Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você pen

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Lee Jun-Fan
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por Lee Jun-Fan » 24 Jun 2015 14:31

Snickt escreveu: Lee, não deixe de dar sua opinião aqui quando tiver um tempinho!

Como alguém que estuda os mistérios da mente humana, acho que sua opinião vai ser muito valiosa e tem muito a acrescentar a todos nós.
Fala Snickt!

A noite colaboro, é que tô sem notebook em casa e no momento atendendo. Fazer um post explicando direitinho, no notebook aqui mais tarde. Abraço!
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cabeça86
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por cabeça86 » 24 Jun 2015 15:41

Legal o seu relato Gab.

Também tive um problema parecido em relação a maconha, álcool e cigarro. Mas nem por isso eu, ou você (Gab), cometemos algum crime, simplesmente nos isolamos e a recuperação veio por meio de Deus e da religião.
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Lee Jun-Fan
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por Lee Jun-Fan » 24 Jun 2015 21:59

Bom, o uso das drogas de maneira compulsiva e degenerada se dá através de três vieses: químico, comportamental e emocional.

- Químico: atuação química da droga. Cada droga tem um efeito diferente em cada organismo. O uso da cocaína para o João pode fazer efeito x para o João, y para o Paulo e nada para o Marcos, por exemplo.

- Comportamental: são os hábitos e a repetição do mesmo - compulsão. Se dá através de reforços positivos. Quanto mais reforço positivo, mais a minha tendência de repetir tal comportamento, até que torno isso um "padrão", mas que por causa de outros fatores (químico e emocional), passam a ser de difícil dissociação.

- Emocional: são as atribuições emocionais. Óbvio, são de cunho estritamente subjetivo. A incapacidade de lidar com alguma questão emocional causa um vazio na estrutura da psiquê do sujeito - chamamos de "fenda" na psicanálise. Ele tem que preencher essa fenda com alguma coisa, um sentido. A droga, por vários fatores, preenche isso muito bem, satisfazendo diversas pulsões (movimentos) daquele que atribui a droga um valor de suporte emocional a ponto de preencher o seu vazio - claro, NO INÍCIO, e muitas vezes depois, também.

Ok, capitado? Enfim, a questão que pega é que não tem como definir qual influirá mais na dependência do sujeito no uso da droga. Lembremos que a psicologia não é necessariamente uma ciência e nem a psiquiatria - a única especialização médica que não é ciência, se não me engano. O motivo é simples: não tem como (ainda) precisar o mecanismo fisiopatológico das doenças mentais. Mas posso garantir a vocês, após te ter tratado de quase mil sujeitos, que o emocional costuma ser, esmagadoramente, o fator mais influente, seguido do comportamental e químico - colocaremos 50-30-20.

Mas, logo, não temos com colocar em dados isso, por variar DEMAIS. E AINDA MENOS muitos padrões que são citados no texto do tópico. Não tem como eu achar que a pessoa que convivo pode ser parâmetro para algo. A pessoa que escreveu ainda fala em "conexões de amor". Amor? Putz... Posso ser sincero? Uma porcentagem ENORME dos viciados (ENORME perto dos 90%) está CAGANDO para o amor. Os caras não amam nem a si mesmo, como vão ligar para o amor de outra pessoa?

Sobre isso: um guarda municipal que eu atendia, tinha uma esposa e um filho. Ele sempre repetia: no casamento, só entrei com a pica - do resto tirei tudo. O cara dizia que o filho já estava no quarto PS2, pois ele sempre catava o videogame do moleque e ia trocar na boca, e aí a esposa dava outro videogame para a criança. Era amor de tudo que é lado, e o cara cagava para todo mundo. Antes de mais nada, o sujeito precisa de amor próprio. Destinar uma demanda de amor num sujeito imerso no vício só servira de zona de conforto para ele.

O que precisa ser feito? Basicamente (vejam, basicamente), investir em 3 coisas: amor próprio, responsabilidade e capacidade empática.

