Noticias policiais

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Flaalmendra
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Re: Noticias policiais

Mensagem por Flaalmendra » 24 Mai 2015 11:04

Alfredo Guarischi
Alfredo Guarischi
é médico alfredoguarischi@yahoo.com.br

GERAL
O abandono do soldado Rian
Vivemos uma situação dramática: a policia que mais mata e também é a que mais morre

25/02/2015 - 01h00
A história do soldado Ryan foi levada ao cinema pela talentosa dupla, Spielberg e Tom Hanks.

Escrito por Robert Rodat que ao conhecer o monumento dedicado aos quatro filhos de Agnes Allison, mortos na Guerra Civil Americana, escreveu uma estória parecida. O cenário foi o da Segunda Guerra Mundial.

As cenas iniciais são dramáticas. Corpos mutilados e impressionante dramaticidade.

No final o jovem Ryan é salvo e volta ao lar. Em Hollywood uma mãe não poderia perder todos os filhos numa guerra, fora dos EUA.

No Rio de Janeiro, assistimos nossos Rians abandonados. O resgate não chega. A policia está sozinha.

Aqui a policia está em sua milionésima guerra.

Desafio quem aponte alguma policia no mundo que tenha maior número de horas de combate urbano do que a nossa. Desafio quem aponte uma cidade estrangeira na qual os criminosas estejam tão bem armados. Desafio quem prove que estes cariocas são treinados para matar, exceto em defesa, sua ou de outro cidadão. Cometem erros e até violações, mas quando idenficados são punidos. Ocorrem casos absurdos, assim como a punição pode não atender o esperado, mas o número de expulsões de policiais também é enorme. Atualmente existe uma diretriz clara.

Vivemos uma situação dramática: a policia que mais mata e também é a que mais morre. No entanto, o enfrentamento da criminalidade nos últimos oito anos é inegável. Se investiu em equipamentos e treinamento, mas segurança não caso é apenas da policia.

No último final de semana uma centena de “torcedores” foi presa. Torcedores? Sequestro, brigas familiares, desocupação de invasões urbanas, homofobia, pedofilia e até para ir a praia é caso para a polícia. A policia prende e leis frágeis soltam. Voltam a matar, roubar, estuprar. Menores de idade, fortes e reincidentes, são mão de obra preferida do tráfico. Os menores só na idade, são maiorais em latrocínios. As armas são importadas com mais facilidade do que culturas de células a serem utilizadas em pesquisas médicas. Para estas “perigosas culturas” há controle. Por outro lado, inexiste cultura do que significa segurança pública.

Nossos Rians estão abandonados, por parte importante dos outros atores que formam o cenário social. Alguns já afirmaram que morrer fez parte de suas escolhas. Não faz parte, afirmo. Não escolheram uma profissão para matar ou morrer, mas sim para servir e defender a sociedade.

Aqui não há efeitos especiais. Aqui os marginais chamam nossos policiais de alemão. Uma cínica ironia. Aqui temos pais, viúvos, órfãos de nossa guerra diária. Sem final feliz. Estes policias, homens e mulheres, são abatidos em suas folgas por serem policiais. Se não reagirem e forem identificados, serão executados. Temos nosso “Estado Enlameado” Tupiniquim. Covarde.

No filme, Hanks, salvador de Ryan, é atingido mortalmente. Suas últimas palavras foram: “Ryan, faça por merecer”.

A sociedade não pode abandonar nossos Rians.

Precisamos resgatá-los.

Eles merecem.

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brunodsr
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Re: Noticias policiais

Mensagem por brunodsr » 24 Mai 2015 11:19

O @liverblow mandou a real nesse post. O moleque estudava, fazia atividades recreativas, a sua família foi amparada por programas assistenciais e MESMO ASSIM esse filho da puta já tinha 15 passagens pela polícia, antes mesmo de retirar a vida do médico opressor.

Não tenho inimigos nessa vida. Não dou e nunca dei motivos pra ninguém querer tirar a minha vida, mas cruzar com um maluco desses na rua é uma roleta russa. Foi o médico, mas poderia ser você.
"Ser famoso na Internet vale tanto quanto ser rico no Banco Imobiliário." by NoFun
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brunolobo
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Re: Noticias policiais

Mensagem por brunolobo » 24 Mai 2015 17:59

liverblow escreveu:O jornal Extra matou o jornalismo a facadas


O jornal Extra matou o jornalismo a facadas com a capa que transformou o assassino do médico Jaime Gold em vítima de duas tragédias anteriores, como se as supostas faltas de família e escola fossem as verdadeiras responsáveis pelo crime e equivalessem a um assassinato.

