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Um salve meu nobre !!

Utilidade pública !

Conversei com um vizinho que mora em um condomínio recém construído. Ele foi uma dos primeiros moradores e está lá há uns 2 anos. Segundo ele, muitos moradores não conseguem arcar com a soma da prestação + condomínio. A inadimplência só não está alta porque depois do atraso da segunda prestação o condomínio já inicia a cobrança judicial. Ainda assim, muitas pessoas está devolvendo os imóveis porque não conseguem pagar ou, em alguns casos, sendo despejadas. Quem tiver alguma poupança e paciência poderá fazer bons negócios no futuro.

Venda de imóveis novos em São Paulo cai 5,6% em setembro


Segundo a entidade que representa o setor, pior fase do mercado imobiliário na cidade de São Paulo já passou

Em setembro, foram comercializadas 2.787 unidades na capital e, no acumulado do ano, 14.374 - uma queda de 43,8% ante igual etapa de 2013

A queda na vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo diminuiu o ritmo em setembro, divulgou nesta segunda-feira a entidade que representa o setor, Secovi-SP, apontando ver sinais de que a pior fase do mercado imobiliário já passou, mas ainda assim cortando previsões para o desempenho no ano.

Em setembro, foram comercializadas 2.787 unidades na capital paulista, recuo de 5,6% sobre o mesmo mês do ano passado. O dado aponta, no entanto, crescimento de 55,1% ante agosto deste ano.

No acumulado do ano, foram vendidas 14.374 unidades residenciais novas, declínio de 43,8% ante igual etapa de 2013.

Segundo o Secovi-SP, o mercado neste ano foi negativamente influenciado pela Copa do Mundo, responsável por fazer de julho o pior mês para o setor em número de unidades comercializadas.

"Passado esse período, verificou-se reação nas vendas nos dois meses seguintes, trazendo o mercado a patamares mais normais", afirmou em comunicado o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci.

Em setembro, os lançamentos residenciais, por sua vez, chegaram a 4.018 unidades, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), alta de 35,6% sobre um ano antes e de 90% sobre agosto.

Nos nove primeiros meses do ano, os lançamentos caíram 15,4%, a 18.367 unidades.

Segundo o Secovi-SP, o terceiro trimestre representou 37% do total das unidades vendidas e 39% dos lançamentos no ano, demonstrando retomada em relação aos trimestres anteriores.

O ímpeto, no entanto, não foi suficiente para fazer a entidade manter as projeções para o setor que havia traçado no início do ano, de estabilidade em volume de vendas e lançamentos em relação à 2013, quando ambos superaram a marca de 33 mil unidades.

O Secovi-SP estima agora que o mercado imobiliário deve encerrar 2014 com um total de 24 mil unidades comercializadas e 26 mil lançadas, "evidenciando elevação na quantidade de imóveis ofertados não vendidos na cidade de São Paulo".

"Com os parâmetros de construção mais restritivos estabelecidos pelo novo Plano Diretor Estratégico, é normal a cautela com novos lançamentos", afirmou o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas.

Para o presidente do sindicato, Claudio Bernardes, ainda é cedo para analisar o impacto da reeleição da presidente Dilma Rousseff para o setor.

"A presidente reeleita tem pela frente vários desafios, dentre os quais propostas relacionadas ao setor, principalmente no que tange questões como adequação dos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida, novos recursos para o financiamento imobiliário e segurança jurídica, além de tantos outros", disse.

Fonte: Portal Terra

Essa queda de 43% é impressionante. Qualquer negócio que tenha uma queda nesse percentual de um ano para outro estará em apuros! Se não tiver é porque tinha muita margem para ser queimada e ainda assim, continuar com suas finanças sadias.

A história da Bolha Imobiliária Brasileira, parte 1 – CA


















A história da Bolha Imobiliária Brasileira, parte 2 – CA


















FONTE: http://www.bolhaimobiliaria.com/2014/10 ... arte-1-ca/" onclick="window.open(this.href);return false;
http://www.bolhaimobiliaria.com/2014/10 ... arte-2-ca/" onclick="window.open(this.href);return false;

Esses dias eu estava pesquisando, e achei esse material. Não sei quem é Bene não kkkk

Eu curto o assunto pois estou querendo comprar meu 1º imóvel e não quero levar prejuízo.

Mr. Well escreveu: Bene foi o homem que apareceu no tópico da Especulação Imobiliária do finado, mais precisamente na página 15, e destilou conhecimentos até então pouco ventilados pelos participantes do tópico.
Aí se meteu em embates contra os defensores do pt e acabou sendo injustamente banido.
O cara agregava informação de qualidade bagarai.
Tá lá no tópico da bolha imobiliária, mas lá ele se apresenta com um nick diferente.
Alguns pensavam que ele é o dono do blog, mas eu duvido muito que seja, pois pelo nível de postagens do dono do blog é pouco provável que sejam a mesma pessoa.

Ahh sim!!! Agora entendi.
Espero que os imoveis abaixem, mas segundo uma materia da globo, estão prevendo um aquecimento no setor imobiliario.

