[Quando o crime compensa] Rede de lojas é multada por faturar mais de R$1 bilhão com cobranças indevidas em Minas
Enviado: 02 Mar 2020 17:55
Eram feitas cobranças de taxas de seguro e outros produtos na fatura de cartão de crédito, sem autorização do consumidor. Procon-MG multou a empresa em mais de R$ 10 milhões.
A rede de lojas de departamentos Magazine Luiza deverá pagar multa superior a R$ 10 milhões por cobrar indevidamente seguros e outros serviços no cartão de crédito de clientes. Com a prática indevida, estima-se que a empresa possa ter faturado mais de R$ 1 bilhão. A informação foi divulgada pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG), nesta segunda-feira (2).
Segundo o Procon-MG, os consumidores que pediam o cancelamento da cobrança, ainda enfrentavam a negativa para a exclusão destes valores nas faturas ou estorno das quantias pagas indevidamente.
O Procon-MG sustenta que, para evitar cobranças como juros, encargos e outras despesas, os consumidores acabavam se vendo obrigados a pagar o valor integral da fatura, inclusive a taxa indevida.
Segundo o órgão, foram feitas reuniões com a empresa, que não teria manifestado interesse em regularizar o procedimento.
A empresa possui prazo de 10 dias úteis, a contar do recebimento da notificação, para pagar a multa ou apresentar recurso.
O Procon-MG afirmou ainda que, "por limitação legal", não foi possível cobrar um valor superior.
Até a publicação da reportagem, o G1 aguardava posicionamento da empresa.
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/no ... idas.ghtml
A rede de lojas de departamentos Magazine Luiza deverá pagar multa superior a R$ 10 milhões por cobrar indevidamente seguros e outros serviços no cartão de crédito de clientes. Com a prática indevida, estima-se que a empresa possa ter faturado mais de R$ 1 bilhão. A informação foi divulgada pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG), nesta segunda-feira (2).
Segundo o Procon-MG, os consumidores que pediam o cancelamento da cobrança, ainda enfrentavam a negativa para a exclusão destes valores nas faturas ou estorno das quantias pagas indevidamente.
O Procon-MG sustenta que, para evitar cobranças como juros, encargos e outras despesas, os consumidores acabavam se vendo obrigados a pagar o valor integral da fatura, inclusive a taxa indevida.
Segundo o órgão, foram feitas reuniões com a empresa, que não teria manifestado interesse em regularizar o procedimento.
A empresa possui prazo de 10 dias úteis, a contar do recebimento da notificação, para pagar a multa ou apresentar recurso.
O Procon-MG afirmou ainda que, "por limitação legal", não foi possível cobrar um valor superior.
Até a publicação da reportagem, o G1 aguardava posicionamento da empresa.
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/no ... idas.ghtml
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