Filme Coringa

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Maestro
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Maestro » 09 Out 2019 02:30

Spoiler:
Kozak escreveu:
07 Out 2019 15:09
Muito bom. Atuação foda. Muito melhor que a superestimada do eterno coração de cavaleiro. Mas tem alguns exageros típicos de roteiro de quadrinhos que, mesmo os melhores, não são comparáveis a uma boa literatura.

Por exemplo,
Spoiler:
a forma que o triplo assassinato no metrô gera todo aquele movimento. Muito exagerado, por mais que já houvesse um descontentamento social na cidade.
Essas relações de causa e efeito são sempre tênues nesse tipo de roteiro. A gente aceita como gatilho necessário para dar prosseguimento à história.
Spoiler:
Achei interessante como eles relacionaram a perda do Batman ao Coringa. Uma forma de dizer que a história dos 2 vem desde sempre. Provavelmente não encontra respaldo nos quadrinhos, mas não deixa de ser relevante.

Outra coisa, não sou nenhum grande conhecedor de quadrinhos, mas me parece que retrataram o pai do Batman de uma forma escrota, diferente da imagem que eu tinha dele.
Spoiler:
desconstruídas e reconstruiram o personagem, de uma maneira muito bem feita, eu achei esse Thomas Wayne muito, mas muito mais real

Garotinha
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Garotinha » 09 Out 2019 18:42


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Aquiles
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Aquiles » 09 Out 2019 18:53

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tem que ser um pau no cu pra escrever um artigo desse.

Vai curtir o filme, retardado do caralho.
Conservador e cristão, mas às vezes sou hipócrita.

Foda-se

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Professor Ludovico
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Professor Ludovico » 10 Out 2019 01:45

Não da para esperar muito da Folha.
Executarei neles grande vingança e os castigarei na minha ira. Então, quando eu me vingar deles, saberão que eu sou o Senhor".

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Paulo J.
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Paulo J. » 10 Out 2019 03:27

Maestro escreveu:
09 Out 2019 02:30
Spoiler:
Spoiler:
desconstruídas e reconstruiram o personagem, de uma maneira muito bem feita, eu achei esse Thomas Wayne muito, mas muito mais real

Spoiler:
Verdade. FIzeram o mesmo em MoS com o velho Kent e a choradeira foi ainda maior. Mas pessoas reais são cheias de defeitos ainda mais quando envolve um filho sendo exposto a algum perigo. Nos quadrinhos quando ele virou o Batman(Flashpoint), ele foi um Batman extremamente brutal.
Representante Oficial do Partido Comunista Conservador

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flavioaju
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Re: Filme Coringa

Mensagem por flavioaju » 10 Out 2019 08:23

Assisti ontem, puta filme...
God killed the king

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Maestro
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Maestro » 10 Out 2019 09:30

Aquiles escreveu:
09 Out 2019 18:53
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tem que ser um pau no cu pra escrever um artigo desse.

Vai curtir o filme, retardado do caralho.
Virou um toma lá dá cá essa porra.

“Coringa” é o pior tipo de filme. Suas evidentes qualidades escondem um defeito fatal. “Coringa”, dirigido por Todd Phillips, é tecnicamente bem feito, parece profundo e complexo, massageia o ego de quem assiste, fazendo-o se sentir inteligente e sofisticado. Aconteceu o mesmo fenômeno em filmes recentes como “Prometheus”, “Interestelar” e “Blade Runner 2049”. Em todos esses casos, a cosmética apurada e o palavrório pretensamente intelectualizado escamoteiam o fato de que traem os conceitos básicos da história que pretendem contar.

