Segundo a crítica textual, existem 3 passagens que não constam nos manuscritos antigos e que estão presentes na Bíblia atual. Além dessas duas citadas pelo gorba, há ainda a fórmula trinitariana que está em 1 João 5:7-8.gorba escreveu:Bíblia de 1.700 anos? Na tela!
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E, no Evangelho de João, a famosa cena da adúltera e do “atire a primeira pedra quem não tiver pecado” também não consta desse manuscrito, o que também indicaria que esse trecho não foi escrito por João.
Só não tem Jesus saindo para tomar um vinho com Maria Madalena. Chupa essa manga, Dan Brown!
Fonte: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br ... s-na-tela/" onclick="window.open(this.href);return false;
Eu lembro que no tópico do falecido alguém chegou a comentar sobre a "adição" do trecho da mulher adultera. Aparentemente, tinham razão.
O relato da mulher adúltera, por exemplo, não está presente em nenhum dos mais de 5 mil manuscritos gregos antigos. Essa passagem só aparece em escritos gregos no século XII. Estudiosos acreditam que a história é real, mas não foi escrita originalmente pelos apóstolos. Provavelmente, fazia parte da tradição oral e foi incluída por algum copista no rodapé. Mais tarde, algum copista "desatento" acrescentou essa informação como sendo parte do livro.
Em relação à passagem final de Marcos, a mesma coisa, porém por uma razão diferente. O término abrupto do texto sugere que o final tenha se perdido. Os 8 versículos seguintes, ao que tudo indica, foram escritos por copistas.
Mais é importante mencionar é que essas três adições que estão no Novo Testamento não são nenhum problema para a Crítica Textual, que trabalha tendo por base o conjunto de manuscritos, e não alguns deles, isoladamente. E como existe uma multidão de 5 mil manuscritos gregos antigos (além de outros 20 mil em outros idiomas), fica relativamente fácil perceber se um texto faz parte do original ou não, para os estudiosos, claro!
O ponto é que Ehrman quer considerar variantes textuais como erro, o que não faz o menor sentido, principalmente porque NENHUMA dessas variantes (erros para Ehrman) afeta a doutrina da fé cristã. Estudiosos analisaram os manuscritos gregos antigos do Novo Testamento e concluíram que apenas 1,67% dessas variantes textuais nos diferentes manuscritos antigos são minimamente relevantes. Philip Schaff calculou que apenas 50 eram de todas essas 400 mil sinalizadas por Ehrman eram relevantes e que NENHUMA única sequer afetava “um artigo de fé ou um preceito de obrigação que não seja abundantemente apoiado por outras passagens indubitáveis ou pelo sentido geral do ensinamento das Escrituras”.
Cabe destacar que se pensarmos no Antigo Testamento, escrito muito tempo antes do NT, esses baixíssimos percentuais variantes são corroborados também pelos pergaminhos do Mar Morto, datados de algo em torno de 2 mil anos.
Já recomendei no outro fórum e volto a recomendar a quem se interessar pelo assunto:
Versão em pdf:
http://www.bible-facts.info/ref/143307_ ... redito.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;