Telescópio James Webb: tópico oficial

[Monsoon]

Nossa, obras de arte!

[carodrigues]

Muito massa, qualidade de imagem absurda.

[Maestro]

Galera, isso que o James webb é um telescópio de infravermelho, ele não é o substituto de fato do Hubble, isso que estamos vendo é só a diferença da tecnologia quando eles operam na mesma direção,porém nao no mesmo espectro( mas os objetivos dos telescópios são amplamente diferentes).

Imagino o que o Substituto do Hubble poderá de fato fazer. Embora deva levar mais uns 10-15 anos pra lançar.

[El Cid]

caraca 10 teras cada imagem

me lembrou as lustrações da superinteressante da decada de 80

[Vinci]

Galera, isso que o James webb é um telescópio de infravermelho, ele não é o substituto de fato do Hubble, isso que estamos vendo é só a diferença da tecnologia quando eles operam na mesma direção,porém nao no mesmo espectro( mas os objetivos dos telescópios são amplamente diferentes).

Imagino o que o Substituto do Hubble poderá de fato fazer. Embora deva levar mais uns 10-15 anos pra lançar.

Exatamente, eles na verdade se complementam.

[jotaerre]

O servidor que nos hospeda tá tendo que cortar dobrado pra renderizar novas camadas do universo na matrix. Vai obrigar o pessoal a trocar de processador

[Monsoon]

O servidor que nos hospeda tá tendo que cortar dobrado pra renderizar novas camadas do universo na matrix. Vai obrigar o pessoal a trocar de processador

Imagina a fineza da tecnologia e do tato pra criar algo como o nosso Universo, cada escala uma dimensão de variedade, efeito e grandeza imensurável... Independente de ser ateu, até eu admito que Deus é muito bom no que faz!

[jotaerre]

Imagina a fineza da tecnologia e do tato pra criar algo como o nosso Universo, cada escala uma dimensão de variedade, efeito e grandeza imensurável... Independente de ser ateu, até eu admito que Deus é muito bom no que faz!

Ou os rapazes de TI do universo 01

[Monsoon]

Ou os rapazes de TI do universo 01

Renderizando os pixels

[Shin]

Imagina a fineza da tecnologia e do tato pra criar algo como o nosso Universo, cada escala uma dimensão de variedade, efeito e grandeza imensurável... Independente de ser ateu, até eu admito que Deus é muito bom no que faz!

Dia desses estava eu pensando exatamente sobre isso, mestre, e é impressionante como hoje nós não estamos tão longe assim de uma distopia tipo a Matrix. Ainda que a tecnologia ainda não esteja madura pra uma realidade totalmente simulada, os embriões tecnológicos que um dia podem eventualmente permitir que isso aconteça já existem. No fim das contas, teoricamente, pra que a Matrix seja viável não é preciso que a tecnologia seja capaz de renderizar e simular o universo inteiro; apenas as nossas percepções individuais sobre o universo.

Já temos tecnologia embrionária pra ligar nossos cérebros a computadores, a exemplo da Neuralink do Elon Musk, além de tecnologias que permitem simular a visão em pessoas que não enxergam, audição para pessoas que não ouvem, movimentos para pessoas que perderam braços e pernas e etc.

Já temos tecnologias fantásticas capazes de emular imagens ultrarrealistas com ray tracing. E embora o ray tracing hoje ainda não seja em tempo real, caminha pra um dia ser. Imagine só aquelas renderizações de CGI ultrarrealistas que vemos em filmes de hollywood, que hoje levam semanas pra renderizar mesmo nos mais poderosos computadores do mundo, podendo ser criadas em tempo real. A NVIDIA já tem uma tecnologia que se aproxima muito disso, inclusive. E além disso, existem também renderizadores em tempo real que ainda que estejam muito longe da qualidade de um ray tracing, já são muito bons, como o Lumen da Epic Games usado no Unreal Engine 5, que também tem tecnologias fantásticas como o Nanite, que permite o carregamento de uma quantidade antes inimaginável de polígonos em tempo real.

