Country/Folk Music - Tópico Oficial
- Jase Robertson
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
13 anos sem Johnny Cash - O dia em que o mundo perdeu Johnny Cash
12 de setembro de 2003, um dos dias mais obscuros da história da música, o dia em que o mundo perdeu uma de suas maiores estrelas, John R. "Johnny" Cash. Com cerca de 50 anos de carreira, Cash, que tinha 71 anos, morreu às 3h locais (4h em Brasília), no Hospital Batista em Nashville (Tennessee), segundo uma nota divulgada pelo agente Lou Robin.
"Johnny faleceu por causa de complicações do diabetes, que resultaram em falência do sistema respiratório", afirmou Robin.
Cash recebeu alta do Hospital Batista na quarta-feira (10), depois de duas semanas de internação para um tratamento de um problema no estômago. O músico vinha lutando também contra uma doença que afetava seu sistema nervoso e pneumonia nos últimos anos.
De seus primeiros dias como um dos pioneiros do Rockabilly e Rock and Roll na década de 1950, a suas décadas como um representante internacional da Country Music, para o seu ressurgimento para a fama na década de 1990 como uma lenda viva e um ícone do Country alternativo, Cash influenciou inúmeros artistas e deixou uma grande obra, algo que nunca será esquecido, passe dez, vinte ou cem anos.
Essa triste notícia foi destaque nos maiores veículos de comunicação do mundo e trago para vocês alguns trechos dessa matérias:
New York Times:
"Sua influência estendeu-se muito além da esfera da Country Music junto com Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins, seus pares na Sun Records, em meados da década de 1950, ele é considerado um dos pioneiros do Rock and Roll.
Sr. Cash exerceu uma influência incalculável sobre música. Como Rich Kienzle observou na revista Country Music, ele "fortaleceu os laços entre Folk e Country Music para que ambos os lados viram as suas semelhanças, bem como suas diferenças. Ele ajudou a liberalizar Nashville para que pudesse aceitar o não convencional e polêmico e que fez tanto quanto qualquer um para fazer o 'outlaw' um fenômeno possível.""
Rolling Stone:
"Johnny Cash, cuja carreira de cinco décadas definiu e refinou música americana, morreu no início desta manhã de complicações decorrentes da diabetes, ele tinha 71 anos.
Cash era membro tanto da Country Music quanto dos salões do Rock and Roll of Fame. Suas composições originais foram regravadas inúmeras vezes, recentemente, em um par de álbuns de tributo. E suas interpretações de canções de outros mudaram a maneira como elas são ouvidas. E sua música e atitude têm influenciado cinco décadas de artistas, sem linhas desenhadas para o gênero."
Telegraph:
"Johnny Cash, o cantor, que morreu ontem aos 71 anos, foi o patriarca de voz rouca da Country Music americana, em suas canções e estilo pessoal, ele evitou o brilho de Nashville, lançando-se como o solitário perpétuo, o cowboy à deriva, "The Man in Black".
O último epíteto foi derivado da cor habitual de suas roupas, tão constante quanto a sua saudação de abertura nos shows: "Olá, eu sou Johnny Cash". Preto, adequado o clima das canções de dinheiro, que contou contos sombrios de perdedores - alcoólatras, assassinos, presidiários e solitários - categorias em que Cash estava acostumado a incluir a si mesmo."
Fox News:
"Mais do que uma única pessoa que eu posso pensar, Johnny Cash ampliou o interesse na Country Music em todo o mundo. Ele era apenas uma grande estrela, e tornou-se um ícone cultural na América", disse Ed Benson, diretor-executivo da CMA. "É muito triste. Ele é certamente alguém que é insubstituível no negócio da música, e nos corações e mentes de muitos americanos".
USA Today:
"Ed Benson, diretor-executivo da CMA, chamou de Cash de "um embaixador internacional da Country Music e um pioneiro musical ao longo de sua vida... É incompreensível imaginar o que teria sido da Country Music sem Johnny Cash.""
A notícia também repercutiu aqui no Brasil no site Rockwave, Terra, Folha de São Paulo e Estadão.
http://www.southernrockbrasil.com.br/20 ... m=facebook
12 de setembro de 2003, um dos dias mais obscuros da história da música, o dia em que o mundo perdeu uma de suas maiores estrelas, John R. "Johnny" Cash. Com cerca de 50 anos de carreira, Cash, que tinha 71 anos, morreu às 3h locais (4h em Brasília), no Hospital Batista em Nashville (Tennessee), segundo uma nota divulgada pelo agente Lou Robin.
"Johnny faleceu por causa de complicações do diabetes, que resultaram em falência do sistema respiratório", afirmou Robin.
Cash recebeu alta do Hospital Batista na quarta-feira (10), depois de duas semanas de internação para um tratamento de um problema no estômago. O músico vinha lutando também contra uma doença que afetava seu sistema nervoso e pneumonia nos últimos anos.
