Autoridades que mentem: Mentir no Lattes é normal???

[Fedor Machida]

Como diria o poeta: Brasil é o país fascinado pelo diploma e bacharelado. Não precisa saber mas sim ter o caneco embaixo do braço.

Fico de cara com algumas pessoas no Serviço Público. Por mais que sejam muito inteligentes e tenham licenças periódicas pra estudar, ainda assim, não consigo visualizar, em alguns casos, a obtenção de currículos tão robustos.

Brasil o eterno país em desenvolvimento. Pq será né.....

[Tico_Bahiano]

Esse troço de mestrado e doutorado no brasil acaba sendo uma merda.

As faculdades/universidades ganham pontos automaticamente por terem docentes com mestrado/doutorado. Um cara "só" com bacharel, com ampla vivência no mercado e que nasceu pra dar aula não vai ser contratado.

Tu pega cada professor com mestrado que não sabe nem que dia é hoje...

As universidades públicas contratam pesquisadores e esses pesquisadores também dão aula. Um bacharel (excluindo raríssimas exceções) não tem a mínima idéia de como fazer pesquisa.

[Sharivan]

Meus piores professores na graduação, de longe, foram aqueles que possuíam os melhores currículos. Por mais incrível que possa parecer, os doutores e pós-doutores costumavam ser os docentes com a pior didática e, por vezes, a mais aparente falta de vocação para lecionar. Talvez, por conta do currículo, uma boa parte desse pessoal se acomoda, algo do tipo "não precisar provar nada para ninguém". Já na especialização e pós-graduação, como haviam mais professores doutores do que na graduação, percebi que o pessoal tinha que "se esforçar mais", então as aulas acabavam sendo melhores. Mas, no geral, os professores que realmente exerciam suas matérias na prática e não tinham passado a vida toda num mundinho acadêmico, ministravam aulas infinitamente melhores que os figurões.

[brunodsr]

Como diria o poeta: Brasil é o país fascinado pelo diploma e bacharelado. Não precisa saber mas sim ter o caneco embaixo do braço.

Fico de cara com algumas pessoas no Serviço Público. Por mais que sejam muito inteligentes e tenham licenças periódicas pra estudar, ainda assim, não consigo visualizar, em alguns casos, a obtenção de currículos tão robustos.

Brasil o eterno país em desenvolvimento. Pq será né.....

Mano, amiga minha tirou sabático de 2 anos pra fazer pós-doc. Deu entrada na semana que defendeu o doutorado. Vem produzindo 1 publicação a cada 15 dias, sem exigência de qualis. Ela publica 90% dos "artigos" na revista eletrônica do IF onde está lotada. Estado paga caro pra ela ficar em casa e ainda tem que bancar um professor substituto.

Nunca entro nessas discussões, mas uma vez alguém falou que isso era meio errado, apesar de legal. Daí ela se ofendeu e mandou "quer ter o direito também? é só estudar e passar, meu filho... mas meniiino" e fechou a cara o resto da noite.

Se for ao Lattes dela, tem dezenas de publicações de revistas eletrônicas, periódicos e afins. Mas é o que ela "produz". Por essas e outras que acho melhor, profissionalmente, recorrer a quem tem vivência de mercado. O meio acadêmico no Brasil é uma bolha. Não vejo integração entre a academia e indústria, quando um dos propósitos seria esse.

[FCB]

Meus piores professores na graduação, de longe, foram aqueles que possuíam os melhores currículos. Por mais incrível que possa parecer, os doutores e pós-doutores costumavam ser os docentes com a pior didática e, por vezes, a mais aparente falta de vocação para lecionar. Talvez, por conta do currículo, uma boa parte desse pessoal se acomoda, algo do tipo "não precisar provar nada para ninguém". Já na especialização e pós-graduação, como haviam mais professores doutores do que na graduação, percebi que o pessoal tinha que "se esforçar mais", então as aulas acabavam sendo melhores. Mas, no geral, os professores que realmente exerciam suas matérias na prática e não tinham passado a vida toda num mundinho acadêmico, ministravam aulas infinitamente melhores que os figurões.

Mesma coisa em relação aos professores q eu tive.

[Jaisonn]

Meus piores professores na graduação, de longe, foram aqueles que possuíam os melhores currículos. Por mais incrível que possa parecer, os doutores e pós-doutores costumavam ser os docentes com a pior didática e, por vezes, a mais aparente falta de vocação para lecionar. Talvez, por conta do currículo, uma boa parte desse pessoal se acomoda, algo do tipo "não precisar provar nada para ninguém". Já na especialização e pós-graduação, como haviam mais professores doutores do que na graduação, percebi que o pessoal tinha que "se esforçar mais", então as aulas acabavam sendo melhores. Mas, no geral, os professores que realmente exerciam suas matérias na prática e não tinham passado a vida toda num mundinho acadêmico, ministravam aulas infinitamente melhores que os figurões.

putz, mesmíssima experiência que eu tive/tenho com os meus professores

[Sharivan]

Mano, amiga minha tirou sabático de 2 anos pra fazer pós-doc. Deu entrada na semana que defendeu o doutorado. Vem produzindo 1 publicação a cada 15 dias, sem exigência de qualis. Ela publica 90% dos "artigos" na revista eletrônica do IF onde está lotada. Estado paga caro pra ela ficar em casa e ainda tem que bancar um professor substituto.