O fato é que o que deveria ser o filme solo do Coringa não tem um Coringa para chamar de seu. Mesmo levando-se em conta que há dezenas ou mesmo centenas de versões do Coringa em filmes, desenhos animados, quadrinhos, videogames e outras mídias. A maioria das versões, mesmo as mais inusitadas, costumam seguir linhas mestras que tornam o personagem reconhecível. Só para ficar no cinema, o Coringa bufo de Cesar Romero era o Coringa que a psicodelia da era hippie pedia. Jack Nicholson pintado de branco interpretou Jack Nicholson pintado de branco e ainda assim fez um Coringa funcional. O Coringa cerebral de Heath Ledger era um anjo exterminador. Mesmo o Coringa cafetão bisonhamente interpretado por Jared Leto dialoga com a cultura jovem contemporânea. O que certamente não acontece com o Coringa de Joaquin Phoenix, que é anacrônico e inverossímil, apesar de se vender como realista. Esse Coringa só tem o nome de Coringa e mais nada.

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A obra funciona esteticamente emulando a cinematografia da Nova Hollywood das décadas de 1970 e 1980, misturando elementos de filmes como “Taxi Driver” e “O Rei da Comédia”, mas o protagonista não combina conceitualmente com o personagem clássico que quer evocar. O Coringa não é apenas um maluco descontrolado, é um gênio estrategista desprovido de empatia, que mata para se divertir e irritar o Batman. Todas as versões anteriores foram assim. O Coringa é perigoso não porque é um louco clínico, mas porque é um agente do caos. Sua risada é irônica, sarcástica, debochada. Ele ri porque não se importa, ele ri da humanidade, o riso é seu estado natural. Ele ri porque Batman não ri.

No Coringa de Joaquin Phoenix o riso é o sintoma de uma doença neurológica. Ele ri quando está nervoso, irritado, fragilizado, acossado ou triste. Não deixa de ser original. Tal abordagem poderia ser interessante, até se assemelha ao conceito usado no Coringa de Jack Nicholson, que teve os músculos do rosto congelados em um sorriso permanente devido a um acidente com produtos químicos. Ri por fora e chora por dentro. Mas Jack Nicholson usa essa noção para tornar seu Coringa inconstante e imprevisível. Pode fazer qualquer coisa, inclusive matar do nada seu “braço direito”. Com Joaquin Phoenix o objetivo é causar pena e tirar-lhe a culpa por seus atos bárbaros. Neste filme, o culpado é sempre a vítima. Não importa quem o Coringa violente ou mate, ele é sempre o inocente primordial que ganhou o direito de violentar a matar apenas por ter sido vitimado primeiro. O Coringa de Joaquin Phoenix é, acima de tudo, um torturado, um animal acuado que reage violentamente, sem controle de suas ações. Ou está sofrendo ou está em êxtase inconsciente e dançarino, como um urso de circo. Mesmo sua aclamação final não acontece em função do sucesso de seus planos, mas por mero acaso. Esse Coringa é um Beato Salú (o clássico personagem de “Roque Santeiro”) de cabelos verdes.

A tão elogiada atuação de Joaquin Phoenix não me convenceu. Achei histriônica e pouco sutil. Seus movimentos me pareceram autoconscientes e ensaiados, diferentemente dos maneirismos de Ledger, que pareciam fluir naturalmente por mais bizarros que fossem. O Coringa de Ledger se recusava a aceitar que é louco. O Coringa de Joaquin Phoenix anda com um cartãozinho avisando que sofre de transtornos neurológicos, pedindo desculpas antecipadamente. É fácil ser acusado de insensibilidade quando se apresenta esses argumentos, mas é preciso se lembrar de que não estamos falando dos perturbados mentais que conhecemos em nossas vidas cotidianas, pessoas que devem ser tratadas e receber apoio social, e sim do Coringa, um monstro genocida, capaz de arrancar a pele do próprio rosto, matar um adolescente com um pé de cabra e envenenar a água de toda uma cidade. O primeiro sentimento diante de uma criatura tão vil não pode ser a piedade, não pode ser dizer “eu te entendo”.

Nada disso é culpa de Joaquin Phoenix. Ele é um dos melhores atores de sua geração e, obviamente, atuou bem se pensarmos que realizou o que estava no roteiro. Mas uma análise sem deslumbramentos revela que interpretou um deficiente mental genérico, uma versão “cinema de arte” do Tonho da Lua. Na verdade, seu Coringa não é muito diferente do esquisitão que encarnou no filme “O Mestre”, inclusive no olhar, postura e físico esquálido. Com a diferença de que em “O Mestre” o personagem fazia sentido.

