Ex-Polegar pede ajuda: "Antes que eu cometa suicídio”
Enviado: 09 Abr 2017 20:21
Com dívidas que somam R$ 160 mil, o ex-Polegar Ricardo Costa, de 46 anos, colocou o food truck que tem em Taubaté (SP) à venda na web. Nos anúncio, ele destaca que precisa vender o veículo com urgência para quitar as contas atrasadas - a principal delas é a pensão do filho de 9 anos, que soma um débito de R$ 12 mil e pode levá-lo à prisão.
A venda de lanches no veículo é atualmente a única fonte de renda do ex-cantor, que fez sucesso no final da década de 1980 como integrante da banda Polegar. Ele também colocou à venda um carro SUV, ano 2007, avaliado em cerca de R$ 40 mil.
Ex-Polegar Ricardo Costa comanda a chapa na hora de fazer os lanches. (Foto: Arquivo Pessoal / Ricardo Costa)
Ex-Polegar Ricardo Costa há três anos, no recém
inaugurado food truck (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo Costa, a crise econômica associada a problemas pessoais que o deixaram por um período sem trabalhar fizeram as dívidas se acumularem nos últimos meses. No ano passado, Costa chegou a ficar mais de três meses sem vender lanches depois de ter sido agredido pelo cunhado no food truck por causa de uma desavença familiar.
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O ex-cantor conta que neste período em que esteve 'parado' viveu um agravamento da situação financeira - as dívidas são, além do débito da pensão, também de um empréstimo bancário e acúmulo de juros do cartão de crédito. O negócio também deixou de gerar o lucro da época em que foi inaugurado.
"Eu não parei de pagar a pensão porque eu quis, tive problemas e ainda tenho um filho de um ano e sete meses em casa para sustentar [fruto da 2ª união]. Assim que eu conseguir vender o que tenho, a prioridade é pagar a pensão. Sei que sou responsável pelos meus atos - tive um filho e vou arcar sem reclamar com as consequências que vierem, como ser preso. Faz parte", afirmou.
Ele conta que o trailler de lanches chegava a vender entre 50 e 80 lanches por noite e, atualmente, tem noite que não chega a atender nem cinco pedidos.
O food-truck, segundo o ex-músico, é avaliado em R$ 160 mil - no anúncio ele pede R$ 145 mil pelo veículo equipado. "Infelizmente tenho que vender. Hoje esse veículo é meu ganha pão, o que paga de certa forma as minhas contas. Mas não tem problema, eu posso recomeçar sem ele", disse.
Anúncio do food truck na web (Foto: Reprodução/OLX)
Anúncio do food truck na web (Foto:Reprodução/OLX)
Audiência
Segundo o advogado Hélio Barbosa, que representa a ex-mulher de Costa, por causa da pensão atrasada há cerca de um ano, o ex-Polegar fez um acordo judicial para o pagamento do montante parcelado, mas não conseguiu honrar a dívida. O caso tramita na Vara da Família, em segredo de Justiça.
No último dia 23, a Justiça teria ordenado o pagamento no prazo de três dias sob pena de prisão. Mesmo assim, os débitos não foram pagos. “Nós tentamos várias negociações, mas sem êxito. Ele não pagou o acordo e a dívida corrente. É a lei quem define, ele pode ir para a cadeia. Ele deveria ter levado isso como prioridade”, explicou o advogado.
Uma audiência está marcada para esta quarta-feira (16) e caso não tenha como quitar o valor que deve ao filho, o ex-Polegar pode sair do encontro preso, segundo o advogado.
Nesta terça-feira (14), Ricardo também deveria ter comparecido à uma audiência sobre o caso da agressão. Como não compareceu ao tribunal, o processo foi arquivado.
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba- ... venda.html
A venda de lanches no veículo é atualmente a única fonte de renda do ex-cantor, que fez sucesso no final da década de 1980 como integrante da banda Polegar. Ele também colocou à venda um carro SUV, ano 2007, avaliado em cerca de R$ 40 mil.
Ex-Polegar Ricardo Costa comanda a chapa na hora de fazer os lanches. (Foto: Arquivo Pessoal / Ricardo Costa)
Ex-Polegar Ricardo Costa há três anos, no recém
inaugurado food truck (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo Costa, a crise econômica associada a problemas pessoais que o deixaram por um período sem trabalhar fizeram as dívidas se acumularem nos últimos meses. No ano passado, Costa chegou a ficar mais de três meses sem vender lanches depois de ter sido agredido pelo cunhado no food truck por causa de uma desavença familiar.
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O ex-cantor conta que neste período em que esteve 'parado' viveu um agravamento da situação financeira - as dívidas são, além do débito da pensão, também de um empréstimo bancário e acúmulo de juros do cartão de crédito. O negócio também deixou de gerar o lucro da época em que foi inaugurado.
"Eu não parei de pagar a pensão porque eu quis, tive problemas e ainda tenho um filho de um ano e sete meses em casa para sustentar [fruto da 2ª união]. Assim que eu conseguir vender o que tenho, a prioridade é pagar a pensão. Sei que sou responsável pelos meus atos - tive um filho e vou arcar sem reclamar com as consequências que vierem, como ser preso. Faz parte", afirmou.
Ele conta que o trailler de lanches chegava a vender entre 50 e 80 lanches por noite e, atualmente, tem noite que não chega a atender nem cinco pedidos.
O food-truck, segundo o ex-músico, é avaliado em R$ 160 mil - no anúncio ele pede R$ 145 mil pelo veículo equipado. "Infelizmente tenho que vender. Hoje esse veículo é meu ganha pão, o que paga de certa forma as minhas contas. Mas não tem problema, eu posso recomeçar sem ele", disse.
Anúncio do food truck na web (Foto: Reprodução/OLX)
Anúncio do food truck na web (Foto:Reprodução/OLX)
Audiência
Segundo o advogado Hélio Barbosa, que representa a ex-mulher de Costa, por causa da pensão atrasada há cerca de um ano, o ex-Polegar fez um acordo judicial para o pagamento do montante parcelado, mas não conseguiu honrar a dívida. O caso tramita na Vara da Família, em segredo de Justiça.
No último dia 23, a Justiça teria ordenado o pagamento no prazo de três dias sob pena de prisão. Mesmo assim, os débitos não foram pagos. “Nós tentamos várias negociações, mas sem êxito. Ele não pagou o acordo e a dívida corrente. É a lei quem define, ele pode ir para a cadeia. Ele deveria ter levado isso como prioridade”, explicou o advogado.
Uma audiência está marcada para esta quarta-feira (16) e caso não tenha como quitar o valor que deve ao filho, o ex-Polegar pode sair do encontro preso, segundo o advogado.
Nesta terça-feira (14), Ricardo também deveria ter comparecido à uma audiência sobre o caso da agressão. Como não compareceu ao tribunal, o processo foi arquivado.
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba- ... venda.html