De seus primeiros dias como um dos pioneiros do Rockabilly e Rock and Roll na década de 1950, a suas décadas como um representante internacional da Country Music, para o seu ressurgimento para a fama na década de 1990 como uma lenda viva e um ícone do Country alternativo, Cash influenciou inúmeros artistas e deixou uma grande obra, algo que nunca será esquecido, passe dez, vinte ou cem anos.
Essa triste notícia foi destaque nos maiores veículos de comunicação do mundo e trago para vocês alguns trechos dessa matérias:
New York Times:
"Sua influência estendeu-se muito além da esfera da Country Music junto com Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins, seus pares na Sun Records, em meados da década de 1950, ele é considerado um dos pioneiros do Rock and Roll.
Sr. Cash exerceu uma influência incalculável sobre música. Como Rich Kienzle observou na revista Country Music, ele "fortaleceu os laços entre Folk e Country Music para que ambos os lados viram as suas semelhanças, bem como suas diferenças. Ele ajudou a liberalizar Nashville para que pudesse aceitar o não convencional e polêmico e que fez tanto quanto qualquer um para fazer o 'outlaw' um fenômeno possível.""
Rolling Stone:
"Johnny Cash, cuja carreira de cinco décadas definiu e refinou música americana, morreu no início desta manhã de complicações decorrentes da diabetes, ele tinha 71 anos.
Cash era membro tanto da Country Music quanto dos salões do Rock and Roll of Fame. Suas composições originais foram regravadas inúmeras vezes, recentemente, em um par de álbuns de tributo. E suas interpretações de canções de outros mudaram a maneira como elas são ouvidas. E sua música e atitude têm influenciado cinco décadas de artistas, sem linhas desenhadas para o gênero."
Telegraph:
"Johnny Cash, o cantor, que morreu ontem aos 71 anos, foi o patriarca de voz rouca da Country Music americana, em suas canções e estilo pessoal, ele evitou o brilho de Nashville, lançando-se como o solitário perpétuo, o cowboy à deriva, "The Man in Black".
O último epíteto foi derivado da cor habitual de suas roupas, tão constante quanto a sua saudação de abertura nos shows: "Olá, eu sou Johnny Cash". Preto, adequado o clima das canções de dinheiro, que contou contos sombrios de perdedores - alcoólatras, assassinos, presidiários e solitários - categorias em que Cash estava acostumado a incluir a si mesmo."
Fox News:
"Mais do que uma única pessoa que eu posso pensar, Johnny Cash ampliou o interesse na Country Music em todo o mundo. Ele era apenas uma grande estrela, e tornou-se um ícone cultural na América", disse Ed Benson, diretor-executivo da CMA. "É muito triste. Ele é certamente alguém que é insubstituível no negócio da música, e nos corações e mentes de muitos americanos".
USA Today:
"Ed Benson, diretor-executivo da CMA, chamou de Cash de "um embaixador internacional da Country Music e um pioneiro musical ao longo de sua vida... É incompreensível imaginar o que teria sido da Country Music sem Johnny Cash.""
A notícia também repercutiu aqui no Brasil no site Rockwave, Terra, Folha de São Paulo e Estadão.
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Sweet Home Alabama: o mito Lynyrd Skynyrd x Neil Young
Sweet Home Alabama
"Sweet Home Alabama" tem uma longa história. A música é muito popular e tem uma história extremamente complexa. Raramente uma canção popular foi tão amplamente mal compreendida por tantos durante tanto tempo.
As músicas de Young, que eram críticas as atitudes racistas e segregacionistas do sul, serviram de inspiração para a banda produzir uma música que continua a ser escutada incessantemente pelos fãs da banda 42 anos depois de seu lançamento.
Mas a ironia de "Sweet Home Alabama" é que, para muitos, a música não foi concebida como uma critica a Neil Young, e o trecho da música que diz "Hope Neil Young will remember, a southern man don't need him around anyhow” ajuda a evidenciar essa tese. Esse trecho pode ser entendido de forma ambígua, pois pode ser visto como repúdio a Young ou um elogio a sua postura anti-racismo.
Letra e Análise
"Sweet Home Alabama" muitas vezes é interpretada como racista, principalmente por causa de certas partes de sua letra, como: "In Birmingham [onde uma igreja negra foi bombardeada e matou quatro jovens] they love the governor [George Wallace que foi um segregacionista]". Depois de cantar essa parte, Ronnie canta "Boo, boo, boo!" como uma desaprovação a Wallace e suas políticas racistas. Quanto à "Boo, boo, boo!" alguns o rejeitaram. Muitos ainda a consideram como um símbolo do "descaso do Sul" para o movimento dos direitos civis.
