Mas não são, embora não faça diferença na nossa discussão aqui, ambos são diferentes desde a concepção até a aplicação.
O meu ponto é esse trabalho repetitivo aí, um juiz toma pareceres em cima dos autos apresentados, tomando por base um direito solidamente definido, e, caso necessário, utilizando o precedente, ou seja, as decisões já tomadas em casos anteriores parecidos com este.
Em tese, um prato cheio para um programa como o Watson. Que tomaria de maneira impensalvelmente mais ágil, as decisões já baseadas no direito tradicional.
Sendo reservado a um juiz humano, o trabalho de desenvolver a jurisprudência futura.
Isso por si já seria uma puta mudança de paradigma, inutilizaria 90% dos juízes atuais, no mínimo.
De resto, os juízes só precisariam decidir em cima dos casos que configurassem desvio.
Esse é apenas um exercício de como o mundo pode se alterar para além do trabalho braçal.
Aí leiam esse mesmo texto daqui 10 anos.
Eu, particularmente, já movi toda a minha busca de conhecimento para entender essa mudança, parte para me adaptar, parte para enxergar os vácuos de oportunidade que surgirão no olho do furacão deste processo.