Bem, acho que chegamos a um ponto da discussão em que somente um estudo mais aprofundado das leis poderia dirimir estas dúvidas.Guilherme Wolverine escreveu:
Não Marcial, os não muçulmanos (ou muçulmanos de outras correntes) são cidadãos de segunda porque regimes extremistas e totalitários governam essas regiões a décadas.
Veja o exemplo do Afeganistão na década de 60 e faça uma reflexão, a mudança se deu por mudanças na religião ou por aqueles que tomaram o poder? Aconselho uma olhada no trabalho do fotógrafo Bill Podlich.
E não existe o princípio de igualdade exatamente nesses países onde não existe paz em primeiro lugar. Qatar, Emirados Árabes dentre outros são exemplos onde os ocidentais são bem tratados.
Ocidentais 'são bem tratados' no Qatar e Emirados, desde que se abstenham de fatores culturais como o consumo de álcool, por exemplo.
Como eu disse, há restrições. Não existe a concepção de se permitir a um não-muçulmano viver plenamente de acordo com suas regras.
Nas democracias ocidentais, o multiculturalismo permite até mesmo que um muçulmano drible as leis vigentes, como no caso da poligamia.
A virada do Afeganistão da década de 60 para cá é um ótimo exemplo da ascensão da Sharia como imposição a todas as pessoas do país.
A liberalidade de costumes era impopular. Os muçulmanos de lá, 'radicais' e 'moderados', deram amplo apoio para a mudança da situação.
Dito de outra forma, não foram os 'regimes extremistas e totalitários' que impuseram a mudança à população, mas exatamente o contrário.