George Wallace foi o governador do Alabama, quando a música foi lançada - aparentemente – ele amava a parte "Em Birmingham eles amam o governador". Na melhor das hipóteses, isto é ambíguo. Pior, isso pode ser visto como um endosso da política racista do estado do Alabama. Talvez Van Zant resuma isso melhor. "Nós não estamos na política, não temos nenhuma educação e Wallace não sabe nada sobre rock n’ roll".
Em 1975, Van Zant disse: “A letra sobre o governador do Alabama foi mal entendida. O público em geral não percebeu as palavras ‘Boo! Boo! Boo!’, depois desse trecho em particular, e a mídia pegou apenas a referência do povo amando o governador.” O trecho ‘We all did what we could do’ é, de certa forma, ambígua”. Kooper avisa: “Nós tentamos colocar Wallace pra fora, é como eu sempre interpretei a letra”. O jornalista Al Swenson argumenta que a canção é mais complexa do que geralmente pensam, sugerindo que simplesmente parece um apoio à Wallace. “Wallace e eu temos muito pouco em comum,” disse o próprio Van Zant, “Eu não gosto do que ele diz sobre as pessoas de cor.”
"Montgomery’s got the answer". Para essa parte da música encontrei duas explicações e ambas levam a entender que o trecho é contra o racismo. Alguns dos membros originais da banda revelaram em uma entrevista de rádio há alguns anos atrás, que possivelmente faz referência à famosa marcha de Selma para Montgomery, Alabama, liderada pelo líder dos direitos civis Martin Luther King. Essa é uma referência ao boicote aos ônibus da Montgomery, que levou a Suprema Corte a declarar as leis de segregação racial, em ônibus no Alabama, inconstitucionais.
O verso "Well, I heard Mr. Young sing about her", pode-se ouvir ao fundo o que soa como a frase "Southern Man". Muitos acreditam que foi a gravação original de Young sendo tocada. No entanto, outros afirmam ser o produtor do álbum, Al Kooper, representando Young.
Além disso, o trecho "Now Watergate does not bother me", dependendo da interpretação, pode mostrar a falta de preocupação com a corrupção, que teve no caso Watergate, um dos maiores escândalos de corrupção dos Estados Unidos.
Alguns fãs reivindicam a banda como anti-racista, apontando para a letra da canção "The Ballad of Curtis Loew", uma música que Van Zant escreveu professando seu amor por um homem negro que tocava blues.
A canção foi inspirada por duas canções de Neil Young, "Southern Man" e "Alabama". No encarte do álbum "Decade", Young escreveu sobre a "Southern Man" de modo irônico: "Esta canção poderia ter sido escrita em uma marcha pelos direitos civis após uma parada para assistir "Gone With The Wind" em um teatro local. Mas eu não estava lá então eu não sei ao certo."
Em um artigo na Glide Magazine, Ross Warner, diz o seguinte: "Embora a música seja percebida como um hino do orgulho sulista, "Sweet Home Alabama", foi realmente uma intenção, não apenas como lembrança da banda da sua primeira vez em um estúdio de gravação, mas como uma lembrança para o resto da América de que nem todos os sulistas foram rednecks. Quando o Skynyrd critica Neil Young por causa de "Southern Man", foi por causa da generalização de que todos os sulistas são caipiras. Não condeno os sulistas pelo que seus antepassados fizeram. "Pensamos que Neil estava fotografando os patos para matar um ou dois", disse Van Zant. "Somos os rebeldes do sul, mas mais do que isso, sabemos a diferença entre certo e errado". De fato, a banda foi bastante sincera sobre o seu desdém para as políticas de Wallace."
O mito da rixa foi reforçado com a canção "Ronnie and Neil" do álbum "Southern Rock Opera" do Drive-By Truckers:
Quanto à reação de Neil Young sobre tudo isso? A faixa "Walk On" “parece” ser bem clara:
Bento Araújo, em um artigo sobre o assunto, publicado na revista Poeira Zine, diz que: "Ronnie declarou que as letras de sua polêmica canção não passavam de uma piada. Elas simplesmente “apareceram” daquele jeito na sua cabeça e foram passadas para o papel. Van Zant deixou ainda bem claro: “Nós amamos Neil Young, realmente amamos sua música...””
O que pouca gente sabe é que Neil Young chegou a oferecer uma de suas canções para o Lynyrd Skynyrd gravar, a pedido da própria banda. Numa entrevista na revista inglesa Mojo, Young explicou melhor: "Eles queriam gravar uma das minhas canções, então mandei para eles uma demo com a música Powderfinger! Por muito pouco eles não a lançaram antes da minha versão (que está no disco "Rust Never Sleeps", lançado em 1979)." Young ainda confirmou que o Lynyrd gravou “Powderfinger”, mas nunca a lançou oficialmente.
Além da canção "Powderfinger", Young, disse que também cedeu “Sedan Delivery” e "Captain Kennedy" para o Skynyrd gravar.
