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A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 15 Set 2022 14:08
por brunodsr
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Re: A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 16 Set 2022 10:47
por Aldebarã
Tenho feito questionamentos sobre o capitalismo, principalmente depois do contato que tive com a obra do Milton Santos "Por uma outra globalização", onde ele cita um termo que grudou na minha mente "produção de escassez". Ora, o capitalismo carrega, em essência, a produção como bastião e justificativa para a sua existência tal qual. Galerinha não sabe, mas a formação de monopólio tem corrido solta, e como sabemos, monopólio gera cartel e cartel gera produção artificial de escassez. Basta uma olhada no mercado de diamantes, por exemplo. Algo que é relativamente simples de obter, pois basta escavar um vulcão pós-erupção e pronto, mas se torna "escasso" porque mais de 90% da produção está com um grupo apenas. Eduardo tem falas interessantes e eu gosto (e aprendo) com ele. Não sei se por ingenuidade ou má fé, ele romantiza demais o pobre da perifa, onde a impressão que dá é de que se você oferecer meios para aquelas pessoas saírem dali, teríamos fragmentos de paraíso em cada comunidade. Pobre também é escroto, como classe 'mérdia' e rico. Pobre também tem suas arrogâncias com pessoas mais vulneráveis que eles. Porém, é quase impossível não sentir um certo incômodo (culpa para alguns) por estar diante daquela porra e não fazer questionamentos sérios. Faz uns dias que eu fui ao mercado e à minha frente, na fila do caixa, havia uma mulher e uma criança. Estava vestida normalmente e a criança aparentemente bem cuidada. Ela só tinha na mão uma daquelas mortadela pequenas, tipo extintor de carro, só que fino. Pois... Foi IMPOSSÍVEL não refletir sobre aquilo, e concluir que, NÃO ESTAVAM SE ALIMENTANDO, MAS LUTANDO PARA NÃO PASSAREM FOME.

Obs.: moro em um cidade cuja economia é bem pujante e com IDH legalzinho. Com absoluta certeza aquela mulher e/ou seu marido tem um emprego formal.

Re: A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 16 Set 2022 13:39
por RAINMAKER
Também questiono bastante o Capitalismo.

Falta alguém bolar um Sistema que fosse justo e prático. Que erradicasse a fome no mundo inteiro e que todos tivessem pelo menos o básico de alimentação e moradia. Aparentemente as experiências Socialistas suprem as necessidades no curto prazo mas não conseguem manter no longo prazo.

Acredito que para isso acontecer, só seria possível com um Sistema Financeiro Global, gerenciando todos os recursos do planeta. Uma Inteligência Artificial talvez.

Não sou religioso, mas curiosamente a bíblia no Apocalipse conta uma história de um "Sistema Financeiro Unificado", onde só conseguem comprar comida aqueles que tem a marca da besta, imposta pelo Anti-Cristo.

Re: A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 16 Set 2022 20:45
por Jaisonn
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Re: A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 16 Set 2022 21:11
por RedSkin
Aldebarã escreveu:
16 Set 2022 10:47
Tenho feito questionamentos sobre o capitalismo, principalmente depois do contato que tive com a obra do Milton Santos "Por uma outra globalização", onde ele cita um termo que grudou na minha mente "produção de escassez". Ora, o capitalismo carrega, em essência, a produção como bastião e justificativa para a sua existência tal qual. Galerinha não sabe, mas a formação de monopólio tem corrido solta, e como sabemos, monopólio gera cartel e cartel gera produção artificial de escassez. Basta uma olhada no mercado de diamantes, por exemplo. Algo que é relativamente simples de obter, pois basta escavar um vulcão pós-erupção e pronto, mas se torna "escasso" porque mais de 90% da produção está com um grupo apenas. Eduardo tem falas interessantes e eu gosto (e aprendo) com ele. Não sei se por ingenuidade ou má fé, ele romantiza demais o pobre da perifa, onde a impressão que dá é de que se você oferecer meios para aquelas pessoas saírem dali, teríamos fragmentos de paraíso em cada comunidade. Pobre também é escroto, como classe 'mérdia' e rico. Pobre também tem suas arrogâncias com pessoas mais vulneráveis que eles. Porém, é quase impossível não sentir um certo incômodo (culpa para alguns) por estar diante daquela porra e não fazer questionamentos sérios. Faz uns dias que eu fui ao mercado e à minha frente, na fila do caixa, havia uma mulher e uma criança. Estava vestida normalmente e a criança aparentemente bem cuidada. Ela só tinha na mão uma daquelas mortadela pequenas, tipo extintor de carro, só que fino. Pois... Foi IMPOSSÍVEL não refletir sobre aquilo, e concluir que, NÃO ESTAVAM SE ALIMENTANDO, MAS LUTANDO PARA NÃO PASSAREM FOME.

Obs.: moro em um cidade cuja economia é bem pujante e com IDH legalzinho. Com absoluta certeza aquela mulher e/ou seu marido tem um emprego formal.
Já morei com uma mulher na Carobinha (Campo Grande - Rio de Janeiro) e com outra na Vila do João (Maré), foram temporadas de 1 ano com cada uma, e rola muito disso, mesmo dentro da comunidade, existe a arrogância, preconceito contra os mais "fudidos", isso, para mim, é da natureza humana, procuramos nos diferenciar dos demais, às vezes, mesmo que inconscientemente.

Re: A determinação para achar o sentido da vida: Eduardo Marinho

Enviado: 16 Set 2022 21:44
por El Cid
brunodsr escreveu:
15 Set 2022 14:08
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o que vc achou desse vídeo? do que o cara falou?