Galera, o que aconteceu com as discussões políticas?

[Anônimo]

Exato, por isso que eu sempre bato na mesma tecla, quem tá aqui defendendo o PT tá ganhando alguma coisa...

Existem pessoas honestas que acreditam em um governo que possa ser voltado para o social. Outras acreditam em medidas mágicas que resolverão todos os problemas, bastando apenas a boa intenção dos governantes. Todo o governo quer construir universidades, estradas e casas para os pobres. Isso gera dividendos políticos e traz muitos votos. O problema maior é fazer isso de forma irresponsável, sem pensar nas consequências futuras. Acreditar que dá para baixar as tarifas de energia e a taxa de juros na marra é iludir os menos informados. O fim da LRF me deixou triste, pois imagino que daqui para frente sempre será fácil gastar sem controle e dizer que atingiu a meta.

[Shin]

Existem pessoas honestas que acreditam em um governo que possa ser voltado para o social. Outras acreditam em medidas mágicas que resolverão todos os problemas, bastando apenas a boa intenção dos governantes. Todo o governo quer construir universidades, estradas e casas para os pobres. Isso gera dividendos políticos e traz muitos votos. O problema maior é fazer isso de forma irresponsável, sem pensar nas consequências futuras. Acreditar que dá para baixar as tarifas de energia e a taxa de juros na marra é iludir os menos informados. O fim da LRF me deixou triste, pois imagino que daqui para frente sempre será fácil gastar sem controle e dizer que atingiu a meta.

Exatamente. Gerenciar um país não é muito diferente, guardadas as devidas proporções, que gerir uma família. Todo bom pai quer dar os melhores brinquedos e realizar os maiores sonhos dos seus filhos mas só os irresponsáveis farão isso gastando o dinheiro de uma poupança para o futuro da criança ou do dinheiro guardado para pagar a faculdade do moleque. De quê adianta dar prazer à criança agora no presente se para isso você fode o futuro dela?

Ah, e, claro, tem os pais filhos da puta, que não dão nada para os filhos, gastam tudo com eles e não guardam um centavo para o futuro do moleque. Comparativamente, esse tipo de pais são quase a totalidade da nossa classe política.

[Anônimo]

Exatamente. Gerenciar um país não é muito diferente, guardadas as devidas proporções, que gerir uma família. Todo bom pai quer dar os melhores brinquedos e realizar os maiores sonhos dos seus filhos mas só os irresponsáveis farão isso gastando o dinheiro de uma poupança para o futuro da criança ou do dinheiro guardado para pagar a faculdade do moleque. De quê adianta dar prazer à criança agora no presente se para isso você fode o futuro dela?

Os eleitores só observam os benefícios de curto prazo. Até hoje JK e Vargas são exemplo de políticos populares. GV instituiu a CLT que amarrou trabalhadores e sindicatos. Nosso mercado de trabalho dificulta a contratação e a demissão. O salário mínimo instituído por GV, em um país predominantemente agrícola, era mais baixo do que o salário médio pago pela indústria de SP e RJ. JK construiu Brasília e tomou algumas medidas populistas, mas a inflação estourou nas mãos do Jânio Quadros. Quando o governo gastava demais, todo crítico era chamado de pessimista e leitor da Veja. Os gastos públicos subiram acima do PIB, mas isso parecia ser só um detalhe. Falar em produtividade era coisa de direitista frustrado. Hoje, o Brasil é um exportador de commodities e a participação da indústria no PIB e nas exportações só faz diminuir.

Independente do governo, problemas sérios precisam ser atacados. O déficit na previdência é um deles. O problema é que ninguém quer ficar marcado como o carrasco. É mais fácil prometer que vai rever o fator previdenciário.

[Shin]

Os eleitores só observam os benefícios de curto prazo. Até hoje JK e Vargas são exemplo de políticos populares. GV instituiu a CLT que amarrou trabalhadores e sindicatos. Nosso mercado de trabalho dificulta a contratação e a demissão. O salário mínimo instituído por GV, em um país predominantemente agrícola, era mais baixo do que o salário médio pago pela indústria de SP e RJ. JK construiu Brasília e tomou algumas medidas populistas, mas a inflação estourou nas mãos do Jânio Quadros. Quando o governo gastava demais, todo crítico era chamado de pessimista e leitor da Veja. Os gastos públicos subiram acima do PIB, mas isso parecia ser só um detalhe. Falar em produtividade era coisa de direitista frustrado. Hoje, o Brasil é um exportador de commodities e a participação da indústria no PIB e nas exportações só faz diminuir.