Em uma entrevista a MOJO Magazine, Young disse: "Ah, eles realmente não me colocaram para baixo! Mas, novamente, talvez eles fizeram! (Risos) Mas não de uma maneira que importa. Merda, eu acho que "Sweet Home Alabama" é uma grande canção. Eu realmente executei ela ao vivo algumas vezes."
Mais uma vez Bento Araújo, em um artigo publicado na revista Poeira Zine, diz que: "Depois do acidente aéreo, Neil Young fez um show em Miami (no dia 12/11/1977) que contou com a inclusão de sua música “Alabama” (ele raramente tocou essa música ao vivo). No refrão, ao invés de cantar Alabama, Neil emendava a frase “Sweet Home Alabama”, uma justa homenagem aos integrantes mortos no acidente. E as homenagens não pararam por aí; no filme do show "Rust Never Sleeps", o baixista do Crazy Horse, Billy Talbot, aparece vestindo uma camiseta do Lynyrd Skynyrd, mais especificamente aquela baseada no rótulo da Jack Daniel’s. No vídeo de "Weld", é a vez de um fã de Young exibir uma tatuagem em homenagem ao Lynyrd Skynyrd. Tudo isso sem contar as vezes que Neil Young tocou “Sweet Home Alabama” em suas tours..."
Em uma entrevista no programa de rádio Rockline (23 de novembro, 1981), quando perguntado sobre "Swee Home Alabama" e Lynyrd Skynyrd, Neil Young disse: "Grande banda, Ronnie disse certa vez que eu vou ser maduro sobre o assunto de um jeito ou outro. Ele estava certo. "
Ainda dizem que Young estava presente no enterro de Van Zant, tendo até carregado o caixão do vocalista do Skynyrd. Como pode ser visto nesse trecho da faixa "Ronnie and Neil" do Drive-By Truckers:
Independentemente da sua motivação para a profanação de um túmulo, os restos mortais de Van Zant e Gaines foram transferidos para um local não revelado. A transferência foi motivada por um arrombamento em 29 de junho de 2000, ás criptas de Van Zant e Gaines no Jacksonville Memory Gardens, em Orange Park, Florida, onde os fãs se reuniram para prestar homenagem à banda.
E os mitos e as lendas em torno do fato Neil Young/Lynyrd Skynyrd são novamente abordados pelo Drive-By Truckers na canção "Three Great Alabama Icons":
A "falsa disputa" entre Neil Young e Ronnie Van Zant parece fornecer fascínio interminável para seus fãs. Sempre existirá a dúvida, se Neil Young e o Lynyrd Skynyrd eram inimigos ou amigos, tanto os fãs do Skynyrd e Young terão que tirar suas próprias conclusões diante os fatos apresentados.
Esse artigo foi traduzido de: Lynyrd Skynyrd and Neil Young - http://www.thrasherswheat.org/jammin/lynyrd.htm
Links na fonte: http://www.southernrockbrasil.com.br/20 ... d.html?m=1
Sweet Home Alabama
"Sweet Home Alabama" tem uma longa história. A música é muito popular e tem uma história extremamente complexa. Raramente uma canção popular foi tão amplamente mal compreendida por tantos durante tanto tempo.
As músicas de Young, que eram críticas as atitudes racistas e segregacionistas do sul, serviram de inspiração para a banda produzir uma música que continua a ser escutada incessantemente pelos fãs da banda 42 anos depois de seu lançamento.
Mas a ironia de "Sweet Home Alabama" é que, para muitos, a música não foi concebida como uma critica a Neil Young, e o trecho da música que diz "Hope Neil Young will remember, a southern man don't need him around anyhow” ajuda a evidenciar essa tese. Esse trecho pode ser entendido de forma ambígua, pois pode ser visto como repúdio a Young ou um elogio a sua postura anti-racismo.
Letra e Análise
"Sweet Home Alabama" muitas vezes é interpretada como racista, principalmente por causa de certas partes de sua letra, como: "In Birmingham [onde uma igreja negra foi bombardeada e matou quatro jovens] they love the governor [George Wallace que foi um segregacionista]". Depois de cantar essa parte, Ronnie canta "Boo, boo, boo!" como uma desaprovação a Wallace e suas políticas racistas. Quanto à "Boo, boo, boo!" alguns o rejeitaram. Muitos ainda a consideram como um símbolo do "descaso do Sul" para o movimento dos direitos civis.
George Wallace foi o governador do Alabama, quando a música foi lançada - aparentemente – ele amava a parte "Em Birmingham eles amam o governador". Na melhor das hipóteses, isto é ambíguo. Pior, isso pode ser visto como um endosso da política racista do estado do Alabama. Talvez Van Zant resuma isso melhor. "Nós não estamos na política, não temos nenhuma educação e Wallace não sabe nada sobre rock n’ roll".
