Esporte tem um aspecto “cruel” q deve ser observado. Em minhas palavras: “limbo esportivo”. É quando o atleta tem um nível muito superior ao amador, mas não suficiente para ser profissional, ou um bom profissional, aí a pessoa gasta boa parte da sua juventude investindo em um esporte q não o sustentará financeiramente. As pessoas acabam se iludindo pelos elogios a sua performance, e demoram a aceitar q talvez não consigam se sustentar. A carreira de um atleta é curta demais, até para aqueles q conseguem ganhar uma grana. Por essa razão vejo tantos ex-atletas passando dificuldade, mas com a sala cheia de troféu de medalhasCarl escreveu: ↑08 Ago 2021 14:00Eu sou mais cético, e talvez mais frio, em relação à visão sobre investimento em esporte.
Investimento tem que ser no atleta de base, para ser um modificador social. No profissional/alto rendimento tem que ser a lei de mercado mesmo.
Ninguém que está nas Olimpíadas está por amor ao esporte, está pelo "lucro" pessoal ou financeiro. Me sensibilizo com os atletas sem recurso, mas eles estão no esporte competitivo para obter ganhos pessoais e como todo empreendimento, o lucro as vezes não vem...
Sei que vai ter um monte de gente me malhando, mas a maioria não acompanha as provas e não consome os produtos dos atletas que eles simpatizam durante os 3 anos, 11 meses e 2 semanas sem olimpíadas. Entendam que adoro esportes e olimpíadas mas estou falando friamente sem a emoção que os esportes proporcionam, estou falando do financeiro, do negócio.
Tenho pessoas próximas, q com quase 40 anos, ainda “treinam” e levam o esporte amador a sério, em detrimento da família. “Amigos” ficam incentivando essa bobagem ainda por cima.
Nunca li estudos a respeito, mas por dedução, acredito q em países pobres esses casos são ainda mais comuns.
Por essa razão, acredito q o incentivo ao esporte deva ser intrinsecamente ligado a educação, para capacitar o ex-atleta a se sustentar no futuro.