Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituição!
Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Nem o PT ajuda vocês...
De agora, dia 19/02:
Nota do PT acerca da Venezuela
O Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos graves fatos que vêm ocorrendo na República Bolivariana da Venezuela, torna público o que segue:
1. Condenamos os fatos e ações com vistas a desestabilizar a ordem democrática na Venezuela; rechaçamos ainda as ações criminosas de grupos violentos como instrumentos de luta política, bem como as ações midiáticas que ameaçam a democracia, suas instituições e a vontade popular expressa através do voto. Lembramos que esta não é a primeira vez que a oposição se manifesta desta forma, o que torna ainda mais graves esses fatos. 2. Nos somamos à rede de solidariedade mundial para informar e mobilizar os povos do mundo em defesa da institucionalidade democrática na Venezuela, fortalecer a unidade e a integração de nossos povos. 3. Nos solidarizamos aos familiares das vítimas fatais fruto dos graves distúrbios provocados, certos de que o Governo Venezuelano está empenhado na manutenção da paz e das plenas garantias a todos e todas cidadãos e cidadãs venezuelanas. São Paulo, 18 de fevereiro de 2014. Rui Falcão Presidente Nacional do PT Mônica Valente Secretária de Relações Internacionais do PT
http://www.pt.org.br/nota-do-pt-acerca-da-venezuela/" onclick="window.open(this.href);return false;
De agora, dia 19/02:
Nota do PT acerca da Venezuela
O Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos graves fatos que vêm ocorrendo na República Bolivariana da Venezuela, torna público o que segue:
1. Condenamos os fatos e ações com vistas a desestabilizar a ordem democrática na Venezuela; rechaçamos ainda as ações criminosas de grupos violentos como instrumentos de luta política, bem como as ações midiáticas que ameaçam a democracia, suas instituições e a vontade popular expressa através do voto. Lembramos que esta não é a primeira vez que a oposição se manifesta desta forma, o que torna ainda mais graves esses fatos. 2. Nos somamos à rede de solidariedade mundial para informar e mobilizar os povos do mundo em defesa da institucionalidade democrática na Venezuela, fortalecer a unidade e a integração de nossos povos. 3. Nos solidarizamos aos familiares das vítimas fatais fruto dos graves distúrbios provocados, certos de que o Governo Venezuelano está empenhado na manutenção da paz e das plenas garantias a todos e todas cidadãos e cidadãs venezuelanas. São Paulo, 18 de fevereiro de 2014. Rui Falcão Presidente Nacional do PT Mônica Valente Secretária de Relações Internacionais do PT
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Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituição!
Leiam os comentários dessa matéria:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... Dilma-posi" onclick="window.open(this.href);return false;ção-sobre-Venezuela.htm#comments
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... Dilma-posi" onclick="window.open(this.href);return false;ção-sobre-Venezuela.htm#comments
Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Cara se as eleições fossem hoje, provavelmente a velha venceria novamente. Esse país não tem jeito mesmo, é muita gente tapada... [+avião.jpg]Shin escreveu:Leiam os comentários dessa matéria:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... m#comments
Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Brasil não vai se pronunciar?
Faltam manifestações contra a morte de promotor na Argentina e prisão de opositor na Venezuela.
Leia mais: http://cbn.globoradio.globo.com/comenta ... z3SZmScuIx" onclick="window.open(this.href);return false;
Faltam manifestações contra a morte de promotor na Argentina e prisão de opositor na Venezuela.
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Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
O PT soltou nota defendendo o Maduro há três dias...Mago escreveu:Brasil não vai se pronunciar?
Faltam manifestações contra a morte de promotor na Argentina e prisão de opositor na Venezuela.
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Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Nunca se esqueça do controle de mídia....Growing escreveu:voltando ao assunto da Pasta, talvez o Brasil nao vire uma ditadura igual a venezuela MAS SOMENTE PORQUE O PT AINDA NAO TEM TODO ESTE PODER, POIS É O SEU DESEJO. Os cabeças do partido claramente sinalizam que gostariam seguir o mesmo caminho. Cito algumas evidencias:
1)- Brasil lidera o Foro de Sao Paulo, que tem o objetivo de todos os governos de esquerda seguir o socialismo. Nos países em que os governos sao mais fortes, Cuba e Venezuela o governo é ditatorial.
