A Cúpula do Clima - Aquecimento Global em Pauta
Enviado: 03 Nov 2014 13:28
Não é de hoje que a gente vê pipocarem alarmes na mídia a respeito das alterações climáticas no planeta.
Há poucos meses, a ONU reuniu líderes mundiais numa tentativa de aprovar compromissos para conter os prejuízos climáticos provocados pelas emissões de carbono.
23/09/2014 15h00 - Atualizado em 23/09/2014 18h03
Cúpula do Clima cria plano para zerar desmatamento no mundo até 2030
Principais resultados do encontro em Nova York foram divulgados nesta terça.
Governo brasileiro diz que não foi convidado a participar do documento.
Do G1, em São Paulo
O acordo para redução do desmatamento das florestas no mundo foi um dos principais resultados da Cúpula do Clima, que acontece nesta terça-feira (23), na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.
A "Declaração de Nova York sobre florestas" prevê reduzir pela metade o desmatamento no planeta até 2020 e zerá-lo até 2030.
Em entrevista à Associated Press, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo brasileiro “não foi convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração e que o Brasil temia que o texto pudesse colidir com leis nacionais que controlam o desflorestamento na Amazônia e outras florestas.
Os defensores do acordo querem cortar entre 4,5 bilhões de toneladas e 8,8 bilhões de toneladas de carbono por ano com a redução do desmatamento até 2030. Além disso, Reino Unido, Alemanha e Noruega se comprometaram em doar nos próximos anos o equivalente a R$ 2,7 bilhões para países com iniciativas voltadas à contenção do desmate.
O compromisso englobaria ainda ações de empresas exploradoras de recursos naturais, como as fabricantes de óleo de palma e de alimentos em geral, além de englobar a ajuda dos povos indígenas para dar suporte aos programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal).
De acordo com Ban Ki-moon, as ações anunciadas governos, empresas, bancos e sociedade civil mostram que há muitos parceiros ansiosos em enfrentar juntos a mudança climática.
Leia mais aqui:

A presidente Dilma Rousseff durante discurso na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (23) (Foto: Mike Segar/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursa nesta terça-feira (23) durante a Cúpula do Clima na ONU, em Nova York (Foto: REUTERS/Mike Segar)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)

O ator Leonardo Di Caprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática (Foto: Timothy A. Clary/AFP)
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/20 ... -2030.html" onclick="window.open(this.href);return false;
24/09/2014 08h47 - Atualizado em 24/09/2014 09h14
Cúpula do Clima quer arrecadar US$ 200 bi até 2015 para reduzir emissões
Líderes mundiais mostram compromisso, mas sem anúncios concretos.
Brasil não assinou acordo global que quer zerar desmatamento até 2030.
Do G1, em São Paulo