Imagem


Detalhes:

- O bandido morava num apartamento do Minha Casa Minha Vida, supostamente responsável por melhorias sociais.
- A família que o Extra diz tê-lo abandonado era a dona do apartamento e recebia Bolsa-Família.
- Ele frequentava um Ciep, onde tinha atividades e estudava de graça.
- Lutava judô gratuitamente também.


Tudo com o dinheiro dos nossos impostos.

Mesmo assim, apresento ao jornal Extra os casos de:

- Suzane Von Richthofen, que estudou no Colégio Humboldt, cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e tinha pais comprovadamente esmerados em sua educação, até decidir matá-los a golpes de barra de ferro, em parceria com o namorado rejeitado por eles e o irmão do dito-cujo.

- Guilherme de Pádua, então ator da maior emissora de TV do país quando decidiu apunhalar até a morte a atriz Daniella Perez, seu par romântico na novela. Os pais do ex-ator que ganhou bolsa na PUC Minas após cumprir pouco menos de 7 anos de prisão “sofreram demais” com o crime, segundo ele próprio.

Em ambos os casos, como em milhares de outros, tratavam-se de assassinos…

- COM FAMÍLIA,

- COM ESCOLA,

…que, assim como o de Jaime Gold, fizeram uma escolha (i)moral pela qual têm de ser responsabilizados.

Apresento ainda:

- o caso da menina de 12 anos estuprada neste mesmo mês NA ESCOLA Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo, por TRÊS ALUNOS DA MESMA ESCOLA.

O Extra também vai lamentar que ela “desista” deles?

Sem falar nos inúmeros casos de pobres que venceram na vida, apesar de todas as dificuldades, como o campeão da matemática Ricardo Oliveira, filho de lavradores do interior do Ceará e portador de uma doença rara; ou Thompson Vitor Marinho, filho de pasteleiro e catadora, que passou em 1º lugar em escola federal estudando com livros que a mãe trazia do lixão.

Lá mesmo, onde deveria estar – mas felizmente não estava – essa edição do Extra.

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/" onclick="window.open(this.href);return false;
caso CLARÌSSIMO pra pena de morte. um ABSURDO por si só um cara desses não ser executado. triste demais isso. inaceitável.

e esse jornal aí, pqp. tinha que meter na cadeia todo mundo envolvido nessa manchete MENTIROSA, imunda, asquerosa.

peudoria
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Re: Noticias policiais

Mensagem por peudoria » 24 Mai 2015 18:46

Banda de reggae Ponto de Equilíbrio é assaltada em Salvador

Imagem

Os integrantes da banda de reggae carioca Ponto de Equilíbrio foram vítimas de um assalto na madrugada deste sábado, 23, por volta de 3h20, quando voltavam de um show em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a van que levava os músicos foi abordada por sete homens armados na BR-324, nas proximidades do bairro de Valéria, que anunciaram o assalto.
Os criminosos levaram os pertences pessoais dos ocupantes, como o dinheiro do cachê, no valor de R$ 11 mil, e celulares. De acordo com o depoimento das vítimas, um dos assaltantes aparentava sem menor de idade.
Em contato com o site especializado Surforeggae, o produtor Arthur Galvão ressaltou que eles foram levados para uma favela na região e agredidos. "Foi horrível, tomamos coronhada e tapas na cara. Estávamos no meio da favela, e nos fizeram deitar na lama e de costas. Pensei o tempo todo que ia morrer. Por mais de uma vez dispararam contra nossa cara, mas a bala não saiu. Um deles dizia o tempo todo 'Vamos matar só um!'", revelou. Após as agressões, eles foram liberados pelos criminosos.
Neste sábado, a banda volta a se apresentar na Bahia, desta vez na cidade de Feira de Santana. O show acontece na Estação da Música, a partir das 21h.

http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador ... m-salvador" onclick="window.open(this.href);return false;

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isilva8
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Re: Noticias policiais

Mensagem por isilva8 » 24 Mai 2015 21:22

essa é internacional, uma tragédia puxa outra : garota foi queimada em público por ter supostamente envolvido com a morte de um taxista
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... emala.html
#BeGentle

Pegaleve
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Re: Noticias policiais

Mensagem por Pegaleve » 25 Mai 2015 02:40

Flaalmendra escreveu:Alfredo Guarischi
Alfredo Guarischi
é médico alfredoguarischi@yahoo.com.br

GERAL
O abandono do soldado Rian
Vivemos uma situação dramática: a policia que mais mata e também é a que mais morre

25/02/2015 - 01h00
A história do soldado Ryan foi levada ao cinema pela talentosa dupla, Spielberg e Tom Hanks.