Nunca entro nessas discussões, mas uma vez alguém falou que isso era meio errado, apesar de legal. Daí ela se ofendeu e mandou "quer ter o direito também? é só estudar e passar, meu filho... mas meniiino" e fechou a cara o resto da noite.

Se for ao Lattes dela, tem dezenas de publicações de revistas eletrônicas, periódicos e afins. Mas é o que ela "produz". Por essas e outras que acho melhor, profissionalmente, recorrer a quem tem vivência de mercado. O meio acadêmico no Brasil é uma bolha. Não vejo integração entre a academia e indústria, quando um dos propósitos seria esse.

Pois é...

Particularmente, penso que esse apego todo a currículos e títulos nada mais é do que um componente da burocracia inata ao nosso país, que vive de aparências e enrolações; que prioriza a forma ante o conteúdo e, não por acaso, nunca supera a sina de país subdesenvolvido. Para piorar, o Estado banca essa ilusão, e, casos semelhantes ao que você mencionou são absurdamente comuns. Muito servidor público passa a vida toda acumulando títulos sem que isso se traduza, efetivamente, em qualquer melhor resultado prático ao próprio serviço/função que desempenha. Na real, é um financiamento público despropositado de vaidades.

Infelizmente é um problema gravíssimo que nasce desde às instituições acadêmicas públicas, que por influências e politicagem, ainda hoje é difícil de ser combatido, de modo que interesses singulares prevalecem em relação ao coletivo. Com isto, continuamos a ter um ensino superior público que, proporcionalmente, custa consideravelmente mais que o ensino básico e fundamental (que é o qual realmente representa a educação a nível de nação e consectários sociais) e gera pouquíssimo retorno ao país e serviços públicos, na maioria das vezes, de péssima qualidade, não obstante o funcionalismo público seja cada vez mais custoso, especialmente em atividades e setores já estrondosamente bem remunerados.

É claro que há muitos servidores de se tirar o chapéu, que "dão o sangue" pelo serviço público, mas a gente sabe que a maioria não é assim, se acomoda e acha que a aprovação num concurso público faz dela um "ser especial" e o próprio sistema colabora para isso. Não por acaso, há anos que a meta de uma enormidade de pessoas passou a ser "passar num concurso público que a vida tá feita", e, automaticamente, todo mundo que falar mal é um "frustrado que não conseguiu se juntar ao time". Ainda se professores, policiais, bombeiros, médicos, enfermeiros (...), fossem sempre muito bem preparados, fiscalizados, e, por consequência, extremamente bem remunerados, tudo bem, mas a realidade é que tem muito, mas muito "batedor de carimbo" em prefeitura ganhando quase igual o médico subordinado da mesma(?!).

Será que faz sentido um servidor público ganhar quatro, cinco ou mais vezes que um mesmo profissional da iniciativa privada? E isto praticamente sem ter que cumprir metas, sem fiscalização, aproveitando uma penca de benefícios, recessos e etc.? E o que falar de um país pobre onde é comum a sua administração, por vezes e na prática, comprometer até mais de 80% de seu orçamento só de gastos com pessoal?

Por essas e outras que o Brasil nunca deixa de ser subdesenvolvido...

[winstrol]

Depende muito do curso, normalmente quem cursou alguma licenciatura e depois fez mestrado tem uma ótima base didática.

[PHDookie]

Lembro na UFMG uma doutora entrou na sala e disse no primeiro dia, Oi meu nome é fulana eu gosto é de pesquisa detesto dar aula estou aqui obrigada...
Daí vcs imaginam, se isso rola na PUC ou em Havard o que aconteceria com a doutora...

[Tico_Bahiano]

Caramba, esse maluco é o maior mentiroso de todos os tempos. A carreira toda é uma farsa, perfeito pra ser o ministro da educação do Bolsonaro.

FGV diz que Decotelli não foi professor e indicado ao MEC pode sair ainda hoje ... -
Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/ag ... copiaecola

[PHDookie]

Caramba, esse maluco é o maior mentiroso de todos os tempos. A carreira toda é uma farsa, perfeito pra ser o ministro da educação do Bolsonaro.

FGV diz que Decotelli não foi professor e indicado ao MEC pode sair ainda hoje ... -
Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/ag ... copiaecola

Nesse caso eu acho que a FGV esta tentando tirar o corpo fora. Teve gente no Twitter dizendo que foi aluno dele na FGV. Ele so nao era CLT....

[Carrapeta]

Nesse caso eu acho que a FGV esta tentando tirar o corpo fora. Teve gente no Twitter dizendo que foi aluno dele na FGV. Ele so nao era CLT....

Colega do ensino medio postou uma foto com o Decotelli em Feira de Santana, na foto tinha uma galera numa turma da FGV, acho q era ensino a distância

[RicardoBJJ]

só os Dotô 171

[RicardoBJJ]

quem nunca mandou um ingrês fluente no curriculum que atire a primeira pedra. rsrsrs

até porque isso é relativo, não deveria ser, ou sabe falar o idioma ou não sabe. Mas acaba sendo a partir do momento que você exija um "certificado de fluência". Tem certificado de proficiência.

Agora, mentir em titulação acadêmica, pendurar diploma de "dotô" sem ter sequer concluído a parada é feio demais.. Vergonha alheia da porra dele, de quem o indicou e de quem o defende ainda no cargo.

Uma pena, me parecia um cara bom para o cargo.

[Fedor Machida]

quem nunca mandou um ingrês fluente no curriculum que atire a primeira pedra. rsrsrs

Só pra descontrair!! Quando eu vi essa eu achei bem original!! rsrss

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