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Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:07
por PHDookie
ete países ao redor do mundo foram – ou continuam sendo – abalados nas últimas semanas por protestos de grande porte e que, em geral, resultam em confrontos violentos.

São manifestações que começaram por motivos bastante específicos, mas que acabam por refletir a insatisfação da população com a situação geral de seu país, um descontentamento com a classe política e aqueles que ocupam o poder.

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Mesmo em situações nas quais o governo volta atrás em uma decisão – como na tarifa de metrô do Chile, na lei de extradição de Hong Kong ou no imposto sobre mensagens do Líbano – o povo decide permanecer nas ruas, adotando novas pautas e englobando uma série de novas reivindicações.

Veja a seguir como começaram, o que exigem e o que provocaram os protestos em cada um desses países.

Chile
Ônibus queimado nna Rua Monjitas, bairro Bellas Artes em Santiago do Chile — Foto: Adriane Schultz/G1Ônibus queimado nna Rua Monjitas, bairro Bellas Artes em Santiago do Chile — Foto: Adriane Schultz/G1
Ônibus queimado nna Rua Monjitas, bairro Bellas Artes em Santiago do Chile — Foto: Adriane Schultz/G1

A mais recente onda de protestos violentos teve início no Chile na sexta-feira (19), após dias de manifestações menores. Após um aumento de 30 pesos (equivalente a R$ 0,17) no preço das tarifas do metrô de Santiago, milhares de pessoas derrubaram portões, quebraram catracas e passaram sem bilhete pelos controles de acesso. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os protestos tiveram uma escalada com saques e depredações em várias cidades do país. No sábado, o governo decretou Estado de Emergência por 15 dias e o exército foi às ruas pela primeira vez desde a ditadura de Augusto Pinochet. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o aumento da tarifa do metrô, mas os protestos continuam. Mais de 1.400 pessoas foram detidas e 11 morreram em decorrência dos distúrbios.

Líbano
Imagem de manifestação em Beirute, no Líbano, no dia 18 de outubro de 2019 — Foto: Mohamed Azakir/ReutersImagem de manifestação em Beirute, no Líbano, no dia 18 de outubro de 2019 — Foto: Mohamed Azakir/Reuters
Imagem de manifestação em Beirute, no Líbano, no dia 18 de outubro de 2019 — Foto: Mohamed Azakir/Reuters

No dia 17 de outubro, o governo libanês anunciou que pretendia criar um imposto para as ligações feitas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. A medida foi rapidamente cancelada por pressão de manifestações. Mas a irritação dos libaneses foi canalizada em seguida para a situação econômica e política em geral, em um país onde mais de 25% da população vive abaixo da linha da pobreza. O primeiro-ministro Saad al-Hariri acabou anunciando que apoiará eleições parlamentares antecipadas, caso os manifestantes assim exijam.

Hong Kong
Manifestantes pró-democracia usam seus celulares para iluminar a corrente humana que eles formaram em ponto turístico de Hong Kong conhecido como 'Pico' — Foto: Kin Cheung/APManifestantes pró-democracia usam seus celulares para iluminar a corrente humana que eles formaram em ponto turístico de Hong Kong conhecido como 'Pico' — Foto: Kin Cheung/AP
Manifestantes pró-democracia usam seus celulares para iluminar a corrente humana que eles formaram em ponto turístico de Hong Kong conhecido como 'Pico' — Foto: Kin Cheung/AP

As mais longas manifestações em andamento acontecem no território semiautônomo asiático há quatro meses, desde que foi anunciado um projeto de lei que permitiria a extradição de pessoas para a China. Após intensa pressão, o governo local concordou em suspender e, depois, retirar de vez o projeto de pauta. Mas já era tarde. A essa altura, as reivindicações tinham crescido e envolviam mais democracia e responsabilidade policial, além da renúncia da chefe-executiva local, Carrie Lam. As manifestações começaram pacíficas, reunindo sempre milhares de pessoas, incluindo famílias com crianças e idosos, mas passaram a sofrer repressão cada vez mais agressiva.

