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Homicídio teve repercussão na cidade pela motivação fútil. O homem entregou a filha de seis meses do casal ao pai, contou sobre o crime e fugiu da cidade.

O comerciante Sérgio Araújo do Carmo foi condenado por júri popular a 18 anos de prisão pela morte da ex-mulher, em setembro de 2006, na cidade de Nova Crixás, no norte de Goiás. A denúncia contra ele pediu punição por homicídio qualificado com motivo fútil, pois Sérgio matou a ex-mulher Elivane Dutra de Oliveira a tiros por ter visto seu nome em uma "lista de cornos" que circulava no município.

No dia 6 de setembro de 2006, circulou na cidade a denominada “lista dos que foram e que são os maiores cornos assumidos de Nova Crixás”, incluindo o nome do comerciante, segundo o Ministério Público de Goiás, que atuou no júri popular como acusação.

Crime
Sérgio Araújo estava em seu comércio durante à tarde, quando recebeu a lista e tomou conhecimento de que seu nome estava inscrito. O homem não comentou nada com a mulher, à época, embora estivesse envergonhado, segundo o MP.

O comerciante foi jogar bola no dia do homicídio, por volta de 18h, com amigos. No campo, a lista dominou as conversas e sua suposta repercussão na cidade.

Segundo o MP, ao final do jogo, o homem voltou para casa e começou a discutir com a mulher. Revoltado, ele pegou a arma em casa e atirou contra Elivane. O casamento durou três anos e eles tiveram uma filha de seis meses, que foi entregue por ele na casa do pai, após contar sobre o crime e fugir da cidade.

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2 ... ixas.ghtml

Mas ele era corno mesmo?

Agora vão comentar: "além de corno é assassino."

Vai recorrer em liberdade por mais uns 10 anos.

Pior que o tempo em que respondeu em liberdade já conta pro cumprimento da pena

Mas ele assinou pelo menos?

SUICIDAL escreveu: ↑

16 Fev 2020 17:51

Certeza? Me explica ai, que estou por fora. Pensei que era só nos casos de prisão provisória sei lá....

Não manjo. Foi o que li aqui mesmo no fórum em outro caso.

SUICIDAL escreveu: ↑

16 Fev 2020 17:51

Certeza? Me explica ai, que estou por fora. Pensei que era só nos casos de prisão provisória sei lá....

Isso não existe.... só no caso de prisão preventiva ou temporária.

Olha o que da fazer uma lista de cornos. Se tivesse ficado anonimo, a mulher tava viva ate hoje.

Tartaruga escreveu: ↑

16 Fev 2020 21:35

Olha o que da fazer uma lista de cornos. Se tivesse ficado anonimo, a mulher tava viva ate hoje.

O problema é não ter cartório igual aqui. Quem reconheceu firma pra por o nome do cara na lista?

Rapaz, parece que se o cara não puder sair do país e tiver que ficar à disposição da justiça, rola de reduzir pena mesmo. Mas posso te compreendido tudo errado, como de costume. Hahaha

SUICIDAL escreveu: ↑

16 Fev 2020 23:23

Isso. Quis dizer isso mesmo, mas, a linha de raciocínio é esta mesmo?

Foi exatamente no sentido que você colocou. Tem que estar efetivamente PRESO pra comutar a pena.

SUICIDAL escreveu: ↑

16 Fev 2020 12:43

Problema é ter ficado este tempo todo em liberdade, em muitos casos, ficam como presos provisórios e assim que a sentença tarfia chega, computa-se o tempo em reclusos e faz a remição da pena.

Usam o nome detração pro desconto da pena cumprida em caráter provisório, e remição pra diminuição através do trabalho/estudo né..

Em relação a ter esse desconto com o sujeito em liberdade, não existe, como o Bruno entendeu.

Talvez ele tenha confundido com a suspensão condicional do processo, pena..