Apesar de extenso, o que está descrito acima é a realidade do mercado brasileiro. O setor imobiliário é complicado no mundo inteiro. Grandes elevações nos preços dos imóveis são sempre seguidas de grandes baixas. Aspectos como crises internacionais, recessão e inflação pressionam ainda mais esse mercado. No caso do Brasil, um alimentador é essa vontade que todo brasileiro tem de ser dono de um imóvel, mesmo que para isso fique endividado por décadas.

O corretor que vendeu meu apartamento mora no mesmo condomínio que eu. Ele estava na piscina no sábado e conversamos um pouco. Depois de muita resenha, veio me oferecer um apartamento que pertence a um cara que ocupa um cargo importante no BNDES. Fica perto do Rio Centro, ali no terreno onde ocorreu o primeiro Rock in Rio. A apê de aproximadamente 70m², todo mobiliado, está sendo vendido pela bagatela de 400 mil, mas segundo o corretor, talvez o proprietário aceite 380 mil, pois comprou outro imóvel (uma cobertura) e precisa de grana. Ainda que eu pague 380k, em um contexto de inflação alta, para esse imóvel ser minimamente rentável, eu deveria alugá-lo por no mínimo 1900 reais. Eu duvido conseguir esse valor de aluguel neste imóvel. Com muita sorte, mas muita mesmo, talvez 1500 reais.

E pensar que esses aptos, por volta de 2008, no lançamento custavam pouco mais de 100 mil reais.

Com a recessão que estão esperando pro ano que vem, o mais sensato seria não entrar num financiamento a longo prazo. Estou aguardando as coisas estabilizarem.

Existem alguns fatores que evitam o pior da crise imobiliária no Brasil. Por aqui existe uma grande burocracia para comprar imóveis e obter o financiamento. Isso afasta os compradores de altíssimo risco. Também o fato de ter que dar uma entrada de pelo menos 20% do valor do imóvel, atenua bastante esse mesmo risco.

Contudo, o aumento dos distratos é um forte indicador. O que ocorre nesse caso é que, em geral, o distrato ocorre antes da obtenção do financiamento bancário e, com isso, o imóvel é devolvido para a imobiliária e incorporado ao estoque. Nos EUA a inadimplência dos mutuários prejudicou o sistema bancário e os títulos lastreados em hipotecas dos clientes de alto risco, espalhando-se depois por toda a economia. Por aqui, creio que a crise afetará as imobiliárias e, o setor bancário, via bancos públicos e BNDES.

Sinto saudades dos petistas históricos que havia no falecido fórum. Eles sempre tinham alguma explicação nessas horas.

Guilherme Wolverine escreveu:
Então mas nos EUA o maior problema não foi nem alta dos preços e nem mesmo a inadimplência em um primeiro momento.

Lá o grande vilão foi o próprio mercado que tentou capitalizar sobre essa alta astronômica. Lembro que na época se falava que um imóvel nos EUA era como um caixa eletrônico, tinham hipotecas sobre hipotecas e os bancos financiavam essa especulação. Claro que a bolha estourou e atingiu toda a economia do país.

Claro que existe uma crise no setor, quem nega isso é só louco. O que eu contexto é que o mercado vá se retrair a ponto dos preços caírem vertiginosamente por conta de distratos e inadimplência e principalmente que "por conta disso" o país entre em recessão.

O país está entrando em recessão por má administração e assim afeta todos os mercados, inclusive o imobiliário.

O que as construtoras farão com todo esse estoque de imóveis? Uma hora terão que começar a dar descontos substanciais. Pela queda do número de lançamentos, fica clara a estagnação do setor. Por aqui não temos um mercado secundário de hipotecas, mas no final creio que irá sobrar para a Caixa e Banco do Brasil. Caso os juros disparem, será que o governo subsidiará os mutuários para evitar uma crise maior no setor?

To achando que os preços de aluguel estão começando a cair aqui no RJ e na minha visão era mais do que esperado.

Mas toda essa cadeia produtiva imobiliária se rompe por 2 motivos: inadimplência e estoques encalhados. Em algum momento as construtoras terão que queimar esses imóveis, mas será que existe tanta gordura assim para dar descontos bons e honrar os compromissos com os bancos? Demanda por imóveis sempre haverá, o problema é que os preços atuais só são acessíveis a uma pequena parcela da população que, em mais de 50% está altamente endividada ou com o nome sujo.

Estou acompanhando o tópico.
Quero comprar um imóvel a médio prazo, estou analisando a melhor forma de "perder" menos grana e conseguir algo que caiba no orçamento.

http://www.reclameaqui.com.br/6506753/r ... ando-esti/" onclick="window.open(this.href);return false;

Um exemplo do que o Anax falou:

"Fui enganado, este apartamento que comprei a dois atrás está saindo para mim hoje por R$ 515.00,00, e ainda faltam quase dois anos para entregar a obra. É provável que este apartamento saia para mim por uns R$ 600.000,00, e hoje a Rossi está vendendo o mesmo tipo de apartamento, no mesmo andar por R$ 409.300,00."

Obrigado pelo tópico e pelas infos, comprei um imóvel na região metropolitana do Rio no ano passado por R$125.000,00 achei caro de começo porém o preço das casas próximas eram muito maiores e acabei fechando negócio. Vou acompanhando para adquirir conhecimento.