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Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 12 Ago 2021 22:39
por Professor Ludovico
Tio suspeito de envolvimento em estupro coletivo e feminicídio de criança indígena morre na cadeia, diz delegado
Delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas, informou que a causa da morte está sendo apurada. Peritos estão na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).

Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

O tio de uma garota indígena, de 11 anos, que foi estuprada coletivamente e morta ao ser jogada de uma pedreira, com mais de 20 metros, em Dourados (MS), foi encontrado morto dentro de uma cela na tarde desta quinta-feira (12), segundo o delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas.

Conforme Cubas, o tio da vítima, de 34 anos, foi encontrado sem vida na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Peritos estão no local e ainda não se sabe o motivo da causa da morte.

DESDOBRAMENTO DO CASO

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O crime
De acordo com informações da polícia com base nos depoimentos da confissão dos suspeitos, três adolescentes e um adulto planejaram abusar da garota.

No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis por "embebedar" a garota e arrastá-la até o penhasco, local onde ocorreu o abuso.

Os jovens levaram a garota até a pedreira onde um outro adolescente e um adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir bebida alcoólica e, segundo o que disseram à polícia, iniciaram o abuso sexual coletivo.

Enquanto os quatro abusavam da criança, a polícia disse que o tio da vítima teria chegado ao local e também violentado a sobrinha.

Os acusados disseram à polícia que a menina gritava por socorro e que chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, a menina voltou a gritar, momento em que os homens decidiram jogá-la do penhasco, conforme detalhado em depoimento à polícia.

Os cinco suspeitos confessos de terem estuprado coletivamente e jogado uma garota indígena da etnia Guarani Kaiowá de 11 anos em uma pedreira tiveram prisões preventivas decretadas nesta quarta-feira (11). A menina morreu.

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Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 12 Ago 2021 22:46
por Professor Ludovico
Este tipo de crime merece a pena máxima.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 12 Ago 2021 22:49
por relâmpagomcqueen
Professor Ludovico escreveu:
12 Ago 2021 22:46
Este tipo de crime merece a pena máxima.
Trabalho escravo merece que pena?

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 12 Ago 2021 23:01
por Qui-Gon Jinn
se morrerem todos na prisão, eu juro que faço uma doação a uma associação de mães de presos ou coisa parecida

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 12 Ago 2021 23:14
por Professor Ludovico
Qui-Gon Jinn escreveu:
12 Ago 2021 23:01
se morrerem todos na prisão, eu juro que faço uma doação a uma associação de mães de presos ou coisa parecida
Eu acho que o Tio eles devem ter jogado para os presos darem um fim, más os mais novos eles vão proteger para a mídia não cair
em cima. Más é tudo farinha do mesmo saco.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 00:15
por Professor Ludovico
Erasmo Cubas, delegado responsável pelo caso, disse que a menina foi forçada a ir ao local. No caminho, ela ainda foi agredida com socos.

"Os menores confessaram que receberam uma proposta em dinheiro para arrastar a menina para o local [penhasco]. No fim, não tinha sido uma proposta em dinheiro, mas sim os quatro combinaram de levar ela ao penhasco e estuprá-la. Levaram a menina à força ao local, deram socos e machucaram ela no caminho", disse Cubas.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 00:32
por Aquiles
Qui-Gon Jinn escreveu:
12 Ago 2021 23:01
se morrerem todos na prisão, eu juro que faço uma doação a uma associação de mães de presos ou coisa parecida
É muito pouco matar logo uns lixos desses.

Tem que deixar esses filhos da puta sofrendo diariamente até o fim da vida.

Crime imundo do caralho. Gente porca.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 01:00
por Paulo J.
relâmpagomcqueen escreveu:
12 Ago 2021 22:49
Trabalho escravo merece que pena?
Pergunta para o PT que usou escravo cubano para lavar dinheiro.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 01:33
por Humpty Dumpty
Não entendi bem uma coisa, todos eram índios?

Se sim, a polícia não devia sequer ter intervido no caso. Os índios tem suas leis e que se resolvam entre eles.

Eu conheço bem a realidade indígena, pois já morei perto de uma aldeia. Esse tipo de acontecimento é "normal" em tribos indígenas. Meninas de até 8 anos são estupradas por vários membros da aldeia até ficarem mais velhas. Esse caso aí só teve de diferente o fato da menina morrer e da polícia descobrir, pq normalmente ninguém fica sabendo.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 01:37
por Professor Ludovico
Aquiles escreveu:
13 Ago 2021 00:32
É muito pouco matar logo uns lixos desses.

Tem que deixar esses filhos da puta sofrendo diariamente até o fim da vida.

Crime imundo do caralho. Gente porca.
Foi tudo premeditado.
O tio já foi prá vala e não demora muito quando soltarem os menores de 18anos (vitimas da sociedade), os índios vão dar um fim.
Esta é a minha torcida.

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 02:35
por The Griot
Parece que o tio abusava a menina desde que ela tinha 5 anos. Que coisa triste!

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 06:34
por kyo_spirit
Ainda bem q os presos já agiram rápido com o tio.

