De todas as roupas que tinha no armário, o pequeno Dyson Kilodavis gostava mesmo era de se vestir como uma princesa. Quando sua mãe disse que só meninas poderiam ser princesas, ele rapidamente respondeu: "Então eu sou um menino princesa". Inspirada pela vontade de lutar pela aceitação do filho, Cheryl Kilodavis escreveu o livro "My princess boy" ("Meu menino princesa", em tradução livre).
Hoje com 9 anos, Dyson começou a usar saias, vestidos e outros itens classificados como "de menina" aos 2 anos. Cheryl relutou no começo, com medo de que o filho fosse alvo de bullying e preconceito, mas, com uma ajudinha do filho mais velho, Dkobe, percebeu que eram as pessoas que deveriam mudar e não ele. "Dkobe me disse: 'Mãe, por que você não pode só deixá-lo ser feliz?'. Depois de alguns minutos fazendo uma autoanálise, percebi que tinha anos de noções preconcebidas da minha infância, espiritual e culturalmente", disse ao Daily Mail.
O livro infantil foi escrito, a princípio, com a intenção de compartilhar o que ela sentia como mãe e impresso em uma gráfica perto de casa. Em 2010, ele foi lançado por uma grande editora e adotado no colégio do personagem principal. "Dyson adora rosa e coisas brilhantes. Às vezes ele usa vestidos. Às vezes ele usa calças jeans. Ele gosta de usar sua tiara de princesa até quando está subindo em árvores. Ele é um menino princesa", diz a descrição da publicação.
"A caminho da escola hoje de manhã, um colega de classe disse para o meu menino princesa: 'Sabe, você realmente tem um estilo legal'. Meu menino princesa posou (é claro) e disse: 'Obrigada, você também. Na verdade, todo mundo tem um estilo legal'", contou Cheryl em um post de seu blog, publicado em junho. E Dyson realmente tem estilo. Ele adora usar bermuda de estilo surfista sob vestidos coloridos ou blusas polo debaixo vestidos coloridos com alças finas.
Atualmente, Cheryl viaja os Estados Unidos dando workshops sobre aceitação, diversidade e inclusão.

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TENTANDO SALVAR O TÓPICO