Cúpula do Clima 2014 discutiu aquecimento global na sede da ONU em Nova York (Foto: Reprodução/GloboNews)
Os líderes mundiais se comprometeram nesta terça-feira (23) na Cúpula do Clima, realizada em Nova York, a aumentar os esforços para conter a "crescente" ameaça do aquecimento global. Porém, o encontro teve poucos resultados concretos.
De acordo com o resumo final divulgado pelas Nações Unidas, foi formada uma coalizão entre governos, setor financeiro, bancos de desenvolvimento e líderes da sociedade civil para mobilizar US$ 200 bilhões em investimentos voltados à redução das emissões de carbono até o fim de 2015.
Um dos destaques do encontro foi a criação da “Declaração de Nova York sobre Florestas”, que prevê reduzir pela metade o desmatamento até 2020 e zerá-lo até 2030. Segundo a ONU, 150 parceiros assinaram o documento, incluindo 28 governos, 35 empresas, 16 grupos indígenas e 45 ONGs e grupos da sociedade civil. No entanto, o Brasil não aceitou o acordo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, tinha dito nesta segunda-feira à agência Associated Press que o país não fora “convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração. Em vez disso, segundo ela, o país recebeu uma cópia do texto da ONU, que pediu para aprová-lo sem a permissão de sugerir qualquer alteração.
O Itamaraty informou que o documento não é da ONU, mas dos países que o assinaram, e que o texto necessitava de melhorias, por isso o Brasil optou por não assinar.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursa nesta terça-feira (23) durante a Cúpula do Clima na ONU, em Nova York (Foto: REUTERS/Mike Segar)
Promessas
"Há uma questão que marcará este século de modo mais espetacular do que em todos os outros: trata-se da ameaça urgente e crescente das mudanças climáticas", disse o presidente americano, Barack Obama, no encontro que contou com a presença de aproximadamente 120 chefes de Estado e de governo na sede da ONU.
Obama pediu um acordo mundial "ambicioso" nas negociações previstas para dezembro de 2015 em Paris, e admitiu que os Estados Unidos e a China têm uma "responsabilidade especial de liderança" por serem "as duas maiores economias e emissoras de gases de efeito estufa".
A ONU quer limitar o aquecimento global a 2ºC em comparação com a era pré-industrial, mas muitos cientistas afirmam que, considerados os níveis de emissões de gases do efeito estufa, as temperaturas terão aumentado 4ºC até o final do século 21.
No fim do dia, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou que os Estados-membros tinham se comprometido a contribuir com US$ 2,3 bilhões para seu Fundo Verde para o clima, criado na Cúpula de Copenhague em 2009 para enfrentar as consequências do aquecimento global.
Leia mais aqui:
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/20 ... ssoes.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Por outro lado, algumas vozes dissonantes afirmam que o aquecimento global seria na verdade um fenômeno natural e ocorreria periodicamente, de forma cíclica, contrariando todo o discurso de quem defende os perigos da emissão de carbono na atmosfera. Eles entendem que a emissão de carbono não seria prejudicial ao planeta, que produz ele mesmo o referido gás em escala muito maior do que o ser humano é capaz de lançar na atmosfera.
Esses pesquisadores concordam com o fato de que o processo de urbanização dos grandes centros eleva a temperatura naquele espaço, de maneira localizada, mas entendem que isso não altera a temperatura do planeta de maneira global. Defendem ainda que o desmatamento em determinadas regiões não seria capaz de alterar o calendário de chuvas no local, visto que elas seriam provocadas pela conjunção dos ventos com o oceano, não se relacionando com a existência de florestas ou matas. Para eles, as chuvas criam o espaço verde e não o contrário.
Professor da USP: "AQUECIMENTO GLOBAL É FARSA" no Jô Soares
Mitos e Verdades - Climatologia - 27/08/2012
As Mentiras do Aquecimento Global - Luiz Carlos Molion - Programa 3A1-HD
E agora, quem diz a verdade?
Há poucos meses, a ONU reuniu líderes mundiais numa tentativa de aprovar compromissos para conter os prejuízos climáticos provocados pelas emissões de carbono.
23/09/2014 15h00 - Atualizado em 23/09/2014 18h03
Cúpula do Clima cria plano para zerar desmatamento no mundo até 2030
Principais resultados do encontro em Nova York foram divulgados nesta terça.
Governo brasileiro diz que não foi convidado a participar do documento.
Do G1, em São Paulo
O acordo para redução do desmatamento das florestas no mundo foi um dos principais resultados da Cúpula do Clima, que acontece nesta terça-feira (23), na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.
A "Declaração de Nova York sobre florestas" prevê reduzir pela metade o desmatamento no planeta até 2020 e zerá-lo até 2030.
Em entrevista à Associated Press, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo brasileiro “não foi convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração e que o Brasil temia que o texto pudesse colidir com leis nacionais que controlam o desflorestamento na Amazônia e outras florestas.
Os defensores do acordo querem cortar entre 4,5 bilhões de toneladas e 8,8 bilhões de toneladas de carbono por ano com a redução do desmatamento até 2030. Além disso, Reino Unido, Alemanha e Noruega se comprometaram em doar nos próximos anos o equivalente a R$ 2,7 bilhões para países com iniciativas voltadas à contenção do desmate.
O compromisso englobaria ainda ações de empresas exploradoras de recursos naturais, como as fabricantes de óleo de palma e de alimentos em geral, além de englobar a ajuda dos povos indígenas para dar suporte aos programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal).
De acordo com Ban Ki-moon, as ações anunciadas governos, empresas, bancos e sociedade civil mostram que há muitos parceiros ansiosos em enfrentar juntos a mudança climática.
Leia mais aqui:
Spoiler:

A presidente Dilma Rousseff durante discurso na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (23) (Foto: Mike Segar/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursa nesta terça-feira (23) durante a Cúpula do Clima na ONU, em Nova York (Foto: REUTERS/Mike Segar)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)