Afinal, sejamos honestos, alguém acredita que esse fracote alucinado e descuidado, que não conseguiu seguir de forma competente nem mesmo uma vizinha, é capaz de dar algum trabalho ao Batman? Alguém percebeu inteligência ou habilidades inatas no comediante falido Arthur Fleck, o homem que se tornaria Coringa, o mais temido criminoso de Gotham City? Eu não vi nada. Nem o entrevistador interpretado por Robert De Niro, que mesmo depois do Coringa confessar ao vivo ser um assassino serial continuou tirando sarro da cara dele. Esse Coringa não impõe respeito. Falta carisma, postura e senso de perigo, sobra fragilidade e autopiedade. Tire a arma das mãos dele. Alguém continua com medo? Qualquer peteleco derruba o homem, como ficou provado várias vezes ao longo do filme. É justo lembrar que “A Piada Mortal”, quadrinho clássico escrito por Alan Moore, uma das inspirações para o filme, tinha o mesmo problema.

Dá para levar em consideração um Coringa que não provoca medo? Até o Coringa cafetão de Jared Leto é mais competente neste quesito. Pelo menos não inspirava pena. O Coringa de Leto é sarado, possui um carrão, uma coleção de facas e uma linda namorada maluquete. O Coringa de Joaquin Phoenix fala sem convicção mesmo em seu momento de apoteose e borra a maquiagem com lágrimas. Maquiagem, esse é um ponto importante. A fraca opção de maquiagem usada em Joaquin Phoenix prejudicou muito o resultado final. Lembra demasiadamente o palhaço clássico. Coringa poderia animar festas infantis pintado daquele jeito. Pinguim, Charada e Mulher Gato ririam de sua cara, caso o encontrassem na sede do sindicato dos criminosos de Gotham City. Provavelmente esse Coringa ficaria chorando em posição fetal ao invés de reagir, uma vez que ele só ataca pessoas doentes, idosas ou na traição. Não teria coragem para confrontar fisicamente criminosos experientes.

Falando nisso, detalhe importante: o Coringa de Joaquin Phoenix não é o palhaço do crime amoral que um dia conhecemos, mas um “bandido social”, feito sob medida para agradar estudantes do segundo período de Sociologia da universidade de Gotham City. Não é por acaso que máscaras de palhaço substituem as máscaras dos “anonymous” que ocuparam Wall Street. O patriarca Thomas Wayne, tradicionalmente reconhecido como um homem honrado, foi transformado em um cover de Donald Trump, conforme o “mister president” é visto pelos eleitores democratas. Thomas Wayne será candidato a prefeito. Thomas Wayne promete limpar a cidade. Limpar de quem? Thomas Wayne despreza os pobres. Thomas Wayne não tem responsabilidade social. Thomas Wayne é um moralista hipócrita. Thomas Wayne é virulento e violento. Thomas Wayne agride doentes mentais em banheiros. Por tudo isso, Thomas Wayne merece morrer quando a revolução explode. Ele e sua família tradicional. Martha Wayne, mulher bela, recatada e do lar, sequer tem direito a fala. Só leva bala. Não de um assaltante, mas de um revolucionário cheio de boas intenções. Atira na família Wayne falando: “Thomas Wayne, tome o que você merece”. Merece porque é rico. Cair sagrando na sarjeta é o fim do sonho eleitoral do “canalha” Wayne. E o expectador satisfeito consigo mesmo, embriagado de excitação revolucionária limpinha, balança a cabeça em concordância. Pensa: deviam ter feito o mesmo com Trump, antes dele ser eleito presidente. Muito democrático, muito democrático. Ódio do bem é sempre perdoável. O diretor Todd Phillips deve ter feito as contas direitinho. Sabe que o engajamento político de seu filme pode lhe render alguns prêmios Oscar na atual atmosfera anti-Trump de Hollywood.