Independente do governo, problemas sérios precisam ser atacados. O déficit na previdência é um deles. O problema é que ninguém quer ficar marcado como o carrasco. É mais fácil prometer que vai rever o fator previdenciário.

Em tempos de bonança tudo sempre é lindo. Com o dinheiro do mundo chovendo aqui tudo era uma maravilha. Agora que o mundo se rearranja aos poucos e se desaponta mais uma vez com o Brasil, os governos incompetentes ficam procurando bichos-papões para colocar a culpa.

Enquanto o Brasil não reconhecer que perdeu nessa última década a chance de uma era de dar o salto de desenvolvimento de que tanto precisa, nada nesse país vai mudar.

O Brasil é aquele cara que não dá certo na vida e fica culpando Deus e o mundo pelos seus fracassos. E vai continuar fracassando porque não reconhece as cagadas que faz e não assume a culpa que tem.

[Dutch]

Po, você é o cara mesmo em? Por que não se candidata?

Quem sabe salvaria o país...



https://sites.google.com/site/manifestoeconomistas/" onclick="window.open(this.href);return false;

Esses economistas Mestres e PhDs, os agentes do Mercado Financeiro de forma geral e praticamente toda a mídia especializada, sem contar o próprio Joaquim Levy (que criticou a condução da política econômica do Governo Dilma em setembro) não sabem nada da matéria. Quem sabe é o “Dutch” e alguns poucos amiguinhos servidores públicos de Brasília. Ok professor!

Rapaz, você está parecendo um peru tonto, relaxa.

Desde de quando a política econômica expansiva do Governo Dilma virou água, desde de quando o mercado financeiro passou a pedir a cabeça do Guido Mantega, estava claro que algo precisava ser feito, independentemente de quem fosse eleito: Dilma, Aécio ou Marina. É justamente por isso que eu, quando tinha paciência de ficar aqui debatendo política, sempre tirei a questão econômica do escopo da minha decisão de voto, pois não via nenhuma diferença em nenhum dos três. A pergunta era bem simples: se entendo que não haverá diferença na condução econômica, por qual razão utilizá-la de baliza? Entendeu?

Ou seja, eu não estou contradizendo nenhum dos economistas que assinou esse manifesto (se é que esse manifesto é real), ou coisa assim. Na realidade, eu estou acompanhando a opinião deles, então não tente distorcer o que eu digo. O que você está tentando fazer é me colar uma pecha que não faz sentido. Eu não apareci do nada dizendo que sabia o que iria acontecer. Eu apenas disse que pensava que a política econômica para o próximo governo iria ser ortodoxa e que esse próximos 4 anos seriam (e vão ser) péssimos para quem quer que governe essa joça que chamamos de Brasil. A nomeação do Levy está ai, para quem quiser ver.

E veja bem: estou satisfeito com a eleição da Dilma? Óbvio que não. No plano factual, gostaria que fosse a Marina. No plano hipotético, gostaria que fosse o Ciro. No plano fantástico, gostaria que fosse alguém honesto e competente de verdade.

Agora, mantenho minha posição de sempre: entre PMDB+PT e PMDB+PSDB, que consiste, basicamente, em escolher a bosta menos fedida, fico com a primeira opção sempre. E veja a ordem das legendas: PMDB, sempre na frente, acompanhado pelo partido-manobra de situação.

Em suma, se você achou que a Dilma, após eleita, iria continuar com essa política expansiva que está nos levando de volta para a inflação, sinto muito. E note uma coisa: o fato de ela ter colocado o Levy não quer dizer que ela vá conseguir controlar a inflação nos próximos 4 anos. O buraco é fundo, o povo é "heuheu" e o Lula, suponho, deve querer voltar e ninguém sabe o que o Grande Molusco irá fazer para construir a sua plataforma para 2018.

