Interestelar - novo filme do Nolan
Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Achei o filme fantastico! Preciso ver de novo pra esclarecer algumas passagens ou buscar entender melhor algumas questões da física, pelo menos.
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Degrasse falando sobre o final:
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Meu ingles é bichado, tem como fazer um resumo do q ele falou?
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Assisti, que filme fantástico ele serve tanto para quem ama física quanto pela parte emocional que foi o caso da minha esposa que não entende porra nenhuma de física e saiu da sala de cinema derretendo de tanto chorar
Tem gente que critica o capitalismo mas coloca senha no wifi
Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Filme sensacional! Vou assistir novamente. Quando sair o torrent vou baixar e assistir mais uma vez. E assistirei até conseguir perceber cada teoria apresentada pelo filme. Apesar do mindfuck, tudo ali é, de certa forma, plausível (fisicamente falando). Não é ficção científica, é um filme nerd blockbuster com encharcado em física quântica. Tem que ter o mínimo de conhecimento antes de assistir. Senão fica boiando 80% do tempo.
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
A questão é que o Planeta Água lá estava muito próximo ao Gargantua e segundo a Teoria da Relatividade um gravidade ou velocidade muito grande deforma o espaço tempo.Carrapeta escreveu:Spoiler:
E a cena final dentro do Gargantua realmente é viajada mas ali ele considera o blackhole como uma passagem para outra dimensão, ou seja mesmo sendo uma viagem muito grande nada impede que seja real.

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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Eu to ligado q deforma, mas na quantidade q foi mostrada no filme beira o impossivel.
Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Acho que a questão é a gravidade em volta do planeta, aquela causada pelo buraco negro; não a atração gravitacional do planeta em si.Carrapeta escreveu:Eu to ligado q deforma, mas na quantidade q foi mostrada no filme beira o impossivel.
O campo gravitacional criado pelo buraco negro envolve o planeta que, embora não tenha gravidade suficiente para distorcer o tempo daquela forma, está na órbita de um objeto que tem.
Teoricamente, quem houvesse ficado na Endurance e visse o personagem do McGonaughey cair no Gargantua o veria desacelerando progressivamente até aparentemente parar completamente, ficando imóvel diante do buraco negro por milhares ou milhões de anos, conforme a aproximação entre ele e o buraco negro aumentassem.
O planeta água estava na órbita do buraco negro. Salvo engano disseram no filme que era muito próximo do horizonte de evento. Assim, imagino que ele orbitasse acompanhando parcialmente a velocidade de rotação do Gargantua, que é próxima à velocidade da luz, o que seria mais um fator de peso para influenciar tamanha dilação temporal além da própria força gravitacional à qual o planeta está ligado.
Além disso, claro, o próprio Kip Thorne disse que tudo, à exceção das nuvens de gelo no segundo planeta, está plenamente de acordo com as mais recentes teorias da física moderna.
Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Não peguei o detalhe que o Planeta Água estava orbitando próximo a velocidade da luz ou seja como o Shin disse contribui ainda mais para essa "deformação" no espaço-tempo.
Aconselho a todos que queiram entender um pouco mais sobre isso ler o O Universo numa casca de noz do Stephen Hawking que mostra de maneira simples boa parte das teorias aplicadas no filme.

Aconselho a todos que queiram entender um pouco mais sobre isso ler o O Universo numa casca de noz do Stephen Hawking que mostra de maneira simples boa parte das teorias aplicadas no filme.