2)- Simpatia do governo brasileiro com ditaduras.
2A -
2B- NOTA DO GOVERNO EM 2013
2C-
link de video com Lula falando do Foro de Sao Paulo e elogiando Chavez https://www.youtube.com/watch?v=qzT7w2ZHtfI
3) tentativa do governo de medidas como o decreto 8243, que daria imenso poder a movimentos populares (controlados pelo pt) - os sovietes modernos.
4) anuencia do governo brasileiro de acordo entre o MST e o governo venezuelano - em Guararema, SP, foi realizado treinamento neste sentido, com o ministro comunas da venezuela, Elias Jaua - que afirmou estar a serviço da contruçao de uMa sociedade socialista, naquela ocasião.
5) tentativa do PT de extinguir a policia militar, Na pratica tenta transformar a policia brasileira em policia do PT. Dessa maneira seria mais facil prender "conspiradores", como Maduro o fez, prendendo prefeito de Caracas.
- foram apenas ALGUNS exemplos.
Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Altman: Dilma merece aplausos sobre Venezuela
"Não há dúvidas a respeito: isolar e derrotar o governo venezuelano é a bola da vez na estratégia norte-americana para recuperar hegemonia na América Latina", diz o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi e colunista do 247; "Outras administrações também são alvos de operações desestabilizadoras – como é o caso da Argentina e, em certa medida, também o do Brasil. Mas sobre Caracas é a ofensiva mais relevante"; segundo ele, a prisão seguiu trâmites legais; "Golpista de primeira hora em 2002, quando a direita tentou derrubar Chávez, Ledezma foi denunciado por um dos oficiais acusados pelos protestos violentos do ano passado. A propósito, a mesma imprensa que celebra as prisões determinadas pelo juiz Sergio Moro como instrumento para arrancar delações premiadas na Operação Lava Jato, agora trata de impugnar a confissão do coronel José Arocha Pérez, pois teria sido obtida enquanto estava preso"; confira
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/1 ... ezuela.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
"Não há dúvidas a respeito: isolar e derrotar o governo venezuelano é a bola da vez na estratégia norte-americana para recuperar hegemonia na América Latina", diz o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi e colunista do 247; "Outras administrações também são alvos de operações desestabilizadoras – como é o caso da Argentina e, em certa medida, também o do Brasil. Mas sobre Caracas é a ofensiva mais relevante"; segundo ele, a prisão seguiu trâmites legais; "Golpista de primeira hora em 2002, quando a direita tentou derrubar Chávez, Ledezma foi denunciado por um dos oficiais acusados pelos protestos violentos do ano passado. A propósito, a mesma imprensa que celebra as prisões determinadas pelo juiz Sergio Moro como instrumento para arrancar delações premiadas na Operação Lava Jato, agora trata de impugnar a confissão do coronel José Arocha Pérez, pois teria sido obtida enquanto estava preso"; confira
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Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
PQP!Shin escreveu:Altman: Dilma merece aplausos sobre Venezuela
"Não há dúvidas a respeito: isolar e derrotar o governo venezuelano é a bola da vez na estratégia norte-americana para recuperar hegemonia na América Latina", diz o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi e colunista do 247; "Outras administrações também são alvos de operações desestabilizadoras – como é o caso da Argentina e, em certa medida, também o do Brasil. Mas sobre Caracas é a ofensiva mais relevante"; segundo ele, a prisão seguiu trâmites legais; "Golpista de primeira hora em 2002, quando a direita tentou derrubar Chávez, Ledezma foi denunciado por um dos oficiais acusados pelos protestos violentos do ano passado. A propósito, a mesma imprensa que celebra as prisões determinadas pelo juiz Sergio Moro como instrumento para arrancar delações premiadas na Operação Lava Jato, agora trata de impugnar a confissão do coronel José Arocha Pérez, pois teria sido obtida enquanto estava preso"; confira
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Eu fico imaginando alguns ministros do STF, enquanto juristas, lendo um negócio desses, e ainda tendo a coragem de se dispor a defender o PT. É pra rasgar a Constituição, os diplomas, tacar fogo no terno etc. kkkkkkkkkkk
Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
É de cair o olho do rabo...Shin escreveu:Altman: Dilma merece aplausos sobre Venezuela
