colegas começamos a treinar porrada com o pai de um amigo, que tinha essa mentalidade, é que o bonde ficou sem freio. Curiosamente, passei a brigar menos, mas quando rolavam, as brigas eram muito mais sérias. Ganhei confiança e autocontrole, mas que às vezes se tornavam imprudência e voluntarismo. Até hoje é difícil achar o equilíbrio.

RuaDeBaixo
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por RuaDeBaixo » 22 Jan 2016 13:52

Fiquei curioso com as cotoveladas dos caras do jiu jitsu

Se liguem nesse video, coloquem em 8:36

phpBB [video]



É essa a cotovelada usada pelos caras do Jiu ?

E o galoroso da linha verde, sobreviveria os anos 90 ? :bleh:

RZCJJ
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por RZCJJ » 22 Jan 2016 14:18

Na decada de 90 era comum a desordem, molecada era desordeira demais, não só rapaziada ligada a lutas, mas a molecada em geral...Aqui em SSA dar tapetadas em desavisados na orla era algo rotineiro ( um conhecido certa feita, na falta do tapete que havia perdido e o dono do carro não queria correr o risco de perder outro , bateu com uma muleta que um colega utilizava), assim como chamar as prostitutas, travestis ou qualquer outro desavisado na janela do carro e o carona detonar o extintor de incendio no momento que o cidadão encostava na janela...Eu morava num condominio de apartamentos e quando tinha festas era normal apagar a luz no disjuntor e saquear os alimentos da festa no escuro, uma vez sumiram com o bolo e na hora que voltou a "luz" não havia bolo para cantar os parabens...bater em outros adolescentes convidados tb era comum...arrumava-se um pretexto e enfiava a porrada em alguem ( não me recordo de covardia, geralmente era mano a mano ou se tivessem em turminha, era turminha contra turminha), esse negocio de bater nos outros em festa, uma vez rolou uma festa que tinha umas pessoas fantasiadas de Mikey, Pluto, Pato Donald etc, aquelas fantasias que é a roupa toda e a cabeça tb do boneco ( tipo um cabeção) e começaram a puxar os bonecos pelo rabo, dar rasteira etc ( a mobilidade deles era prejudicada pela fantasia) e determinado momento um maluco começou dar umas porradas nos bichos que tavam ficando bravos e deu um soco no Pluto, foi um diretaço na cara do boneco o mesmo caiu e quando tirou a cabeça, era uma "menina", sacanagem total ...Tinha uma outra brincadeira em que se constituia em ficar um moleque no hall de um andar qualquer, com a luz apagada e outro levar uma vitima através do elevador, induzindo-o a abrir a porta para sair primeiro e assim que a porta era aberta, recebia uma jatada de extintor nas fuças, uma vez calcularam mal e quem pegou o elevador foi um casal ( de adultos mais velhos) que inocentemente tomou a jatada, deu merda total!!!A rapaziada tb tinha o costume de Arremeçar ovos ( ou qualquer outro legume disponivel) ou papel higienico molhado nas pessoas que transitavam na praça , no condominio vizinho ou nos convidados das festas, era uma merda fazer festa naquele condominio, não entendo como as pessoas insistiam em alugar o salão de festas...A molecada era maluca demais! faziam merda demais!!! é o que eu disse em outra postagem, a sociedade muda, evolui ( ainda bem) e atitudes de outra hora não mais são aceitas ...Hoje , com 35 anos, entendo como merda o que a rapaziada fazia, na epoca era bacana, era legal , pra ser aceito no grupo tinha que ser assim, não podia levar desaforo pra casa, tinha fazer maluquice...Em casa, se chegasse apanhado, apanha de novo, e apanhava eu e meu irmão ( 5 anos mais novo), pois um irmão tinha a obrigação de ajudar o outro fosse como fosse, estivesse certo ou errado...Era a mentalidade do meu pai, hj tem que ver a doçura do coroa com as netas, nunca daria nelas as duras que eu meu irmao tomamos...A rapaziada que não viveu aquela decada, não fique ofendida com os posts, ninguém ta querendo ser superior ou inferior por ter vivido coisas diferentes, apenas cada coisa ao seu tempo...
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Celão
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Celão » 22 Jan 2016 14:19

Marcial escreveu:Hehehehe... Muito isso. Meu pai não costumava se meter em confusão na rua. Nunca treinou nenhuma luta, mas andava armado. Quando eu era criança, a moral lá em casa era de resolver na rua, não levar problema pra casa. Criação extremamente liberal/libertária, o que muitas vezes me deixava inseguro e intranquilo. Na maioria das vezes, eu amarelava ou brigava na base do mata cobra, cheio de medo. Até os 10, 12 anos, tinha um sonho recorrente de tentar socar alguém e não conseguir. Quando eu e outros colegas começamos a treinar porrada com o pai de um amigo, que tinha essa mentalidade, é que o bonde ficou sem freio. Curiosamente, passei a brigar menos, mas quando rolavam, as brigas eram muito mais sérias. Ganhei confiança e autocontrole, mas que às vezes se tornavam imprudência e voluntarismo. Até hoje é difícil achar o equilíbrio.
Meu pai também nunca fez arte marcial, era porradeiro de rua. Até hoje algum colega dele das antigas que descobre que sou filho, solta: "pô, tu é filho do XXXX? Cara teu pai fazia isso e aquilo...", começam a contar histórias das tretas do meu pai.