- Amor próprio: que o sujeito olhe para isso, veja o que está fazendo com a própria vida ao entrar no ciclo vicioso das drogas. Que aumente sua autoestima, de maneira responsável e dissociado da soberba/egocentrismo/narcisismo. AQUI também entraria a o Hopi Hari do Rat Park, pois se dar o tempo diversão e lazer também faz parte de um agregamento de conteúdos para autoestima e amor próprio, mas amigos... TÁ LONGE de ser o mais importante (falo do tal lazer, diversão, etc).

- Responsabilidade: que consiga sair da porra da "síndrome de coitadismo", que honre as responsabilidades que o compete, que reconheça a dependência química-comportamental-emocional da substância e chute para longe a negação e as mentiras.

- Capacidade empática: ser capaz de se colocar no lugar dos outros. Isso corta em muito a motivação para fazer diversas merdas. É mais trabalhada do meio para o final do tratamento.

Bem, resumi essas três porque estou atendendo desde 8 da manhã e cansado aqui já, e nem em casa estou ainda, mas para finalizar.

Essas três citadas (responsabilidade/empatia/amor próprio) são possíveis apenas através do autoconhecimento, de terapias e alguma motivação - remédios podem e devem ser, SIM, muito úteis. Mas tem uma merda gritante que atrapalha e muito: a vontade, lá no íntimo, de fazer essas coisas. Por quê? Porque é TRABALHOSO PRA CARALHO. A vida longe da drogadicção é boa, mas não é tão gostosa quanto a uma onda em ciclo vicioso, a romper a barreira do sistema e flertar com a pulsão de morte. Sabem aquele cara fudido embaixo da linha do trem se enchendo de crack? Então... Uma merda, né? Não. Não necessariamente para ele. Aquele sentido para ele pode ser muito mais significativo do que uma vida saudável.

Entraremos aí numa questão de caráter, pois isso que sustenta responsabilidade/empatia/amor próprio. Nosso querido Buda teve o suficiente para significar os horizontes dele. Muitos não têm, gosto do lixo, gostam da perversão e flerte com a pulsão de morte. AQUI que o bicho pega, onde o trabalho realmente é árduo - para o sujeito e o terapeuta.

É isso, em casa leio para ver se ficou confuso. Entendo que os últimos parágrafos possam ter ficado, mas é o cansaço e a fome. Ainda vejo uma matéria para contextualizar uma explanação melhor sobre a questão do caráter. Mas lembrem-se: Hobbes dizia que o homem é mau (assim como diz na Bíblia, apenas num lapso religioso para os amigos que tiveram aporte positivo nas suas respectivas religiões), e o flerte com a transgressão é muito sedutor, por tudo que ela pode representar e completar da falta de sentido de cada um - e experimentar isso pode ser uma viagem sem volta, mais potente que a química da droga.

Espero ter ajudado um pouco, e podem discordar à vontade. No que ficou confuso, coloquem aqui e tendo tornar mais inteligível.

Experimentar uma droga agora, o novo Big Mac Grand com 2 grand hamburguers kkkkkkk. Abraço!
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por Snickt » 25 Jun 2015 11:54

Vlw, Lee! Detonou na contextualização.

Mas como vc deixou livre pra discordar, vamos lá... na verdade não é nem discordar, mas questionar um ponto que pra mim não ficou claro.

Vc disse que o amor das pessoas ao redor não seria importante, visto que o sujeito nessas condições "caga" pra isso. Mas vc não acha que sem se sentir querido ou amado por alguém, a pessoa não tem menos força/vontade de sair dessa? O fato de achar que ninguém se importa com ele não pode acabar fazendo com que ele se enterre de vez na merda?

Tipo assim, concordo que só dar amor não é o suficiente para que alguém se "cure", mas acho que a ausência disso pode fazer com que seja tudo mais difícil e talvez a pessoa não consiga encontrar significado no seu horizonte sem isso.

