A diferença entre prática e teoria: vale a pena ler

[Anônimo]

Uma coisa que pouca gente aqui reparou: Independente do empreendimento, principalmente no início, a dedicação tem que ser full time. Se a mulher é professora da USP, e trabalha pelo menos umas 20 horas na universidade, em horário comercial, já complica o gerenciamento do empreendimento. Falei ao menos 20 horas pq são poucos os profs. que cumprem as 40 horas. Dificilmente ela largaria o seu trabalho estável na USP para tocar uma franquia de frozen yogurt. Isso era para ela apenas um complemento de renda.

Muitas dessas franquias e lojas pouco rentáveis são boas para lavar dinheiro. Existem lojas em funcionamento nos shoppings que não dá para entender como se mantém aberta por tantos anos com poucos clientes. Só algum esquema justifica o funcionamento das mesmas.

[JohnBala]

Como já falado creio que o principal erro foi o ponto comercial e, consequentemente, a classe social a ser atendida. Uma pesquisa de mercado boa custa caro, mas ela com toda essa experiencia acadêmica poderia ter feito por ela mesma. Outra coisa, não é porque uma franquia da certo em Sp que vai dar aqui em Blumenau, por exemplo. São diversos fatores que influenciam o sucesso ou não do negócio.

Estar full time é outro ponto, principalmente no começo do negócio. Até por isso que algumas franquias apenas liberam o contrato se ao menos um sócio for full time. Sou formado na área e o que mais vejo é consultor, professor e afins sem experiência prática. Mesma coisa um médico ensinar cirurgia sem nunca ter feito uma, nesse caso teria matado o paciente haha

[jj4life]

Uma coisa que pouca gente aqui reparou: Independente do empreendimento, principalmente no início, a dedicação tem que ser full time. Se a mulher é professora da USP, e trabalha pelo menos umas 20 horas na universidade, em horário comercial, já complica o gerenciamento do empreendimento. Falei ao menos 20 horas pq são poucos os profs. que cumprem as 40 horas. Dificilmente ela largaria o seu trabalho estável na USP para tocar uma franquia de frozen yogurt. Isso era para ela apenas um complemento de renda.

Muitas dessas franquias e lojas pouco rentáveis são boas para lavar dinheiro. Existem lojas em funcionamento nos shoppings que não dá para entender como se mantém aberta por tantos anos com poucos clientes. Só algum esquema justifica o funcionamento das mesmas.

[General Moscardo]

Concordo com o porque deu errado, mas tinha como saber se classe b e c compraria frozen por preço x com uma pesquisa de mercado bem feita.

Aqui em Melbourne tem um grupo de investidores em restaurantes que usa a seguinte estratégia : todo ano eles vão pra NY 2 vezes ( no inverno e no verão ) e simplesmente copiam o que ta bombando lá. Conheci um dos caras e ele falou que NY e o lugar mais diverso do mundo e se funciona la, funciona em qq lugar. Não sei se concordo, mas Achei interessante a ideia . Pelo menos até agora tem dado certo. Sei que eles abriram um restaurante de burritos mexicano modernos que virou franquia, depois baguete vietnamita, depois restaurante de meatballs e todos bombam. Lógico que a essa altura do campeonato, eles têm o know how e o pessoal pra tocar tudo.

Isso lembra a música New York, New York. Tem uma parte que diz "if I can make it there, I'll make it anywhere". Pelo jeito é verdade. Hahahaa.

[bicolor]

Parei de ler em Frozen...

[Anônimo]

Parei de ler em Frozen...

Let it go!!!

[General Moscardo]

Não sei se é o caso dessa senhora, mas o que há de gente no meio acadêmico "desligada" do que se passa na realidade é impressionante. No meio jurídico, o qual conheço, tem cada figura que é brincadeira. A coisa mais próxima que conhecem da vida real é através da obra de Foucault. Não duvido que essa pessoa do tópico sequer tenha tomado um frozen yougurt na vida ou feito uma compra do mês no mercado junto de filhos pequenos.