Em 1981, eu fazia judô no Grêmio de Rocha Miranda (RJ). O Mestre era o Moura, que, anos depois, foi professor do Flamengo. Eu era branca ainda e teve um campeonato no Grajaú. Meu pai acordou cedo e me levou. Chegando lá me colocaram pra lutar com um faixa amarela. Tínhamos o mesmo tamanho, peso, mas o muleke era bem mais experiente do que eu. Não sei se eu tava muito afoito pra luta começar, eu sei que entrei com a cabeça muito baixa e com velocidade acima do normal. Conclusão: acertei uma cabeçada no estômago do muleke e fui desclassificado. O garoto ficou lá chorando. Meu pai me deu maior esporro, dizendo que tinha feito um esforço danado, acordado cedo e tal, tudo isso pra eu fazer aquele papelão (ser desclassificado com 5 segundos de luta). Ali ele ficou pensativo, em silêncio..., aí segundos depois ele solta: "tá bom, tá bom... pelo menos deixou o garoto chorando". KKKKKKK Meu pai era muito tosco!

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Celão » 22 Jan 2016 14:26

Krlos Eduardo escreveu:foda isso...

também fui criado assim mas não passo isso pro meu catarrento...

na sua primeira briga ele se machucou.

o que eu fiz? dei um abraço, perguntei como o menino chegou nele, coloquei bandagem nele e passei um "arroz com feijão" de defesa pessoal...

jamais bateria num filho se ele apanhasse em briga.

porra uma criança não tem obrigação e nem condição de ser striker...

eu sou zuado mas minha criança é da paz, avoado, curte ficar na lupa vendo o céu, gosta de games, curte violão... eu vejo que mesmo ensinando porrada a cabeça do catarrento não é voltada pra hostilidade...

enfim... acabei tendo que enfiar a porrada no pai do outro mlk pois o mesmo apareceu na minha casa querendo tirar satisfação do porque meu menino bateu no queixo do filho dele e o desmaiou(rolou segundo round com meu filho), expliquei o ocorrido e no meio da discussão o cara me chamou de "cabra safado" e me deu uma cusparada que pegou no meu peito, acabei que porrei ele e um outro rapaz que tava junto(esse enfiou a chave do carro no meio dos dedos e veio me dar muro... é mole? marmanjo com essas prezepada) ... deu merda... exagerei com o pai do mlk, quebrou o maxilar, abriu supercilho, descolou um negócio aí do olho e deu uma lesão na sua vértebra L5(acho que é isso)

agora estou respondendo processo e tendo dor de cabeça...

e droga ... mesmo achando que estava certo, a vergonha é presente...
Caramba, parceiro, isso aí é Tretas de família. Os McCoys contra os Hatfields hahahaha

Hoje eu procuro seguir o que o sábio disse: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.” Provérbios
:

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Marcial » 22 Jan 2016 14:39

Celão escreveu:Meu pai também nunca fez arte marcial, era porradeiro de rua. Até hoje algum colega dele das antigas que descobre que sou filho, solta: "pô, tu é filho do XXXX? Cara teu pai fazia isso e aquilo...", começam a contar histórias das tretas do meu pai.

Em 1981, eu fazia judô no Grêmio de Rocha Miranda (RJ). O Mestre era o Moura, que, anos depois, foi professor do Flamengo. Eu era branca ainda e teve um campeonato no Grajaú. Meu pai acordou cedo e me levou. Chegando lá me colocaram pra lutar com um faixa amarela. Tínhamos o mesmo tamanho, peso, mas o muleke era bem mais experiente do que eu. Não sei se eu tava muito afoito pra luta começar, eu sei que entrei com a cabeça muito baixa e com velocidade acima do normal. Conclusão: acertei uma cabeçada no estômago do muleke e fui desclassificado. O garoto ficou lá chorando. Meu pai me deu maior esporro, dizendo que tinha feito um esforço danado, acordado cedo e tal, tudo isso pra eu fazer aquele papelão (ser desclassificado com 5 segundos de luta). Ali ele ficou pensativo, em silêncio..., aí segundos depois ele solta: "tá bom, tá bom... pelo menos deixou o garoto chorando". KKKKKKK Meu pai era muito tosco!
Hahahaha! Ogrice pura... :) Das "lições" que aprendi, lembro de uma que nunca usei (graças a Deus!) de tão bizarra e cruel. O mestrão contava a história de uma treta em Belém do Pará, quando era mais novo. Marcaram num botequim, aquele clima de duelo, e o outro cara deu mole de levar o copo de bebida à boca, enquanto ainda estava rolando a discussão. Ele aplicou um soco no fundo do copo, o vidro quebrou e abriu a boca do sujeito, deixando o maxilar quase pendurado. Deu uma fudida na mão, mas foi nocaute fácil, segundo o mestre... Pqp! :)