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cabeça86
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por cabeça86 » 25 Jun 2015 15:15

No auge, músico trocou carreira pela droga e só superou por aposta de um amor

O auge que a banda Curimba alcançava, de fãs no Estado e do reconhecimento fora daqui, era o mesmo vivido pelo vocalista André Stábile com as drogas. Dependente químico por sete anos, foram sete meses de internação, que vieram com o anúncio de pausa do grupo, em 2011, para depois vir a confirmação do fim. No ultimato da namorada Luana, André se internou. Apesar de parecer uma ameaça, para o músico, ela foi a única a apostar na recuperação dele. André se converteu e hoje conta essa fase ao Lado B.

A intenção não é só mostrar uma superação vivida à época, mas narrar um pouco da história do casal onde tudo, primeiro tende a dar errado, para depois se acertar. O caminho que eles escolheram para trilhar o amor é baseado na fé. O resultado é uma misturinha gordinha e pra lá de sorridente dos dois, Céu. A filha que tem 10 meses.

André e Luana, que depois de casada também assina Stábile, se conheceram em 2010 e começaram a namorar um ano depois. O relacionamento foi, desde o início, intenso. André foi morar sozinho e os dois dividiam a vida. "Era todo dia, o dia inteiro junto. Fui dependente químico por sete anos, nessa época, eu estava no auge e ela não sabia". Aí que a história começa a se desenrolar de uma maneira que a gente interpreta que, acima da força de vontade dele, esteve o amor dela.

O caminho que Luana e André escolheram para trilhar o amor é baseado na fé. (Foto: Fernando Antunes)
O caminho que Luana e André escolheram para trilhar o amor é baseado na fé. (Foto: Fernando Antunes)
"Eu estava num estágio tão dependente que a droga era prioridade na minha vida. Eu era vocalista de uma banda, mas vivia para a droga. Deixava de falar com a minha mãe, deixava de fazer o que fosse para usar e usava diariamente. Dependente químico, ele não está nem aí, a prioridade é a droga", relata André.

Ele tinha 24, Luana, 18 para 19 anos. André segue a história dizendo que até conseguia disfarçar bem e que, nas suas palavras, se esforçava ao máximo para não aparecer "loucão". "Mas eu saía dos shows e ia usar droga, sozinho". O vício preferido era a pasta base, depois vinha a cocaína, o ácido... "Eu não tinha sensibilidade nenhuma, inclusive com a Luana. Eu disse pra ela 'eu uso droga, se você quiser ficar comigo vai ser assim'. Ela disse que sabia onde estava pisando". Luana, completa que na inocência, não imaginava o quão fundo era o estágio de André.

Nessa altura a família dele, segundo eles relatam, já estava desacreditada. "Meu pai falava pra ela, larga mão, não tem volta". Mas em contrapartida a Luana também tinha uma história de preconceito que ela sempre soube lidar. "Ela descobriu desde cedo a sexualidade dela, gostava de meninas", explica André. Luana confirma que viveu quase a vida toda se relacionando com mulheres. "Então a gente era um casal muito louco, o mais torto do mundo. O drogado com a sapatão", resume André.

O músico descreve parte das infinitas vezes em que pisou na bola com a namorada. Em cinco meses de namoro, foram três recaídas até vir o ultimato da parte dela. "Magoei muitas vezes, cheguei a roubar o carro da minha sogra, sumir dois dias com ele. Coisa que dependente faz".

"Eu tinha 18, 19 anos, eu vi que estava perdendo a minha vida. Amizades eu já tinha perdido mesmo..." quando Luana começa a descrever seu lado, o marido explica que quando as pessoas ao redor descobriram a dependência química dele, saíram de perto e mais, a aconselhavam a fazer o mesmo. "É o que acontece. Existe sim essa parte do preconceito, mas por conta dela sofrer isso a vida inteira com isso, ela conseguiu enxergar", sintetiza ele. Ela afirma de novo o que foi dito naquele momento "eu não vou fazer isso".