Escrito por Robert Rodat que ao conhecer o monumento dedicado aos quatro filhos de Agnes Allison, mortos na Guerra Civil Americana, escreveu uma estória parecida. O cenário foi o da Segunda Guerra Mundial.

As cenas iniciais são dramáticas. Corpos mutilados e impressionante dramaticidade.

No final o jovem Ryan é salvo e volta ao lar. Em Hollywood uma mãe não poderia perder todos os filhos numa guerra, fora dos EUA.

No Rio de Janeiro, assistimos nossos Rians abandonados. O resgate não chega. A policia está sozinha.

Aqui a policia está em sua milionésima guerra.

Desafio quem aponte alguma policia no mundo que tenha maior número de horas de combate urbano do que a nossa. Desafio quem aponte uma cidade estrangeira na qual os criminosas estejam tão bem armados. Desafio quem prove que estes cariocas são treinados para matar, exceto em defesa, sua ou de outro cidadão. Cometem erros e até violações, mas quando idenficados são punidos. Ocorrem casos absurdos, assim como a punição pode não atender o esperado, mas o número de expulsões de policiais também é enorme. Atualmente existe uma diretriz clara.

Vivemos uma situação dramática: a policia que mais mata e também é a que mais morre. No entanto, o enfrentamento da criminalidade nos últimos oito anos é inegável. Se investiu em equipamentos e treinamento, mas segurança não caso é apenas da policia.

No último final de semana uma centena de “torcedores” foi presa. Torcedores? Sequestro, brigas familiares, desocupação de invasões urbanas, homofobia, pedofilia e até para ir a praia é caso para a polícia. A policia prende e leis frágeis soltam. Voltam a matar, roubar, estuprar. Menores de idade, fortes e reincidentes, são mão de obra preferida do tráfico. Os menores só na idade, são maiorais em latrocínios. As armas são importadas com mais facilidade do que culturas de células a serem utilizadas em pesquisas médicas. Para estas “perigosas culturas” há controle. Por outro lado, inexiste cultura do que significa segurança pública.

Nossos Rians estão abandonados, por parte importante dos outros atores que formam o cenário social. Alguns já afirmaram que morrer fez parte de suas escolhas. Não faz parte, afirmo. Não escolheram uma profissão para matar ou morrer, mas sim para servir e defender a sociedade.

Aqui não há efeitos especiais. Aqui os marginais chamam nossos policiais de alemão. Uma cínica ironia. Aqui temos pais, viúvos, órfãos de nossa guerra diária. Sem final feliz. Estes policias, homens e mulheres, são abatidos em suas folgas por serem policiais. Se não reagirem e forem identificados, serão executados. Temos nosso “Estado Enlameado” Tupiniquim. Covarde.

No filme, Hanks, salvador de Ryan, é atingido mortalmente. Suas últimas palavras foram: “Ryan, faça por merecer”.

A sociedade não pode abandonar nossos Rians.

Precisamos resgatá-los.

Eles merecem.
Comparacao e texto muito rudiculo .
Jiu Jitsu na veia

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Mago
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Re: Noticias policiais

Mensagem por Mago » 25 Mai 2015 11:45

Cinco filhos da puta foram assaltar uma festa infantil velho, uma menina de 8 anos morreu...

QUE PAIS DE MERDA DO CARALHO! :fuyou_2:

'Foi horrível, passei mal', diz testemunha de crime em festa infantil
Mulher passava pelo local na noite do último sábado (23).

