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tem um usuario aqui que tem uma assinatura perfeita, diz algo como "ninguem nasce sabendo amar e odiar, aprendemos a amar a odiar".

existem alguns experimentos com crianças sobre elas "nascerem" assim, mas nao concordo com eles, as crianças ja aprenderam falar e vivem em sociedade então ja foram "infectadas" por preconceitos.

Igor Vovchanchyn escreveu:tem um usuario aqui que tem uma assinatura perfeita, diz algo como "ninguem nasce sabendo amar e odiar, aprendemos a amar a odiar".

existem alguns experimentos com crianças sobre elas "nascerem" assim, mas nao concordo com eles, as crianças ja aprenderam falar e vivem em sociedade então ja foram "infectadas" por preconceitos.

Perfeito. Pra mim a língua é a primeira das prisões sociais de fato.

Apesar das relações da criança já serem bem estabelecidas quando ela começa a falar, acho que ali que o leite azeda de vez.

Mas se fosse a noite, de um lado da rua um negão com a camisa do Corinthians, e do outro lado um japonês com óculos fundo de garrafa

De que lado você se sentiria mais seguro?

KYO escreveu:Mas se fosse a noite, de um lado da rua um negão com a camisa do Corinthians, e do outro lado um japonês com óculos fundo de garrafa

De que lado você se sentiria mais seguro?

Opa eu ia de japa

So negro, já sofri muito preconceito, assim como todos os que são tbm já sofreram.
Acho que existe uma diferença em vc ter preconceito e vc exteriorizar isso.
Não gostar de negros (gordos, japoneses, pobres e etc...), é um direito, por mais errado que isso seja.
Outra coisa é tratar a pessoa de forma diferente por causa disso. Isso ninguém tem direito!

Ótimo tópico.

Sempre tive essa opinião tb. Acho o preconceito (de uma forma geral) uma coisa natural e nos auxilia no dia-a-dia. Faz parte de ser humano.

O problema é quando há algum distúrbio, tipo: branco melhor que negro, rico melhor que pobre, etc.

Perfeito, sempre achei isso. O problema é que no mundo moderno tudo virou "preconceito". Parece que que não existe mais "conceito". Consequência do politicamente correto e do pensamento esquerdista.

Além do mais, sou da opinião que todos temos os nossos "preconceitos". Então é muita hipocrisia o cara achar que o dele é aceitável e o do outro não. Particularmente, se eu pertenço a um grupo que fulano não gosta, não me ofendo de jeito nenhum. A partir do momento que ele me ofender especificamente, eu vou reagir, da mesma forma que reagiria se ele me ofendesse de qualquer outra forma.

Guilherme Wolverine escreveu: Mas achar branco melhor que negro (ou o contrário) é preconceito, não tem nada de distúrbio.

Eu acredito que cada um pode ter a opinião que quiser mais algumas opiniões são preconceituosas (e todos em maior ou menor grau temos preconceito), não existe "meio preconceituoso". E 90% das pessoas que são preconceituosas tentam falar que essas opinião não são preconceituosas.

Claro que é preconceito.

Penso que preconceito não é somente na forma mais popular que conhecemos (racismo, xenofóbico, etc.), penso numa forma geral. Até quando vamos comprar um produto, temos preconceito por uma marca em detrimento de outra, e isto pode ser útil no dia-a-dia.

E acho que é o que o psicólogo diz no artigo postado acima.

O "distúrbio" que eu quero dizer é quando usamos de preconceito para com pessoas, por exemplo. Acho que é um excesso do nosso fator de julgamento.

Carioca SBC escreveu:So negro, já sofri muito preconceito, assim como todos os que são tbm já sofreram.
Acho que existe uma diferença em vc ter preconceito e vc exteriorizar isso.
Não gostar de negros (gordos, japoneses, pobres e etc...), é um direito, por mais errado que isso seja.
Outra coisa é tratar a pessoa de forma diferente por causa disso. Isso ninguém tem direito!

É a diferença entre preconceito e discriminação. Se alguém acha uma coisa qq com motivo ou não, é o direito da pessoa. Agora tratar de maneira diferenciada por causa disto é que deve ser evitado por justiça.

Acho q o foco da busca por justiça igualitária geralmente se confunde com o politicamente correto que tentando não ofender gera movimentos que causam estranheza.

gus77 escreveu:
É a diferença entre preconceito e discriminação. Se alguém acha uma coisa qq com motivo ou não, é o direito da pessoa. Agora tratar de maneira diferenciada por causa disto é que deve ser evitado por justiça.

Acho q o foco da busca por justiça igualitária geralmente se confunde com o politicamente correto que tentando não ofender gera movimentos que causam estranheza.

Por isso que odeio esse mimimi e vitimização de ONG's.
Do mesmo jeito que vc não tem direito de me tratar diferente por ser negro, eu tbm nao tenho direito de discutir o que vc gosta ou não!

gus77 escreveu:
É a diferença entre preconceito e discriminação. Se alguém acha uma coisa qq com motivo ou não, é o direito da pessoa. Agora tratar de maneira diferenciada por causa disto é que deve ser evitado por justiça.