Em 1975, Van Zant disse: “A letra sobre o governador do Alabama foi mal entendida. O público em geral não percebeu as palavras ‘Boo! Boo! Boo!’, depois desse trecho em particular, e a mídia pegou apenas a referência do povo amando o governador.” O trecho ‘We all did what we could do’ é, de certa forma, ambígua”. Kooper avisa: “Nós tentamos colocar Wallace pra fora, é como eu sempre interpretei a letra”. O jornalista Al Swenson argumenta que a canção é mais complexa do que geralmente pensam, sugerindo que simplesmente parece um apoio à Wallace. “Wallace e eu temos muito pouco em comum,” disse o próprio Van Zant, “Eu não gosto do que ele diz sobre as pessoas de cor.”
"Montgomery’s got the answer". Para essa parte da música encontrei duas explicações e ambas levam a entender que o trecho é contra o racismo. Alguns dos membros originais da banda revelaram em uma entrevista de rádio há alguns anos atrás, que possivelmente faz referência à famosa marcha de Selma para Montgomery, Alabama, liderada pelo líder dos direitos civis Martin Luther King. Essa é uma referência ao boicote aos ônibus da Montgomery, que levou a Suprema Corte a declarar as leis de segregação racial, em ônibus no Alabama, inconstitucionais.
O verso "Well, I heard Mr. Young sing about her", pode-se ouvir ao fundo o que soa como a frase "Southern Man". Muitos acreditam que foi a gravação original de Young sendo tocada. No entanto, outros afirmam ser o produtor do álbum, Al Kooper, representando Young.
Além disso, o trecho "Now Watergate does not bother me", dependendo da interpretação, pode mostrar a falta de preocupação com a corrupção, que teve no caso Watergate, um dos maiores escândalos de corrupção dos Estados Unidos.
Alguns fãs reivindicam a banda como anti-racista, apontando para a letra da canção "The Ballad of Curtis Loew", uma música que Van Zant escreveu professando seu amor por um homem negro que tocava blues.
“Old Curt was a black man with white curly hair
When he had a fifth of wine he did not have a care
He used to own an old dobro, used to play it across his knee
I'd give old Curt my money, he'd play all day for me
(chorus)
Play me a song Curtis Loew, Curtis Loew”
Neil Young e Lynyrd Skynyrd: Amigos ou Inimigos?When he had a fifth of wine he did not have a care
He used to own an old dobro, used to play it across his knee
I'd give old Curt my money, he'd play all day for me
(chorus)
Play me a song Curtis Loew, Curtis Loew”
A canção foi inspirada por duas canções de Neil Young, "Southern Man" e "Alabama". No encarte do álbum "Decade", Young escreveu sobre a "Southern Man" de modo irônico: "Esta canção poderia ter sido escrita em uma marcha pelos direitos civis após uma parada para assistir "Gone With The Wind" em um teatro local. Mas eu não estava lá então eu não sei ao certo."
Em um artigo na Glide Magazine, Ross Warner, diz o seguinte: "Embora a música seja percebida como um hino do orgulho sulista, "Sweet Home Alabama", foi realmente uma intenção, não apenas como lembrança da banda da sua primeira vez em um estúdio de gravação, mas como uma lembrança para o resto da América de que nem todos os sulistas foram rednecks. Quando o Skynyrd critica Neil Young por causa de "Southern Man", foi por causa da generalização de que todos os sulistas são caipiras. Não condeno os sulistas pelo que seus antepassados fizeram. "Pensamos que Neil estava fotografando os patos para matar um ou dois", disse Van Zant. "Somos os rebeldes do sul, mas mais do que isso, sabemos a diferença entre certo e errado". De fato, a banda foi bastante sincera sobre o seu desdém para as políticas de Wallace."
O mito da rixa foi reforçado com a canção "Ronnie and Neil" do álbum "Southern Rock Opera" do Drive-By Truckers:
“And out in California, a rock star from Canada writes a couple of great songs
about the bad shit that went down
"Southern Man" and "Alabama" certainly told some truth
But there were a lot of good folks down here and Neil Young wasn't around
Now Ronnie and Neil became good friends
their feud was just in song
Skynyrd was a bunch of Neil Young fans and Neil he loved that song
So He wrote "Powderfinger" for Skynyrd to record
But Ronnie ended up singing "Sweet Home Alabama" to the lord”
O guitarrista Patterson Hood explica: "Eu escrevi essa canção para dizer da amizade mal compreendida entre Ronnie Van Zant e Neil Young, que foram amplamente acreditados para serem adversários ferrenhos, mas eram na verdade muito bons amigos e admiradores mútuos..."about the bad shit that went down
"Southern Man" and "Alabama" certainly told some truth
But there were a lot of good folks down here and Neil Young wasn't around
Now Ronnie and Neil became good friends
their feud was just in song
Skynyrd was a bunch of Neil Young fans and Neil he loved that song
So He wrote "Powderfinger" for Skynyrd to record
But Ronnie ended up singing "Sweet Home Alabama" to the lord”
Quanto à reação de Neil Young sobre tudo isso? A faixa "Walk On" “parece” ser bem clara:
“I hear some people been talkin' me down,
Bring up my name, pass it 'round.