Já temos inteligência artificial capaz de criar imagens ultrarrealistas a partir de comandos relativamente simples. Um exemplo assustador é o www.thispersondoesnotexist.com – a cada refresh no navegador, uma nova foto aparece de uma pessoa completamente gerada por inteligência artificial.

Também já temos tecnologias incríveis de sintetização de voz e de conversação contextual que com algum progresso adicional podem se tornar indistinguíveis de uma voz/conversa humana real, a exemplo do Lambda do Google e da Alexa da Amazon. O Lambda do Google inclusive alguns desconfiam, ainda que a gigante de Mountain View já tenha descartado a possiblidade, que já tenha se tornado senciente. Um engenheiro do Google responsável pelo Lambda alguns dias atrás tornou pública uma conversa que teve com a máquina e jura que ela está viva e o Google não permite a realização do teste de Turing.

Imagine se daqui a uns anos for possível juntar tudo isso num sistema conectado diretamente ao nosso cérebro, através de uma tecnologia como a da Neuralink, capaz de emular nossos sentidos básicos de audição, visão, tato, olfato e paladar; capaz de renderizar imagens, sons, cheiros, sabores e o toque em tempo real que nosso cérebro não consiga distinguir da realidade com um Vray em tempo real, criar pessoas que pareçam reais e falem como pessoas reais, capazes de conversar conosco naturalmente como pessoas reais, com tecnologias como o Lambda e a Alexa, e que tudo isso seja criado automaticamente por inteligência artificial.

Não faltaria mais nada pra criar a Matrix exatamente como nos filmes.

[jotaerre]

A neuralink promete muito mais que pode cumprir. ELon Musk, no meio acadêmico, é tido meio que como fanfarrão, uma espécie de especulador científico. Metade das coisas que ele fala, como backup de cérebro, aprender línguas instantaneamente, unificar uma interface cérebro máquina, são impossíveis de acontecer. Nosso cérebro é analógico, uma integração total com um sistema digital é simplesmente inviável.

O método de desenvolvimento dele é bem questionável. A mortalidade das cobaias, pobres macaquinhos, é altíssima na neuralink. Se não me engano, perderam 17 de 24 macacos. Miguel Nicolelis, neurocientista respeitadíssimo e primeiro homem a fazer um paralítico chutar uma bola (e sentir o toque dela) isso tudo ao vivo em nossa copa do mundo, conta que em mais de 30 anos nunca perdeu um macaco sequer. Se um laboratório de pesquisa universitária perde um macaco lá, conta ele, já é fechado temporariamente para investigação e leva meses para reabrir até que se verifique que o método é seguro. Se perde dois, passa o cadeado e já era.

A possibilidade de uma "matrix" completa, com pessoas reais vivendo em mundos virtuais" é inviável para nossa geração, talvez para sempre. Tem mais cara de utopia. O cérebro e todas as suas nuances é complexo demais para que possamos mapear todas as formas de recepção de estímulos exatamente como ele espera fazendo a vida virtual não diferir da real. O que pode existir, ainda assim, é um ambiente virtual complexo, longe de emular a vida real, mas ainda assim tão atrativo que as pessoas não queiram sair dele para a vida real - A gente já sofre desse mal mesmo as redes sociais sendo uma ferramenta 2D, então a possibilidade disso é grande

[jotaerre]

O que pode acontecer, ou estar acontecendo, é que a gente consiga desenvolver uma capacidade de processamento tão poderosa que consiga tornar uma IA tão próxima de uma inteligência real, que ela se sinta independente, passe no teste de turing e nem ela mesma consiga se distinguir enquanto vida artificial - esse é o caminho que a ciência acha que estamos tomando.

O próximo passo seria colocar essa IA em um ambiente virtual com outros pares, e deixar que ela evolua como experimento. Se a capacidade de processamento for gigante, poderiam também simular condições ambientais reais, deixar IAs incialmente como formas de vida extremamente simples, e deixar o experimento evoluir e ver como a "vida" se cria, se seleciona e evolui.

