Motorista de aplicativo é baleado por PM em posto de gasolina
Enviado: 18 Nov 2020 11:38
Um motorista de aplicativo foi baleado e morto em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, durante uma discussão em um posto de gasolina, na noite de terça-feira (17). O autor dos disparos é Giovani Peçanha de Athaíde, policial militar que estava de folga. Ele foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida (assista acima).
Diego Soares Sampaio foi duas vezes baleado no abdômen. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Segundo a auxiliar de enfermagem Hellen Cristina Nascimento, esposa da vítima, a discussão começou entre o policial militar e um frentista. Em seguida, ela e o marido, que estavam na fila para abastecer, reclamaram da demora.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento que o casal sai do carro. Diego então corre em direção a Giovani, que atira, e cai no chão baleado. Segundo a polícia, o policial afirmou que Diego desceu do carro com a intenção de agredi-lo (leia mais abaixo).
Policial militar é suspeito de ter matado motorista de aplicativo na Linha Amarela, diz polícia
Câmeras de segurança mostram motorista de aplicativo sendo baleado em Niterói
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Câmeras de segurança mostram motorista de aplicativo sendo baleado em Niterói
Duas discussões
Testemunhas contaram que o policial militar estava abastecendo no posto, que fica em Pendotiba, na Região Oceânica, quando começou uma discussão com o frentista.
O casal que estava logo atrás na fila, aguardando para abastecer, reclamou da demora e, então, começou uma nova discussão.
Segundo testemunhas, antes de atirar em Diego, o policial xingou a mulher do motorista de aplicativo.
Quem era a vítima
Diego Soares Sampaio era motorista de aplicativo. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, mas não resistiu.
A mulher do motorista disse que não houve chance de defesa.
“Eu já tava indo embora e falei pra ele [o policial] é só puxar o carro pra frente: ‘Você está atrasando a vida de todo mundo’. Aí ele começou a falar palavrão. Eu falei que ele não tem necessidade de você estar xingando. Ele saiu de dentro do carro. Só que eu não vi que ele estava armado. Meu marido saiu", disse Hellen.
"Quando meu marido e saiu chegou perto dele, ele já deu um tiro. Nisso que ele deu um tiro, meu marido caiu. Eu entrei na frente ele deu outro tiro, entendeu? Não teve nem chance de se defender porque ele já saiu atirando já”, completou a mulher.
O motorista deixa uma filha de 8 anos de idade.
O que diz a polícia
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). A polícia informou que vai ouvir as testemunhas.
Procurada, a PM disse que, após ser acionada, uma equipe foi ao posto e ouviu o policial responsável pelos disparos.
Segundo a corporação, o policial falou que o motorista de aplicativo desceu do carro já com a intenção de agredi-lo e que não teria respeitado a ordem de parar. O policial disse ainda que os disparos foram efetuados com o objetivo de conter a situação.
A PM informou ainda que instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias do caso.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/ ... rime.ghtml
Diego Soares Sampaio foi duas vezes baleado no abdômen. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Segundo a auxiliar de enfermagem Hellen Cristina Nascimento, esposa da vítima, a discussão começou entre o policial militar e um frentista. Em seguida, ela e o marido, que estavam na fila para abastecer, reclamaram da demora.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento que o casal sai do carro. Diego então corre em direção a Giovani, que atira, e cai no chão baleado. Segundo a polícia, o policial afirmou que Diego desceu do carro com a intenção de agredi-lo (leia mais abaixo).
Policial militar é suspeito de ter matado motorista de aplicativo na Linha Amarela, diz polícia
Câmeras de segurança mostram motorista de aplicativo sendo baleado em Niterói
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Duas discussões
Testemunhas contaram que o policial militar estava abastecendo no posto, que fica em Pendotiba, na Região Oceânica, quando começou uma discussão com o frentista.
O casal que estava logo atrás na fila, aguardando para abastecer, reclamou da demora e, então, começou uma nova discussão.
Segundo testemunhas, antes de atirar em Diego, o policial xingou a mulher do motorista de aplicativo.
Quem era a vítima
Diego Soares Sampaio era motorista de aplicativo. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, mas não resistiu.
A mulher do motorista disse que não houve chance de defesa.
“Eu já tava indo embora e falei pra ele [o policial] é só puxar o carro pra frente: ‘Você está atrasando a vida de todo mundo’. Aí ele começou a falar palavrão. Eu falei que ele não tem necessidade de você estar xingando. Ele saiu de dentro do carro. Só que eu não vi que ele estava armado. Meu marido saiu", disse Hellen.
"Quando meu marido e saiu chegou perto dele, ele já deu um tiro. Nisso que ele deu um tiro, meu marido caiu. Eu entrei na frente ele deu outro tiro, entendeu? Não teve nem chance de se defender porque ele já saiu atirando já”, completou a mulher.
O motorista deixa uma filha de 8 anos de idade.
O que diz a polícia
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). A polícia informou que vai ouvir as testemunhas.
Procurada, a PM disse que, após ser acionada, uma equipe foi ao posto e ouviu o policial responsável pelos disparos.
Segundo a corporação, o policial falou que o motorista de aplicativo desceu do carro já com a intenção de agredi-lo e que não teria respeitado a ordem de parar. O policial disse ainda que os disparos foram efetuados com o objetivo de conter a situação.
A PM informou ainda que instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias do caso.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/ ... rime.ghtml