Acho q o foco da busca por justiça igualitária geralmente se confunde com o politicamente correto que tentando não ofender gera movimentos que causam estranheza.

Penso de maneira muito parecida a sua.

Pré-conceito = julgar uma coisa antes de conhecer.

Racismo(por exemplo) = atitude pensada e deliberada. Sendo que em muitos casos, é realizada uma generalização por conta de ter havido um problema com uma amostra insignificante (esteriótipo).


Assim, é óbvio que preconceito sempre vai existir, somente se conhecessemos/experimentássemos tudo é que não existiria. O negócio em relação a racismo ou intolerância religiosa por exemplo, é conseguir juntar esses "seres" diferentes no intuito mesmo de desmitificar e que no mínimo role uma tolerância saudável.

Se não é só merda mesmo, nego falando e fazendo merda sem nem saber o porque sente que tem que ter tal atitude.

Um assunto que eu acho muito interessante é o correlacionamento de estatísticas diversas, como no livro Freaknonomics (para quem não leu, recomendo). Um aspecto crucial é separar o que é causa e o que é efeito, que nem sempre é fácil. Outro é que as vezes as estatísticas podem ser manipuladas para enfatizar um ponto de vista, ou certos detalhes omitidos. Outro assunto que acho interessante é a psicologia de grupos e percepção de coisas que acabam afetando julgamento das pessoas.

E o que isso tudo tem a ver com preconceito? O pré conceito muitas vezes tenta antecipar atitudes baseado em características superficiais. Mas as vezes certos julgamentos são errados ou injustos.

Todo mundo tem algum tipo de preconceito, vamos a um exemplo, se eu fosse dono de uma empresa, eu não contrataria um ex-presidiário assassino, pedófilo, estuprador...

Mesmo que alguém diga que não é preconceituoso, no fim com alguma coisa é.

gus77 escreveu:
É a diferença entre preconceito e discriminação. Se alguém acha uma coisa qq com motivo ou não, é o direito da pessoa. Agora tratar de maneira diferenciada por causa disto é que deve ser evitado por justiça.

Acho q o foco da busca por justiça igualitária geralmente se confunde com o politicamente correto que tentando não ofender gera movimentos que causam estranheza.

Bem nessa, vc e o carioca mandaram bem a situação.
preconceito, creio que TODO ser humano tem (criança ainda não, mas adolescente e adulto c certeza), e acho até justo.
o que deveria ser punido é a descriminação.
como exemplo, eu tenho o direito (ou discricionariedade, como queiram chamar) de me relacionar c quem quiser e de achar o que quiser de qualquer um, porem não posso, é criminoso e deveria ser punido, se por exemplo não te atendo por ser negro, branco ou qq coisa..se não quero q fmeu filho estude na mesma escola por ter muito preto na sala..entre outras coisas.

Porem é normal, vc na rua, olhar uma pessoa e achar que vai ser roubado por el ser negro, ou por ter tatuagem, ou por N fatores.
exemplo classico aqui onde moro, geral tem preconceito com "paranaense" porem são os mais mulatos, já cortei muita bronca qndo ligam e dizem, tem um cara em atitude suspeita..já indago: que atitude? e já sendo grosso, dependendo da resposta nem é abordado pois qndo vc passa lá..o cara por acaso é mulato e esta simplesmente sentado em um ponto de onibus (aqui não tem onibus de hoira em hora dependendo do bairro)
Estavamos em reunião e a FDP ligou trocentas vezes falando que tem um cara suspeito indo de casa em casa..
fomos lá o sujeito tava vendendo vassoura (esses que andam na rua c uma porrada de vassouras nas cosas) fiquei puto e fui lá esculhamba a vadia..vá lava uma loça..porra o coitado nem olhou p ela..
Já aconteceu comigo, pois sou carioca, tenho tatuagem e embora meu sotaque não seja mais tão carregado pelo tempo que to aqui, é diferente..
já ouvi de uma mulher de mais de 45 anos(que teoricamente tem educação e salario bom) que conversou c o pais dela e que eles não acreditavam que eu pudesse ser funcionario publico, já que não tinha religião não acreditava na biblia..(?!?!?!)
já liguei o magrinho style e falei: então diz pro teus pais que aqui como é estado laico, e não se pode discriminar a crença de ninguem eu to aqui pq na minha prova não caiu porra nenhuma da biblia pois talvez se tivesse caido eu não passaria.
tmnc piranha!!!
já ouvi tb que era racista, pois só namorava loira, de não imaginar que eu sou flamenguista (por ser pele clara)...falei não porra ja peguei mulher de cabelo escuro, porem no vale do itajai a maioria é loira logo é a mesma relação de preto bandido, a maioria na favela é negra, assim como usam o mesmo trocadilho p fala da torcida do flamengo (como se não tivesse preto e bandido nas outras) e olha que p mim se vc não quer namorar a mulher pq ela é gorda é direito seu, pq é negra, branca ou qq coisa tb...
porem ter diferenciação em trato c dois distintos não deveria..
ps. nunca concordei c a merda da frase do direito que justiça é consiste em tratar-se igualmente os iguais e desigualmente os desiguais a medida em que se desigualem, pois ai já rola diferenciação