"A Luana foi a única que apostou. Ela foi providenciar na época internação. Perguntou se eu queria parar e que estávamos juntos. Ela jogou a bóia, ela e minha sogra e diziam segura daí, que a gente vai segurando daqui".


Na última recaída, depois de horas sumido, André ouviu de Luana que se quisesse falar com ela de novo teria de se internar. "E você como dependente tem aquela do vou conseguir me curar sozinho, não precisa internar..."

"Antes meu sonho, desde criança sempre foi ser artista. A banda... Isso foi se perdendo pela droga e eu sabia que me internar era perder a banda. A gente estava no auge, tinha um DVD para lançar, que nunca foi lançado".

Internação - No start da internação, a Clínica Carandá, foi a primeira ideia que veio à cabeça e custaria, em média, R$ 10 mil no primeiro mês. André que já não falava com o pai, voltou ao diálogo assim que decidiu pela internação.

"Eu já estava no meio, não era uma coisa de final de semana. Eu estava começando a me envolver no crime, no tráfico e você acaba fazendo favores e vive a vida dentro do ciclo da criminalidade. Quando você é viciado, dependente, você tem duas saídas: é preso ou morre.

Morre de overdose ou de tiro. Eu dei PT em carro duas vezes. Você pode tomar um tiro porque está com droga, porque está devendo traficante. Aí me deu: eu preciso parar, eu preciso parar".

Para a clínica, a fila de espera era de 20 dias, período que o casal sentiu que não conseguiria passar. Através de uma amiga, eles foram à chácara da igreja Peniel e numa quarta-feira, num culto de libertação, André chegou desacreditado. "Na igreja? Eu pensava o que eu vou fazer na igreja? Eu preciso de remédio, ser amarrado. Eu olhei e falei não funciona. O tanto de cara maluco que eu conheço aí e aqui só tem quatro?

Eu era um leigo, não sabia nada de Deus. Mas quando cheguei lá e comecei a ouvir, se existe mesmo, ele é muito foda e eu preciso desse cara. Normalmente quem usa droga está procurando alguma coisa e é um negócio louco você ouvir que pode ser feliz sem a droga. Isso toca no coração, você fica emotivo. Eu senti uma coisa que eu só sentia com a droga. Me senti feliz, completo. Eu acredito que é uma questão espiritual e emocional".

As cartas trocadas entre o casal enquanto ele esteve internado. (Foto: Fernando Antunes)
As cartas trocadas entre o casal enquanto ele esteve internado. (Foto: Fernando Antunes)
Depois de 20 dias de triagem, André se internou em setembro, cerca de 20 dias depois do último show em que a banda Curimba foi atração principal, na cidade de Ilha Solteira, em São Paulo. O método da chácara é, segundo André, de moldar a parte espiritual, o caráter e trabalhar a 'laboterapia'. Na zona rural, trabalho braçal é o que não falta e a transpiração é o modo usado para expulsar a droga. "O dependente químico, ele chega fragilizado, ele está acostumado a mentir, a roubar, a passar as pessoas para trás..."

Foram sete meses de internação. Com uma visita mensal e a comunicação feita através de cartas. Lá dentro não pode nem fone de ouvido. "Hoje a gente é bem de boa em relação ao nosso posicionamento religioso, me classifico como evangélico, mas vejo que na época era necessário, se não fosse na porrada mesmo, você não para e a igreja, sabiamente, faz isso. Lá é só você, a galera e Deus. Quando você sai, parece outro planeta aqui fora".

Convertido desde o primeiro culto, André recebia a visita da família e de Luana. Os dois tinham sete meses de namoro quando entraram na internação. O mesmo período foi vivido no tratamento. Em dezembro de 2011, os pais dele levaram as alianças para a chácara e no Natal, André pediu Luana em casamento.