Polícia procura quatro suspeitos de envolvimento no tiroteio.

http://g1.globo.com/pa/para/noticia/201 ... ampaign=g1" onclick="window.open(this.href);return false;

Vídeo teria flagrado invasão de bandidos a festa infantil no Pará
Imagens estão circulando nas redes sociais e mostram tiros e gritos.
Uma criança de 8 anos e um suspeito foram mortos durante uma festa.

http://g1.globo.com/pa/para/noticia/201 ... -para.html" onclick="window.open(this.href);return false;

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Qui-Gon Jinn
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Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por Qui-Gon Jinn » 26 Mai 2015 16:12

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 20420.html

18 anos

Há 15 anos, cinco jovens de classe média em Brasília escolhiam uma forma inusitada e cruel de se divertir durante a madrugada, depois de uma festa com os amigos. Compraram gasolina e uma caixa de fósforo, atearam fogo em um índio que dormia em uma parada de ônibus na W3 Sul, avenida de um bairro nobre da capital federal, e fugiram.

O índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que estava na cidade para comemorar o Dia do Índio, acordou em chamas e horas depois morreu no hospital com 95% do corpo queimado. Os rapazes foram reconhecidos, presos e condenados a 14 anos de prisão, mas a lei brasileira garantiu que ficassem apenas oito anos na cadeia — e com direito a várias regalias.

Para justificar o crime bárbaro, os rapazes alegaram que acreditavam ser um mendigo e resolveram "brincar" com ele. Anos depois do crime que chocou o Brasil, uma onda de ataques a mendigos e moradores de rua se espalha por Brasília e também pelo País. Só neste ano, três mendigos foram atacados enquanto dormiam no Distrito Federal.

Dos cinco envolvidos no crime contra o índio Galdino, um deles era menor de idade na época e foi encaminhado para o centro de reabilitação juvenil do Distrito Federal. G.N.A.J ficou internado na unidade por três meses, mesmo tendo sido condenado a um ano de reclusão.

Os outros quatro — Tomás Oliveira de Almeida, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio Novely Cardoso Vilanova — foram condenados pelo júri popular por homicídio doloso (com intenção de matar), crime hediondo com qualificadores por ter sido um crime por motivo fútil, com crueldade extrema (uso de fogo) e sem chance de defesa para a vítima.

Todos tinham idade entre 17 e 19 anos na época e eram de classe média alta em Brasília. Antônio Novely é filho de juiz federal; Max Rogério, enteado de um ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral); Eron e Tomás, filhos de funcionários públicos.

Crime planejado

De acordo com a promotora do Ministério Público do Distrito Federal que acompanhou o caso, Maria José Miranda Pereira, o crime foi premeditado. Os jovens planejaram com calma por cerca de duas horas. Eles trocaram de carro para não ser identificados, pararam em uma rua paralela, buscaram gasolina em vários postos de combustível, dividiram as tarefas igualmente — dois jogaram o líquido inflamável sobre Galdino e os outros três riscaram o fósforo — e escaparam. Só foram reconhecidos porque um chaveiro que estava próximo anotou a placa do carro.

— A defesa alegou o tempo todo que eles eram bons meninos, que foi só uma diversão. Eu sei se uma pessoa é boa ou não pelas atitudes delas e não porque os amigos ou a família estão dizendo isso. E diversão com a imagem de um ser humano em chamas é o que há de maior crueldade e gravidade.

Presos em 1997, os garotos só foram julgados em 2001, depois de todos os recursos dos advogados de defesa. Em cinco anos, os advogados tentaram modificar o crime para lesão corporal seguida de morte e evitar que os garotos fossem julgados pelo Tribunal do Júri de Brasília. Além disso, conseguiram benefícios para que os acusados estudassem e trabalhassem fora do presídio, benefício que outros presos não tinham.

— Eles [os advogados de defesa] tentaram tudo que puderam. Eu lutei muito na época e não por um caso, mas por uma causa. Queria que fossem julgados pelo crime que realmente cometeram, um homicídio, e deveriam ser julgados como outros pelo Tribunal do Júri. Se não fosse assim, que moral eu teria para condenar outros presos que dão um tiro na cabeça de alguém sendo que quem matou com uma crueldade tão grande como aqueles meninos nem sequer seriam julgados da forma certa?

Os jurados condenaram Max Rogério, Antônio Novely, Eron e Tomás a 14 anos em novembro de 2001. Como a lei, na época, dizia que com um sexto de pena em regime fechado os presos de bom comportamento e sem antecedentes criminais poderiam ir para um regime semiaberto, em 2002 os jovens já não viviam mais na prisão, apenas voltando lá para dormir.

Todos tinham benefício de estudar e trabalhar fora do Complexo Penitenciário da Papuda. Saiam nos próprios carros e, muitas vezes, aproveitaram o benefício para "esticar" o dia e fazer um happy hour nos bares da cidade, como revelou reportagem do jornal Correio Braziliense em 2003.