Quer ver uma evidência disso? O Ciro anunciou que iria tentar concorrer mais uma vez para Presidente em 2018. O que o PMDB fez? Vetou a indicação dele para como Ministro de Estado (uma tentativa de evitar que ele ganhe projeção nacional). Lembre-se que em 2002, o Ciro começou com 20% dos votos e a Marina saiu bastante enfraquecida dessas eleições. Ou seja, está mais do que claro que o Lula não quer uma terceira força que possa atrapalhá-lo nas próximas eleições.

[rockit]

R.I.P rafael 2018

[Anônimo]

Eu só penso que, dados os escândalos atuais, boa parte dos defensores resolveu ficar na moita.

[muttley]

Eu só penso que, dados os escândalos atuais, boa parte dos defensores resolveu ficar na moita.

Eu já acho que dada a natureza dos "escândalos", as investigações e punições deveriam ter iniciado há mais de 30 anos.

Espero (mas duvido) que o resultado seja um aprimoramento das relações entre Governo (federal, estadual e municipal) e iniciativa privada.

Porém, dada a interpretação estilo flaxflu dos fatos, só servirá para mais uma vez desgastar um dos lados sem que se possa agir com seriedade.

[Anônimo]

Eu já acho que dada a natureza dos "escândalos", as investigações e punições deveriam ter iniciado há mais de 30 anos.

Espero (mas duvido) que o resultado seja um aprimoramento das relações entre Governo (federal, estadual e municipal) e iniciativa privada.

Porém, dada a interpretação estilo flaxflu dos fatos, só servirá para mais uma vez desgastar um dos lados sem que se possa agir com seriedade.

Não esqueça que quando esse governo assumiu, só quem roubava era o PMDB, PSDB e PFL. Em um governo popular, a propaganda ventilada foi de que em 500 anos, agora seria diferente. Muita gente acreditou nisso. Quando os primeiros escândalos surgiram, como o dos Correios e o mensalão, era tudo invenção da mídia golpista. Hoje esse papo já não cola mais. A saída tem sido dizer que todos os esquemas jpa vinham de governos anteriores.

[muttley]

Não esqueça que quando esse governo assumiu, só quem roubava era o PMDB, PSDB e PFL. Em um governo popular, a propaganda ventilada foi de que em 500 anos, agora seria diferente. Muita gente acreditou nisso. Quando os primeiros escândalos surgiram, como o dos Correios e o mensalão, era tudo invenção da mídia golpista. Hoje esse papo já não cola mais. A saída tem sido dizer que todos os esquemas jpa vinham de governos anteriores.

Muitos esquemas de corrupção são novos e outros iniciaram nos governos anteriores e se perpetuaram, mas sempre com uma mesma característica, o exercício do poder político como meio para obter vantagens pessoais. Isso é suprapartidário e se você prestar atenção ninguém aqui que é identificado como de esquerda defende que não deva haver punição e investigação de quem quer que seja. O que não dá pra fazer é um recorte histórico e jogar a conta de um lado só.

Isso já foi repetido um milhão de vezes aqui em várias ocasiões. Muita gente aqui votou no PT por entender necessário, a partir da nossa realidade histórica, que haja um governo que amplie a participação do Estado como agende indutor da economia e que promova o desenvolvimento por meio de programas sociais.

Tua percepção da participação do Estado é outra e como não há uma verdade em relação a isso, há bons argumentos dos dois lados. Ganhou, nas urnas, o lado oposto ao teu. Só resta aceitar e fazer as críticas necessárias quando for pertinente.

[Anônimo]

Muitos esquemas de corrupção são novos e outros iniciaram nos governos anteriores e se perpetuaram, mas sempre com uma mesma característica, o exercício do poder político como meio para obter vantagens pessoais. Isso é suprapartidário e se você prestar atenção ninguém aqui que é identificado como de esquerda defende que não deva haver punição e investigação de quem quer que seja. O que não dá pra fazer é um recorte histórico e jogar a conta de um lado só.

Isso já foi repetido um milhão de vezes aqui em várias ocasiões. Muita gente aqui votou no PT por entender necessário, a partir da nossa realidade histórica, que haja um governo que amplie a participação do Estado como agende indutor da economia e que promova o desenvolvimento por meio de programas sociais.