Catalunha (Espanha)
Manifestação contra a condenação de líderes separatistas em Barcelona, nesta quarta-feira (16) — Foto: Albert Gea/ReutersManifestação contra a condenação de líderes separatistas em Barcelona, nesta quarta-feira (16) — Foto: Albert Gea/Reuters
Manifestação contra a condenação de líderes separatistas em Barcelona, nesta quarta-feira (16) — Foto: Albert Gea/Reuters

Em 2017, um referendo sobre a independência da região espanhola foi considerado inválido pela Espanha, que dissolveu o Parlamento catalão. Este ano, nove líderes do movimento separatista foram julgados e, em 14 de outubro, condenados a penas que vão de 9 a 13 anos. A reação veio no mesmo dia, com manifestantes entrando em confronto com a polícia e ocupando o aeroporto El Prat, em Barcelona, provocando o cancelamento de mais de 100 voos. A partir de então, manifestações diárias culminaram em uma greve geral no dia 18, quando 525 mil pessoas participaram de marchas que se encontraram na capital catalã.

Haiti
Manifestantes marcham durante protesto exigindo a renúncia do presidente Jovenel Moïse, em Porto Principe, no Haiti, na sexta-feira (11) — Foto: Reuters/Andres Martinez CasaresManifestantes marcham durante protesto exigindo a renúncia do presidente Jovenel Moïse, em Porto Principe, no Haiti, na sexta-feira (11) — Foto: Reuters/Andres Martinez Casares
Manifestantes marcham durante protesto exigindo a renúncia do presidente Jovenel Moïse, em Porto Principe, no Haiti, na sexta-feira (11) — Foto: Reuters/Andres Martinez Casares

Desde setembro, milhares de manifestantes saem às ruas pedindo a renúncia do presidente Jovenel Moïse, acusado de participação em um escândalo de corrupção que envolve o ex-presidente Michel Martelly, o antecessor que o indicou para o cargo. Os protestos se tornaram violentos e pelo menos 20 pessoas já tinham morrido e quase 200 ficaram feridas até o dia 10 de outubro. Empresas e lojas permanecem fechadas e crianças estão sem aulas há semanas. Também faltam produtos básicos no país mais pobre das Américas.

Equador
Manifestante agita a bandeira do Equador durante um protesto contra as medidas de austeridade do presidente Lenin Moreno em Quito, no Equador. — Foto: Henry Romero / ReutersManifestante agita a bandeira do Equador durante um protesto contra as medidas de austeridade do presidente Lenin Moreno em Quito, no Equador. — Foto: Henry Romero / Reuters
Manifestante agita a bandeira do Equador durante um protesto contra as medidas de austeridade do presidente Lenin Moreno em Quito, no Equador. — Foto: Henry Romero / Reuters

O país enfrentou em outubro 11 dias de violentos protestos e estradas bloqueadas depois que o presidente Lenín Moreno anunciou o fim de um subsídio aos combustíveis que já durava 40 anos, causando um aumento de até 123% nos preços, parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o FMI. Em reação às primeiras manifestações, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. Mas as medidas não contiveram as manifestações. Os distúrbios deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública. No dia 14 de outubro, o presidente, após se reunir com lideranças indígenas, anunciou que iria revogar a medida que cortava o subsídio.

Iraque

Manifestantes se reúnem em protesto durante toque de recolher, em Bagdá, no Iraque, na noite de quinta-feira (3) — Foto: Reuters/Thaier Al-SudaniManifestantes se reúnem em protesto durante toque de recolher, em Bagdá, no Iraque, na noite de quinta-feira (3) — Foto: Reuters/Thaier Al-Sudani
Manifestantes se reúnem em protesto durante toque de recolher, em Bagdá, no Iraque, na noite de quinta-feira (3) — Foto: Reuters/Thaier Al-Sudani

No dia 1º de outubro, milhares de iraquianos saíram às ruas para exigir a saída do governo, acusado de corrupção. Em pouco mais de uma semana, o saldo de mortos passou de 100, com 6 mil feridos. Na capital Bagdá, o centro dos protestos foi a Praça Tahrir, onde a polícia reprimiu a população a tiros, mas também houve concentrações de milhares de pessoas em Diwaniyah e Nasiriyah, no sul. Os protestos contra o governo de Adel Abdel Mahdi, no poder há apenas um ano, foram organizados principalmente através de redes sociais, e por isso o acesso à internet foi bloqueado em três quartos do país durante dias. Os iraquianos se queixam principalmente da corrupção, do desemprego e da decadência dos serviços públicos.

fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019 ... ivos.ghtml

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:15
por kyo_spirit
Bate aquela dúvida, essa sequência de protestos é algo diferente do q acontece corriqueiramente? Ou é apenas o fato de q a mídia está dando muito mais destaque nesse momento?