They don't mention happy times
They do their thing, I'll do mine.”
Mas boa parte das pessoas acreditam que essa faixa foi uma resposta aos ex-companheiros de Young, Crosby, Stills e Nash. Assim, foram Neil e Skynyrd realmente amigos ou inimigos? Se você olhar atentamente para a foto da capa do último álbum do Lynyrd Skynyrd "Street Survivors", você pode ver Ronnie Van Zant vestindo uma camiseta com a capa do álbum "Tonight's the Night" de Neil Young.Bring up my name, pass it 'round.
They don't mention happy times
They do their thing, I'll do mine.”
Bento Araújo, em um artigo sobre o assunto, publicado na revista Poeira Zine, diz que: "Ronnie declarou que as letras de sua polêmica canção não passavam de uma piada. Elas simplesmente “apareceram” daquele jeito na sua cabeça e foram passadas para o papel. Van Zant deixou ainda bem claro: “Nós amamos Neil Young, realmente amamos sua música...””
O que pouca gente sabe é que Neil Young chegou a oferecer uma de suas canções para o Lynyrd Skynyrd gravar, a pedido da própria banda. Numa entrevista na revista inglesa Mojo, Young explicou melhor: "Eles queriam gravar uma das minhas canções, então mandei para eles uma demo com a música Powderfinger! Por muito pouco eles não a lançaram antes da minha versão (que está no disco "Rust Never Sleeps", lançado em 1979)." Young ainda confirmou que o Lynyrd gravou “Powderfinger”, mas nunca a lançou oficialmente.
Além da canção "Powderfinger", Young, disse que também cedeu “Sedan Delivery” e "Captain Kennedy" para o Skynyrd gravar.
Em uma entrevista a MOJO Magazine, Young disse: "Ah, eles realmente não me colocaram para baixo! Mas, novamente, talvez eles fizeram! (Risos) Mas não de uma maneira que importa. Merda, eu acho que "Sweet Home Alabama" é uma grande canção. Eu realmente executei ela ao vivo algumas vezes."
Mais uma vez Bento Araújo, em um artigo publicado na revista Poeira Zine, diz que: "Depois do acidente aéreo, Neil Young fez um show em Miami (no dia 12/11/1977) que contou com a inclusão de sua música “Alabama” (ele raramente tocou essa música ao vivo). No refrão, ao invés de cantar Alabama, Neil emendava a frase “Sweet Home Alabama”, uma justa homenagem aos integrantes mortos no acidente. E as homenagens não pararam por aí; no filme do show "Rust Never Sleeps", o baixista do Crazy Horse, Billy Talbot, aparece vestindo uma camiseta do Lynyrd Skynyrd, mais especificamente aquela baseada no rótulo da Jack Daniel’s. No vídeo de "Weld", é a vez de um fã de Young exibir uma tatuagem em homenagem ao Lynyrd Skynyrd. Tudo isso sem contar as vezes que Neil Young tocou “Sweet Home Alabama” em suas tours..."
Em uma entrevista no programa de rádio Rockline (23 de novembro, 1981), quando perguntado sobre "Swee Home Alabama" e Lynyrd Skynyrd, Neil Young disse: "Grande banda, Ronnie disse certa vez que eu vou ser maduro sobre o assunto de um jeito ou outro. Ele estava certo. "
Ainda dizem que Young estava presente no enterro de Van Zant, tendo até carregado o caixão do vocalista do Skynyrd. Como pode ser visto nesse trecho da faixa "Ronnie and Neil" do Drive-By Truckers:
"And Neil helped carry Ronnie in his casket to the ground
And to my way of thinking, us southern men need both of them around"
Este é outra "lenda urbana" do caso Neil Young/Lynyrd Skynyrd, que é desmascarado em um ensaio interessante do Tone and Groove. Quanto ao boato de que Ronnie Van Zant foi enterrado vestindo uma camisa de Neil Young, novamente, parece ser outro exemplo de um mito para propagar o fato. Ainda mais estranho, são os rumores de que alguns fãs do Skynyrd cavaram o túmulo de Ronnie para provar que Van Zant foi enterrado com uma camisa de Neil Young. Alguns dos fãs/coveiros dizem ter visto o corpo de Van Zant com a camisa negra de Neil Young com a capa de "Tonight's the Night", porém os relatórios policiais indicam que o caixão nunca foi aberto.And to my way of thinking, us southern men need both of them around"
Independentemente da sua motivação para a profanação de um túmulo, os restos mortais de Van Zant e Gaines foram transferidos para um local não revelado. A transferência foi motivada por um arrombamento em 29 de junho de 2000, ás criptas de Van Zant e Gaines no Jacksonville Memory Gardens, em Orange Park, Florida, onde os fãs se reuniram para prestar homenagem à banda.