O Coringa de Joaquin Phoenix anda com um cartãozinho avisando que sofre de transtornos neurológicos, pedindo desculpas antecipadamente
Nada pior do que estragar uma piada. Circulava uma anedota que dizia que Bruce Wayne é basicamente um capitalista reacionário que não satisfeito em explorar o trabalho da classe operária de Gotham City durante o dia, se fantasia de morcego para espancar pobres e desempregados durante a noite. Era uma piada. O filme de Todd Phillips transformou essa brincadeira sarcástica em cânone. Afinal, o filho do assassinado Thomas “Trump” Wayne só pode se transformar em um vigilante defensor da tradição, família e propriedade. Tal pai, tal filho.

Nestes tempos estranhos onde a Malévola foi “compreendida” e muita gente acha que Thanos tem razão, parece natural que o Coringa se torne herói. O horror! O horror!

Como consolo resta a teoria de que esse Coringa não seria o Coringa em si, o criminoso que enfrentaria Batman no futuro, mas o inspirador de um movimento social. Outras pessoas assumiriam sua identidade ao longo dos anos. Pode até ser, considerando que o filme se passa na década de 1980 e a diferença de idade entre Bruce Wayne e Arthur Fleck. Menos mal. Ou nem tanto, uma vez que o verdadeiro Palhaço do Crime seria apenas o cover de uma figura patética do passado.

Outra teoria, alicerçada nas cenas finais do filme, defende que tudo não passou de um delírio vivido por um interno do asilo Arkham. Loucura pouca é bobagem.

Em todo caso, como diria o Capitão Nascimento, se você gostou do filme lacrador do “Coringa”, você é um fanfarrão. Não merece usar sua camiseta preta do Batman. Coringa, messias do proletariado… me poupem… é você que financia essa merda. Tira sua camiseta preta do Batman! Aqui é Caveira! Aliás, aqui é Morcego!

Por Ademir Luiz.



O filme é tão divisivo, que os fanáticos políticos estão jogando dele de um lado pro outro do espectro, enquanto a maioria esmagadora do espectro está aclamando o filme, olha a que ponto o cara chega "a Academia anti-trump certamente vai presentear esse filme com alguns oscars" , mostra um claro desconhecimento e má vontade, pois lá no norte do continente a crítica ao filme é diametralmente oposta, e igualmente errada.

Atualizando um ditado pra lá de conhecido:
" Quando desagrada os dois lados, pode ter certeza que é bom "

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cardonelli
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Re: Filme Coringa

Mensagem por cardonelli » 10 Out 2019 09:49

Ia postar essa "crítica" agora, um cara desse merece uma surra sem dó
America needs Trump.
The World needs Mr. Trump.
Give peace a chance. "THE GREAT WHITE HOPE" :2handed:

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Paulo J.
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Paulo J. » 10 Out 2019 09:56

Dillan Grau escreveu:
10 Out 2019 06:28
Bem lembrado essa do Jonathan Kent, agora com o Thomas Wayne agindo de maneira individualista tem muita gente passando a mão, mas esquecem do MOS.
Spoiler:
A mãe do Coringa quando jovem lembra bastante a Arlequina. Inclusive sendo vitima de abusos e cúmplice dos crimes do seu amante.
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Paulo J. » 10 Out 2019 10:45

Dillan Grau escreveu:
10 Out 2019 10:31
Spoiler:
pois é, lembrei do Esquadrão Suicida e das animações.
tu acha q foi tudo alucinação ou aconteceu mesmo os eventos no filme ?
Spoiler:
Acho que só teve alucinação com a vizinha, pois no geral ele só se fode o filme inteiro e ali foi o único momento que destoa, rs. Mas pode ter mais alucinações e isso torna o filme ainda mais interessante(ainda mais que ele fala no final do filme que tinha pensado numa piada, mas que só ele entenderia). Eu também acho que o colega do trabalho pegava o Coringa, por isso a raiva dele com o cara.
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Re: Filme Coringa

