bigode69 escreveu: ↑07 Abr 2020 21:57
Trabalho com pesquisa e sei como funciona.
Nunca fui contra aos estudos darem continuidade, até para formalizar e comprovar a eficácia.
Só sou a favor da liberação e chancela o quanto antes dada emergência da situação e a comprovação do não dano e os resultados preliminares terem sido promissores até nos piores cenários. Houve redução em TODOS os testes.
Amigo, acabei não respondendo sua pergunta há algumas páginas atrás, fiquei um pouco enrolado com trabalho e além disso meu notebook me deixou na mão, to ficando doido aqui pq preciso produzir um monte de coisas e não consigo.
Sobre o estudo do Imperial College, o grande problema de deixar rolar seria o colapso do sistema de saúde que seria excedido em 30 vezes a sua capacidade, nesse cenário ao invés de morrerem 1 a cada 5 pacientes em estado crítico, poderiam morrer 9 em cada 10, isso sem contar os pacientes em estado grave que poderiam ser curados e morreriam sem atendimento.
A previsão das medidas não farmacológicas foi feita utilizando um modelo adaptado de contágio do Influenza feito em 2006, foram utilizados dados de infectados, censo, dados de densidade demográfica de alta resolução onde se consegue saber naquele momento a densidade demográfica, analisaram a movimentação das pessoas, densidade demográfica nas escolas, empresas, casas e comunidade para criarem um modelo comportamental de transmissão, com isso eles tem uma estimativa de onde essas pessoas são infectadas. Então com essa informação da para estimar como cada medida pode reduzir o contágio e nesse cenário, a imunidade de rebanho com isolamento dos grupos de risco iria diminuir pela metade as mortes no Reino Unido, mas ainda assim chegariam a quase 300 mil mortes pq o sistema tbm iria colapsar. Aquela comparação entre Suécia e Noruega, se nada fosse feito o pico para a Suécia chegaria em 3 meses desde o primeiro caso, daqui a aproximadamente 2 meses seria o caos para os suecos