Voo de balão a 30 mil metros: conheça projeto que quer levar turistas à estratosfera
Enviado: 08 Out 2021 20:12
Voo de balão a 30 mil metros: conheça projeto que quer levar turistas à estratosfera
Empresa World View pretende entrar na briga das viagens turísticas nas alturas, mas não chegará ao espaço. Cheio de hélio, balão é do tamanho de um campo de futebol e se move a 20 km/h.
Depois dos voos de Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson, uma nova empresa aposta em levar turistas às alturas. Com um balão do tamanho de um campo de futebol, os tripulantes da World View poderão ver a curvatura do planeta e apreciar grandes maravilhas da Terra lá do alto.
A proposta é levar os passageiros a 30 mil metros de altitude — um balão comum vai a cerca de 40 metros. Isso é suficiente para alcançar a camada da estratosfera, mas não atingir o espaço.
O voo da Blue Origin, de Bezos, foi até 100 quilômetros (100 mil metros), enquanto da SpaceX entrou até em órbita, a 575 quilômetros (575 mil metros) de distância da Terra.
Para participar da primeira viagem da World View, prevista para 2024, é preciso desembolsar US$ 50.000 — valor equivalente a quase R$ 275.000 (cotação de 8 de outubro de 2021).
As outras empresas na corrida pelo turismo espacial não oferecem pacotes por menos de US$ 200.000 (R$ 1,1 milhão, em conversão direta).
Devagar, sem gravidade zero
Como não há uma grande aceleração como a dos foguetes, os passageiros da World View não terão aquela sensação de gravidade zero, de flutuação. Sua velocidade média é de 20 km/h, e as viagens devem durar entre 6 e 12 horas.
Ryan Hartman, o presidente da World View, diz que é o voo é muito seguro.
"Isso significa que a pressão interna é idêntica à pressão externa e sendo esse o caso, se você tem um buraco no balão, não é como se fosse estourar nem nada. Não vai ter nenhum tipo de impacto enorme. Na verdade, um buraco no balão não vai afetar o desempenho do voo por horas, senão dias", afirma.
Ao contrário dos balões convencionais, que sobem usando ar quente, o modelo espacial é preenchido com gás hélio, que expande o balão conforme fica mais alto. Isso dá aos passageiros uma elevação mais suave.
Na descida, a cápsula com os tripulantes se desprende do balão, que pode ser reutilizado, e pousa com auxílio de paraquedas.
Hartman diz que este tipo de viagem é mais "ecologicamente correto" por não gastar uma quantidade enorme de combustível.
Vista do céu
Lá de cima, os passageiros poderão ver a curvatura da terra e olhar para o espaço. Também avistarão maravilhas como a Grande Barreira de Corais, o Grand Canyon, a Muralha da China, o Serengeti, a Amazônia, a Aurora Boreal e as pirâmides de Gizé.

Vai dar para ver até a curvatura da terra. É só desembolsar US$ 50.000 — valor equivalente a quase R$ 275.000 .
Se eu tivesse essa grana sobrando iria me candidatar. Deve ser fantástico.
Empresa World View pretende entrar na briga das viagens turísticas nas alturas, mas não chegará ao espaço. Cheio de hélio, balão é do tamanho de um campo de futebol e se move a 20 km/h.
Depois dos voos de Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson, uma nova empresa aposta em levar turistas às alturas. Com um balão do tamanho de um campo de futebol, os tripulantes da World View poderão ver a curvatura do planeta e apreciar grandes maravilhas da Terra lá do alto.
A proposta é levar os passageiros a 30 mil metros de altitude — um balão comum vai a cerca de 40 metros. Isso é suficiente para alcançar a camada da estratosfera, mas não atingir o espaço.
O voo da Blue Origin, de Bezos, foi até 100 quilômetros (100 mil metros), enquanto da SpaceX entrou até em órbita, a 575 quilômetros (575 mil metros) de distância da Terra.
Para participar da primeira viagem da World View, prevista para 2024, é preciso desembolsar US$ 50.000 — valor equivalente a quase R$ 275.000 (cotação de 8 de outubro de 2021).
As outras empresas na corrida pelo turismo espacial não oferecem pacotes por menos de US$ 200.000 (R$ 1,1 milhão, em conversão direta).
Devagar, sem gravidade zero
Como não há uma grande aceleração como a dos foguetes, os passageiros da World View não terão aquela sensação de gravidade zero, de flutuação. Sua velocidade média é de 20 km/h, e as viagens devem durar entre 6 e 12 horas.
Ryan Hartman, o presidente da World View, diz que é o voo é muito seguro.
"Isso significa que a pressão interna é idêntica à pressão externa e sendo esse o caso, se você tem um buraco no balão, não é como se fosse estourar nem nada. Não vai ter nenhum tipo de impacto enorme. Na verdade, um buraco no balão não vai afetar o desempenho do voo por horas, senão dias", afirma.
Ao contrário dos balões convencionais, que sobem usando ar quente, o modelo espacial é preenchido com gás hélio, que expande o balão conforme fica mais alto. Isso dá aos passageiros uma elevação mais suave.
Na descida, a cápsula com os tripulantes se desprende do balão, que pode ser reutilizado, e pousa com auxílio de paraquedas.
Hartman diz que este tipo de viagem é mais "ecologicamente correto" por não gastar uma quantidade enorme de combustível.
Vista do céu
Lá de cima, os passageiros poderão ver a curvatura da terra e olhar para o espaço. Também avistarão maravilhas como a Grande Barreira de Corais, o Grand Canyon, a Muralha da China, o Serengeti, a Amazônia, a Aurora Boreal e as pirâmides de Gizé.

Vai dar para ver até a curvatura da terra. É só desembolsar US$ 50.000 — valor equivalente a quase R$ 275.000 .
Se eu tivesse essa grana sobrando iria me candidatar. Deve ser fantástico.