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Celão » 22 Jan 2016 14:44

Marcial escreveu:Hahahaha! Ogrice pura... :) Das "lições" que aprendi, lembro de uma que nunca usei (graças a Deus!) de tão bizarra e cruel. O mestrão contava a história de uma treta em Belém do Pará, quando era mais novo. Marcaram num botequim, aquele clima de duelo, e o outro cara deu mole de levar o copo de bebida à boca, enquanto ainda estava rolando a discussão. Ele aplicou um soco no fundo do copo, o vidro quebrou e abriu a boca do sujeito, deixando o maxilar quase pendurado. Deu uma fudida na mão, mas foi nocaute fácil, segundo o mestre... Pqp! :)
KKKK maxilar pendurado deve ser tenso. Por mais que eu soubesse uma técnica pra deixar o oponente nesse estado, eu nunca usaria. De todos os 'ensinamentos' toscos do meu pai, tudo se resumia em uma única frase: "filho, dê sempre o primeiro soco. Quem dá a primeira porrada, ganha a briga"

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Marcial » 22 Jan 2016 14:52

Celão escreveu:KKKK maxilar pendurado deve ser tenso. Por mais que eu soubesse uma técnica pra deixar o oponente nesse estado, eu nunca usaria. De todos os 'ensinamentos' toscos do meu pai, tudo se resumia em uma única frase: "filho, dê sempre o primeiro soco. Quem dá a primeira porrada, ganha a briga"
Hehehehe... Não tem como esquecer as recomendações: 1) se rolar discussão, mantenha distância segura; 2) se entrar no raio de ação, dê a primeira porrada :)

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por Ozz » 22 Jan 2016 15:44

RuaDeBaixo escreveu:Fiquei curioso com as cotoveladas dos caras do jiu jitsu

Se liguem nesse video, coloquem em 8:36

phpBB [video]



É essa a cotovelada usada pelos caras do Jiu ?

E o galoroso da linha verde, sobreviveria os anos 90 ? :bleh:
porra, que atraso o mano levou en. mas achei bem feito, detesto esses mlk bobão que curtem ficar pagando de jackass pra ganhar moral no youtube
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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por zico » 22 Jan 2016 15:44

Isso da criação que vcs estão falando é verdade também, é impressionante a diferença da criação de hoje em dia com a criação que os nossos pais nos deram.

Me lembro que quando eu era bem criança, devia ter uns 6 ou 7 anos, no meu colégio tinha um moleque uma ou duas séries acima que sempre implicava comigo e com os meus amigos, implicância de moleque mais velho, me dava cascudos e botava a gente pra correr. Num dia em um evento do colégio aberto aos pais e mães, devia ser dia dos pais ou coisa parecida, estava eu andando com o meu pai e de repente surge esse moleque pra me encher o saco, mas como eu estava com o meu pai não pensei duas vezes, dei uma bicuda no meio da barriga dele, só que depois parei e não fiz mais nada, então o moleque mais velho bem mais safo se recuperou e me enfiou a porrada e o meu pai teve que separar. Detalhe, o meu pai não fez nada com um moleque bem maior que bateu no filho dele, eu tinha dois irmãos mais velhos no colégio e nunca pensei em chama-lo pra me proteger e o meu pai passou anos falando que o meu chute tinha sido muito bom mas que eu jamais poderia ter parado de bater, já que começou não para, até hoje se perguntar ele fala disso :lol:

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Re: 8 Anos sem Ryan Gracie

Mensagem por rockit » 22 Jan 2016 16:59

RuaDeBaixo escreveu:Fiquei curioso com as cotoveladas dos caras do jiu jitsu

Se liguem nesse video, coloquem em 8:36

phpBB [video]



É essa a cotovelada usada pelos caras do Jiu ?

E o galoroso da linha verde, sobreviveria os anos 90 ? :bleh:
q isso.. é assim mesmo.. pura crocodilagem
aos mestres com carinho: kozak (RIP), molotov (RIP), brunologo (RIP), blake (RIP)

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