YAMATO O maior navio de guerra ja construído na história
Enviado: 09 Out 2019 12:20
Couraçado Yamato - O Navio de Guerra Mais Poderoso da História
O navio de guerra japonês Yamato foi construído em 1937, mas ele só passou a participar da guerra após o ataque a Pearl Harbor, em 1941. Ele foi um dos dois navios que fizeram parte da classe Yamato de navios japoneses, o outro sendo o Musashi, que era ligeiramente menor. Ainda assim, ambos foram os maiores e mais pesados navios de guerra já feitos, e foram importantes para o decorrer da Segunda Guerra Mundial. Seu nome é devido a província de Yamato, no Japão. A construção de um navio gigantesco como o Yamato tinha o propósito de desafiar diretamente a marinha americana, que era numericamente maior que a japonesa, além de ser sua principal rival. Visando combater a quantidade com a qualidade, o Yamato acabou se transformando no navio de comando da Frota Combinada Japonesa.

O Yamato era equipado com 9 canhões de calibe 46cm, os maiores já equipados em um navio de guerra, cada um pesando 147 toneladas e tendo 21 metros, com um alcance de 42km. A sua bateria secundária era composta por 12 canhões de calibre 155mm, e mais 12 de 127mm. Ao todo, o navio tinha 256m de largura e pesava 71659 toneladas com seus compartimentos completos. Quando ela se tornou o navio de comando da Frota Combinada Japonesa, seu almirante passou a ser Isoroku Yamamoto, um dos mais renomados líderes militares japoneses e veterano da Guerra Russo-Japonesa. Após um período de testes apressado, a Yamato participou da Batalha de Midway. O que era para ser uma estreia gloriosa, no entanto, acabou se convertendo em um dos maiores desastres da história militar japonesa, já que os americanos sabiam de toda a sua estratégia e a repeliram com maestria. O navio, no entanto, não participou da batalha, já que estava distante de seu epicentro. A Yamato, então, recebeu ordens de voltar para o Japão, onde ficou o resto do ano, viajando somente para fazer reparos e atualizações. Por causa disso, a tripulação dos destróieres e de outros cruzadores apelidaram o navio de "Hotel Yamato". Apenas em agosto de 1943 foi que o navio saiu da inércia novamente, para interceptar uma força tarefa americana. Ainda assim, sem ver nenhum combate, o navio voltou para o porto logo naquele mesmo mês. O Yamato e seu navio-irmão, o Musashi, passaram a atuar como transporte de tropas até junho de 1944, quando finalmente foi empregado na Batalha do Mar Filipino. A única contribuição da Yamato para essa batalha, no entanto, foi disparar acidentalmente contra os aviões japoneses que estavam retornando. A Yamato viu ação novamente na Batalha do Golfo de Leyte. Foi durante essa batalha que a Musashi foi afundada, mas mesmo tomando danos consideráveis, sendo atacado por vários submarinos e navios americanos, o Yamato permaneceu de pé. Os canhões do Yamato acertaram o USS Gambier Bay, que escoltava um porta-aviões, mas o navio teve de se afastar da batalha para desviar de torpedos lançados contra ele. A próxima missão da Yamato seria a Operação Ten-Go, que também viria a ser a sua última. A Operação Ten-Go, que começou em 7 de abril de 1945, era um plano da marinha japonesa de usar o restante de sua marinha para tentar recapturar Okinawa, que estava na mão dos americanos. A Yamato serviria como o principal navio da operação, e após a conquista, seria usada como bateria naval para repelir os ataques americanos até ele ser destruído. Os americanos, no entanto, interceptaram os planos da operação, e sabiam de todos os seus detalhes.