"Não há dúvidas a respeito: isolar e derrotar o governo venezuelano é a bola da vez na estratégia norte-americana para recuperar hegemonia na América Latina", diz o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi e colunista do 247; "Outras administrações também são alvos de operações desestabilizadoras – como é o caso da Argentina e, em certa medida, também o do Brasil. Mas sobre Caracas é a ofensiva mais relevante"; segundo ele, a prisão seguiu trâmites legais; "Golpista de primeira hora em 2002, quando a direita tentou derrubar Chávez, Ledezma foi denunciado por um dos oficiais acusados pelos protestos violentos do ano passado. A propósito, a mesma imprensa que celebra as prisões determinadas pelo juiz Sergio Moro como instrumento para arrancar delações premiadas na Operação Lava Jato, agora trata de impugnar a confissão do coronel José Arocha Pérez, pois teria sido obtida enquanto estava preso"; confira
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Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Olha mais um dos blogs do PT defendendo o Maduro:
Mídia brasileira oculta histórico golpista do prefeito de Caracas
Olhando a situação política da Venezuela através dos relatos da parcialíssima grande imprensa brasileira, e sem maiores explicações sobre a história recente do país, as atitudes do governo venezuelano soam esdrúxulas e autoritárias. Porém, o contexto político daquele país justifica medidas que em situação de normalidade democrática seriam realmente inaceitáveis.
Na quinta-feira da semana passada, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma (59), foi preso pelo serviço de inteligência venezuelano (Sebin – Serviço Bolivariano de Inteligência) sob acusação de estar encabeçando preparativos para um golpe de estado através de um dito “plano Jericó”.
Assista, abaixo, à explicação do governo venezuelano sobre o plano golpista.
Ledezma era alvo de investigação havia mais de um ano sem que essa investigação fosse conhecida, e sua prisão foi levada a efeito sem apresentação de provas de seu envolvimento em um plano para derrubar o governo constitucional de Nicolás Maduro.
Curiosamente, no Brasil está em curso uma operação da Polícia Federal, agora encampada pelo Ministério Público e pela Justiça, que não perde em nada para a operação do serviço de inteligência venezuelano. A Operação Lava Jato encarcerou empresários sem apresentação de prova alguma justamente porque esse tipo de investigação é sempre conduzido em sigilo.
Sucedem-se os relatos sobre condições degradantes de encarceramento dos alvos da Lava Jato e sobre a falta de informações e apresentação de provas, tal qual ocorreu na Venezuela durante a prisão de Ledezma. Isso porque investigações e inquéritos como esse são levados a cabo em sigilo.
Então surgem as perguntas óbvias: como investigar alguém avisando-o de que está sendo investigado e por que a imprensa brasileira cobra apresentação de provas que, no Brasil, ainda são desconhecidas devido ao “segredo de justiça” envolvendo a Lava Jato?
Há duas vertentes na oposição venezuelana. Uma é encabeçada pelo candidato derrotado à Presidência Henrique Capriles Radonski e defende uma saída eleitoral e constitucional para chegar ao poder; outra tem como expoente o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e prega, abertamente, que o poder seja tomado à força, porque acusa o regime bolivariano de fraudar eleições, comprar votos etc., o que centenas de observadores internacionais negaram tanto sobre a eleição presidencial de 2012, que Hugo Chávez disputou com Capriles antes de morrer, quanto sobre a de 2013, em que Maduro derrotou o mesmo Capriles.
Se a Venezuela vivesse uma situação de normalidade democrática como o Brasil seria defensável cobrar do governo daquele país uma condução mais serena e transparente dos processos contra opositores, já que, em princípio, usar o poder de Estado contra a oposição soa a autoritarismo. Porém, desde 2002 a Venezuela deixou de viver uma situação de normalidade democrática.
A imprensa brasileira apresentou o prefeito recém-encarcerado de Caracas como vítima inocente e indefesa de um regime truculento, mas não é bem assim.
Em fevereiro do ano passado, Ledezma defendeu publicamente a violência nos protestos contra o governo que deixaram 43 mortos e milhares de feridos. Ao longo do ano passado, houve quase uma guerra civil na Venezuela. Ocorreram mortes dos dois lados.