Tua percepção da participação do Estado é outra e como não há uma verdade em relação a isso, há bons argumentos dos dois lados. Ganhou, nas urnas, o lado oposto ao teu. Só resta aceitar e fazer as críticas necessárias quando for pertinente.

Eu sempre estive do lado "pessimista". Os argumentos emocionais pró-gastos excessivos do governo são fortes, mas a boa teoria nos mostra que os resultados futuros são nefastos. Não se esqueça também que a Venezuela e a Argentina nos influenciaram no populismo. Os resultados negativos nesses dois países são evidentes e, por mais que digam que o Brasil é diferente, estamos tomando o mesmo caminho.

[muttley]

Eu sempre estive do lado "pessimista". Os argumentos emocionais pró-gastos excessivos do governo são fortes, mas a boa teoria nos mostra que os resultados futuros são nefastos. Não se esqueça também que a Venezuela e a Argentina nos influenciaram no populismo. Os resultados negativos nesses dois países são evidentes e, por mais que digam que o Brasil é diferente, estamos tomando o mesmo caminho.

Quando olho o percentual do orçamento gasto com programas sociais e investimentos sou obrigado a discordar de vc.

[Anônimo]

Quando olho o percentual do orçamento gasto com programas sociais e investimentos sou obrigado a discordar de vc.

O cobertor é curto. Não dá para gastar mais em um programa sem que sejam feitos cortes em outros. O problema é que esse governo aumentou os gastos em praticamente todos os setores. O resultado estamos vendo agora.

[ska4fun]

bom dia amigos. como "meu" tópico foi bloqueado, vou escrever aki. parece q nego perdeu completamente o senso de zuera e humor. tão se levando mto a sério nessa porra, q isso. akilo foi zuera (no bom sentido rs). não tenho nada pessoalmente contra ning aki nessa merda. não vo mandar matar nenhum esquerdista não haha... no mais, eh isso. relaxem, batam um punheta antes de postar e sejamos todos felizes.
peço sinceras desculpas se ofendi alguém...
#somostodosbrilhosos

Também fiquei triste. O MEU tópico foi apagado, uma pena... Pior vc que agora vai ter que voltar pro armário. Obsessão não correspondida é Freud. Kkkkk

[Jorginic]

[quote="Dutch"][/quote]

O meu ponto de discordância com você era o de apenas não concordar em dar como óbvia uma mudança até então imprevisível, que é o da condução da politica econômica de um segundo Governo Dilma (ao que passei a incluir sua arrogância e soberba, duas características que desaprovo fortemente). Enquanto você fazia sua "acertada previsão", eu e a maioria dos debatedores do tópico de politica nos restringimos a analisar o primeiro mandato da presidantA e comparar as politicas econômicas dela com as que eram propostas pelo Aécio - o que tendo em vista o discurso da Dilma em plena campanha, com suas duras e infundadas criticas para com o Armínio Fraga, faz com que eu considere sim a indicação de Levy uma espécie de estelionato eleitoral e me sinto no direito de chamar de contrassenso.

"Tida como contrassenso para quem não entende nada da matéria"

A titulo de curiosidade, vou passar um trecho de um relatório do Fundo Verde (o mais aclamado do Brasil), que li esses dias.

"Em linhas gerais, é essa a pergunta que nos fazemos para o resto da economia. O
que será da economia com a parada de arrumação fiscal que virá? Aliás, aqui temos a
maior surpresa doméstica: vencidas as eleições, a Presidente entregou o manejo da
economia a um consagrado “fiscalista”, que até há pouco colaborava informalmente
com o programa da oposição, e era bastante crítico das políticas econômicas
empregadas no primeiro mandato da Presidente. A escolha de Joaquim Levy para
aparar as arestas da economia é, em nossa opinião, a melhor escolha imaginável, na
medida em que vemos nele não apenas um ministro, mas um norte claro em termos
de política fiscal."

O texto começa dizendo que 2014 foi um ano de surpresas...

Ou seja, o Luiz Stuhlberger e sua equipe também não devem entender nada da matéria. Aliás, nem o próprio Levy, que era um critico do primeiro mandato Dilma, pois se soubesse que seria o futuro Ministro da Fazenda, imagino que não teria se manifestado contra os futuros "chefes".