Mensagem por ruud » 10 Out 2019 11:09

vi o filme ontem. achei fantástico. esse ademir luiz não entendeu absolutamente nada. o único ponto q poderia gerar algum debate politico ao meu ver é
Spoiler:
o Arthur teria ido tão longe sem uma arma?
visto a arma no hospital o fez perder o emprego e tbm as mortes do executivos no trem. porém o proprio filme já responde isso na cena do apartamento com ele matando o cara q 'vendeu' a arma.
achei muito bacana o thomas wayne usando a morte dos 3 executivos como fato politico pra justificar sua candidatura a prefeito. aliais, gostei bastante dessa abordagem sobre o thomas, filantropo, profundamente preocupado com a cidade q vive, buscando ser um exemplo moral do filho e filho da puta nas horas q dá pra ser. muito mais humano.
achei completamente desnecessario o flashback na cena com a dominó. o dialogo entre eles já era mais q suficiente.
a cena dele descendo a escada achei absolutamente fenomenal. o contraponto da subida altamente fatigante, nublado e cinza com a descida colorida com sol.
as cenas com a psicologa achei gostei tbm mas achei q nas mãos de um nolan da vida sairia coisa muito melhor.
Aquela foto com a suposta assinatura TW é da mãe do coringa nova, certo?
qual a possibilidade da mãe do arthur está falando a verdade no mar de loucura? tipo, o tw ter forjado a documentação toda do hopital arkham por exemplo.
São Judas Tadeu protegei o Flamengo de seus seguidores

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Re: Filme Coringa

Mensagem por Mateus Frota » 10 Out 2019 11:38

Choro tá grande demais
Assiti ontem, uma obra prima
Melhor filme da história de um personagem em quadrinho
Daqui 50 anos ainda será referência de um filme que transcendeu o personagem

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Vitorino
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Vitorino » 10 Out 2019 11:47

Que crítica de frutinha.
Ontem, conversando com uma amiga feminista do cabelo rosa, ela me disse que uma amiga não assistiu ao filme porque passa uma maneira negativa de como os homens reagem aos problemas da vida. :)) Tá serto. Eu discordei na hora e disse que o cara já era louco e a atuação do Joaquin Phoenix tava do caralho. Ela vai assistir, quero ver se ela vai manter essa opinião.
Por outro lado, um brother meu chegou em casa após assistir ao filme e brigou com a namorada e quebrou uma TV de 32"
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Shin
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Re: Filme Coringa

Mensagem por Shin » 10 Out 2019 15:37

É por isso que eu não ligo pra crítico de cinema. Pode até ter um ou outro bom, mas a vasta maioria é só de idiotas.

O filme é espetacular. Não tem viés político nenhum; serve pros dois lados, como podemos ver pelos pitis, o que prova que é mera questão de interpretação dos fanáticos que o assistem. Aí vem um colunista que a Folha achou no lixo falar mal do filme porque tem que meter discurso político antigoverno em qualquer lugar que puder e um crítico que tem que procurar pelo em ovo pra falar diferente do que os demais já falaram.

Cada um tem que falar sua cota de bosta pra cada lado sobre uma obra prima do cinema como essa.

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JackmAtAll
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Re: Filme Coringa

Mensagem por JackmAtAll » 10 Out 2019 20:09

Aqui era para ser um local de costumes:
Spoiler:
Foi legal aquele comediante falando isso daquele programa e depois tomando um tiro no meio da cara kkk.

Filme é perturbador, passaram muito bem como é o surgimento de um psicopata.

Maluco que era um filho da puta com uma vida de merda, todo mundo fudendo ele, na vida pessoal, trabalho, na rua, ele surta e vira um assasssino.

Foi completamente diferente do que eu esperava e falo que facilmente não da para chamar de um filme de herói e nada parecido tamanho o nível de "veracidade" que colocam no filme e na narrativa.

Joaquin phoenix é monstro demais, passa perfeitamente a mensagem do papel, maluco é simplesmente assustador e gera muito desconforto.

Não é um filme facilmente digerível, varios sentimentos ao longo do filme: pena, nojo, raiva.

Concordo com Scorsese, isso sim é cinema, passar mensagens e emoções e fazer as pessoas reagirem ao sair do cinema.
Tapirus terrestris

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