Ao lado do líder partidário Leopoldo Lopez e da ex-deputada Maria Corina Machado, Ledezma defendia abertamente que Maduro deveria deixar a Presidência sem citar processo de impeachment ou referendo revogatório como aquele a que Chávez se submeteu – e venceu –em 2004, dois anos após o golpe de Estado que sequestrou e encarcerou por 48 horas o presidente constitucional do país, até que o povo venezuelano cercasse os golpistas no Palácio Miraflores e exigesse a libertação de seu líder político.
Em janeiro deste ano, Ledezma foi signatário de um manifesto que considerava “inadiável” a deposição de Maduro em 2015. E como o texto não fazia menção a nenhum processo eleitoral para tirar o presidente do poder, contribuiu para a acusação de golpe sob a qual o prefeito de Caracas foi preso.
Contudo, o histórico golpista de Ledezma vem de bem antes.
Em abril de 2002, durante o fracassado golpe que tirou Chávez do poder, o atual prefeito caraquenho e um grupo de sicários sob seu comando invadiram a prefeitura do município de El Libertador – o principal município da Grande Caracas, que inclui o centro histórico da capital venezuelana – para derrubar pela força o prefeito Freddy Bernal, então aliado de Chávez, que estava sequestrado pelos golpistas.
Ledezma foi um dos artífices do golpe fracassado de 2002. Junte-se a isso a reiterada pregação que vem fazendo pela tomada do poder pela força e a atuação concreta para esse fim ao comandar protestos em que seus partidários pegaram em armas contra o governo no ano passado – do que resultaram dezenas de mortes de governistas e oposicionistas –, a forma como o prefeito caraquenho foi preso encontra justificativas.
Após a prisão de Ledezma, Maduro anunciou, publicamente, que, nesta segunda-feira (23), pretende apresentar ao mundo vídeos, áudios e “outras provas” de que Ledezma estava planejando executar plano que já anunciara publicamente de derrubar o regime sem detalhar por que forma isso seria feito.
A situação política sui-generis que vige na Venezuela, o histórico golpista da oposição, a atuação de Ledezma durante os protestos violentos de 2013 e 2014, tudo isso explica o cuidado do governo em prender o opositor para desarticular o que é verossímil que se julgue uma nova ofensiva golpista.
Claro que o governo venezuelano está obrigado a exibir ao mundo as provas que alega ter de que o tal “plano Jericó” não foi uma invenção para justificar atos de arbítrio, mas a história recente da Venezuela justifica medidas de exceção para manter a vontade que o povo daquele país manifestou em 2012 e confirmou em 2013.
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/ ... e-caracas/" onclick="window.open(this.href);return false;
Mídia brasileira oculta histórico golpista do prefeito de Caracas
Olhando a situação política da Venezuela através dos relatos da parcialíssima grande imprensa brasileira, e sem maiores explicações sobre a história recente do país, as atitudes do governo venezuelano soam esdrúxulas e autoritárias. Porém, o contexto político daquele país justifica medidas que em situação de normalidade democrática seriam realmente inaceitáveis.
Na quinta-feira da semana passada, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma (59), foi preso pelo serviço de inteligência venezuelano (Sebin – Serviço Bolivariano de Inteligência) sob acusação de estar encabeçando preparativos para um golpe de estado através de um dito “plano Jericó”.
Assista, abaixo, à explicação do governo venezuelano sobre o plano golpista.
Ledezma era alvo de investigação havia mais de um ano sem que essa investigação fosse conhecida, e sua prisão foi levada a efeito sem apresentação de provas de seu envolvimento em um plano para derrubar o governo constitucional de Nicolás Maduro.
Curiosamente, no Brasil está em curso uma operação da Polícia Federal, agora encampada pelo Ministério Público e pela Justiça, que não perde em nada para a operação do serviço de inteligência venezuelano. A Operação Lava Jato encarcerou empresários sem apresentação de prova alguma justamente porque esse tipo de investigação é sempre conduzido em sigilo.
Sucedem-se os relatos sobre condições degradantes de encarceramento dos alvos da Lava Jato e sobre a falta de informações e apresentação de provas, tal qual ocorreu na Venezuela durante a prisão de Ledezma. Isso porque investigações e inquéritos como esse são levados a cabo em sigilo.