E os mitos e as lendas em torno do fato Neil Young/Lynyrd Skynyrd são novamente abordados pelo Drive-By Truckers na canção "Three Great Alabama Icons":
"Speaking of course of the Three Great Alabama Icons
George Wallace, Bear Bryant and Ronnie Van Zant
Now Ronnie Van Zant wasn't from Alabama, he was from Florida
He was a huge Neil Young fan.
But in the tradition of Merle Haggard writin' Okie from Muskogee
to tell his dad's point of view about the hippies in Vietnam,
Ronnie felt that the other side of the story should be told.
And Neil Young always claimed that Sweet Home Alabama was one of his favorite songs.
And legend has it that he was an honorary pall bearer at Ronnie's funeral -
such is the Duality of the Southern Thing.
One that certainly exists, but few saw beyond the rebel flag…
And this applies not only to their critics and detractors, but also from their fans and followers.
So for a while, when Neil Young would come to town, he’d get death-threats down in Alabama…”
Quanto aos perigos enfrentados por Neil no sul, a que aludem o Drive-By Truckers, Young fez declarações sobre não querer tocar no sul. Existem apenas duas datas a partir de 1973, onde Neil tocou no estado do Alabama. E enquanto suas excursões pelo sul têm sido limitadas, isso é uma provável decisão econômica, em vez de uma fuga deliberada.George Wallace, Bear Bryant and Ronnie Van Zant
Now Ronnie Van Zant wasn't from Alabama, he was from Florida
He was a huge Neil Young fan.
But in the tradition of Merle Haggard writin' Okie from Muskogee
to tell his dad's point of view about the hippies in Vietnam,
Ronnie felt that the other side of the story should be told.
And Neil Young always claimed that Sweet Home Alabama was one of his favorite songs.
And legend has it that he was an honorary pall bearer at Ronnie's funeral -
such is the Duality of the Southern Thing.
One that certainly exists, but few saw beyond the rebel flag…
And this applies not only to their critics and detractors, but also from their fans and followers.
So for a while, when Neil Young would come to town, he’d get death-threats down in Alabama…”
A "falsa disputa" entre Neil Young e Ronnie Van Zant parece fornecer fascínio interminável para seus fãs. Sempre existirá a dúvida, se Neil Young e o Lynyrd Skynyrd eram inimigos ou amigos, tanto os fãs do Skynyrd e Young terão que tirar suas próprias conclusões diante os fatos apresentados.
Esse artigo foi traduzido de: Lynyrd Skynyrd and Neil Young - http://www.thrasherswheat.org/jammin/lynyrd.htm
Links na fonte: http://www.southernrockbrasil.com.br/20 ... d.html?m=1
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Chuck Berry anuncia primeiro álbum desde 1979
Chuck Berry surpreendeu o mundo ao anunciar hoje o lançamento de seu novo álbum, o primeiro desde "Rock It" de 1979. O álbum irá se chamar "Chuck" e chegará às lojas em 2017 por meio da gravadora Dualtone Records.
Em um comunicado, o guitarrista dedicou "Chuck" a sua esposa, Themetta Berry, de 68 anos. "Esse álbum é para minha amada Toddy", disse Berry. "Minha querida, estou ficando velho. Trabalhei nesse disco há muito tempo. Agora, posso pendurar as chuteiras."
Ainda foram revelados poucos detalhes sobre o processo de gravação do álbum, mas sabemos o nome dos músicos que participaram das gravações. São eles: Charles Berry Jr. (guitarrista e filho do Chuck), Ingrid Berry (gaitista e filha do Chuck), Jimmy Marsala (baixo), Robert Lohr (piano) e Keith Robinson (bateria).
De acordo com a Rolling Stone, mais detalhes sobre o novo disco e outros eventos que irão celebrar os 90 anos de Chuck Berry serão anunciados nas próximas semanas.
http://www.southernrockbrasil.com.br/20 ... m.html?m=1
Chuck Berry surpreendeu o mundo ao anunciar hoje o lançamento de seu novo álbum, o primeiro desde "Rock It" de 1979. O álbum irá se chamar "Chuck" e chegará às lojas em 2017 por meio da gravadora Dualtone Records.
Em um comunicado, o guitarrista dedicou "Chuck" a sua esposa, Themetta Berry, de 68 anos. "Esse álbum é para minha amada Toddy", disse Berry. "Minha querida, estou ficando velho. Trabalhei nesse disco há muito tempo. Agora, posso pendurar as chuteiras."
Ainda foram revelados poucos detalhes sobre o processo de gravação do álbum, mas sabemos o nome dos músicos que participaram das gravações. São eles: Charles Berry Jr. (guitarrista e filho do Chuck), Ingrid Berry (gaitista e filha do Chuck), Jimmy Marsala (baixo), Robert Lohr (piano) e Keith Robinson (bateria).