O ator Leonardo Di Caprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática (Foto: Timothy A. Clary/AFP)
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/20 ... -2030.html" onclick="window.open(this.href);return false;
24/09/2014 08h47 - Atualizado em 24/09/2014 09h14
Cúpula do Clima quer arrecadar US$ 200 bi até 2015 para reduzir emissões
Líderes mundiais mostram compromisso, mas sem anúncios concretos.
Brasil não assinou acordo global que quer zerar desmatamento até 2030.
Do G1, em São Paulo

Cúpula do Clima 2014 discutiu aquecimento global na sede da ONU em Nova York (Foto: Reprodução/GloboNews)
Os líderes mundiais se comprometeram nesta terça-feira (23) na Cúpula do Clima, realizada em Nova York, a aumentar os esforços para conter a "crescente" ameaça do aquecimento global. Porém, o encontro teve poucos resultados concretos.
De acordo com o resumo final divulgado pelas Nações Unidas, foi formada uma coalizão entre governos, setor financeiro, bancos de desenvolvimento e líderes da sociedade civil para mobilizar US$ 200 bilhões em investimentos voltados à redução das emissões de carbono até o fim de 2015.
Um dos destaques do encontro foi a criação da “Declaração de Nova York sobre Florestas”, que prevê reduzir pela metade o desmatamento até 2020 e zerá-lo até 2030. Segundo a ONU, 150 parceiros assinaram o documento, incluindo 28 governos, 35 empresas, 16 grupos indígenas e 45 ONGs e grupos da sociedade civil. No entanto, o Brasil não aceitou o acordo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, tinha dito nesta segunda-feira à agência Associated Press que o país não fora “convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração. Em vez disso, segundo ela, o país recebeu uma cópia do texto da ONU, que pediu para aprová-lo sem a permissão de sugerir qualquer alteração.
O Itamaraty informou que o documento não é da ONU, mas dos países que o assinaram, e que o texto necessitava de melhorias, por isso o Brasil optou por não assinar.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursa nesta terça-feira (23) durante a Cúpula do Clima na ONU, em Nova York (Foto: REUTERS/Mike Segar)
Promessas
"Há uma questão que marcará este século de modo mais espetacular do que em todos os outros: trata-se da ameaça urgente e crescente das mudanças climáticas", disse o presidente americano, Barack Obama, no encontro que contou com a presença de aproximadamente 120 chefes de Estado e de governo na sede da ONU.
Obama pediu um acordo mundial "ambicioso" nas negociações previstas para dezembro de 2015 em Paris, e admitiu que os Estados Unidos e a China têm uma "responsabilidade especial de liderança" por serem "as duas maiores economias e emissoras de gases de efeito estufa".
A ONU quer limitar o aquecimento global a 2ºC em comparação com a era pré-industrial, mas muitos cientistas afirmam que, considerados os níveis de emissões de gases do efeito estufa, as temperaturas terão aumentado 4ºC até o final do século 21.
No fim do dia, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou que os Estados-membros tinham se comprometido a contribuir com US$ 2,3 bilhões para seu Fundo Verde para o clima, criado na Cúpula de Copenhague em 2009 para enfrentar as consequências do aquecimento global.
Leia mais aqui:
Spoiler:
Por outro lado, algumas vozes dissonantes afirmam que o aquecimento global seria na verdade um fenômeno natural e ocorreria periodicamente, de forma cíclica, contrariando todo o discurso de quem defende os perigos da emissão de carbono na atmosfera. Eles entendem que a emissão de carbono não seria prejudicial ao planeta, que produz ele mesmo o referido gás em escala muito maior do que o ser humano é capaz de lançar na atmosfera.
Esses pesquisadores concordam com o fato de que o processo de urbanização dos grandes centros eleva a temperatura naquele espaço, de maneira localizada, mas entendem que isso não altera a temperatura do planeta de maneira global. Defendem ainda que o desmatamento em determinadas regiões não seria capaz de alterar o calendário de chuvas no local, visto que elas seriam provocadas pela conjunção dos ventos com o oceano, não se relacionando com a existência de florestas ou matas. Para eles, as chuvas criam o espaço verde e não o contrário.
Professor da USP: "AQUECIMENTO GLOBAL É FARSA" no Jô Soares
Mitos e Verdades - Climatologia - 27/08/2012
As Mentiras do Aquecimento Global - Luiz Carlos Molion - Programa 3A1-HD
E agora, quem diz a verdade?