Geralmente a academia serve para EXPLICAR o porquê das coisas e não para ensinar a fazer. Provavelmente essa mulher sabe dizer por que algumas empresas que já prosperaram obtiveram sucesso, mas prever de antemão o que dará certo e, principalmente, executar isso, ela não é capaz.

[Tonho]

É bom pra turminha leite com pera aqui do fórum, que nunca administrou uma barraca de feira na vida, ou aqueles que tentaram seguir uma carreira em empresas particulares não tiveram sucesso e decoraram meia dúzia de artigos para prestar um concurso publico e ganharem 12k líquidos e adoram cagar regra aqui, falar difícil, embasar a opinião "tecnicamente" sobre uma teoria que leu e achou bonitinha, o fato é que essa galera sempre tem teorias mirabolantes sobre precificação especialmente nos segmentos automotivo e de tecnologia.

Na pratica o bicho pega.

Empreender no Brasil o cara tem que ser louco e 3 bolas no saco.

Até me surpreendi que ninguém falou era só abaixar a margem de lucro e vender mais! Como sempre falam a respeito de carros por ex. rss

[acumas]

Antes era picolé, agora palleta... era empada de chocolate, agora cupcake... era carrinho de comida, agora food truck... tinha entrega, agora é delivery... tudo a mesma merda, só pra cobrar mais caro...

[Atibaia]

Já comentaram aqui, mas prevejo o fechamento de muitas paleterias em breve, não conseguirão resistir ao inverno...

[J Luc]

Não li tudo ainda, só vi o tópico agora e tá meio corrido hoje aq p mim... Então nesse post, vou ser breve, depois com mais tempo p tentar contribuir.


Por essas e outras, que minha alto estima eh lá em cima!!! Até bonito eu me acho kkkkkkk

Comecei um investimento em 2008, com 90 mil de dívidas... e tô aí!!! GaD, prosperando, evoluindo!!!

Mas uma coisa eu digo, parafraseando o Muricy: Aq eh trabalho!!! Kkkkk


Abs...

[bicolor]

Let it go!!!

Kkkkkkk

[Carl]

Faltou ela fazer um plano de negócios com um estudo de mercado decente e uma matriz "swot"...rs

[Godfather]

Antes era picolé, agora palleta... era empada de chocolate, agora cupcake... era carrinho de comida, agora food truck... tinha entrega, agora é delivery... tudo a mesma merda, só pra cobrar mais caro...

Kkkkkkkkkkkkk verdade

[ilicosttite]

Isso só acontece nas "ciências sociais" aqui no Brasil. Povinho de economia, filosofia, história, direito, pedagogia, psicologia, sociologia, e esses tipos de área, que tem muita teoria e pouca prática. Amam versar sobre tudo, mas não conseguem dominar na prática o mínimo dos conteúdos da sua formação. Se travestem nos títulos puramente acadêmicos para embutir uma aura de pseudo conhecimento prático.

Dificilmente isso ocorre em áreas mais práticas como engenharia, áreas de saúde como medicina, fono, enf ou até em ciências teóricas, mas aplicadas como as exatas em que entram 100 alunos e apenas dois se formam, pois você empurra e enrola até o final uma faculdade de direito ou economia, mas não empurra uma de física.

Brasil é um país de teóricos e de ciências sociais. Talvez isso explique o buraco que esse país é. Que não produz nada, só importa tecnologia (até mesmo mediana) e é zero academicamente falando. Li um tempo desses que Brasil é um dos países que mais publicam textos científicos no planeta, mas um dos que menos são citados. Ou seja, fazemos muita merda que não presta. Típico das ciências sociais.

Eua tem algo em torno de 20 ou 25 engenheiros por mil habitantes (mesmo com 300 milhões de pessoas). Brasil tem dó 5. Médicos a Alemanha tem 36 e brasil 15.

Agora vai contar quantos economistas, pedagogos, advogados nós temos? Somos o país do pessoal que quer teorizar e não quer por a mão na massa.