Preparados para o ataque, os americanos focaram todos os seus esforços para impedir que a Yamato chegasse perto de Okinawa, e logo 6 navios ficaram contra o couraçado japonês. Não demorou muito para que o Yamato estivesse cercado, mas ele só foi atingido quase 3 horas após o início da batalha, em 12:41. Após ser bombardeada várias vezes, 3 das quais foram significantemente danosos, a partir das 13:00 ela passou a ser atacada pelos aviões americanos, cuja mera presença numérica já sobrepujava todas as armas anti-aéreas que o navio possuía. Foi atacado por mais de 380 aviões norte-americanos, afundando depois de horas de batalhas a 200km ao norte de Okinawa. Submarinos também se aproximaram, lançando torpedos contra o navio, no que se desenrolou para ser o terceiro e mais fatal ataque. Quando um torpedo acertou a sala de máquinas, a quantidade de água ficou insuportável para o navio, e o capitão Aruga Kosaku deu a ordem de abandonar o navio. Pouco depois, o navio capotou e afundou, e durante esse processo seu paiol de munição explodiu, causando uma nuvem de fumaça que foi vista a 160km de distância. Ao todo, dos 3332 tripulantes do navio, 3055 morreram durante o naufrágio, incluindo o almirante geral da frota, Seiichi Ito e o capitão do navio, Kosaku Aruga. Os vestígios do navio só foram redescobertos em 1982, após uma expedição no Mar da China Meridional, mas só foram identificados como sendo do Yamato em 1984, por um dos homens que projetou o navio. Em 2015, o Partido Liberal Democrático japonês iniciou uma campanha para avaliar se era possível resgatar o navio, e também resgatar os corpos daqueles que morreram durante o naurfrágio. O Yamato teve uma poderosa significância cultural para o Japão, que permaneceu durante toda a extensão da guerra. Por ser usado metaforicamente como um termo para o Japão, a população geral teve a crença de que a destruição do navio sinalizou o crepúsculo do Império Japonês. Não só isso, mas os japoneses acreditavam que a guerra poderia ser vencida enquanto o navio estivesse de pé. O impacto cultural do navio é demonstrado na série de animação Space Battleship Yamato, de 1974, em que o navio é resgatado e convertido em uma nave espacial para lutar contra uma ameaça alienígena. O Museu Yamato foi fundado em 2005 no Japão e, por mais que seu foco seja ilustrar os navios da Era Meiji, ele dá uma atenção especial para o gigantesco navio de guerra. Dessa forma, o legado do Yamato ainda causa uma pesada impressão na cultura japonesa, décadas após o seu afundamento e o fim da guerra.

O navio de guerra japonês Yamato foi construído em 1937, mas ele só passou a participar da guerra após o ataque a Pearl Harbor, em 1941. Ele foi um dos dois navios que fizeram parte da classe Yamato de navios japoneses, o outro sendo o Musashi, que era ligeiramente menor. Ainda assim, ambos foram os maiores e mais pesados navios de guerra já feitos, e foram importantes para o decorrer da Segunda Guerra Mundial. Seu nome é devido a província de Yamato, no Japão. A construção de um navio gigantesco como o Yamato tinha o propósito de desafiar diretamente a marinha americana, que era numericamente maior que a japonesa, além de ser sua principal rival. Visando combater a quantidade com a qualidade, o Yamato acabou se transformando no navio de comando da Frota Combinada Japonesa.