Então surgem as perguntas óbvias: como investigar alguém avisando-o de que está sendo investigado e por que a imprensa brasileira cobra apresentação de provas que, no Brasil, ainda são desconhecidas devido ao “segredo de justiça” envolvendo a Lava Jato?
Há duas vertentes na oposição venezuelana. Uma é encabeçada pelo candidato derrotado à Presidência Henrique Capriles Radonski e defende uma saída eleitoral e constitucional para chegar ao poder; outra tem como expoente o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e prega, abertamente, que o poder seja tomado à força, porque acusa o regime bolivariano de fraudar eleições, comprar votos etc., o que centenas de observadores internacionais negaram tanto sobre a eleição presidencial de 2012, que Hugo Chávez disputou com Capriles antes de morrer, quanto sobre a de 2013, em que Maduro derrotou o mesmo Capriles.
Se a Venezuela vivesse uma situação de normalidade democrática como o Brasil seria defensável cobrar do governo daquele país uma condução mais serena e transparente dos processos contra opositores, já que, em princípio, usar o poder de Estado contra a oposição soa a autoritarismo. Porém, desde 2002 a Venezuela deixou de viver uma situação de normalidade democrática.
A imprensa brasileira apresentou o prefeito recém-encarcerado de Caracas como vítima inocente e indefesa de um regime truculento, mas não é bem assim.
Em fevereiro do ano passado, Ledezma defendeu publicamente a violência nos protestos contra o governo que deixaram 43 mortos e milhares de feridos. Ao longo do ano passado, houve quase uma guerra civil na Venezuela. Ocorreram mortes dos dois lados.
Ao lado do líder partidário Leopoldo Lopez e da ex-deputada Maria Corina Machado, Ledezma defendia abertamente que Maduro deveria deixar a Presidência sem citar processo de impeachment ou referendo revogatório como aquele a que Chávez se submeteu – e venceu –em 2004, dois anos após o golpe de Estado que sequestrou e encarcerou por 48 horas o presidente constitucional do país, até que o povo venezuelano cercasse os golpistas no Palácio Miraflores e exigesse a libertação de seu líder político.
Em janeiro deste ano, Ledezma foi signatário de um manifesto que considerava “inadiável” a deposição de Maduro em 2015. E como o texto não fazia menção a nenhum processo eleitoral para tirar o presidente do poder, contribuiu para a acusação de golpe sob a qual o prefeito de Caracas foi preso.
Contudo, o histórico golpista de Ledezma vem de bem antes.
Em abril de 2002, durante o fracassado golpe que tirou Chávez do poder, o atual prefeito caraquenho e um grupo de sicários sob seu comando invadiram a prefeitura do município de El Libertador – o principal município da Grande Caracas, que inclui o centro histórico da capital venezuelana – para derrubar pela força o prefeito Freddy Bernal, então aliado de Chávez, que estava sequestrado pelos golpistas.
Ledezma foi um dos artífices do golpe fracassado de 2002. Junte-se a isso a reiterada pregação que vem fazendo pela tomada do poder pela força e a atuação concreta para esse fim ao comandar protestos em que seus partidários pegaram em armas contra o governo no ano passado – do que resultaram dezenas de mortes de governistas e oposicionistas –, a forma como o prefeito caraquenho foi preso encontra justificativas.
Após a prisão de Ledezma, Maduro anunciou, publicamente, que, nesta segunda-feira (23), pretende apresentar ao mundo vídeos, áudios e “outras provas” de que Ledezma estava planejando executar plano que já anunciara publicamente de derrubar o regime sem detalhar por que forma isso seria feito.
A situação política sui-generis que vige na Venezuela, o histórico golpista da oposição, a atuação de Ledezma durante os protestos violentos de 2013 e 2014, tudo isso explica o cuidado do governo em prender o opositor para desarticular o que é verossímil que se julgue uma nova ofensiva golpista.
Claro que o governo venezuelano está obrigado a exibir ao mundo as provas que alega ter de que o tal “plano Jericó” não foi uma invenção para justificar atos de arbítrio, mas a história recente da Venezuela justifica medidas de exceção para manter a vontade que o povo daquele país manifestou em 2012 e confirmou em 2013.
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Re: Delitos cometidos contra a paz, segurança e a Constituiç
Ainda teve alguém no início do tópico que falou que é "chilique ideológico" quando se diz que essa gente quer a mesma coisa pro Brasil.
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