Nova Cracolândia na região da Avenida Paulista preocupa mora
Enviado: 19 Dez 2014 08:45
Nova Cracolândia na região da Avenida Paulista preocupa moradores
Traficantes e usuários foram flagrados usando e vendendo a droga de dia.
Moradores reclamam de insegurança e acusam polícia de não agir.
Uma nova Cracolândia surgiu em um dos endereços mais nobres de São Paulo, em um dos extremos da Avenida Paulista. O Bom Dia Brasil mostrou dezenas de pessoas consumindo e vendendo drogas de dia e de noite, fato que preocupa os moradores.
A Praça Marechal Cordeiro de Farias fica no encontro das Avenidas Paulista, Angélica, Doutor Arnaldo, Rebouças e Rua da Consolação. A área está dominada por traficantes e por usuários de crack. O consumo e o tráfico da droga ocorrem livremente, a qualquer hora do dia ou da noite. Quando anoitece, é possível ver os cachimbos acesos.
Os moradores estão acuados. “Nós estamos cansados de ver ele deixar a droga”, disse um morador que não quis ser identificado. Durante três dias, a reportagem gravou imagens dessa nova Cracolândia, na principal avenida da cidade, a mais rica do país. Até um traficante com gorro de Papai Noel foi flagrado.
O crack é consumido por quem está acampado na praça e também por gente que circula pela Paulista. A reportagem flagrou o momento em que um homem se junta ao grupo para fumar e sai caminhando pela avenida. Os moradores denunciam que muitos usuários atacam as pessoas nas ruas. “Enquadram. Ou com arma branca ou com arma de fogo”, afirma o morador.
Outros flagrantes ocorreram no fim da tarde. Uma mulher prepara e acende um cachimbo. Perto dela, um homem com a mão no bolso olha para todos os lados. Depois, se abaixa e deixa alguns papelotes no meio do grupo. Outro homem, com um gorro de Papai Noel, tem vários papelotes na mão. Ele vai contando, sem pressa, e deixando no chão.
Atrás de uma árvore, um homem de camiseta branca esconde mais embrulhos no tênis. O do gorro recolhe os papelotes do chão. E, em um cumprimento, faz a entrega. Depois, ele também guarda os embrulhos no tênis.
Um homem conta três casos de violência: uma mulher foi atacada no início da manhã, quando passeava com o cachorro, e jogada no chão. Ela fraturou a cabeça. Um jovem levou uma facada e uma jovem foi estuprada no fim da tarde.
Reféns do crime
Os vizinhos da praça dizem que se sentem reféns do crime. "Ligamos tanto para a Polícia Civil quanto para a Polícia Militar. Até agora, eles falam que são pessoas que não têm residência fixa, que não tem como tirá-los contra vontade", disse uma testemunha que não quis ter o nome divulgado. “Existe até um traficante ao qual ele já foi filmado, já foi passado o número da placa do carro dele para Polícia Militar e nada é feito”, afirma outro morador.
A Polícia Militar disse que reforçou o policiamento na região e que, como é um problema de saúde pública, dá suporte aos agentes sociais e de saúde que fazem o atendimento aos usuários de drogas.
Já a Prefeitura afirmou que o problema é social e que agentes de saúde irão fazer abordagens no local. Diz também que faz a limpeza na praça todo dia de manhã e lava o local duas vezes por semana.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... dores.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Ai os crackudos inofensivos!!
Traficantes e usuários foram flagrados usando e vendendo a droga de dia.
Moradores reclamam de insegurança e acusam polícia de não agir.
Uma nova Cracolândia surgiu em um dos endereços mais nobres de São Paulo, em um dos extremos da Avenida Paulista. O Bom Dia Brasil mostrou dezenas de pessoas consumindo e vendendo drogas de dia e de noite, fato que preocupa os moradores.
A Praça Marechal Cordeiro de Farias fica no encontro das Avenidas Paulista, Angélica, Doutor Arnaldo, Rebouças e Rua da Consolação. A área está dominada por traficantes e por usuários de crack. O consumo e o tráfico da droga ocorrem livremente, a qualquer hora do dia ou da noite. Quando anoitece, é possível ver os cachimbos acesos.
Os moradores estão acuados. “Nós estamos cansados de ver ele deixar a droga”, disse um morador que não quis ser identificado. Durante três dias, a reportagem gravou imagens dessa nova Cracolândia, na principal avenida da cidade, a mais rica do país. Até um traficante com gorro de Papai Noel foi flagrado.
O crack é consumido por quem está acampado na praça e também por gente que circula pela Paulista. A reportagem flagrou o momento em que um homem se junta ao grupo para fumar e sai caminhando pela avenida. Os moradores denunciam que muitos usuários atacam as pessoas nas ruas. “Enquadram. Ou com arma branca ou com arma de fogo”, afirma o morador.
Outros flagrantes ocorreram no fim da tarde. Uma mulher prepara e acende um cachimbo. Perto dela, um homem com a mão no bolso olha para todos os lados. Depois, se abaixa e deixa alguns papelotes no meio do grupo. Outro homem, com um gorro de Papai Noel, tem vários papelotes na mão. Ele vai contando, sem pressa, e deixando no chão.
Atrás de uma árvore, um homem de camiseta branca esconde mais embrulhos no tênis. O do gorro recolhe os papelotes do chão. E, em um cumprimento, faz a entrega. Depois, ele também guarda os embrulhos no tênis.
Um homem conta três casos de violência: uma mulher foi atacada no início da manhã, quando passeava com o cachorro, e jogada no chão. Ela fraturou a cabeça. Um jovem levou uma facada e uma jovem foi estuprada no fim da tarde.
Reféns do crime
Os vizinhos da praça dizem que se sentem reféns do crime. "Ligamos tanto para a Polícia Civil quanto para a Polícia Militar. Até agora, eles falam que são pessoas que não têm residência fixa, que não tem como tirá-los contra vontade", disse uma testemunha que não quis ter o nome divulgado. “Existe até um traficante ao qual ele já foi filmado, já foi passado o número da placa do carro dele para Polícia Militar e nada é feito”, afirma outro morador.
A Polícia Militar disse que reforçou o policiamento na região e que, como é um problema de saúde pública, dá suporte aos agentes sociais e de saúde que fazem o atendimento aos usuários de drogas.
Já a Prefeitura afirmou que o problema é social e que agentes de saúde irão fazer abordagens no local. Diz também que faz a limpeza na praça todo dia de manhã e lava o local duas vezes por semana.
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Ai os crackudos inofensivos!!