Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - Foi sob choque que o Festival de Berlim recebeu o longa "DAU Natasha", dos cineastas russos Ilya Khrzhanovski e Jekaterina Oertel. Na luta pelo Urso de Ouro, o filme mostra as agruras da vida de uma garçonete, na União Soviética de 1952. Além de cenas de sexo e de violência reais, não encenados, a protagonista sofre tortura psicológica e mesmo física, inclusive de cunho sexual.
O longa faz parte de um dos projetos mais ambiciosos do cinema recente, batizado de DAU: um grande estúdio foi construído na Ucrânia, funcionando entre 2009 e 2011, reproduzindo a atmosfera da opressiva sociedade soviética stalinista de meados do século 20.
O estúdio reproduzia um instituto de pesquisas científicas e locais nos arredores (como a cantina de Natasha). Várias pessoas associadas ao projeto se mudaram para os estúdios, tendo sua biografia adaptada para a URSS daquela época. Naquele microcosmo, usavam roupas, falavam e utilizavam a tecnologia específicas do período. Enquanto viviam essa realidade paralela, eram submetidos a filmagens de sua rotina, com Khrzhanovski apenas preparando algumas situações, mas deixando quase todo o conteúdo por conta dos atores (não profissionais, em maioria).
Ao menos duas mulheres reclamaram anonimamente de situações abusivas no set. "Sei que está na moda lançar esse tipo de acusação, sobretudo em projetos tão grandes", disse Khrzhanovski à imprensa. "Mas entendo: o projeto aborda temas que suscitam reações."
Foram rodadas mais de 700 horas de filmagem, que demoraram quase uma década até serem editadas. Renderam diversos produtos audiovisuais distintos --pelo menos quatro deles já foram proibidos na Rússia, sob a alegação de "propaganda de pornografia". Um deles é o próprio "Natasha", o primeiro longa do projeto DAU a estrear em um festival --além dele, Berlim exibe fora de competição outro filme, chamado "DAU. Degeneration", com trama independente.
Em "Natasha", a protagonista recebe rotineiramente em seu restaurante a equipe de um pesquisador francês que está na URSS para estudos científicos. Mas apesar de ter bom convívio com camaradas soviéticos, o cientista é espionado pela KGB. Depois que o estrangeiro se relaciona com Natasha, ela é submetida a um terrível interrogatório, em que a polícia stalinista a faz passar por diversas situações humilhantes --a pior delas envolve uma garrafa.
O filme não poupa o espectador: é violentíssimo. Logo no começo, Natasha sai no braço com uma garçonete subalterna, em cena que dura vários minutos. A equipe apenas registrava o que ocorria, assim como em uma sequência mais adiante, quando Natasha e o francês fazem sexo, ou mesmo as cenas do interrogatório. As mulheres do filme várias vezes aparecem em situações degradantes.
A protagonista é Natasha Berezhnaya, que não é atriz profissional, mas se submete a situações em cena que faria qualquer sindicato de atores do mundo entrar em polvorosa. Segundo o diretor, o elenco tinha o direito de se recusar a fazer. "Como você pode trabalhar com essas questões sem conversar com os artistas antes sobre o assunto?", diz Khrzhanovski.
"Éramos livres [para recusar alguma cena]. E conscientes do que estávamos fazendo", diz Berezhnava, aparentemente sem remorsos. Mas o filme levanta a questão: até que ponto um ator pode ou deve se submeter às ordens e solicitações de um patrão em nome da arte? E também reascende discussões sobre a representação da violência contra a mulher no cinema.
"Mas isso [violência contra a mulher] acontece na vida real, não se deve ocultar. E era comum principalmente na União Soviética", minimiza a diretora Oertel.
O filme pode até causar repúdio por questões éticas, mas artisticamente é uma aposta ganha. A narrativa mantém a atenção de maneira quase hipnótica, explorando uma espécie de naturalismo na representação que transmite às cenas um fascínio muito raro, sobretudo em filmes de época. A experiência de confinamento e de "vida real filmada" do projeto DAU de fato funciona em níveis quase inéditos no cinema. Pode até ter sido uma experiência humana questionável, mas em termos estéticos, traz elementos inauditos.
Bem mais suave é o novo longa do sul-coreano Hong Sang-soo, muito elogiado por "The Woman Who Ran". É mais um dos filmes do cineasta que se dedica a mostrar os personagens conversando sobre assuntos diversos, rotineiros (desta vez, porém, sem tanto álcool).
Hong é um cineasta impressionante: basta ligar a câmera, mesmo na cena mais simples, e alguma magia acontece -há uma formidável sequência em que dois personagens discutem sobre um gato, e o felino se coça e mexe com a boca nos momentos exatos, como se tivesse sido instruído a isso. O longa recebeu fortes aplausos na sessão de imprensa e é um dos favoritos ao Urso de Ouro.
O longa faz parte de um dos projetos mais ambiciosos do cinema recente, batizado de DAU: um grande estúdio foi construído na Ucrânia, funcionando entre 2009 e 2011, reproduzindo a atmosfera da opressiva sociedade soviética stalinista de meados do século 20.