Em 2004, oito anos depois de colocarem fogo no índio Galdino, estavam livres. Progrediram para o regime aberto e, como Brasília não possui colônias agrícolas e albergues, foram para suas casas. Deveriam voltar para dormir todos os dias e não viajar. No entanto, segundo a promotora, a Justiça concedeu vários benefícios e os assassinos do índio Galdino puderam fazer turismo enquanto cumpriam pena.

Ficha “limpa” do crime bárbaro

Quinze anos depois, os garotos "estão muito bem e reconstruíram suas vidas", de acordo com o advogado de três deles, Raul Livino. O menor se formou em processamento de dados. Tomás fez faculdade de administração e trabalha em uma empresa, como funcionário. Eron se formou em economia e tem o próprio negócio, uma pizzaria e locadora de vídeos cujo proprietário é o pai.

Antônio Novely fez faculdade de fisioterapia, trabalhou como funcionário de digitação da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e na área de cirurgia plástica do Hran (Hospital Regional da Asa Norte). Hoje é concursado da Secretaria de Saúde. Max se formou em direito e é advogado da empresa do padrasto, ex-ministro do TSE.

Nenhum deles quis falar com a reportagem do R7. Max disse que não ia comentar a respeito. Os outros, segundo os advogados, querem esquecer o assunto, considerado passado. Segundo o advogado Raul Livino, eles aguardam apenas a reabilitação. Esse documento, concedido pela Justiça, apaga da ficha dos jovens o passado criminal.
Editado pela última vez por Qui-Gon Jinn em 26 Mai 2015 16:17, em um total de 1 vez.
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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por Qui-Gon Jinn » 26 Mai 2015 16:15

Somente 1 era menor, julgados por lesão corporal seguida de morte e não por homicídio, fora as regalias.
Se fosse hj ia ser a mesma coisa?
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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por Leinad » 26 Mai 2015 16:22

Qui-Gon Jinn escreveu:Somente 1 era menor, julgados por lesão corporal seguida de morte e não por homicídio, fora as regalias.
Se fosse hj ia ser a mesma coisa?
Os penalistas me corrijam, mas creio que seria ainda mais leve...

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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por muttley » 26 Mai 2015 16:36

Qui-Gon Jinn escreveu:Somente 1 era menor, julgados por lesão corporal seguida de morte e não por homicídio, fora as regalias.
Se fosse hj ia ser a mesma coisa?
Lendo o texto se vê que foi julgado por homicídio, perante o Tribunal do Júri.

"Os jurados condenaram Max Rogério, Antônio Novely, Eron e Tomás a 14 anos em novembro de 2001. Como a lei, na época, dizia que com um sexto de pena em regime fechado os presos de bom comportamento e sem antecedentes criminais poderiam ir para um regime semiaberto, em 2002 os jovens já não viviam mais na prisão, apenas voltando lá para dormir. "

Hoje a situação seria pior, porque o homicídio qualificado é tratado como crime hediondo e a progressão de regime exige o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.

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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por cardonelli » 26 Mai 2015 16:46

Pena de morte seria o ideal ai, certeza.
America needs Trump.
The World needs Mr. Trump.
Give peace a chance. "THE GREAT WHITE HOPE" :2handed:


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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por Qui-Gon Jinn » 26 Mai 2015 17:05

King James escreveu:Feijoada news
Parem com essa porra de feijoada, arroz, bife. Foi engraçado com o koreano com vcs ta chato pra caralho.
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Re: Galdino, queimado vivo em Brasília, completa 15 anos

Mensagem por Qui-Gon Jinn » 26 Mai 2015 17:10

muttley escreveu:
Lendo o texto se vê que foi julgado por homicídio, perante o Tribunal do Júri.

"Os jurados condenaram Max Rogério, Antônio Novely, Eron e Tomás a 14 anos em novembro de 2001. Como a lei, na época, dizia que com um sexto de pena em regime fechado os presos de bom comportamento e sem antecedentes criminais poderiam ir para um regime semiaberto, em 2002 os jovens já não viviam mais na prisão, apenas voltando lá para dormir. "

Hoje a situação seria pior, porque o homicídio qualificado é tratado como crime hediondo e a progressão de regime exige o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
Entendi mut, parece que a promotora trabalhou duro, dentro do alcance da lei.
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