Re: Interestelar - novo filme do Nolan

Uma representação de como o espaço-tempo seria "deformado" e mesmo assim "longe" do horizonte de eventos.
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Simples mas nem tanto... a teoria das cordas não entendi muito bem não...hehehe...mas livro muito bom.Zocalo escreveu:Não peguei o detalhe que o Planeta Água estava orbitando próximo a velocidade da luz ou seja como o Shin disse contribui ainda mais para essa "deformação" no espaço-tempo.
Aconselho a todos que queiram entender um pouco mais sobre isso ler o O Universo numa casca de noz do Stephen Hawking que mostra de maneira simples boa parte das teorias aplicadas no filme.
Re: Interestelar - novo filme do Nolan
A Brief History of Time é outro essencial.Zocalo escreveu:Não peguei o detalhe que o Planeta Água estava orbitando próximo a velocidade da luz ou seja como o Shin disse contribui ainda mais para essa "deformação" no espaço-tempo.
Aconselho a todos que queiram entender um pouco mais sobre isso ler o O Universo numa casca de noz do Stephen Hawking que mostra de maneira simples boa parte das teorias aplicadas no filme.
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Retirei esse trecho duma materia de Veja.
Improvavel: uma hora no espaco = sete anos na Terra
Para conseguirem cumprir sua missão, os astronautas de 'Interestelar' precisam desafiar o tempo. No filme, em um dos planetas candidatos à Terra, cada hora ali corresponde a sete anos de nosso mundo. A correspondência que parece absurda é, na vida real, um efeito conhecido da relatividade. Em linhas gerais, a teoria demonstra que o passar do tempo e as distâncias espaciais dependem da gravidade. Próximo a grandes massas, a gravidade é maior e o tempo passa mais devagar. Assim, planetas maiores têm a gravidade mais forte e o tempo corre lentamente.
“Se estivéssemos perto do Sol, que tem a massa muito superior a da Terra, envelheceríamos mais devagar”, explica Eduardo Janot Pacheco. O ganho seria de cerca de 66 segundos por ano. É nessa conta que está o lapso do filme. A conta de sete anos para uma hora não bate com os cálculos dos físicos: para que a proporção o tempo passasse de forma tão lenta, a gravidade teria que ser imensa, o que, provavelmente, impossibilitaria qualquer movimento. “O filme abusou da matemática. Uma gravidade tão intensa nos esmagaria”, explica Douglas Galante, pesquisador do LNLS.
LNLS (laboratorio nacional de luz sincrontron)
Improvavel: uma hora no espaco = sete anos na Terra
Para conseguirem cumprir sua missão, os astronautas de 'Interestelar' precisam desafiar o tempo. No filme, em um dos planetas candidatos à Terra, cada hora ali corresponde a sete anos de nosso mundo. A correspondência que parece absurda é, na vida real, um efeito conhecido da relatividade. Em linhas gerais, a teoria demonstra que o passar do tempo e as distâncias espaciais dependem da gravidade. Próximo a grandes massas, a gravidade é maior e o tempo passa mais devagar. Assim, planetas maiores têm a gravidade mais forte e o tempo corre lentamente.
“Se estivéssemos perto do Sol, que tem a massa muito superior a da Terra, envelheceríamos mais devagar”, explica Eduardo Janot Pacheco. O ganho seria de cerca de 66 segundos por ano. É nessa conta que está o lapso do filme. A conta de sete anos para uma hora não bate com os cálculos dos físicos: para que a proporção o tempo passasse de forma tão lenta, a gravidade teria que ser imensa, o que, provavelmente, impossibilitaria qualquer movimento. “O filme abusou da matemática. Uma gravidade tão intensa nos esmagaria”, explica Douglas Galante, pesquisador do LNLS.
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Re: Interestelar - novo filme do Nolan
Os caras estão levando em conta apenas a gravidade do Planeta Água e não a gravidade do Gargantua, o grande X da questão é que a gravidade do Gargantua juntamente com o movimento do Planeta Água orbitando o Gargantua que garantiria toda essa deformidade do tempo.Carrapeta escreveu:Retirei esse trecho duma materia de Veja.
Improvavel: uma hora no espaco = sete anos na Terra
Para conseguirem cumprir sua missão, os astronautas de 'Interestelar' precisam desafiar o tempo. No filme, em um dos planetas candidatos à Terra, cada hora ali corresponde a sete anos de nosso mundo. A correspondência que parece absurda é, na vida real, um efeito conhecido da relatividade. Em linhas gerais, a teoria demonstra que o passar do tempo e as distâncias espaciais dependem da gravidade. Próximo a grandes massas, a gravidade é maior e o tempo passa mais devagar. Assim, planetas maiores têm a gravidade mais forte e o tempo corre lentamente.
“Se estivéssemos perto do Sol, que tem a massa muito superior a da Terra, envelheceríamos mais devagar”, explica Eduardo Janot Pacheco. O ganho seria de cerca de 66 segundos por ano. É nessa conta que está o lapso do filme. A conta de sete anos para uma hora não bate com os cálculos dos físicos: para que a proporção o tempo passasse de forma tão lenta, a gravidade teria que ser imensa, o que, provavelmente, impossibilitaria qualquer movimento. “O filme abusou da matemática. Uma gravidade tão intensa nos esmagaria”, explica Douglas Galante, pesquisador do LNLS.
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