Se deixam isso rodando por bilhões de anos virtuais, é capaz que essa vida evolua tal qual que consiga desenvolver também sua própria tecnologia, evolua seu poder de processamento, desenvolva sua própria super IA e tenha a ideia de deixá-la dentro de um experimento.

Em um cenário desses, poderíamos ter uma grande quantidade de universos virtuais e apenas um real. Daí, pensando nessa possibilidade, as chances da gente ser uma forma de IA avançada são infinitamente maiores que de sermos os seres prime

[jotaerre]

Vi um vídeo de Neil deGrasse em que ele até questiona do porquê o universo impor um limite de velocidade insuperável, que é a velocidade da luz.

Em um universo simulado, você certamente não renderizaria toda a sua infinitude de uma vez só. Você faria algo como nos jogos online de mapa aberto, as coisas vão sendo renderizadas à medida que o jogador vai chegando perto do limite do mapa. Mas aí a capacidade de renderizar tem que ser maior que a velocidade do jogador, para que ele não chegue numa área antes dela ser completamente criada.

E se a velocidade da luz fosse um limite para que a gente não atingisse a próxima área do universo antes dela ser completamente renderizada. Fica aí o questionamento

[RAINMAKER]

Em um cenário desses, poderíamos ter uma grande quantidade de universos virtuais e apenas um real. Daí, pensando nessa possibilidade, as chances da gente ser uma forma de IA avançada são infinitamente maiores que de sermos os seres prime

[Revolver Assassino]

A neuralink promete muito mais que pode cumprir. ELon Musk, no meio acadêmico, é tido meio que como fanfarrão, uma espécie de especulador científico. Metade das coisas que ele fala, como backup de cérebro, aprender línguas instantaneamente, unificar uma interface cérebro máquina, são impossíveis de acontecer. Nosso cérebro é analógico, uma integração total com um sistema digital é simplesmente inviável.

O método de desenvolvimento dele é bem questionável. A mortalidade das cobaias, pobres macaquinhos, é altíssima na neuralink. Se não me engano, perderam 17 de 24 macacos. Miguel Nicolelis, neurocientista respeitadíssimo e primeiro homem a fazer um paralítico chutar uma bola (e sentir o toque dela) isso tudo ao vivo em nossa copa do mundo, conta que em mais de 30 anos nunca perdeu um macaco sequer. Se um laboratório de pesquisa universitária perde um macaco lá, conta ele, já é fechado temporariamente para investigação e leva meses para reabrir até que se verifique que o método é seguro. Se perde dois, passa o cadeado e já era.

A possibilidade de uma "matrix" completa, com pessoas reais vivendo em mundos virtuais" é inviável para nossa geração, talvez para sempre. Tem mais cara de utopia. O cérebro e todas as suas nuances é complexo demais para que possamos mapear todas as formas de recepção de estímulos exatamente como ele espera fazendo a vida virtual não diferir da real. O que pode existir, ainda assim, é um ambiente virtual complexo, longe de emular a vida real, mas ainda assim tão atrativo que as pessoas não queiram sair dele para a vida real - A gente já sofre desse mal mesmo as redes sociais sendo uma ferramenta 2D, então a possibilidade disso é grande

Cara, eu acho que o Elon Musk exagera, mas uma fraude completa ele não é. Os foguetes do cara funcionaram e só isso já bota ele na história.

Negocio de carro elétrico e energia elétrica em geral já é muito questionável se algum dia vai valer a pena. Hoje é uma ilusão. Resumindo, você gasta mais energia suja produzindo tudo que é necessário pra botar essas coisas em funcionamento e gastar energia limpa.

O Neurolink eu acho que tem coisas reais, mas ele extrapola pra um futuro que talvez nunca aconteça.

Eu vi a entrevista do Miguel Nicolelis e achei que teve muito de dor de cotovelo. Provavelmente o Elon Musk matou 17 macacos pq não tinha regulamentação nenhuma ou punição. Simplesmente era mais barato matar os macacos. Já o Miguel, pelo que eu entendi, no local que ele trabalhava era cheio de protocolo e dava merda e papelada se morresse um macaco.