O estúdio reproduzia um instituto de pesquisas científicas e locais nos arredores (como a cantina de Natasha). Várias pessoas associadas ao projeto se mudaram para os estúdios, tendo sua biografia adaptada para a URSS daquela época. Naquele microcosmo, usavam roupas, falavam e utilizavam a tecnologia específicas do período. Enquanto viviam essa realidade paralela, eram submetidos a filmagens de sua rotina, com Khrzhanovski apenas preparando algumas situações, mas deixando quase todo o conteúdo por conta dos atores (não profissionais, em maioria).
Ao menos duas mulheres reclamaram anonimamente de situações abusivas no set. "Sei que está na moda lançar esse tipo de acusação, sobretudo em projetos tão grandes", disse Khrzhanovski à imprensa. "Mas entendo: o projeto aborda temas que suscitam reações."
Foram rodadas mais de 700 horas de filmagem, que demoraram quase uma década até serem editadas. Renderam diversos produtos audiovisuais distintos --pelo menos quatro deles já foram proibidos na Rússia, sob a alegação de "propaganda de pornografia". Um deles é o próprio "Natasha", o primeiro longa do projeto DAU a estrear em um festival --além dele, Berlim exibe fora de competição outro filme, chamado "DAU. Degeneration", com trama independente.
Em "Natasha", a protagonista recebe rotineiramente em seu restaurante a equipe de um pesquisador francês que está na URSS para estudos científicos. Mas apesar de ter bom convívio com camaradas soviéticos, o cientista é espionado pela KGB. Depois que o estrangeiro se relaciona com Natasha, ela é submetida a um terrível interrogatório, em que a polícia stalinista a faz passar por diversas situações humilhantes --a pior delas envolve uma garrafa.
O filme não poupa o espectador: é violentíssimo. Logo no começo, Natasha sai no braço com uma garçonete subalterna, em cena que dura vários minutos. A equipe apenas registrava o que ocorria, assim como em uma sequência mais adiante, quando Natasha e o francês fazem sexo, ou mesmo as cenas do interrogatório. As mulheres do filme várias vezes aparecem em situações degradantes.
A protagonista é Natasha Berezhnaya, que não é atriz profissional, mas se submete a situações em cena que faria qualquer sindicato de atores do mundo entrar em polvorosa. Segundo o diretor, o elenco tinha o direito de se recusar a fazer. "Como você pode trabalhar com essas questões sem conversar com os artistas antes sobre o assunto?", diz Khrzhanovski.
"Éramos livres [para recusar alguma cena]. E conscientes do que estávamos fazendo", diz Berezhnava, aparentemente sem remorsos. Mas o filme levanta a questão: até que ponto um ator pode ou deve se submeter às ordens e solicitações de um patrão em nome da arte? E também reascende discussões sobre a representação da violência contra a mulher no cinema.
"Mas isso [violência contra a mulher] acontece na vida real, não se deve ocultar. E era comum principalmente na União Soviética", minimiza a diretora Oertel.
O filme pode até causar repúdio por questões éticas, mas artisticamente é uma aposta ganha. A narrativa mantém a atenção de maneira quase hipnótica, explorando uma espécie de naturalismo na representação que transmite às cenas um fascínio muito raro, sobretudo em filmes de época. A experiência de confinamento e de "vida real filmada" do projeto DAU de fato funciona em níveis quase inéditos no cinema. Pode até ter sido uma experiência humana questionável, mas em termos estéticos, traz elementos inauditos.
Bem mais suave é o novo longa do sul-coreano Hong Sang-soo, muito elogiado por "The Woman Who Ran". É mais um dos filmes do cineasta que se dedica a mostrar os personagens conversando sobre assuntos diversos, rotineiros (desta vez, porém, sem tanto álcool).
Hong é um cineasta impressionante: basta ligar a câmera, mesmo na cena mais simples, e alguma magia acontece -há uma formidável sequência em que dois personagens discutem sobre um gato, e o felino se coça e mexe com a boca nos momentos exatos, como se tivesse sido instruído a isso. O longa recebeu fortes aplausos na sessão de imprensa e é um dos favoritos ao Urso de Ouro.
Team Cara de Sapato 

Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Quando começam muito marketing sempre decepciona..
- Ricardo Valota
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
No Xvideos tá cheio de cenas dessas garotas de países miseráveis do leste europeu que chegam em estúdios americanos , franceses e espanhóis , onde qualquer 500 doletas é uma fortuna pra essas coitadas ..! Os caras barbarizam elas ! As submetem a cenas humilhantes !
O Departamento de Direitos Humanos da ONU deveria investigar , punir e Proibir esse tipo de coisa .
O Departamento de Direitos Humanos da ONU deveria investigar , punir e Proibir esse tipo de coisa .
Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Filme do gato>esse que daqui a cinco anos terá atrizes se queixando que foram abusadas pelo Diretor para agradar o público masculino(tipo aconteceu com o filme Azul é a cor mais quente).