O Yamato era equipado com 9 canhões de calibe 46cm, os maiores já equipados em um navio de guerra, cada um pesando 147 toneladas e tendo 21 metros, com um alcance de 42km. A sua bateria secundária era composta por 12 canhões de calibre 155mm, e mais 12 de 127mm. Ao todo, o navio tinha 256m de largura e pesava 71659 toneladas com seus compartimentos completos. Quando ela se tornou o navio de comando da Frota Combinada Japonesa, seu almirante passou a ser Isoroku Yamamoto, um dos mais renomados líderes militares japoneses e veterano da Guerra Russo-Japonesa. Após um período de testes apressado, a Yamato participou da Batalha de Midway. O que era para ser uma estreia gloriosa, no entanto, acabou se convertendo em um dos maiores desastres da história militar japonesa, já que os americanos sabiam de toda a sua estratégia e a repeliram com maestria. O navio, no entanto, não participou da batalha, já que estava distante de seu epicentro. A Yamato, então, recebeu ordens de voltar para o Japão, onde ficou o resto do ano, viajando somente para fazer reparos e atualizações. Por causa disso, a tripulação dos destróieres e de outros cruzadores apelidaram o navio de "Hotel Yamato". Apenas em agosto de 1943 foi que o navio saiu da inércia novamente, para interceptar uma força tarefa americana. Ainda assim, sem ver nenhum combate, o navio voltou para o porto logo naquele mesmo mês. O Yamato e seu navio-irmão, o Musashi, passaram a atuar como transporte de tropas até junho de 1944, quando finalmente foi empregado na Batalha do Mar Filipino. A única contribuição da Yamato para essa batalha, no entanto, foi disparar acidentalmente contra os aviões japoneses que estavam retornando. A Yamato viu ação novamente na Batalha do Golfo de Leyte. Foi durante essa batalha que a Musashi foi afundada, mas mesmo tomando danos consideráveis, sendo atacado por vários submarinos e navios americanos, o Yamato permaneceu de pé. Os canhões do Yamato acertaram o USS Gambier Bay, que escoltava um porta-aviões, mas o navio teve de se afastar da batalha para desviar de torpedos lançados contra ele. A próxima missão da Yamato seria a Operação Ten-Go, que também viria a ser a sua última. A Operação Ten-Go, que começou em 7 de abril de 1945, era um plano da marinha japonesa de usar o restante de sua marinha para tentar recapturar Okinawa, que estava na mão dos americanos. A Yamato serviria como o principal navio da operação, e após a conquista, seria usada como bateria naval para repelir os ataques americanos até ele ser destruído. Os americanos, no entanto, interceptaram os planos da operação, e sabiam de todos os seus detalhes.

Preparados para o ataque, os americanos focaram todos os seus esforços para impedir que a Yamato chegasse perto de Okinawa, e logo 6 navios ficaram contra o couraçado japonês. Não demorou muito para que o Yamato estivesse cercado, mas ele só foi atingido quase 3 horas após o início da batalha, em 12:41. Após ser bombardeada várias vezes, 3 das quais foram significantemente danosos, a partir das 13:00 ela passou a ser atacada pelos aviões americanos, cuja mera presença numérica já sobrepujava todas as armas anti-aéreas que o navio possuía. Foi atacado por mais de 380 aviões norte-americanos, afundando depois de horas de batalhas a 200km ao norte de Okinawa. Submarinos também se aproximaram, lançando torpedos contra o navio, no que se desenrolou para ser o terceiro e mais fatal ataque. Quando um torpedo acertou a sala de máquinas, a quantidade de água ficou insuportável para o navio, e o capitão Aruga Kosaku deu a ordem de abandonar o navio. Pouco depois, o navio capotou e afundou, e durante esse processo seu paiol de munição explodiu, causando uma nuvem de fumaça que foi vista a 160km de distância. Ao todo, dos 3332 tripulantes do navio, 3055 morreram durante o naufrágio, incluindo o almirante geral da frota, Seiichi Ito e o capitão do navio, Kosaku Aruga. Os vestígios do navio só foram redescobertos em 1982, após uma expedição no Mar da China Meridional, mas só foram identificados como sendo do Yamato em 1984, por um dos homens que projetou o navio. Em 2015, o Partido Liberal Democrático japonês iniciou uma campanha para avaliar se era possível resgatar o navio, e também resgatar os corpos daqueles que morreram durante o naurfrágio. O Yamato teve uma poderosa significância cultural para o Japão, que permaneceu durante toda a extensão da guerra. Por ser usado metaforicamente como um termo para o Japão, a população geral teve a crença de que a destruição do navio sinalizou o crepúsculo do Império Japonês. Não só isso, mas os japoneses acreditavam que a guerra poderia ser vencida enquanto o navio estivesse de pé. O impacto cultural do navio é demonstrado na série de animação Space Battleship Yamato, de 1974, em que o navio é resgatado e convertido em uma nave espacial para lutar contra uma ameaça alienígena. O Museu Yamato foi fundado em 2005 no Japão e, por mais que seu foco seja ilustrar os navios da Era Meiji, ele dá uma atenção especial para o gigantesco navio de guerra. Dessa forma, o legado do Yamato ainda causa uma pesada impressão na cultura japonesa, décadas após o seu afundamento e o fim da guerra.