O q bate uma tristeza forte é saber q os menores serão acobertados, não terão nem nomes divulgados e se forem ligeiros qd forem soltos....irão sumir no mundão e ninguém nem saberá q eles participaram dessa crueldade.

Espero q alguma facção criminosa os alcance no MS enquanto ainda estão guardados

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 06:44
por Aquiles
Professor Ludovico escreveu:
13 Ago 2021 01:37
Foi tudo premeditado.
O tio já foi prá vala e não demora muito quando soltarem os menores de 18anos (vitimas da sociedade), os índios vão dar um fim.
Esta é a minha torcida.
Tem notícia sobre o tio?

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 08:22
por the r0ck
Ainda bem que os presos não toleram estrupadores na cadeia! um fdp que estrupa e mata uma criança tem que morrer da pior forma possivel!

Re: Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS

Enviado: 13 Ago 2021 08:23
por Professor Ludovico
Aquiles escreveu:
13 Ago 2021 06:44
Tem notícia sobre o tio?
Um homem de 34 anos preso pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul suspeito de participar do estupro coletivo e assassinato da própria sobrinha, Raissa da Silva Cabreira, 11, foi encontrado morto na cela onde estava na Penitenciária Estadual de Dourados (a 233 km de Campo Grande), cidade onde ocorreu o crime, no fim da tarde desta quinta-feira (12). Polícia investiga uma tentativa de estupro semelhante de outra adolescente de 13 anos da mesma aldeia.

Em nota, a Agepen (Agência Estadual da Administração Penitenciária) informou que Elinho Arévalo estava em uma cela separada de outros detentos, na companhia apenas do outro homem detido por suposto envolvimento no crime, de 20 anos. A autarquia, de responsabilidade da gestão Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que investigará o caso.

"O procedimento padrão de detentos transferidos à PED pelo crime de estupro é que eles fiquem em uma ala isolada dos demais, até o momento de passarem para o convívio dos outros detentos, mediante avaliação e autorização da superintendência", diz o texto.

Segundo a polícia, Arévalo estava enforcado com uma corda formada por lençóis. O delegado Gustavo Mussi, da delegacia de plantão local, seguia no local do fato até a conclusão desta reportagem junto com peritos. "Não há como descartar nenhuma possibilidade até o momento. Vamos investigar o que aconteceu, se foi suicídio ou não", disse.

O caso Arévalo e o outro acusado haviam sido presos em flagrante na manhã de terça (10), em operação da Polícia Civil que apreendeu os três adolescentes envolvidos no crime, de 13, 14 e 16 anos. Todos eles foram levados para a unidade da Unei (Unidade Sócio-Educacional de Internação) local.

O crime foi descoberto na segunda (9), quando lideranças indígenas da etnia Kaiowá que vivem na aldeia Bororó, reserva federal na cidade, onde a vítima morava, encontraram o corpo de Raissa em uma pedreira abandonada.

Segundo o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso, a menina estava em casa ingerindo bebida alcoólica na companhia de dois dos adolescentes apreendidos. Eles teriam saído para comprar mais bebidas, quando receberam a proposta de outro adolescente e um adulto para estuprar a criança em uma pedreira desativada que fica próxima à aldeia.

Segundo o relato, os dois adolescentes receberam R$ 100. Eles chegaram a apresentar a proposta de sexo à menina, que recusou. Então, eles a forçaram a ingerir pinga, bebida mais forte em comparação à que estavam consumindo anteriormente, e a arrastaram à força até a pedreira, onde os quatro praticaram o estupro coletivo.

"Bem embriagada, eles começaram a abusar dela, se revezando. O tio, que saiu para procurá-la, a encontrou depois de ouvir gritos e, ao invés de cessar a ação, resolveu participar dos abusos", afirmou o delegado.

Além de confessar o crime, Arévalo contou à polícia que abusava sexualmente da criança desde que ela tinha 5 anos. De acordo com Cubas, os suspeitos relataram que a menina desmaiou por conta dos efeitos da bebida e da violência. Mas, em certo momento, ela recobrou a consciência e começou a gritar por socorro, ameaçando denunciar os homens às lideranças da aldeia e à polícia. Foi quando eles decidiram atirar a criança do penhasco.

"Chegamos ao corpo porque os líderes da aldeia ficaram sabendo e nos acionaram. Eles já nos indicaram os adolescentes que estavam com ela inicialmente e, por meio deles, chegamos aos demais envolvidos", contou o delegado.

Ainda segundo Cubas, o exame de necropsia confirmou que a criança sofreu abuso sexual e indica que ela ainda estava viva quando foi atirada.

Arévalo e os outros detidos não tinham defesa constituída para fazer a sua defesa até o momento da sua morte. O caso ficaria sob responsabilidade da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Por ter caído em uma pedra de ponta, o corpo foi encontrado com diversas fraturas e com partes dilaceradas. Os suspeitos vão responder por homicídio duplamente qualificado, por feminicídio e por ter como fim ocultar outro crime, e por estupro de vulnerável.