Do lado de fora também era difícil para quem ficou. "Eu estava sozinha, nessa época as amizades tinham sumido. Minhas amigas não aceitavam o fato de eu ter me convertido. Eu também estava passando por um processo de limpeza, de conversão.

Nos casamos um mês depois que ele saiu, aí começou a nossa história. A gente tinha só uma cama, geladeira e um fogão", repassa Luana.

Saída - Em abril, sete meses e um dia depois de internado, André deixou a chácara, sem emprego e nem perspectivas. "Eu era músico há 10 anos, era a única coisa que eu sabia fazer e eu não queria mais essa vida. Até hoje eu sou músico, mas não podia viver mais daquele jeito. Eu já estava no trabalho braçal, fui fazer asfalto, fazer quebra-molas..."

Quando os dois casaram, receberam de um amigo da igreja o conselho do "passo de fé", que era crer e esperar que tudo daria certo. A vida deu reviravoltas. De Campo Grande, o casal foi morar em Florianópolis, até retornar para cá, depois da gravidez de Luana.

Parceiros na vida, os dois reforçam que estão juntos para o que der e vier. Palavras que nem precisam ser ditas diante de uma história dessa. "Eu vejo que a gente é muito privilegiado por ter passado por tudo isso. Parece que somos casados há 10, 15 anos de casado", diz ele. "Sou muito grata pude dar um pai pra minha filha, a gente se ama acima de todas as coisas e vive para ela".

Volta - Na chácara, André conta que pensava em voltar com a banda, os shows e tudo ao normal assim que deixasse a internação. "Até porque estávamos num nível profissional, era como uma empresa e rolava a normativa de não poder usar nada antes. Fazer o show sóbrio e só depois...

No nosso último show, em Ilha Solteira, eu já estava na onda de parar. Bebi dois energéticos e fui para o ônibus. Eu percebi que era um mundo de ilusão. Durante 2h você era um deus, depois não tinha nenhum amigo. Quando a gente sai, sai meio bitolado mesmo, rola um baque quando você para de usar drogas.

Aí você vê que é descartável no mundo artístico. Eu cheguei a tocar para 30 mil pessoas em Campo Grande e recebi duas cartas na chácara de pessoas de fora da minha família. Quando eu saí da chácara? Você espera ser recebido".

Depois de voltar à cidade, André conta que um dos integrantes do Curimba o procurou para saber como seria a banda. "Eu disse não vou mais voltar, podem usar minhas músicas, não tem problema".

Hoje André está com 28 e Luana, com 24. Desde então, ele até tentou montar banda umas duas, três vezes, mas o ritmo de trabalho na área de publicidade não deixa tanto tempo para a dedicação. Paralela à carreira na propaganda, André toca num projeto com um grupo de rap, segue compondo e continua músico.


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Achei pertinente e interessante.
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sawadee-krap
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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por sawadee-krap » 25 Jun 2015 15:43

Bacana o tópico, não consegui ler todas as respostas pq estou meio sem tempo, na verdade, nem o texto todo eu li (estou lendo só rapido no trampo e estou sem net em casa, mas quando tiver tempo quero ler tudo). A única resposta que li toda foi a do Lee, e como vi que realmente entende do assunto, queria tirar uma dúvida: É possível uma pessoa não se viciar em nada, de forma alguma? Pergunto isso pq desde uns 14 anos usei vários tipos de drogas, vários mesmo, experimentei de quase tudo. Não vou mentir que não uso mais nada, pq as vezes uso algumas ainda (licitas e ilicitas), mas nunca senti falta de usar nada, absolutamente nada. Até tomar uma cerveja, que é o que eu mais faço, quando eu quero passo meses sem um gole. E vejo tanta gente que mal usa alguma coisa e já fica viciado.

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Re: Descoberta a provável causa do vício. E não é o que você

Mensagem por Pep10 » 25 Jun 2015 21:28

Mestre Lobão já tinha mandado a letra

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"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Romanos 8:31✞

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