Representante Oficial do Partido Comunista Conservador
Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Pois é. Eu as assisto, foda-se. Mas a real é que deve rolar um tráfico humano, principalmente de mulher nessas terras. Já ouvi de um espanhol que o sonho de uma mulher húngara é ser atriz porno. Parecia muito aquele senso comum que é baseado em experiencias ou historias que contam por aí que é o velho ''onde há fumaça há fogo''.Ricardo Valota escreveu: ↑23 Mar 2020 15:16No Xvideos tá cheio de cenas dessas garotas de países miseráveis do leste europeu que chegam em estúdios americanos , franceses e espanhóis , onde qualquer 500 doletas é uma fortuna pra essas coitadas ..! Os caras barbarizam elas ! As submetem a cenas humilhantes !
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Qual tag? Quero ver e me indignar tbRicardo Valota escreveu: ↑23 Mar 2020 15:16No Xvideos tá cheio de cenas dessas garotas de países miseráveis do leste europeu que chegam em estúdios americanos , franceses e espanhóis , onde qualquer 500 doletas é uma fortuna pra essas coitadas ..! Os caras barbarizam elas ! As submetem a cenas humilhantes !
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America needs Trump.
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Give peace a chance. "THE GREAT WHITE HOPE"
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Esperando os highlights no xavier

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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Se achar me avisa, fiquei curioso pra saber o que não ver


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https://wadovaletudo.blogspot.com/
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Só colocar European public pickup
Já zerei essa tag
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Bom filme!
Painho nos enganou..
Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Tbm tô nem ae pra filmecos que querem chocar com sexo e são lixo puro, um dos poucos que vi que prestava era Diet of Sex
( Aliás no finado tinha um tópico Épico de memorável com atrizes mainstrem que deram as veras na camera, era uma lista legal, acho que teve um aqui)
Se quero assistir sexo inserido com uma trama, é só recorrendo as produções JAV , MUITO mais honesto, que essas bosta, tem vários roteiros prontos de vários temas, por vezes os Japas acertam em cheio, foda é o mosaico pixelado rsrs, mas por o ambiente tá tão imerso que vc nem repara.
( Aliás no finado tinha um tópico Épico de memorável com atrizes mainstrem que deram as veras na camera, era uma lista legal, acho que teve um aqui)
Se quero assistir sexo inserido com uma trama, é só recorrendo as produções JAV , MUITO mais honesto, que essas bosta, tem vários roteiros prontos de vários temas, por vezes os Japas acertam em cheio, foda é o mosaico pixelado rsrs, mas por o ambiente tá tão imerso que vc nem repara.
Mesmo sites grandes como LegalPorno, já são cheio disso, toda semana tem uma novinha do leste europeu que é tratorizada por uns 7 caras, não curto esse tipo de xxx, mas é de se impressionar mesmo. Czech Streets é outro. Minas lindas, que são captadas até pra produções de bestialidade.
- Ricardo Valota
- Mensagens: 1353
- Registrado em: 06 Dez 2014 21:53
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Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Sem dúvidas !Vitorino escreveu: ↑23 Mar 2020 15:33Pois é. Eu as assisto, foda-se. Mas a real é que deve rolar um tráfico humano, principalmente de mulher nessas terras. Já ouvi de um espanhol que o sonho de uma mulher húngara é ser atriz porno. Parecia muito aquele senso comum que é baseado em experiencias ou historias que contam por aí que é o velho ''onde há fumaça há fogo''.
Tem vários : blowjob , analized , etc ... mas os canais de atores , diretores e produtores tbm usam essas meninas ! Muitas vezes os próprios atores são tudo isso junto , atuam , dirigem e produzem seus próprios conteúdos .
Realmente são lindas as meninas Ron ..... me dá muita dó...
Em filmagens revoltantes , cada cara com uns pintos gigantescos que socam de forma grotesca numa violência absurda , aquilo em última análise , é um verdadeiro estupro !
Já ví cenas em que a menina devia ter no máximo 18 anos , corpo de adolescente ainda , não tinha nem quadril , bumbum pequeno , cara .... o penis entrava inteirinho ..! A menina devia estar sem comer nada por pelo menos 36 horas ..! Porque senão , um pinto daquele tamanho e grossura, quando atinge o esfíncter , não consegue reter as fezes e a pessoa se caga toda ...!
Fico muito revoltado , se eu fosse um cara bilionário, resgataria todas essas meninas dava um apartamento pra cada uma e pagaria uma faculdade até elas se formarem e se estabilizarem numa profissão .
Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Nada detém a marcha inexorável do tempo!
Re: Russice news - Diretores fizeram pessoas comuns atuarem em cenas reais de sexo e violência para filme sobre URSS
Uma coisa que estou tentando largar é o porn.
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"Você fala uma mentira na TV e 100 milhões de pessoas te assistem. Depois, três artigos te desmentem e cinco mil pessoas lêem." by César Benjamin
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