Mas creio que seja possível que existam mais de uma estrela em um galáxia. Teriam dois "sóis" digamos, uma era mais antiga e implodiu, virando buraco negro. Mas a outra continua firme e forte mantendo o sistema.Carrapeta escreveu:
Oxe...mas o buraco negro não foi uma estrela q morreu e implodiu?
O nome desse fenômeno é sistema solar binário e pode ocorrer sim tem tanto o sistema binário com 2 sóis no centro como 1 no centro e outro deslocadoTuPeT escreveu: Mas creio que seja possível que existam mais de uma estrela em um galáxia. Teriam dois "sóis" digamos, uma era mais antiga e implodiu, virando buraco negro. Mas a outra continua firme e forte mantendo o sistema.
Obviamente que manjo porra nenhuma de astronomia.
Obviamente manjo muito de astronomia e língua portuguesa.Striker Eureka escreveu:
O nome desse fenômeno é sistema solar binário e pode ocorrer sim tem tanto o sistema binário com 2 sóis no centro como 1 no centro e outro deslocado
Obs: sóis está correto tupet precisa de aspas não =)
Posso tá falando besteira mas eu acho que o buraco negro só é capaz de sugar depois que passa do Horizonte de Eventos.Seria bom se o Alltheway tivesse por aqui pra esclarecer isso pra gente.TuPeT escreveu:Véi, quem disse que não tem estrela? Óbvio que tem, só que tem um buraco negro ali perto. O quanto isso vai fuder no futuro é discutível, mas fica subentendido, pelo menos pra mim, que tem um.
Se não, como ia ter luz, dia e noite nos planetas falados? Não é o buraco negro que ilumina nada, até porque seria exatamente o contrário.
O que entendi, é que era um buraco negro, mas que era pequeno ou "fraco", então sua gravidade não era forte suficiente para sugar os planetas e vencer a gravidade da estrela que os iluminava. O problema é que sua presença altera a mecânica do tempo/espaço e por isso que há a relatividade temporal dos planetas que estão ali perto.
Me corrijam se eu estiver errado, mas até onde eu sei o horizonte de eventos é o limite até onde as coisas podem escapar dele, depois desse limite, nada consegue escapar do buraco negro, nem a luz, por isso ele é negro rs.Pilantra escreveu: Posso tá falando besteira mas eu acho que o buraco negro só é capaz de sugar depois que passa do Horizonte de Eventos.Seria bom se o Alltheway tivesse por aqui pra esclarecer isso pra gente.
Sim exato, só que ele tem um limite de alcance gravitacional ou seja depois de uma linha x após o horizonte de eventos sua atração gravitacional cai e nada impede que algum planeta orbite ele pois ele consegue equalizar a atração vs empuxo, de maneira leiga é como a gente consegue colocar um satélite em orbita nós equalizamos a gravidade da terra com a força contraria do satéliteDarkFallz escreveu:
Me corrijam se eu estiver errado, mas até onde eu sei o horizonte de eventos é o limite até onde as coisas podem escapar dele, depois desse limite, nada consegue escapar do buraco negro, nem a luz, por isso ele é negro rs.
Mas ele chupa as coisas antes disso sim.
Interestelar é bem diferente de Gravidade.NoFunAtAll escreveu:Detesto esses filmes espaciais.
Acho que Gravidade me fez nunca mais querer ver um filme parecido, foi a gota d'água.
Legal sua análise, eu gosto do assunto, mas sou leigo e sempre q pode ou q eu lembro leio.Shin escreveu:Assim como uma estrela, grande ou pequena, e um planeta, a força de atração gravitacional é relativa à distância entre os dois objetos. Mesmo um buraco negro, que é a gravidade desvairada, pode ter objetos em sua órbita a uma distância segura.
A iluminação do buraco negro que leva luz aos planetas não é dele, já que por obvio, um buraco negro não emite luz alguma. A luz vem do disco de poeira e gás que o circunda em velocidades próximas às da luz. A quantidade de luz emitida por esse disco depende somente da massa do total de partículas que compõem o accreation disk ( esqueci o nome em português). Além disso existe o efeito da lente gravitacional que é criada pelo buraco negro, mas isso eu acho que não é suficiente para produzir tamanha quantidade de luz.
O que mais me chama a atenção no filme é a existência de planetas na órbita do buraco negro. Embora não seja impossível que eles existam de fato, é no mínimo curioso que eles estejam lá. Um buraco negro se forma a partir da morte de uma estrela supermassiva, milhares de vezes maior que o nosso Sol, e quando uma estrela dessas morre acontece a maior explosão do universo: a supernova. Planeta nenhum sobreviveria a uma supernova da sua estrela. Assim, se um planeta orbita um buraco negro, ou ele nasceu depois da morte da estrela, a partir dos dejetos da estrela morta; ou era um planeta solitário que se desprendeu da sua estrela de origem, ficou vagando congelado pelo espaço e foi então agarrado pelo campo gravitacional do buraco negro; ou é um planeta oriundo de uma estrela que foi engolida pelo buraco negro, mas essa última hipótese eu acredito que seja fisicamente a mais improvável de todas, já que imagino ser quase impossível que um planeta sobreviva à sucção da sua estrela por um buraco negro.
Enfim, o filme é fantástico, principalmente porque não exige suspensão de descrença pra ser assistido, como a maioria dos filmes do gênero. A física está toda lá e tudo o que acontece ali está de acordo com o que há de mais novo no mundo da física.
Filme fantástico. Vai ser um daqueles filmes cultuados por décadas, cujos detalhes da historia serão discutidos por muitos anos pelos mais aficcionados.
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