De acordo com a Rolling Stone, mais detalhes sobre o novo disco e outros eventos que irão celebrar os 90 anos de Chuck Berry serão anunciados nas próximas semanas.
http://www.southernrockbrasil.com.br/20 ... m.html?m=1
- Jase Robertson
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
estava escutando e seguindo a letra até que o final me deu um aperto,
bela canção.
Chris Stapleton - Daddy Doesn't Pray Anymore
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
I remember even when the times were bad
He thanked Jesus for everything he had
For a good wife and three children
And the food upon our plates
Yeah, everything was right when he said, grace
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
There was a time when we didn't get along
Cause I thought I was right
and he was wrong
Still when I laid down at night
I'd hear him get down on his knees
And say a little prayer for me
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
Today I followed daddy down to church
And listened to the preacher read God's word
We sang his favorite hymn
but daddy didn't make a sound
This afternoon we'll lay him in the ground
But daddy doesn't pray anymore
I guess he's finally
walking with the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
tradução:
bela canção.
Chris Stapleton - Daddy Doesn't Pray Anymore
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
I remember even when the times were bad
He thanked Jesus for everything he had
For a good wife and three children
And the food upon our plates
Yeah, everything was right when he said, grace
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
There was a time when we didn't get along
Cause I thought I was right
and he was wrong
Still when I laid down at night
I'd hear him get down on his knees
And say a little prayer for me
Daddy doesn't pray anymore
I guess he's finished talking to the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
Today I followed daddy down to church
And listened to the preacher read God's word
We sang his favorite hymn
but daddy didn't make a sound
This afternoon we'll lay him in the ground
But daddy doesn't pray anymore
I guess he's finally
walking with the Lord
He used to fold his hands
and bow his head down to the floor
But daddy doesn't pray anymore
tradução:
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Dando um Up no tópico
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Muito boa, posta mais nesse estilo.NoFunAtAll escreveu:
Dando um Up no tópico
Editado pela última vez por malucovisk em 28 Mai 2017 10:53, em um total de 1 vez.
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
RequintesDePuberdade escreveu:fala, irmão...
a primeira indicação foi whiskey lullaby
acho que é a musica mais triste que eu já ouvi.
Eu sei que eh soh questão de gosto, mas prefiro essa musica nas vozes do Brad Paisley e da Alison Krauss... (se voce conseguir ignorar a historinha que montaram para dar contexto... ou adiante o video para 2:10 ) Eu lembro que a primeira vez que ouvi o verso "he put the bottle to his head and pulled the trigger" eu achei a metáfora sensacional.
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Opa, foda demais mesmo. Ouve o album dele tranquilamente sem nem cansar. Curto muito também.RequintesDePuberdade escreveu:fala, irmão...
procurei esse topico pra falar dessa musica. conheci no ultimo final de semana e fiquei apaixonado nela...muito foda...esse Chris Stapleton é sinistro. muita musica boa.
depois fui pesquisar sobre a musica e encontrei este tópico do reddit...
musicas como tennessee whiskey
https://www.reddit.com/r/country/commen ... h=5384b49a
a primeira indicação foi whiskey lullaby
acho que é a musica mais triste que eu já ouvi.
Vou dar uma olhada nessa aí quando chegar em casa.
“Go then, there are other worlds than these.”
Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Escutei no final do filme "The Accountant"
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Não vi por aqui no tópico. Tenho ouvido bastante Old Crow Medicine Show. A banda é classificada por alguns como folk, old time e, por outros, como alternative country.
A música abaixo (Wagon Wheel) era uma incompleta do Bob Dylan (salvo engano, de uma trilha sonora, tinha somente o refrão, ou algo assim) e eles completaram. Depois, o Darius Rucker regravou e explodiu, mas prefiro a versão do OCMS. Pelo que li, o Bob gostou tanto que pediu para eles finalizarem outra, Sweet Amarillo.
Não sei embedar, então segue o link do clipe oficial e de um ao vivo:
https://www.youtube.com/watch?v=1gX1EP6mG-E
https://www.youtube.com/watch?v=YH0CnjXqCLE
A música abaixo (Wagon Wheel) era uma incompleta do Bob Dylan (salvo engano, de uma trilha sonora, tinha somente o refrão, ou algo assim) e eles completaram. Depois, o Darius Rucker regravou e explodiu, mas prefiro a versão do OCMS. Pelo que li, o Bob gostou tanto que pediu para eles finalizarem outra, Sweet Amarillo.
Não sei embedar, então segue o link do clipe oficial e de um ao vivo:
https://www.youtube.com/watch?v=1gX1EP6mG-E
https://www.youtube.com/watch?v=YH0CnjXqCLE
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Nova descoberta: Cody Jinks. Caiu como uma luva no estilo de som/voz/tema que eu curto
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Re: Country/Folk Music - Tópico Oficial
Porra, não achava algo tão próximo do estilo que eu gosto desde que descobri a carreira Country do Aaron Lewis...
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