Hmmm qtos posts será q vai demorar p quebrarem seu pedido de "sem partidarismo"?? Aposto em 3

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:45
por Thief
Isso é obra do Coringa :ymparty:

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:48
por marofa
Petismo sendo espalhado pelo mundo, sao protestos criados pelo george soros

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:52
por FL28
Eu acho q a galera q dirige esses países acabam meio q se descolando da realidade local... Aí qdo é pra cortar alguma despesa ou qualquer outra coisa não encostam em nada relacionado a classe política... Vida do povão no geral eh sofrida, aí vem esses FDP e bota bem no rabo da massa... Uma hora a galera fica de saco cheio. Mas acho q vão dar um jeito de acalmar esses protestos na maior parte dos países e no fim não vai dar em nada... Quando a água bate na bunda eles fazem o óbvio

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 11:58
por JackmAtAll
Se considerar a quantidade de países que tem no mundo nada de anormal.
marofa escreveu:
23 Out 2019 11:48
Petismo sendo espalhado pelo mundo, sao protestos criados pelo george soros
Vc já ouviu falar da iniciativa reptilianos?

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 12:11
por Paulo J.
Mestrão Olavo já falou a real. Não existe mais protestos espontâneos. Geralmente são forças politicas ligadas ao próprio Estado que começam a coisa. E a mídia cria a narrativa que lhe convêm(como fez com a Primavera Árabe).

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 12:35
por Anônimo
O engraçado é que a América Latina toda vem passando por uma onda de protestos. Se o governante é de esquerda, trata-se de um golpe armado pelas elites. Ex: Venezuela, Brasil (2013) e Argentina (gov. Kirchner). Quando o governo é de direita ou supostamente de direita, os protestos são contra as políticas neoliberais. Ex: Brasil (Temer e Bolsonaro), Argentina (Macri), Equador (o presidente tbm é de esquerda, mas só tentou colocar as contas públicas em ordem e acabar com uns subsídios absurdos) e agora o Chile.

Na França tem protesto toda hora. Na Espanha tem a questão separatista, mas o desemprego entre os jovens é algo absurdo. O ser humano é um eterno insatisfeito e sempre irá reclamar de alguma coisa com mais ênfase em algum momento. O aumento de passagem no Chile foi insignificante, mas havia demandas reprimidas. As pessoas sempre querem mais direitos e benefícios, mas ninguém quer pagar pelos mesmos.

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 12:55
por marofa
JackmAtAll escreveu:
23 Out 2019 11:58
Se considerar a quantidade de países que tem no mundo nada de anormal.



Vc já ouviu falar da iniciativa reptilianos?
Ja ouvi falar superficialmente, vou procurar bons videos no youtube pra me informar

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 14:01
por ruud
Thief escreveu:
23 Out 2019 11:45
Isso é obra do Coringa :ymparty:
Líbano Chile Hong Kong Inglaterra
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Iraque - Marcado para 25/10

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 17:42
por Big Jaw
Pararam os protestos na Venezuela e Nicaragua?

Deve ter mais um monte.

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 17:50
por MAU
Estranhamente ocorrendo na Primavera igual aquela Árabe....

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 17:50
por Pavão
Minha tia e primas moram no Chile, em Santiago... perguntei hoje mesmo para elas o que estava acontecendo... elas me disseram que o aumento da passagem na verdade foi a gota d"água, mas a revolta é por tudo... salário mínimo, salario dos deputados, metro... etc...
Continua uma bagunça e elas não estão conseguindo ir trabalhar... praticamente tudo fechado ainda!!!

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 23 Out 2019 18:10
por Big Jaw
MAU escreveu:
23 Out 2019 17:50
Estranhamente ocorrendo na Primavera igual aquela Árabe....
Mas em varios lugares está acontecendo no outono
:)

Re: Onda de Protestos pelo Mundo, o que acham?Coincidência ou algo maior?(Sem partidarismo por favor)

Enviado: 24 Out 2019 10:32
por MAU
Big Jaw escreveu:
23 Out 2019 18:10
Mas em varios lugares está acontecendo no outono
:)
Foi zueira, eu ia fazer outro post mas acabei esquecendo.